sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A Vinci leva os vinhos Kaiken para o Encontro de Vinhos Curitiba







A Kaiken foi criada no ano 2000 pelo chileno Aurélio Monte, que produz os vinhos Montes no Chile.

Não demorou muito para os vinhos virarem um sucesso de crítica e também de vendas.

A Vinci que é do grupo Mistral, que já trazia os vinhos Montes, resolveu trazer também esse super vinho.

Presença confirmada em Curitiba.

Dia 8, das 14 às 22 horas no Hotel Lizon, na Avenida Sete de Setembro, 2246 - Centro.

http://www.lizon.com.br/

Ingressos à venda no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/


Salton Intenso Marselan/Teroldego 2014 - O bom, bonito e barato para o dia a dia...







Primeiro é legal falar um pouco da Teroldego. Já que um corte como esse só é possível no Brasil.

Deve ser único no mundo.

A Teroldego veio junto com os imigrantes do veneto que povoaram a Serra Gaúcha e que até hoje conversam nesse dialeto estranho e interessante.

A uva é nativa do Alto Ádige e o nome vem do dialeto alemão que era falado na região e significa Ouro do Tirol.

A Marselan já é bem conhecida no Languedoc-Roussillon e é um cruzamento entre a Cabernet Sauvignon e a Grenache.

Foi criada em 1961 pelo ampelógrafo francês Paul Truel.

Por isso um corte desses, só no Brasil.

No nariz o vinho tem média intensidade aromática.

Notas de amora, framboesa, cassis, violeta, eucalipto e sous-bois.

Na boca tem corpo ligeiro, taninos macios, bom equilíbrio e boa acidez.

Fresco e agradável.

Persistência média-

Um vinho para o dia a dia.

Produtor: www.salton.com.br

Preço: 30 Reais

Nota: 86/100

Relação qualidade/preço: 5/5

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ideal Drinks no Encontro de Vinhos Curitiba







Não vão faltar vinhos portugueses de alta qualidade no Encontro de Vinhos Curitiba.

A Ideal Drinks em cada feira consegue mais admiradores pelos vinhos de altíssimo nível produzidos pelo grande enólogo Carlos Lucas.

Mais um bom motivo para não deixar de ir no Encontro de Vinhos Curitiba.

Ingressos pelo site do Encontro de Vinhos:

http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Tudo sobre as regiões francesas - Vallée du Rhône - Parte 20 - Sud Méridional - AOC Côtes-du-Rhône-Villages Chusclan














Os vinhos desta AOC são produzidos na vila de Chusclan, que fica no departamento de Gard, nos vinhedos do vale meridional do Rhône e faz parte das 17 vilas que possuem uma AOC.


Os vinhedos ficam em terraços íngremes pedregosos e com bancos de areia (detalhes do solo na imagem). 


São 259 hectares e a produção anual é de cerca de 


6 000 hectolitros, com um rendimento médio de 37 hectolitros por hectare.


Os vinhos de Chusclan foram muito apreciados pelo rei Louis XIV, principalmente para harmonizar com a receita "lapins d'Arbousset", uma receita de coelho onde o vinho Chusclan é essencial.


Os vinhos são produzidos com as variedades:


Grenache, Mourvèdre, Syrah, Picpoul Noir e Terret Noir (para os tintos e roses).


Nos brancos: Grenache Blanc, Clairette, Marsanne, Roussanne, Bourboulenc, Viognier, Picpoul Blanc e Ugni Blanc.


Os brancos mostram aromas de especiarias frutas vermelhas e negras e ervas aromáticas.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Jantar fora ? garrafa de casa... Por Bruno Airaghi









O “Byob” (bring your own bottle), o uso de levar a garrafa de vinho de casa ao restaurante está virando moda ou


são alguns poucos que  vão ao local com a garrafa de vinho?


Para os leitores de Wine Spectator” é uma pratica valida e também econômica.


De acordo com pesquisa da Revista , 35% dos leitores mais do que metade das vezes bebem o vinho trazido de casa.


