quarta-feira, 31 de março de 2010

Pela Primeira vez Repito Um Conto. No final explico o motivo! Juan Era um Mestre do Xadrez!


Juan planejava a vida como um jogo de xadrez!
Antes que algo acontecesse ele já tinha a solução pronta e encaminhada.
Trabalhava em uma das maiores bodegas do mundo com vinhedos na Espanha, Estados Unidos, China e sabe-se lá onde mais.
Numa segunda-feira, 8 horas da manhã, foi comunicado de sua demissão depois de 18 anos de trabalho dedicado.
Juan era prático como ninguém!
Nem se deu o trabalho de se lamentar.
No dia seguinte tinha reunião com um proprietário de vinhedos que fornecia uvas para toda a região.
Aperto de mão e negócio fechado.
Vinhas velhas produzindo, só faltava construir a adega e isso seria rápido. No seu trabalho na grande Bodega (ele não pronunciava mais o nome dos antigos patrões) comprava cubas de aço inoxidável com controle de temperatura e remontagem regulada por computador. Pois é, assim foi montada a adega. Entre Fevereiro e Setembro, tudo pronto e vinhedos carregados.
A enologia ficou por conta de outro demitido da grande bodega.
Não foi fácil aguentar o tempo de guarda dos vinhos sem nenhum lucro. 3 anos vendo barricas e colocando vinhos novos para descansar.
Quando a primeira garrafa ficou pronta já não havia do que se queixar. As exportações foram organizadas por outro demitido da grande bodega.
-80% da produção vendida para fora de casa, dizia Juan.
No ano seguinte comprou outras vinhas velhas de Tempranillo e o negócio crescia numa velocidade incrível.
Um telefonema da grande bodega não estava nos planos de Juan!
-Sr. Juan, nos faltam uvas, compraste terras de nossos fornecedores, pagamos bem, muito acima do mercado, vamos conversar?
-
si deseas, puedes comprar los huevos, no las uvas!!!

Repito este conto por ter sido demitido hoje depois de quase 12 anos trabalhando na ESPN Brasil.
Não sou nenhum mestre de xadrez como o Juan, mas assim como ele, não sofri nem um pouco. Há muito tempo sei que somos números em grandes empresas...
"Não sois máquina! Homens é que sois!" Charles Chaplin

Appellation Gigondas Controlée


A história de Gigondas vem dos tempos dos Romanos. Eles já sabiam que o clima mediterrâneo aliado ao solo de argila vermelha permitia produzir bons vinhos. Gigondas é a opção mais barata aos Chateauneuf-du-Pape

Appellation: Appellation Gigondas Controlée
Situation: Sul do vale do Rhone, na Valcluse a leste da cidade de Orange
Vila:
Gigondas
Solo:
Argila vermelha
Superfície:
1.240 hectares
Produção:
5.5 milhões de garrafas
Variedades: Grenache, Syrah e Mourvedre
Guarda: 3 a 12 anos

Boas safras:
2005, 2004, 2003, 2000, 1998, 1995
Aromas:
alcaçuz, frutas vermelhas e especiarias Harmoniza bem com carnes de caça, Strogonoff e costeletas de porco

terça-feira, 30 de março de 2010

Appellation Gigondas Controlée


A história de Gigondas vem dos tempos dos Romanos. Eles já sabiam que o clima mediterrâneo aliado ao solo de argila vermelha permitia produzir bons vinhos. Gigondas é a opção mais barata aos Chateauneuf-du-Pape

Appellation: Appellation Gigondas Controlée
Situation: Sul do vale do Rhone, na Valcluse a leste da cidade de Orange
Vila:
Gigondas
Solo:
Argila vermelha
Superfície:
1.240 hectares
Produção:
5.5 milhões de garrafas
Variedades: Grenache, Syrah e Mourvedre
Guarda: 3 a 12 anos

Boas safras:
2005, 2004, 2003, 2000, 1998, 1995
Aromas:
alcaçuz, frutas vermelhas e especiarias Harmoniza bem com carnes de caça, Strogonoff e costeletas de porco

Douro Family Estates Na Expovinhoff






Vinhos de alta qualidade no Douro não são novidade. Mas 4 famílias unidas para conseguir os melhores vinhos sim.

O projeto Douro Family Estates foi criado para facilitar o acesso destes produtores ao mercado internacional.

Os enólogos António Rosas e Pedro Sequeira trabalham nos 92 hectares de vinhedos dos 4 produtores.


A Expovinhoff acontece no dia 26 de Abril das 11 às 21 horas no Pandoro. Avenida Cidade Jardim, 60 - Jardim Europa - São Paulo

informações sobre os vinhos no site:http://www.2pr.pt/

segunda-feira, 29 de março de 2010

Appellation Crozes Hermitage Controlée


Crozes Hermitage é a appellation mais extensa do norte da Côtes du Rhône.Os vinhedos ficam de Hermitage, onde o solo é mais rico e fácil de trabalhar. Os vinhos são menos encorpados que os vinhos de Hermitage. São aromáticos e muito frutados. Os preços também são bem mais baixos que do vizinho, tornando os vinhos uma boa opção na relação custo/qualidade. Crozes Hermitage pode ser bebido jovem ou envelhecer alguns anos na adega.

