sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Gianpaolo o Caçador de Turistas







No principal café da única praça de um vilarejo piemontês Gianpaolo senta-se pela manhã, abre o jornal, pede um expresso e espera.

Gianpaolo é um típico italiano boa pinta, alto, magro, bem barbeado, cabelos negros caminhando para o grisalho e os olhos azuis que não cansam de reparar em volta.

A falta de emprego no ramo de administração de empresas empurrou Gianpaolo para o ramo do turismo. Bem, é melhor parar por aqui, os turistas estão chegando. Japoneses, americanos, ingleses, canadenses e até alguns brasileiros descem do ônibus e correm para o banheiro, pedem café, conversam e procuram informações. Um guia Parker aparece nas mãos de um turista americano. É a deixa para Gianpaolo entrar em cena: procuram bons vinhos?

-Gostaríamos de visitar alguma vinícola na região?

Estão falando com a pessoa certa, prazer em conhecê-los Gianpaolo Di Ricco.

A partir daí outros turistas se juntaram a Gianpaolo e o dia estava garantido. Foram várias visitas entre copos e mais copos de Barolos, Barbarescos, Dolcetos e até um almoço com vista para vinhedos centenários.

15% do que os turistas consumiam era de Gianpaolo. Tiravam fotos com ele, marcavam encontro para o dia seguinte e não faltavam convites para visitá-los em seus países.

Estava tudo perfeito não fosse a beleza de Gianpaolo. Uma inglesa de nome Karine aproveitou a empolgação do marido entre um copo e outro e conversava em voz baixa com o italiano. Foi o suficiente para o marido se aproximar, balançar a cabeça para Gianpaolo e se retirar. Karine foi atrás dele, assim como os americanos, japoneses e canadenses. Os brasileiros não se abalaram, se aproximaram de Gianpaolo e perguntaram: o que houve?

Sou italiano e os ingleses não entendem isso. Falávamos de assuntos familiares, filhos cachorros, minha mulher grávida, o clima na inglaterra...

A mulher de um dos brasileiros não se conteve: se você fosse baixinho, gordo e careca não haveria problema.

Esse tipo de problema não, mas estaria solteiro até hoje.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Pepita Nero D´Avola/Syrah 2006 - IGT Sicilia - Itália


Essa vinícola siciliana faz vinhos melhores a cada ano. Localizada em Sambuca di Sicilia (Agrigento) a família Di Prima faz os vinhos com amor e muito cuidado (só pelo site já se percebe www.diprimavini.it). Com 14% de álcool o que não falta a este vinho é equilíbrio. Cor rubi profunda. No nariz morango, cereja e pimenta vermelha. Na boca mostra potência e elegância. Prevalecem as frutas vermelhas. Ainda um pouco tânico, deve melhorar com um tempo de garrafa. Final longo. Deve chegar ao Brasil em breve. Assim que os importadores perderem o medo do Dólar, que aliás já custou 4 reais e passou um bom tempo na casa dos 2,50. Cada um que enfrente as tempestades da sua praia. Como dizia o grande Vicente Matheus: Quem sai na chuva é pra se queimar.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Colheita manual, como as uvas foram transportadas, etc... Pra que servem essas informações?


Quem aprecia a leitura da ficha técnica de um vinho vai deparar com diversas informações, alguns detalhes parecem exagerados, mas não são.
A colheita manual garante a integridade das uvas, assim como as caixas pequenas para o transporte. Uvas estragadas antes de chegar na adega atrapalham na escolha, se é que estas adegas escolhem alguma coisa. Na colheita mecânica as desvantagens para o vinho são muitas, as uvas chegam em péssimo estado, larvas, insetos de todo tipo e até ratos e lagartos vão para o mesmo lugar. Só para ilustrar um pouco, uma vez em Portugal perguntei para um enólogo amigo como era feito um determinado vinho que era vendido a granel na região, ele me levou até lá pra ver. A colheita mecanizada era um espetáculo, rápida, eficiente e parecia mesmo um avanço. Foi aí que meu amigo disse: Venha comigo, venha ver o que a máquina trouxe!
De lá pra cá procuro vinhos colhidos manualmente. Existem máquinas mais modernas e melhores, mas grandes vinhos colhidos com máquinas ainda não existe. O transporte em caixas menores (20 kg) já é uma questão de qualidade. As uvas chegam intactas, são separadas e seguem depois para o processamento (que deve ser feito em no máximo 12 horas) ou podem ser resfriadas rapidamente na vinícola antes de serem esmagadas. Preste atenção, todas as informações das fichas técnicas fazem muita diferença, o importante é saber que diferença cada uma faz.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Doña Paula Estate Malbec 2007 - Mendoza - Argentina