23% pratica isso uma só vez sobre 4, enquanto o 17% jamais o fazem. A revista perguntou em seguida também qual a situação ideal para adquirir vinhos de prestigio. 45% disseram que bebem vinhos de faixa alta nos jantares de final de semana , 22% compram para levarem em festas, enquanto,


10% para degusta-los sozinho como aperitivo.Pois é  , bem que 10% que responderam “I only buy value wines”.


Por aqui é sempre bom levar vinho que compense uma bela refeição , ou seja , value wine . O valor da rolha(serviço) cobrado, padrão usado em vários restaurantes, deve realmente valer a excentricidade/exclusividade do vinho.


Os baratinhos devem ficar em casa!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Italys Wine vai levar grandes vinhos da Itália ao Encontro de Curitiba



 Esses são apenas alguns rótulos que a Italy's Wine deve levar ao Encontro de Vinhos de Curitiba.

Vinhos das principais regiões da Itália, das principais DOCGs, vinhos grandiosos.



 Portanto, a qualidade italiana está garantida no Encontro de Vinhos de Curitiba.

Para o amante do vinho, fica difícil perder essa oportunidade.







Dia 8 de novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Lyzon - Avenida Sete de Setembro, 2246 - Centro - Curitiba.

Ingressos no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/







segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Miolo no Encontro de Vinhos Curitiba







A vinícola Miolo, uma das maiores do Brasil, garantiu mais uma vez presença no Encontro de Vinhos Curitiba.

Sempre apresentando seus principais vinhos no Encontro, a Miolo é a vinícola brasileira que participou da feira mais vezes neste ano.

Mais um bom motivo para provar a evolução dos nossos vinhos.

Dia 8 de Novembro, das 14 às 22 horas no Hotel Lyzon - Avenida Sete de Setembro, 2246 - Centro, Curitiba

Ingressos no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Trufa Branca ,” arriba “os preços! Por Bruno Airaghi












Parecia ser uma temporada dourada para os apaixonados da Trufa.


Boa quantidade e preços acessíveis . Contudo em um mês as cotações aumentaram  em 50%, por conta da qualidade do produto.


Na exposição de Acqualagna, se expos um exemplar com 800 gr.  como foi visto ao vivo também na Feira Internacional da Trufa de Alba .


Com respeito a colheita , as cotações estão por volta dos 300 Euros /100 gramas no Piemonte e pouco menos  na região de Marche algo como 170 Euros.


Preparem –se para botar a mão no bolso , pois o risotto al tartufo vai sair caro.

Vertical incrível do Caballo Loco...







Em Março deste ano, eu provei pela primeira vez uma vertical do Caballo Loco, lá na Valdivieso, no Chile.

http://bit.ly/1eRSxb5

Ná época, provei os números: 4, 9 e 15.

Neste mês, a importadora Ravin promoveu em São Paulo uma vertical ainda maior, com os números: 2, 4, 7, 10 e 12.

Ou seja, só repeti o 4, que na prova de Março, tinha sido o melhor.

Agora você pergunta, porque o número e não a safra?

Porque esse vinho é elaborado com o vinho das safras atuais, misturado com vinhos de barricas de outros Caballo Loco, ou seja, diversas safras estão em uma garrafa.

O vinho Caballo Loco nasceu em 1994.

Provamos os vinhos na presença do criador, o neozelandês, Brett Jackson.









O número 2 foi o primeiro da prova.

Malbec, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Merlot e Pinot Noir.

Incrível para um vinho lançado no ano de 96 e que tem ainda vinhos mais velhos no corte.

No nariz tem média intensidade aromática e a cor vai do rubi no centro para um leve tijolo na borda.

Isso mostra a evolução.

No nariz notas de frutas vermelhas e negras bem maduras, geléia de frutas e até passas.

Violeta e baunilha completam o nariz.

Na boca os taninos tem textura macia e ainda se apresentam vivos, claro que sem muita intensidade.

Encorpado.

O vinho tem boa acidez, equilíbrio, notas de couro e caça.