Appellation: Appellation Crozes Hermitage Controlée
Localização: margem direita do Rhone
Vilas: 11 villages entre elas Tain-l’Hermitage, Mercurol e Larnage
Solo: granito e cascalho
Superfície: 1.300 hectares
Produção: 8 milhões de garrafas (90%tintos)
Variedades: Tintos: Syrah, Marsanne e Roussane. Brancos: Marsanne e Roussane
Guarda: 2 a 6 anos

Boas safras: 2005 e 2004
Aromas:
cassis e canela
Os tintos harmonizam bem com aves de caça, Steak Tartare e carnes vermelhas grelhadas e os brancos com peixes.

domingo, 28 de março de 2010

Aurora Cabernet Franc Pequenas Partilhas 2008 - Serra Gaúcha - Brasil

Cor rubi escuro.
13% de álcool.
Varietal típico e bastante interessante.
No nariz amora, baunilha e pimenta.
Na boca taninos macios, bom corpo e equilíbrio.
Final médio com notas de café e menta.
Bom para acompanhar a refeição!
Bom preço: cerca de 30 reais.

Appellation Hermitage Controlée


Os vinhos caros das encostas de Hermitage dominam a pequena cidade de Tain l'Hermitage no vale do Rhône.
As primeiras vinhas foram plantadas no século 10, mas foi sob o comando de Louis XIV que Hermitage atingiu status. Hermitage era o cru favorito dos czares russos.
Os tintos de Hermitage são encorpados e bem equilibrados. Os aromas de couro e frutas negras são bem claros e exuberantes. São vinhos de longa guarda.

Appellation: Appellation Hermitage Controlée
Localização: Margem direita do Rhône.
Vilas: Tain-l’Hermitage, Crozes-Hermitage e Larnage
Solo: Granito e cascalho
Superfície: 140 hectares
Produção: 730.000 garrafas
Variedades: Syrah, Marsanne e Roussane para os tintos e Roussane e Marsanne para os brancos
Guarda: 10 a 20 anos (ou mais) os tintos e 7 a 15 anos os brancos
Boas safras: (tintos) 2005, 2004, 1999, 1998, 1995, 1991, 1990, 1989, 1988 (brancos) 2005, 2000, 1999, 1998, 1995
Aromas: (tintos) frutas do bosque, chocolate, couro. (brancos) baunilha, flor de laranjeira e flores brancas
Os tintos harmonizam bem com carnes de caça, costela de boi e carnes vermelhas em geral e os brancos com lagosta e peixes.

sábado, 27 de março de 2010

Appellation Hermitage Controlée


Os vinhos caros das encostas de Hermitage dominam a pequena cidade de Tain l'Hermitage no vale do Rhône.
As primeiras vinhas foram plantadas no século 10, mas foi sob o comando de Louis XIV que Hermitage atingiu status. Hermitage era o cru favorito dos czares russos.
Os tintos de Hermitage são encorpados e bem equilibrados. Os aromas de couro e frutas negras são bem claros e exuberantes. São vinhos de longa guarda.

Appellation: Appellation Hermitage Controlée
Localização: Margem direita do Rhône.
Vilas: Tain-l’Hermitage, Crozes-Hermitage e Larnage
Solo: Granito e cascalho
Superfície: 140 hectares
Produção: 730.000 garrafas
Variedades: Syrah, Marsanne e Roussane para os tintos e Roussane e Marsanne para os brancos
Guarda: 10 a 20 anos (ou mais) os tintos e 7 a 15 anos os brancos
Boas safras: (tintos) 2005, 2004, 1999, 1998, 1995, 1991, 1990, 1989, 1988 (brancos) 2005, 2000, 1999, 1998, 1995
Aromas: (tintos) frutas do bosque, chocolate, couro. (brancos) baunilha, flor de laranjeira e flores brancas
Os tintos harmonizam bem com carnes de caça, costela de boi e carnes vermelhas em geral e os brancos com lagosta e peixes.

Languedoc na Expovinhoff



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한국어 / 조선말

(IPA: [haːnɡuɡʌ] / [ʦosɔnmal])
사용 국가대한민국 대한민국

조선민주주의인민공화국 조선민주주의인민공화국

중화인민공화국 중화인민공화국둥베이
언어 인구약 7800만
어순주어-목적어-서술어 (SOV)

형용사-명사 후치사 사용
문자한글(한자를 혼용하기도 함), 키릴 문자(고려말)
공용어 및 표준
공용어로 쓰는 나라대한민국 대한민국

조선민주주의인민공화국 조선민주주의인민공화국

: 표준어(국립국어원)

: 문화어(언어학연구소)








한국어(韓國語)는 한국에서 사용하는 언어로, 대한민국에서는 한국어, 한국말이라고 부른다. 조선민주주의인민공화국, 중국(조선족 위주)을 비롯한 등지에서는 조선말, 조선어(朝鮮語)로, 카자흐스탄을 비롯 중앙아시아고려인들 사이에서는 고려말(高麗─)로 불린다.