Um vinho de boa relação qualidade/preço. É encontrado na Ville du Vin a 65 reais, mesmo preço da importadora Grand Cru, que tem representantes no Brasil inteiro. Vinhedos localizados 1100 metros de altitude, com 14% de álcool. Vinho de cor rubi intenso. No nariz aromas de chocolate, torrefação, alcaçuz e frutas negras. Na boca mostra excelente corpo, taninos doces e notas de chocolate e especiarias. O final é longo. O vinho vale cada centavo!

sábado, 22 de novembro de 2008

Paris/Dijon/Beaune - 2 dias de sonho na Borgonha




O verão estava no começo e eu e minha mulher resolvemos sair de Paris, tomada por grupos de turistas enlouquecidos, e pegamos um trem para Dijon. Quando se fala em Dijon se pensa logo na mostarda, mas esse não era o nosso objetivo. Nada contra entrar na fábrica da Maille e comprar alguns potes da especialidade local. O TGV no levou a Dijon em um suspiro. Nem bem saímos do trem e o nosso amigo Régis, já sorria de felicidade com a nossa presença. Entramos no carro e fomos direto pela estrada que leva à Beaune. O caminho é curto, mas a viagem é longa. É o paraíso para quem ama o vinho. Estamos na Côte D´Ór e não parar é impossível!
Vinhedos colados a estrada e pequenos caminhos de terra encostados aos vinhedos fazem o tempo passar rápido e entre uma degustação e outra. Régis não abre a boca durante as paradas nas lojas dos domaines, como também produz seu vinho se contenta em conversar com outros produtores. Quando percebemos já estava anoitecendo e aí sim Régis falou mais alto: conheço um restaurante especial em Beaune!
Mais alguns minutos e estávamos em uma casa antiga (antiga mesmo) com as paredes grossas e um ar acolhedor. Régis não deixou que escolhêssemos, pediu Escargot de entrada e Épaule de Mouton Farcie (Carneiro) como prato principal. O vinho era um Pommard magnifico, grande, inesquecível!
Era da Maison Bouchard Père et Fils.
Comemos como reis enquanto a simpática garçonete Marienne chegou com as sugestões de sobremesa. Outra vez Régis levantou a voz e disse: Fromage (queijo)!
Marienne voltou em instantes com uma seleção de queijos de enlouquecer qualquer gourmet e perguntou?: qual deles: dessa vez não esperei por Régis, me adiantei e disse: Tous! Marienne deu um sorriso e partiu pequenas porções daquelas maravilhas e colocou no meu prato. Minha mulher fez o mesmo e Régis se contentou com 3 ou 4 variedades. Dormimos em Beaune e no dia seguinte repetimos a dose. Comentei com Régis sobre o vinho e ele levantou os ombros e respondeu: Pas mal! (nada mal)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Gevrey-Chambertin "Les Champs" - 2003 - Bourgogne Tinto