Final longo

Importador: www.ravin.com.br

Vinho não disponível no mercado.

Nota: 92/100









O número 4 só foi para o mercado em 1999.

Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Syrah, Pinot Noir e Merlot.

No nariz média intensidade aromática.

Notas de amora, cereja preta, cassis, baunilha...

Na boca é mais potente que o anterior, tem bom equilíbrio, taninos finos e com textura de grãos finos, como se fosse um giz.

Encorpado.

Tem boa acidez e complexidade.

Importador: www.ravin.com.br

Vinho não disponível no mercado.

Nota: 93/100











O número 7 é bem diferente dos outros e foi um dos que mais gostei, diferente da maioria das pessoas que estavam na degustação. Isso prova que entre vinhos de alto nível, todos percebem a qualidade, mas o gosto pessoal conta os pontos.

Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Malbec.

Média intensidade aromática no nariz.

Amora, mirtilo, eucalipto, coco queimado.

Na boca tem mais taninos, mas sempre com boa textura, grãos finos e macios.

Bom volume, equilíbrio, acidez e um final longo.

Encorpado.

Foi para o mercado em 2004.

Ainda deve evoluir.

Importador: www.ravin.com.br

Vinho não disponível no mercado.

Nota: 94/100



O número 10 chegou ao mercado em 2008. Sempre uma mistura de safras.

Outro vinho que gostei muito.

Cabernet Sauvignon, Malbec, Merlot e Carménère.

Média intensidade aromática.

No nariz amora, cassis, goiaba, café, chocolate amargo e canela.

Na boca tem volume, corpo, boa acidez, taninos com textura aveludada, boa estrutura, complexo.

Ainda jovem.

Final longo.

Importador: www.ravin.com.br

Vinho não disponível no mercado.

Nota: 94/100



O último da prova foi o número 12.

Vinho que foi para o mercado em 2011.

Cabernet Sauvignon, Malbec, Carménère e Merlot.

No nariz é o mais intenso.

Notas de amora, cassis, cedro, eucalipto, noz moscada, canela, café...

Um vinho para quem gosta da presença de madeira no nariz e na boca.

Na boca é encorpado, taninos finos com textura aveludada, boa acidez, estrutura.

Deve envelhecer bem.

Bastante jovem ainda.

Final persistente.

Importador: www.ravin.com.br

Vinho não disponível no mercado.

Nota: 91/100



O vinho disponível no importador é o número 15 http://www.ravin.com.br/vinho-valdivieso-caballo-loco-15-tto , que provei na degustação que fiz em Março http://bit.ly/1eRSxb5 e custa 386 Reais.






domingo, 26 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

Dia 13 de Novembro o Rio de Janeiro vai ver o documentário: Chile - Terroir, Personagens, Histórias e Vinhos







Será no Bistrô Ouvidor, em Botafogo.



O chef Efraim Moraes vai preparar o jantar e já informou o menu:

Entrada 

Bruschetta com espumante Bistrô Ouvidor, da Vinícola Viapiana



Prato principal (duas opções):



Iscas de Mignon ao molho Zurich com arroz primavera (vinho tinto chileno)

ou

Peixe (Dourado) sobre ninho de legumes ao molho pesto (vinho branco chileno)



Sobremesa:



Mousse de Chocolate



Tudo isso e mais um dvd do documentário pra levar pra casa, por 89 Reais.



Informações e reservas (vagas limitadas) no próprio Bistrô Ouvidor:

21 34951627


Clos Apalta 2009 - Vale de Colchagua - Tinto - Chile







Corte de Carménère (78%), Cabernet Sauvignon (19%), Petit Verdot (3%).

Esse vinho (só que safra 2005) foi considerado o melhor vinho do mundo pela Wine Spectator em 2008.

O 2009 é um vinho de agricultura biodinâmica. Leveduras nativas.

24 meses em barricas novas de carvalho francês.

Cor bem escura, roxo intenso.

O vinho não foi filtrado, nem clarificado.

No nariz cereja, amora, ameixa, ervas aromáticas, canéla, baunilha, leve chocolate.