19세기 이후 한반도와 주변 국가의 정치 사회적 변화에 따라 한국어는 중국(특히 옌볜 조선족 자치주), 일본, 러시아 (특히 연해주사할린), 우즈베키스탄, 카자흐스탄, 미국, 캐나다 등지의 한국계 주민들이 사용하고 있다. 일제 강점기일본 제국의 문화 말살 정책으로 핍박받기도 했다.[1] 한국어 사용 인구는 전 세계를 통틀어 약 7,800만 명 정도로 추산되고 있다.[2]

Appellation Château Grillet Controlée



A França e suas exceções maravilhosas!
A Appellation Château Grillet Controlée existe para apenas um proprietário que produz um vinho excepcional. Como falei no post anterior de Condrieu, claro que é preciso falar do Château Grillet.
São apenas 3,5 hectares. É um vinho parecido com os outros vinhos de Condrieu, mas é inegavelmente superior.
Também produzido com a Viognier.
A Appellation foi criada justamente pela diferença do terroir. Quase sempre estes vinhos são incríveis. Entre os melhores brancos do mundo.
Consegue ser seco e doce ao mesmo tempo!
A baixa produção e a fama impede que muita gente conheça o vinho. Na França, por exemplo, custa cerca de 100 euros a garrafa. No Brasil é importado pela Mistral www.mistral.com.br

Appellation: Appellation Château Grillet Controlée
Localização: margem direita do Rhone, ao lado de Condrieu
Vilas: Vérin e Saint Michel sur Rhône
Solo: granito e areia
Superfície: 3.5 hectares
Produção: 13.000 garrafas
Variedade: Viognier
Guarda: 5 a 15 anos (ou mais)
Boas safras: 2005, 2004, 2000, 1999, 1998, 1995, 1990
Aromas: damasco e pêssego
Harmoniza bem com trufas, foie gras e peixes

sexta-feira, 26 de março de 2010

Appellation Condrieu Controlée


Condrieu é considerado um vinho excepcional e difícil de encontrar. É um dos melhores vinhos brancos da Côtes du Rhône. São apenas 105 hectares de vinhedos de Viognier.
Os vinhos de Condrieu são brancos encorpados, alcoólicos, com perfume potente e redondo na boca. Os aromas de damasco, pêra e amêndoa, tornam o vinho inconfundível.


Appellation: Appellation Condrieu Controlée
Localização: margem direita do Rhône, 10km ao sul de Vienne
Cidades: Condrieu, Ampuis, Chavanay e mais 3 vilas
Solo: Granito
Superfície: 110 hectares
Produção: 500.000 garrafas
Variedade: Viognier
Guarda: 2 a 4 anos
Boas safras: 2005, 2004, 2003
Aromas: Damasco, pêra, amêndoa e violeta
Harmoniza bem com peixes grelhados e Haddock defumado

Vinho Quente? Nem Pensar! A Tocave é a Adega Oficial da Expovinhoff!



Com o espaço maravilhoso do Pandoro. Área externa com jabuticabeira e plantas ornamentais. Vinhos do mais alto nível, importadores importantes, produtores acostumados a grandes eventos, sem adega climatizada não dá!
A Tocave reafirmou nesta quinta-feira que não faltarão adegas para a Expovinhoff.
Os expositores mostraram seus vinhos na temperatura certa.
A Expovinhoff acontece no Pandoro, Avenida Cidade Jardim, 60 - Jardim Europa.
Das 11 as 21 horas.

Lindoya Verão é a Água da Expovinhoff

Água não pode faltar em nenhuma degustação de vinhos. Água de qualidade. Por isso a Lindoya Verão será a água da Expovinhoff.

Com origem há mais de 2 bilhões de anos, a Serra da Mantiqueira (local de origem da água de Lindoya Verão) tem uma estrutura geológica baseada em rochas de gnaisse (uma transformação do granito), nitidamente cristalinas e de composição mineralógica variada.

Essas rochas compõem um formidável filtro de águas subterrâneas, que afloram à superfície muitos anos depois, puras e cristalinas, enriquecidas de vários sais minerais.

Assim é a Lindoya Verão: uma água mineral engarrafada tal como foi concebida pela natureza. Pura e naturalmente enriquecida com vários sais minerais, em baixa concentração, Lindoya Verão pode ser consumida por pessoas de qualquer idade, sem restrições.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Freddy Torres e Dois Grandes Vinhos do Priorat