Se você ainda não tomou um vinho biodinâmico pode tranquilamente começar por este. Não é um vinho barato, mas pode-se dividir a garrafa com os amigos ou fazer uma extravagância já que os vinhos biô (como se diz na França) estão cada vez mais em pauta. Nada de fertilizantes artificiais, herbicidas, pesticidas e leveduras que fazem os vinhos terem todos as mesmas características. As fases da lua, o ecossistema e o terroir é que contam. É o vinho da terra. Olivier Guyot é um defensor ferrenho da filosofia biodinâmica. Na Borgonha é cada vez mais utilizada e no Chile as condições climáticas são bastante favoráveis ao cultivo biô. A propriedade do Monsieur Guyot fica em Gevrey-Chambertin, uma das mais importantes vilas da Côte-d'Or. O Les Champs vem de um vinhedo de 60 anos e mostra profundidade na cor rubi. No nariz mostra frutas vermelhas, cereja, cassis e framboesa, além de toques minerais. Na boca é um vinho bastante longo e com notas de pimenta e outras especiarias. O vinho deve estar melhor em 8 ou 10 anos. O 2005 custa cerca de 300 reais na World Wine.
www.worldwine.com.br

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Barbaresco Rabajà 2003 - Giuseppe Cortese - Piemonte - Italia


Feito conforme a legislação DOCG com 100% Nebbiolo no Cru de Rabajà, onde os Barbarescos são comparados aos melhores Barolos. A família Cortese não pensa em outra coisa se não a qualidade. O vinho passa de 18-22 meses em barricas novas e usadas de carvalho esloveno e mais 1 ano em garrafa. Os vinhos não são filtrados, talvez por isso preservem a riqueza e elegância dos grandes barbarescos. Aromas de frutas negras, pétalas de rosas, violetas, couro e especiarias. Vinho encorpado, com final longo e também de longa vida pela frente. É um Barbaresco do mais alto nível. Estará em breve no Brasil. www.cortesegiuseppe.it

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Porta Select Reserva Pinot Noir 2007 - Valle Bio-Bio - Chile


Vinho envelhecido em carvalho francês por um ano. 14% de álcool. O Valle do Bio-Bio é famoso pelos brancos e pelo Pinot Noir e este é um dos bons exemplos. A cor é vermelha cereja. No nariz o vinho mostra qualidades, aromas de pétalas de rosas, pimenta do reino, minerais e frutas vermelhas. Na boca o vinho está um pouco fechado. A acidez está sobrando um pouco e os taninos ainda verdes anunciam que o vinho deve melhorar dentro de um ano ou dois. Por enquanto é melhor guardar. Bom preço, cerca de 50 reais.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Marques de Casa Concha Chardonnay 2004 - Chile



Produzido pela gigante Concha y Toro, no Valle del Maipo, Vinhedo Santa Isabel. Este vinho branco oferece uma ótima relação qualidade preço. Custa cerca de 70 reais e é importado pela Expand. Passa 11 meses por barricas novas e usadas de carvalho francês de meia tosta e mais 4 meses em garrafa antes de ser comercializado. Vinho cor amarelo brilhante. Aromas de pêra, abacaxi, figo, papaia, manga. Também alguns aromas minerais e madeira. Na boca além das frutas tropicais sentidas no nariz, toques de goiaba e maracujá. Corpo médio, vinho macio e um longo final. 14% de álcool.

sábado, 15 de novembro de 2008

Europa com vihos da Casa


É muito comum quando um brasileiro volta da Europa dizer que tomou só Vinhos da Casa em restaurante e estavam todos maravilhosos!
Como o prazer do vinho está no gosto de que bebe não vejo problema algum.
Mas se você já está acostumado a beber vinhos diariamente, conhece as principais castas e características dos vinhos e vai para a Europa pela primeira vez anote ai o conselho: não entre nessa conversa.
Normalmente os vinhos da casa são vinhos ligeiros, de baixa qualidade e de procedência duvidosa. Muitos europeus tomam e gostam, mas isso não significa de jeito nenhum que o vinho seja bom. Os europeus bebem muito vinho cerca de 60 litros per cápita por ano contra 2 litros dos brasileiros, mas existe muito vinho ruim e muita gente que bebe qualquer coisa. Se você já tem uma certa exigência não entre nessa. Existem bons vinhos a preços excelentes e será uma boa oportunidade de pagar barato por vinhos que aqui os preços são proibitivos. Aproveite a chance e tome bons vinhos na fonte.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Eclipse Total - Conto









Essa história já tem quase 10 anos, foi em Setembro ou Outubro de 99, se não me engano.