Na boca é encorpado, taninos firmes, mas com textura fina e macia, boa acidez, equilíbrio e elegância.

Tem 15,5% de álcool, mas não se percebe. Super bem equilibrado.

Preço: 456 Reais (o 2010).

Importadora: http://www.mistral.com.br/loja/produto/Clos-Apalta-2010-Lapostolle-/25777

Nota: 94/100

Relação Qualidade/Preço: 3/5


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vinícola de Curitiba confirma participação no Encontro de Vinhos do dia 8







Pela primeira vez, teremos em uma de nossas feira, uma vinícola local. A Familia Fardo fica na Grande Curitiba e produz vinhos com as variedades Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat, espumantes e grapas.

Mais uma vinícola brasileira com acento italiano do Veneto, mostrando seus vinhos para os visitantes do Encontro.

http://www.familiafardo.com.br/

Dia 8 de Novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Lizon Curitiba, na Avenida 7 de Setembro, 2246 - Centro.

Ingressos à venda no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Está chegando o Encontro de Vinhos Curitiba







No dia 8 de Novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Lyzon, acontece a terceira edição do Encontro na capital paranaense.

É bom lembrar, que o Encontro de Curitiba foi o único escolhido pelo público há 3 anos na página do Encontro de Vinhos no Facebook.

A feira foi tão boa que entrou no calendário anual.

Já temos cerca de 20 expositores confirmados e teremos provavelmente um número ainda maior.

Os ingressos já estão à venda no site: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Sócios da ABS, SBAV e alunos de gastronomia pagam meia.

Carruades de Lafite 2005 - Château Lafite Rothschild - Pauillac - Bordeaux - Tinto





Esse é o segundo vinho da Lafite Rothschild.

É bom demais!

Elaborado principalmente com a Cabernet Suavignon (71%), como é comum em Pauillac.

Tem ainda 25% de merlot, 3% de Cabernet Franc e 1% de Petit Verdot.

Tem 13% de álcool.

Tem boa intensidade aromática, com groselha cassis, grafite, cedro bem discreto, sous-bois, terra.

Na boca tem corpo médio, bom volume, taninos extremamente finos, textura aveludada, muita elegância e equilíbrio, complexo, com boa acidez.

Não entrega a idade nem sob tortura.

Já está muito bom, mas deve melhorar.

O final é longo.

Importador: www.pnrimport.com.br e outros sem exclusividade.

Preço: cerca de 2500 Reais

Nota: 94/100

Relação qualidade/preço: 2/5

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Algumas fotos tiradas do documentário: Chile - Terroir, Personagens, Histórias e Vinhos...







Quem ainda não viu o documentário tem duas opções: Assistir on line por R$ 9,90 no site http://www.sobrevinho.net/add/dicas/documentario-chile/ 

Ou comprar o DVD pelo Mercado Livre: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-588066275-dvd-chile-terroirpersonagenshistoriasvinhos-_JM







































































Depois de conhecer o Vinho 700 Andes Plateau 2012, em São Paulo, fui ao Chile conversar com Felipe Uribe










Andes Plateau 2012 - tinto - Cordilheira - Chile


Conheci o vinho no seu lançamento, esse ano, em São Paulo.

O vinho é elaborado pelo Felipe Uribe, que é um enólogo bastante conhecido por excelentes trabalhos.

É elaborado na altitude dos andes, em um plateau de mais de 700 metros.

Ele fez uma mescla com as variedades Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Syrah e Malbec.

Um vinho familiar, sem adição de ácido tartárico para corrigir a acidez, leveduras da própria uva e usando o mínimo possível de suilfitos.

No nariz tem média intensidade aromática.

Notas de framboesa, cassis, amora, tabaco e especiarias.

Felipe só usou madeiras velhas no estágio do vinho.

Na boca o vinho é bastante fresco, com boa acidez.

Taninos finos, textura granulada, e corpo médio.

As notas de frutas se repetem na boca, mas as frutas são mais maduras no palato, lembrando mais a compota.