Na última terça-feira conheci o Freddy Torres. Um jovem enólogo vizinho do famoso Álvaro Palácios. Aliás vizinho não, amigo de infância, de discotecas e dos vinhos. O Alvarito!
Pesticidas, herbicidas e leveduras fabricadas não entram na bodega. Freddy faz vinhos seguindo a filosofia biodinâmica. Quando perguntei se era certificado: "Para que serve o certificado, trabalho dessa forma por acreditar, não é para mostrar pra ninguém. faz parte de minha vida, minha infância com minha avó na Galicia. Não tenho tempo de preencher papeis, sou viticultor".
Na verdade ele não precisa mesmo estampar nenhum certificado no rótulo. Os vinhos são excelentes. O primeiro vinho nem vem para o Brasil, são poucas garrafas que evaporam. somem!
O segundo vinho já está aí. São 5300 garrafas no total. Cerca de 600 para o Brasil. Para alguém que Freddy confiou: "caso contrário não venderia por preço algum..."
O Terram é um vinho que passou um ano em barricas francesas e um ano em garrafa.
"escolho a a tosta das barricas e peço que me entreguem abertas, preciso checar tudo, por mais que confie no meu amigo Benjamim, de Bordeaux".
Freddy pede uma tosta média, mas profunda, diz exatamente como o fabricante deve fazer.
A cor do vinho é rubi. Este um 2006.
Elaborado com a Garnacha, Cariñena, uma parte menor de Syrah e segundo Fredy, uma gota de Cabernet Sauvignon.
No nariz cereja, ameixa, chocolate eespeciarias.
Na boca é elegante, os taninos estão lá dizendo: se quiser guardar, guarde!
o final é longo e com notas florais.
O Planassos é o primeiro vinho da vinícola Sao del Coster, do simpático Freddy. Este ra 2006, não tinha nem rótulo.
Elaborado com vinhas velhas de 46 a 87 anos. Com seu raro olhar romântico, disse que algumas vinhas velhas não produzem um cacho sequer: "vou arrancá-las para que? deram tantas uvas até há pouco tempo..."
O vinho é elaborado 100% com a cariñena. Barricas Velhas.
Perfeito na Acidez, corpo, taninos. Que vinho!!!
No nariz amora, especiarias, chocolate, tabaco e azeitona preta.
Na boca taninos finos e uma elegância impressionante.
É um vinho potente. Bom pra guardar. Melhor ainda se Freddy deixar que algumas das raras garrafas produzidas deste vinho cheguem ao Brasil.
Os vinhos são importados pela Fernanda Teixeira. O site da vinícola é http://www.saodelcoster.com/

quarta-feira, 24 de março de 2010

Cave Jado Vai de Champagne Safrada Para a Expovinhoff


A Cave Jado vai brindar a primeira feira off do Brasil com Champagne!
No dia 26 de Abril, às 17:20 , na sala de apresentações da Expovinhoff, no Pandoro, o produtor Franciz Brison vai apresentar a sua Champagne Millésime 2004.
O Domaine Louise Brison só trabalha com Champagnes safradas. O produtor Francis Brison e suas filhas primam pela qualidade.
A palavra do produtor: Cultivamos nosso vinhedo de 13 hectares na base da viticultura sustentável e razoável, sem fertilizantes químicos, herbicidas e inseticidas.
Nossos champagnes são elaborados com Chardonnay e Pinot Noir e as uvas são escolhidas pela sua acidez natural.
A fermentação e a maturação são efetuadas em barris de carvalho e os champagnes envelhecidos em caves durante 5 a 6 anos.
Nossas três regras de Ouro
-viticultura sustentável e razoável
-vinhateiros respeitosos dos equilíbrios naturais
-Champagnes que revelam aromas
Premiações: Selecionado no Guide Hachette 2009,
Concurso dos Chardonnay du Monde: Medalha de Ouro 2005, Medalha de Prata 2007, Medalha de Bronze 2004.
Concurso Effervescents du Monde: Medalha de Ouro 2004, Medalha de Prata 2005, Medalha de Bronze 2006.
Concurso Mondial de Bruxelles: Medalha de Ouro 2008 e 2007, Medalha de Prata 2007 e 2005.
Concurso Vinalies Internationales: Medalha de Ouro 2005, Medalha de Prata 2004 e 2007.
Ficha técnica : Millésime 2004Borbulhas elegantes, regulares e firmes formando uma fina orla. Seu robe brilhante deixa aparecer uma cor amarelo-pálida com suaves reflexos dourados.
Nariz aberto com aromas de frutas frescas ruibarbo (tipo de vegetal) e marmelo, deixando aparacer notas grelhadas e tostadas .
Grande fineza aromática. Boca expressiva com uma linda complexidadae aromática , esta safra tem uma efervescencia elegante.
Aromas de ameixa e de morango casam perfeitamente com as notas leves de madeira deste millésime. Longa persistência!

terça-feira, 23 de março de 2010

Appellation Côte Rôtie Controlée


Os vinhedos da Côte Rôtie estão entre os mais antigos da França. Foram criados pelos Romanos.
Com uma exposição ao sol privilegiada, os vinhos das encostas da Côte Rôtie são tintos quentes, robustos e de cor intensa.
Duas variedades dominam a produção: Viognier e Syrah.
Os vinhos da Côte Rôtie são constantemente considerados os melhores da Côtes du Rhône.


Appellation: Appellation Côte Rôtie Controlée
Localização: Parte norte do Vale do Rhône, em torno da cidade de Vienne, do lado direito do rio
Vilas: Saint-Cyr-sur-Rhône, Ampuis e Tupin-Semons
Solo: granito, argila e areia
Superfície: 200 hectares
Produção: 1.1 milhões de garrafas (somente Tintos)
Variedades: Syrah 80%, Viognier 20%
Guarda: 8 a 15 anos
Boas Safras: 2005, 2004, 2003, 1999, 1998, 1995, 1991
Aromas: framboesa, especiarias e baunilha
Harmoniza bem com paleta de cordeiro e pato assado