Estava em Saint-Emilion, as vinhas ainda estavam repletas, os cachos negros, maduros e os turistas americanos perambulavam de château em château. As lojas de toda a França vendiam óculos especiais para ver o eclipse total (que seria total em Paris e quase total em Saint-Emilion), em Saint-Emilion não era diferente, apenas os óculos naquele momento já estavam esgotados. as vitrines estampavam epuissé. Para mim não fazia diferença, pouco me importava o ecipse naquele momento. Estava com minha mulher e meu amigo Patrick, que depois de várias degustações incríveis me levou para almoçar no Logis de La Cadêne, bem na rua da antiga cadeia.


Pedi um Gigot D'agneau e um Château Grand Bert (grand cru de Saint-Emilion) e esperei pelo prato. A garçonete tinha os olhos azuis, brilhantes, as bochechas avermelhadas e corpo e gestos elegantes como Sophie Marceau. Comia o Gigot d'agneau quando em volta as pessoas vestiam seus óculos especiais e olhavam felizes para o céu. Era um eclipse muito esperado, diziam que o mundo acabaria, então perguntei a Patrick: não vai dar uma olhada no eclipse? Patrick balançou os ombros, bufou como um típico francês e disse com sabedoria: "Não existe melhor lugar nem situação para deixar o mundo acabar, a la santé..." Brindamos com a certeza que o mundo não acabaria, acabaria pouco depois as férias, mas isso não era bom pensar.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Oscar e o melhor vinho do mundo - Conto










Era mais um dia de sol no Alentejo, as cores das flores minúsculas pintavam a paisagem de forma incrível. Estava na estrada de terra que levava a porteira da adega e já era possível ver o senhor Oscar (la se fala Óscar) mexendo nas vinhas. Puxava umas folhas para um lado, cortava pequenas uvas que tirariam força das demais durante o amadurecimento e fazia cara de feliz. Me aproximei enquanto olhava as parcelas de Alicante Bouschet e dizia: teremos uma colheita maravilhosa!

Me levou até a sala das barricas (todas francesas de altíssima qualidade) e no caminho ía dizendo que aquele era o melhor vinho do Alentejo e ainda por cima com um preço espetacular. No mesmo momento comecei a pensar em vários alentejanos, e porque não, vários produtores que pensam a mesma coisa dos seus vinhos. É como um filho! Aquele filho saudável e bonito ou aquele vesgo e dentuço sempre são os mais belos aos olhos dos pais. Até o tempo de gestação é bastante parecido, após o inverno começam os trabalhos que só terminam no fim do verão. Comecei a provar os vinhos e me limitei a escutar o que dizia Óscar. Entre críticas a outros vinhos e observações muitas vezes exageradas sobre os seus vinhos eu continuei calado. Fui obrigado a romper o silêncio quando Óscar me perguntou: então, não é o melhor vinhos do mundo? Como já esperava pela pergunta tive tempo suficiente para pensar na resposta: "sim, todos os bons vinhos podem ser os melhores do mundo, depende do gosto de cada um". Óscar riu e não se animou a perguntar o meu gosto, se contentou em saber que era um bom vinho, e realmente é. Mas quem conhece um simpático e típico alentejano sabe o que estou dizendo: no Alentejo a cada ano aparecem produtores com os melhores vinhos da terra!

domingo, 9 de novembro de 2008

Minervois La Livinière Prima Donna 2005 - Domaine L'Oustal Blanc - Languedoc Roussillon / Minervois - França








Esse vinho de produtores de vinhos orgânicos é uma prova do grande potencial do Languedoc, conhecido pelos franceses pelos bons vinhos a bons preços, mas ainda pouco consumidos no Brasil. O vinho foi produzido com 50% de Grenache, 40% Syrah e 10% Carignan. As castas passam 1 ano em carvalho francês. Tem cor rubi profunda mostrando boa concentração. No nariz notas de framboesa, amora, cereja e especiarias. Na boca chocolate, café, outra vez especiarias e um incrível equilíbrio. O final é longo e muito agradável, prevalecendo especiarias. Vinho para envelhecer, crescer e aparecer ainda mais. Ainda não está disponível no Brasil, mas depois de receber 93 pontos do crítico Robert Parker os preços estão a altura do vinho. Nos Estados Unidos custa 45 dólares.








sábado, 8 de novembro de 2008

Paulo "Corajoso" Laureano










Adega Reynolds















Pergunte a um enólogo qualquer se ele apresentaria seus vinhos antes de considerados prontos para o mercado. Ele certamente não aceitaria!