Boa estrutura.

Macio, equilibrado, elegante.

O final é longo.

Preço: cerca de 140 Reais

Importadora em São Paulo (tem outras para outros estados): Dominio Cassis - http://www.dominiocassis.com.br/

Nota: 92/100

Relação qualidade/preço: 4/5



Acompanhe a conversa com o Felipe Uribe:





Oktoberfest: um estilo para comemorar o mês da cerveja - Por Ludmilla Fonttainha






















Se existe
um mês que para qualquer apreciador de cerveja já dá água na boca só de pensar,
este mês é outubro. 


Qual pobre mortal de nós nunca sonhou em estar na Alemanha
durante a mais famosa festa cervejeira? 


Partindo de uma pesquisa própria - e
não menos séria que a do famoso instituto que questionamos a pouco tempo atrás,
posso dizer que pelo menos 80% dos “cervejeiros” sonham em passar pelo menos um
dia na cidade de Munique, no estado da Baviera – região sul alemã.  


A Oktoberfest mexe sim com o nosso
imaginário... 


Mas além da festa, vale falar do estilo de cerveja que leva o
mesmo nome e que nesta época do ano podemos encontrar facilmente nas gôndolas
de supermercado ou em lojas especializadas.


A Oktoberfest
ou Märzen era uma cerveja feita para ser consumida durante a festa, no mês de
outubro. 


Historicamente, essa cerveja tipo lager era produzida no mês de março,
ficando pronto para consumo apenas seis meses depois. Exatamente para
complementar as festividades, é basicamente um estilo sazonal. 


A cor varia do
dourado escuro ao avermelhado, bem límpida e com espuma branca presente. 


O
aroma é basicamente de malte, não tendo aquele cheiro herbal ou floral do
lúpulo. 


Lembrando que quando façamos em aroma de malte, basta lembrar de uma
porção de grãos de cereais molhados. 


O sabor marcante também é do dulçor do
malte, com final seco. 


É uma cerveja fácil de beber, refrescante e nada
enjoativa.


Já falamos
da vontade ir pro evento e do estilo. 


Mas como mesmo surgiu e o que é
verdadeiramente comemorado na Oktoberfest? 


A festa surgiu em 1810, quando o rei
Luis I, que foi reconhecido depois como rei da Bavária, casou-se com a princesa
Teresa da Saxônia. 


Para comemorar o casamento, foi feita uma grande corrida de
cavalos e todos os moradores da região foram convidados. 


A festa foi sendo
repetida anualmente e ganhando cada vez mais adeptos. Inicialmente não era
servida cerveja, que só foi inserida na comemoração em 1918. 


O Oktoberfest
(oktober = outubro ; fest = festa) só deixou de acontecer na Alemanha 25 vezes,
por motivos de guerras e doenças. 


Mesmo tendo se estendido para todo o país e
para diversas comunidades alemãs espalhadas pelo mundo, a maior, mais famosa e
disputada festa ainda é a de Munique.


Alguns já
tiveram a grande honra de estar lá, entre loiras alemãs vestidas nos trajes
típicos, disputando canecas com 1 litro de cerveja.... 


Outros conferiram a
versão brasileira, que não decepciona quem visita a bela Blumenau. 


E uma outra
parte ainda coloca um dos dois destinos como um projeto a ser realizado! Não
importa em qual grupo você está! O que importa é que em outubro, beber uma
típica cerveja Oktoberfest é uma maneira de comemorar. 


Ou bebemorar.


E mais do que nunca: ein
prosit!





Ludmilla Fonttainha é
jornalista, produtora de televisão, integrante da Confraria Feminina de Cerveja
(Confece) e beer sommelier. Uma apaixonada por este caminho sem volta, que é a
apreciação da cerveja artesanal!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Bruno Airaghi participou da tradicional confraria Amigos de Babete. Uma das mais antigas do Brasil









Confraria , irmandade, congregação : conjunto de pessoas da mesma categoria , dos mesmos interesses, sociedade , associação.