Gianmarco Ghisolfi na Expovinhoff


Na estrada que liga Castigliane Falletto a Monforte, entre os vinhedos da sub-região da Bussia, um dos CRUs mais importantes de Barolo está a azienda Attilio Ghisolfi.
No comando desde 1988, está Gianmarco Ghisolfi. Antes disso a azienda produzia vinhos havia 3 gerações mas vendiam a granel. Hoje os 7 hectares de vinhedos são utilizados para produção de vinhos de alta qualidade. Nebbiolo, Barbera, Freisa e até Pinot Noir.
O vinho mais importante é o 3 bicchieri Barolo Bricco Visette, que desde 2000, é engarrafado em safras especiais sob o rótulo de Barolo Riserva Fantini.
A Azienda produz também: Barbera d´Alba Vigna Lisi, Barbera d´Alba Maggiora, Langhe Alta Bussia, Langhe Pinay e Langhe Nebbiolo
Gianmarco Ghisolfi apresenta o Barolo Bricco Visette 2005 - 3 bicchieri no guia Gambero Ross0 2010, as 19 horas do dia 26 de Abril na Expovinhoff.
http://www.ghisolfi.com/

segunda-feira, 22 de março de 2010

Semana de Feira De Vinhos E Azeites Em São José Dos Campos


25, 26 e 27 de Março (Quinta, Sexta e Sábado), no Hotel Caesar Business, Em São José dos Campos.
Uma boa opção até para quem mora em São Paulo (se beber não dirija!), os 3 dias das 15 às 22 horas.
É inegável a importância do Vale do Paraíba na economia do pais, e o vinho não poderia ficar fora desse mercado. A feira vem em boa hora!
O mercado de vinhos está crescendo, mas ainda tem um espaço monstruoso para crescer ainda mais.
Feiras são sempre oportunidade de negócios e conquistas de novos mercados.
Mais informações no site:
http://www.feiradevinhos.com.br/

Revista Wine Style Também Fala da Expovinhoff!



A revista Wine Style anunciou: São Paulo terá a primeira feira "off" do Brasil.
Na nota a revista destaca a presença de algumas importadoras como a Cantu, Winery e Cave Jado, e destaca ainda mais a presença do italiano Gianmarco Ghisolfi, 3 bicchieri no Gambero Rosso (pontuação máxima), pelo seu Barolo Bricco Visette. Acrescento a presença da Interfood, Maxbrands, Empório Sorio, Isabel e Claude fonquerle do Domaine l´oustal Blanc do Languedoc (95 pts. Parker), Douro Family Estates, entre outros.
A Expovinhoff acontece no Pandoro, Avenida Cidade Jardim, 60, Jardim Europa - São Paulo.
Será das 11 as 21 horas.
Palestras com produtores em uma sala e feira na outra.

domingo, 21 de março de 2010

Conde de Valdemar Crianza Tempranillo 2005 Rioja, Spain


Este veio da Espanha, mas a Mistral vende o 2004, por 58 reais.
Um bom preço para um vinho dessa categoria.
O 2005 tem 13,5% de álcool, 90% Tempranillo e 10% Mazuelo.
Passou 15 meses em carvalho americano.
Tem cor rubi brilhante.
No nariz cereja, groselha e torrefação.
Na boca tem boa acidez, especiarias, terra, coco e bom equilíbrio.
A madeira está bem integrada e o final é longo e agradável.
Vinho moderno e elegante.
www.mistral.com.br

Aurora Espumante Brut Pinot Noir


É o primeiro espumante brasileiro 100% Pinot Noir. A variedade faz parte do corte tradicional da Champagne junto com a Chardonnay e a Pinot Meunier. No Brasil também entra no corte dos nossos excelentes espumantes. Sozinha a Pinot Noir também é vinificada na Champagne nos chamados Blanc de noir e em várias partes do planeta, inclusive na terra da Pinot Noir (Borgonha) nos famosos Crément.
Este espumante tem cor amarelo claro. Perlage fina e persistente. O método utilizado é o Charmat (segunda fermentação em grandes tanques pressurizados).
No nariz flores e morango. Bem agradável.
Na boca tem boa cremosidade e equilíbrio. Seco!
Refrescante!
Mais um bom espumante brasileiro!
produzido pela Cooperativa Vinícola Aurora, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha.

sábado, 20 de março de 2010

Sétima Edição da VinoVinoVino! Feira Off da Vinitaly!


O grupo Renaissance des Appellations estará na VinoVinoVino 2010 a área de Exposições La Fabbrica di Cerea, ao lado de Verona, Dias 8, 9, 10 de Abril de 2010.
VinoVinoVino 2010 é uma oportunidade para testar a produção de 130 produtores da Itália, França, Eslovênia, Áustria e outros.
Mais que isso, uma oportunidade de apertar as mãos dos produtores, conversar com eles.
A VinoVinoVino é focada em vinhos artesanais, biológicos e biodinâmicos. Vinhos produzidos com amor e respeito pela terra.

Doutor Dulcamara, O Elixir do Amor da Toscana!