Só que Paulo Laureano não é um enólogo qualquer. No último dia do evento promovido pela revista Prazeres da Mesa, o Mestre Português apresentou 9 vinhos feitos sob a sua batuta para cerca de 30 amantes e profissionais do vinho. Pena ter começado pelo Glória Reynolds! Digo isso porque não são todos os provadores que voltam atrás na degustação e experimentam a evolução dos vinhos. O Glória Reynolds estava no ponto certo quando provávamos o sexto vinho (Ponte das Canas 2006).


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Glória Reynolds no Brasil

Ontem chegou o Brasil o enólogo Nelson Martins enólogo da vinícola Glória Reynolds, sem dúvida nenhuma uma das melhores do Alentejo. Nelson tem como consultor o seu primo, o famoso Paulo Laureano. Os vinhos chegarão ao Brasil em Breve através da Casa do Porto. Hoje Nelson apresenta os vinhos para uma revista especializada e amanhã os vinhos se juntarão a outros produzidos por Paulo Laureano na degustação dos vinhos Top Portugueses no evento promovido pela revista Prazeres da Mesa. Glória Reynolds já é um mito em Portugal e tem tudo para se tornar um vinho mítico por aqui também. O proprietário da vinícola, Julian Reynols não mede esforços para priorizar a qualidade. Qualidade de uma família que levou para o Alentejo a casta Alicante Bouschet. Quem tiver oportunidade, não deixe de provar o vinho. Deve chegar por aqui dentro de um mês.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Angélica Chardonnay 2004 - Mendoza - Argentina


Vinho da vinícola Catena Zapata, com uvas de vinhedos localizados a 940 metros de altitude. Um vinho de aroma impressionante!
Vinho concentrado, fermentado em barricas novas de carvalho francês por 14 meses. É amanteigado, com aromas de limão, abacaxi, maracujá, enfim um vinho realmente muito bom. Na boca mostra corpo e capacidade de envelhecer bem, muito bem! Tem um final agradável e longo.
É importado pela Mistral www.mistral.com.br preço em torno dos 85 reais (depende do dólar).

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Paulo Laureano - Glória Reynolds




O grande enólogo Paulo Laureano, um dos mais respeitados do Alentejo, vem ao Brasil para mostrar grandes vinhos portugueses no evento promovido pela revista Prazeres da Mesa. Paulo Laureano deve trazer em primeira mão para os Brasileiros algumas garrafas do Glória Reynolds, um super vinho alentejano que só começa a chegar ao Brasil no mês que vem.

sábado, 1 de novembro de 2008

Giles e os melhores lugares do mundo

Vou falar de um francês, mas poderia muito bem ser um italiano ou um português. Observei em pessoas destes 3 países (gradável e interessante, afinal como disse Philippe Noiret: "a viagem é curta, é preciso percorrê-la em primeira classe". Caminhava com Giles a procura de bons queijos para trazer ao Brasil. Entrei na primeira loja, olhei para o rosto do frances e percebi na hora a reprovação. Ele já havia me falado da loja de monsieur Lambert, mas estavamos longe. Fomos para a segunda loja e Giles só faltoastique!!! Super!!!

Giles seguiu os conselhos do pai, que seguiu os conselhos do avô, que seguiu os conselhos do bisavô e eu vou fazer o quê? Segui os conselhos de Giles.

Depois disso Giles perguntou se iriamos comprar vinhos em um caviste amigo. É melhor deixar pra outro dia!