Esta definição do Dicionário Aurelio casa perfeitamente com a mais antiga confraria e ainda presente :“Amigos de Babete”, fundada 1989 (18 de outubro) por Franchini Ribeiro, nas instalações da diretoria  comercial da Rede Globo na Alameda Santos .


Inspirada no famoso filme , ganhador do Oscar 1988, como melhor filme estrangeiro a Festa de Babete. Congrega profissionais liberais , empresários , arquitetos , médicos que se reúnem em uma simpática casa sede no Campo Belo (SP) onde a cada quinzena é lançado um desafio para os confrades prepararem um menu de acordo com um tema e habilidades dos escolhidos.


Seguindo a boa tradição , a missão básica da confraria , vem a ser: desfrutar da  gastronomia na sua essência e confraternizar-se ao redor de uma boa mesa. É isso!!


Atualmente conta com 17 confrades sendo que o numero maximo é de 25 pessoas. Para manter a tradição e o bom astral  ,para pertencer ao grupo precisa ser indicado , frequentar ao redor de 3 vezes a casa e então é eleito ou não o candidato. Tendo algum predicado culinário conta pontos na avaliação do grupo.


Feita a introdução , vamos relatar a dinâmica da noite na confraria.


Com toda uma cozinha especialmente montada e equipada , neste particular toda a casa térrea foi reformada pelo atual presidente Luis Fde Lucia para atender melhor ao escopo , ás 20:00 horas do dia 14/10  os trabalhos foram iniciados com uma boa conversa , algum charuto e acepipes para acompanhar um scotch e também espumante . No caso levei um belo exemplar de Franciacorta –Antica Frata Essence Brut (www.anticacantinafratta.com.br) que fez par com uma pasta de trufas gentilmente piemontesas.










O cardápio foi sendo apresentado e de entrada foi uma mini panqueca com creme branco levemente azedo e caviar ( uma fusão de toque frances com iguaria russa) . A noite prometia ...e na sequencia uma sopa Tailandesa com vegetais e camarão e peixe , super leve e inspiradora.


Ainda viria um linguado a Dijon , muito bem preparado , empanado , resultando uma crosta crocante que mereceu aplausos dos confrades á mesa.


Entre um prato e outro... vinhos brancos de Portugal , um pouco rígidos para os pratos , mas não chegaram a tirar o brilho , afinal estamos em uma confraria para aprender , conhecer e conversar!


Para finalizar um petit gateau suflê com compota de frutas vermelhas, merecendo revisitar o Franciacorta sem sombra de dúvida, porém por meu descuido era “finito”( acabou).


A confraria é isto . Um modelo  tão antigo que se perde na historia , mas o fundamental é reunir-se , conversar ( sem troca de mensagens por aparato digital) dar risada de uma piada , ter oportunidade de saber de coisas novas como por exemplo : a pedra sabão ( aquela que o Aleijadinho difundiu através de suas obras em Mariana, Ouro Preto). Neste capitulo o eng.º Antonio Carlos Pagliotto , amigo dos confrades , deu-me uma aula sobre as propriedades térmicas da pedra .


Depois desta noitada , refleti sobre relançar a minha confraria mais voltada aos vinhos , a qual trouxe por anos ao redor de uma boa mesa,  grandes personagens e inúmeras experiências sensoriais com vinhos sempre prontos para serem explorados e porque não comentados.


O importante é que o tempo vai passando, mas  antigas formas de convívio e lazer continuam , mesmo com o avanço da comunicação digital,a confraria


resiste . Parabéns pelos 25 anos dos “Amigos de Babete”e que venham mais 25 pela frente.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Maturana 2012 - Tinto - Valle de Cachapoal - Chile





Não tenho dúvida de que esse é mais um grande vinho chileno.

Quem viu o vídeo postado hoje, sabe que é um vinho artesanal e portanto, cada detalhe tem um cuidado mais do que especial.

É o principal vinho da bodega, portanto, o melhor que podem fazer.

Corte de Carménère e Cabernet Sauvignon.

No nariz tem boa intensidade aromática.