Os supertoscanos Dulcamara, Nemorino e Belcore da Azienda I Giusti e Zanza além de grandes vinhos são uma grande homenagem a opera de Donizetti, O Elixir do Amor, de 1832. É uma ópera cómica em delicado equilíbrio entre a farsda e o sentimento. "Uma furtiva lágrima". a ária mais famosa da obra, foi interpretada por todos os grandes tenoresitalianos, de Caruso a Pavarotti. O enredo é simples: Nemorino é um camponês pobre e tímido que morre de amores por Andina, bela proprietária rural, mas gosta de Belcore, um sargento fanfarrão. Então o apaixonado Nemorino compra do doutor Dulcamara uma poção mágia que se revela embriante (na verdade um vinho tinto comum). A estória da muitas voltas, como na vida. No final dulcamara acaba vendendo todo o seu estoque do elixir do amor. Aí vem a pereguntas: e o Perbruno, onde entra nessa estória?


Bem, Perbruno significa Para Bruno. Uma homenagem do proprietário da Azienda, o Paolo Giusti, para Bruno, seu pai.

Doutor Dulcamara, O Elixir do Amor da Toscana!






Os supertoscanos Dulcamara, Nemorino e Belcore da Azienda I Giusti e Zanza além de grandes vinhos são uma grande homenagem a opera de Donizetti, O Elixir do Amor, de 1832. É uma ópera cómica em delicado equilíbrio en
tre a farsa e o sentimento.“Uma furtiva lágrima“, a ária mais famosa desta obra, foi interpretada por todos os grandes tenores italianos, de Caruso a Pavarotti. A enredo é simples: Nemorino, camponês pobre e tímido, morre de amores por Adina, bela proprietária rural, mais interessada em Belcore, um sargento fanfarrão. É então que o apaixonado adquire ao “doutor” Dulcamara uma poção mágica que se revela embriagadora (na verdade um vinho tinto comum). E tudo dá muitas voltas, como na vida. No final Dulcamara acaba vendendo todo seu estoque do fantástico elixir do amor. Quem conhece bem os vinhos da Azienda vai perguntar: e o Perbruno?
Bem o Perbruno significa para Bruno. Homenagem do proprietário da Azienda, Paolo giusti à seu pai, Bruno.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Grand Cru do Médoc Vira Biodinâmico


É mais comum produtores biodinâmicos jovens, vinícolas novas, negócios novos, mas existem exceções. Caso do Château du Tertre, um cru classé do Médoc localizado em Arsac, na appellation Margaux. A história do Chateau começou no século17, quando pertencia a nobreza. Em 1724 passou para as mãos do irlandês Pierre Mitchell, primeiro fabricante de garrafas da região de Bordeaux. No século 19 passou para as mãos de Henry de Vallande e do Barão Henri de Koenigswater. Ganharam reconhecimento mundial e em 1855 entraram na lista dos Crus Classés do Médoc. Agora, anunciam que uma parcela foi trabalhada já em 2009 seguindo procedimentos da agricultura biodinâmica e outra parcela segue o mesmo caminho neste ano de 2010. Segundo eles, os resultados foram excelentes, o que pode resultar na conversão progressiva de todos os vinhedos.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Vinhos da Córsega




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terça-feira, 16 de março de 2010

Jornal Valor Econômico da Nota da EXPOVINHOFF

O principal jornal de economia do país, na página de Tendências&Consumo, falou em primeira mão do novo endereço da EXPOVINHOFF.
O tradicional Pandoro, sob nova direção, vai receber a Expovinhoff em seu espaço de eventos. Veja o texto na integra:

Agenda Tânica

Sob nova direção, o Pandoro, em São Paulo, já atraiu um evento sob medida. A Expovinhoff, um típico "off" de vinhos top e de pequena tiragem, como o Gianmarco Ghisolfi-Barolo Bricco Visette, um três bicchieri no Gambero Rosso, ainda sem importadora no país. Cada expositor vai dispor de adegas climatizadas e organizar degustações dirigidas. Um torneio de virtudes em 26 de Abril.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Vino Nobile di Montepulciano DOCG


O vinho é fortemente ligado com a cidade de Montepulciano, no século XVI, foi bebido pelo Papa Paulo III, que ficou entusiasmado com o vinho conhecido como Nobile.
Ganhou fama internacional ao longo dos últimos 40 anos e é exportado para diversos os países.

Área de Produção: Província de Siena (o território comunal de Montepulciano)
Vinhos: Vino Nobile di Montepulciano docg Vino Nobile di Montapulciano Riserva docg
Castas: Sangiovese (conhecido como Prugnolo Gentile em Montepulciano): 70% no mínimo. Até um máximo de 20% Canaiolo Nero podem ser incluídos, e até um máximo de 20% de outras variedades recomendadas e / ou autorizados na província de Siena.
Envelhecimento mínimo obrigatório em madeira: 2 anos em barris de carvalho, ou 1 ano e meio em carvalho mais 6 meses em outro tipo de cuba. Pode ser também 1 ano em tonéis de carvalho e 6 meses em outros tonéis e 6 meses em garrafa.
Características do vinho: perfume intenso, sabor seco, harmônico, persistente, com aromas possíveis de carvalho.
Guarda: de 5 a 12 anos

domingo, 14 de março de 2010

Sabe o que é Lobesia Botrana? O Pessoal de Napa Vale Sabe!