Notas de cassis, frutas secas, amêndoa, mentolado, leve baunilha e cacau.

Na boca tem corpo médio+, tem volume, muito boa integração fruta/madeira, boa acidez, taninos potentes, mas com textura macia, aveludado, pronto pra envelhecer.

Boa estrutura.

Elegante e longo.

Passou 13 meses em barricas.

Preço: Cerca de 300 Reais

Importador: www.lacristianini.com.br

Nota: 92/100

Relação qualidade/preço: 3/5




Lucas 2013 - Tinto - Valle de Colchagua - Chile





Segundo vinho da Maturana Wines, o Lucas passou 8 meses em barricas francesas de segundo e terceiro uso.

É um Cabernet Sauvignon 100%.

Vinho exclusivo para mercado brasileiro.

O nome é homenagem ao filho de José Ignacio Maturana.

No nariz tem intensidade média, notas de cassis, amora, leve torrefação e pimenta.

Na boca tem boa estrutura, corpo médio, taninos com textura granulada, bem fina.

Bem fresco, com boa acidez, equilíbrio e volume.

Final médio/longo.

Importador: www.lacristianini.com.br

Preço médio: 150 reais
Nota: 89/100

Relação qualidade/preço: 3/5

domingo, 19 de outubro de 2014

Château Bazin 2011 - Cotes du Marmandais - Sudoeste da França







A Cote du Marmandais, que fica na terra do Malbec e da Tannat, é principalmente a terra da Abouriou.

A variedade Abouriou estava esquecida, com os dias contados, até que essa gente do Marmandais, resolveu mudar a história.

Abouriou significa precoce na língua Occitane.

Infelizmente as autoridades francesas não permitem na AOC  produção de vinhos Abouriou 100%.

Muitas vezes sinto que autoridades vitículas querem a extinção de uma variedade ou outra.

Pode ser impressão minha...

Esse Château Bazin ainda não está disponível no Brasil, mas vale uma avaliação.

É um corte de Merlot, Cabernet Sauvignon, Malbec e Abouriou.

Passou cerca de 1 ano em barricas usadas.

Tem boa intensidade aromática (média+).

Notas de amora, cereja, ameixa, tabaco, couro...

Na boca impressiona pela maciez dos taninos.

Tem bastante tanino, mas não agride nada.

Boa acidez, equilíbrio, bastante elegante e um final persistente, com leve nota de café.

Preço: 8,80 Euros para exportação.

Nota: 91/100


sábado, 18 de outubro de 2014

Em entrevista exclusiva, Mario Geisse diz que a Vinícola Geisse já não precisa dele...

Pura modéstia, mas que tem na verdade mais um toque de um visionário que preparou uma sucessão pensando em cada detalhe.

Mario também falou sobre sua nova descoberta chilena: Paredones.

A entrevista foi gravada em sua casa em Colchagua (Chile).



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Hoje é dia de apresentar o documentário: Chile - Terroir, Personagens, Histórias e Vinhos para o pessoal da ABS São Carlos





Será as 20 hs no Restaurante Barone - 

Avenida Carlos Botelho 1671.


O documentário será exibido e serão servidos

os seguintes vinhos:









- Sauvignon Blanc Cool Coast Casa Silva 2012

-Chardonnay Gran Terroir 

Angostura Casa Silva 2011
-Cabernet Sauvignon Gran Terroir 


Los Lingues Casa Silva 2012
-Syrah Gran Terroir Lolol Casa Silva 2011


-Valdivieso Winemaker Reserva 

Cabernet Sauvignon 2010



Depois da apresentação será servido o jantar harmonizado:




Salada Verde com Lâminas de Melão e Presunto Parma

- Sauvignon Blanc Punto Final 2013 - Casablanca Valley



Maminha na Cerveja Preta com Batata Pirulito e


Mini Cenoura acompanhada de Arroz Cremoso

- Calicanto 2011 - Maipo Valley



Cheesecake de Frutas Vermelhas



Informações no telefone 16 - 3374 4228.