A Lobesia Botrana é esta mariposa, conhecida como mariposa do vinho. Ela é uma praga terrível que ataca as uvas e diminui a produção dos vinhos pelo mundo afora.
Vários vinhedos da Califórnia estão em quarentena por causa da mariposa. É uma das pragas mais perigosas para os vinhedos. Foi encontrada em 2008 no Chile e está sendo combatida na Argentina. Na Europa ela já é bem conhecida.
A mariposa já destruiu a colheita de pelo menos um produtor e já provocou estragos em plantações de produtores importantes, inclusive em Sonoma e Solano.
Foi encontrada pela primeira vez nos Estados Unidos em Setembro do ano passado.

sábado, 13 de março de 2010

Chilenos Levantam, Sacodem a Poeira e Prometem Volta Por Cima do Terremoto!


Depois do desespero e incerteza, a Casa Lapostolle levantou sacudiu a poeira e promete uma volta por cima do terremoto. Tudo pronto para a colheita. Dia 11 de Março, o Vale do Colchágua e Santa Cruz, já tinham água, luz e a vida voltando ao normal com a ajuda da iniciativa privada e muitas pessoas dedicadas. O sentido de comunidade é muito forte na região e por sorte apenas a família de um trabalhador da Casa Lapostolle perdeu a casa e a vinícola está tratando de resolver o problema.
No balanço geral a empresa perdeu menos de 5% em barril e 20% em garrafas da safra 2008.
As ótimas notícias são: Colheita de 2009 intacta, linha de engarrafamento funcionando desde 12 de Março e garantia de cumprimento de compromissos de entrega no ano de 2010.
A colheita vai começar. Prova que o ser humano não vence a força da natureza, mas tem uma incrível capacidade de reação.


sexta-feira, 12 de março de 2010

Temos Grandes Vinhos?


Essa pergunta com uma pitada de desejo ronda a cabeça dos brasileiros que amam o vinho.
Quem aprecia a bebida há mais tempo, lembra da dupla Forestier e Almadém entre os vinhos bebíveis da década de 80. Os espumantes Chandon já estavam no Brasil e já mostravam qualidade, mas pouca gente se dava conta. Teve a época das Cavas Codorniu e Freixenet que continuam agradando e depois os proseccos. Modas!
Moda que ainda não chegou ao vinho brasileiro. Os espumantes depois de muitas linhas escritas ganharam status. São respeitados.
Os brancos e tintos vivem numa polêmica entre os que rejeitam e os que aceitam, alguns poucos enaltecem.
Acho que estamos chegando no ponto de enaltecer!
Ontem eu e meus amigos João Filipe Clemente, Jeriel da Costa, Daniel Perches, Cristiano Orlandi, Marcelo di Morais e Alexandre Frias provamos algumas raridades da produção nacional. O encontro foi no Rosso Bianco em Jundiaí. O espaço é maravilhoso. Fomos recebidos pelo Tiago e os vinhos foram levados pelo Márcio Marson, da Eivin.
O Eduardo Milan também estava lá.
Depois de uma prova normal, partimos para uma aventura em garrafas raras, sem rótulos e sem penetração na mídia.
O Bettú Corte Bordalês C (parece código do serviço secreto americano!), produzido por Vilmar Bettú veio primeiro, com a curiosa apresentação na ficha: Madeira velha por 13 meses!
Uma verdadeira lenda ronda a pequena garagem de Garibaldi. O Vin de Garage brasileiro tem corpinho francês. É da safra 2001. Impressionante!
2001 com essa cor!
Força!
As frutas vermelhas, couro, alcaçuz invadem o nariz.
Na boca tem uma certa rusticidade, mas é equilibrado.
Gostei da surpresa e achei que não precisava mais provar nada.
Me enganei!
O Terragnolo Marselan 2009 saiu da barrica e veio pra prova. Não tinha rótulo, mas tinha cor.
No nariz riquíssimo!
Fruta em compota, figo seco, chocolate e baunilha.
Aqui não havia a inscrição de barricas velhas, eram novas da tanoaria Seguin Moreau. A melhor de todas!
Na boca tem corpo, estrutura e vida longa. Muito longa.
Bom agora acabou?
Não!
Mais uma surpresa sem rótulo, direto da barrica francesa localizada na região serrana de Santa Catarina.
Dessa vez das mãos do Guilherme Grando, que explicou todos os detalhes da produção.
Vilagio Grando Além Mar.
Lembrou da terrinha?
Pois é, o grande enólogo António Saramago colocou seu conhecimento aqui.
Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec e mais uma vez: Barricas francesas novas (primeiro uso).
Cor rubi escura.
No nariz frutas vermelhas, especiarias, chocolate.
Na boca os taninos muito bem trabalhados se mostram (prova de barrica!).
Vinho complexo, estruturado, elegante, grande!
O Brasil engatinhou quase até a adolescência, teve uma adolescência conturbada pelos irmãos argentinos de preço baixo e qualidade duvidosa, agora é adulto. Cresceu! Ficou Grande!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Quando Francis M´Bongo deixou a Costa do Marfim para trabalhar em Paris

Quando Francis M´Bongo deixou a Costa do Marfim para trabalhar em Paris, ainda não havia provado sequer uma taça de vinho.
A loja no Boulevard de la Madeleine era luxuosa, M´Bongo só tinha o direito de entrar quando alguma garrafa ou taça se quebrava e sua vassoura mágica era rapidamente solicitada. Quando a loja fechava sim, o mutirão da limpeza entrava com tudo e as garrafas pela metade eram deixadas de lado, pronta para ir pro lixo. Claro que Pierre não deixaria que isso acontecesse. O filho de marroquinos, nascido em Paris, conhecia vinhos. Quando passou dois anos no marrocos trabalhou como sommelier em um hotel 5 estrelas. Gitava a taça, falava em aromas, sabores, enquanto os outros riam. M´Bongo não, ficava admirado!
Com o tempo, enquanto os outros riam Pierre ensinava os prazeres do vinho para o amigo africano. Quando o verão se aproximou Pierre pediu sua demissão. Todos os anos nessa época partia para o trabalho nas colheitas pela França afora. Primeiro Champagne, Bourgogne, Rhône, o que desse tempo. Quanto mais colheitas melhor.
M´Bongo gostou da ideia e perguntou se cabia mais um.
Claro, respondeu Pierre.
Com mochila nas costas e vontade de sobra, lá foram eles.
Conseguiram trabalhar em 4 colheitas, se divertiram um bocado. M´bongo era forte e era convidado a voltar por cada produtor onde trabalhava. Um deles, no Languedoc, ofereceu trabalho fixo para os dois, mas voltar era preciso.
A mesma loja no Boulevard de la Madeleine aceitou os dois de braços abertos. A essa altura M´Bongo é que ensinava os outros.
Num belo dia um senhor apareceu vendendo garrafas bem abaixo do preço e monsieur Patrick estava pronto a fechar negócio. Pierre chamou o patrão de lado e disse:"os preços estão muito baixos monsieur, é arriscado!"
Por sorte Patrick era um patrão liberal. Aceitava sugestões e opiniões. Olhou para o vendedor e disparou:"Podemos provar uma garrafa?"
-Monsieur, se trata de um Mouton Rotschild, não é praxe abrirmos essas garrafas. São conhecidas e valorizadas.
-Por isso mesmo, são mais valorizadas pelos outros do que por voce. Os preços são bons demais, se não comprar, pelo menos pago a garrafa.
-Quem é o seu sommelier?
-O sommelier ainda não chegou. Vou provar com meus dois funcionários que aqui estão.
O vendedor olhou para Pierre, um rapaz novo, com barba por fazer, calças jeans surradas. M´Bongo com incrustrações de ouro nos dentes, negro, alto, forte.
-Está bem monsieur, vamos lá.
M´Bongo cheirou a taça imóvel, mexeu, sentiu o aroma e nem colocou na boca. Apenas balançou a cabeça negativamente. Pierre Colocou na boca e bebeu o vinho e Monsieur Patrick nem se deu ao trabalho.
-Então, o que acharam? perguntou Monsieur Patrick.
-Falso!
-Falso!
O vendedor arregaloou os olhos e foi embora com pressa. Quase correndo.
Patrick percebeu que os dois tinham razão.
-A partir de hoje trabalham no setor de compras. Salário melhor, trabalho melhor e mais leve.
-Só uma coisa monsieur!
-Digam!
-Em época de colheita não trabalhamos!!!

Montepulciano d'Abruzzo + Nobile di Montepulciano = Confusão



Na semana passada fui comprar um vinho Nobile di Motepulciano e o vendedor me veio com uma garrafa de Montepulciano d'Abruzzo. Confusão comum entre os consumidores.
Diferença clara entre os vinhos.
O Nobile é produzido na cidade de Montepulciano (foto acima) com a Sangiovese (chamada e Prugnolo Gentile) e com a Canaiolo Nero.
O Montepulciano d'Abruzzo é elaborado com a Montepulciano, uma uva parecida com a Sangiovese (foto esquerda), que ganhou este nome para pegar carona no sucesso da Sangiovese no século 19.
Montepulciano, onde se produz o Nobile, fica na Toscana e o Abruzzo onde é produzido o vinho com a uva Montepulciano, fica no outro lado, banhado pelo mar Adriático (mapa a direita).

Terremoto: Para Miguel Torres Chile Terá Rápida Recuperação


Miguel Torres Jr., passou bem pela sua prova de fogo na sede chilena da empresa. nomeado há pouco tempo para dirigir a empresa em Curicó, voltou imediatamente de uma viagem de Nova York e de cara doou 50 mil euros para a prefeitura da cidade Na avaliação dos prejuízos conversou com um jornalista do jornal Clarín de Buenos Aires e disse que vinhos de 6 a 8 anos, que custariam em Nova York, 100 dólares a garrafa, foram perdidos. Foram 100.000 litros de vinhos perdidos, por causa da quebra de cubas de aço inoxidável. Embora o número seja realmente assustador, Miguel Torres Júnior disse que haviam excedentes de colheitas anteriores, por isso, acredita em uma recuperação rápida. Disse também que já aconteceram fatos semelhantes de perdas na bodega da Espanha, mas como estão no Chile para ficar, a única saída é a recuperação. "O vinho é um negócio de longo prazo e um terremoto não vai nos parar". Autoridades chilenas pretendem lançar uma campanha com a frase: Comprar vinhos chilenos é ajudar as vitimas do terremoto.