quinta-feira, 31 de outubro de 2013

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Reportagem do Estadão, com informação do Telegraph, diz que vai faltar vinho...

É uma super boa notícia para os produtores de vinhos, o gráfico abaixo mostra a demanda e a produção:





No gráfico o consumo ultrapassa a produção.

O relatório é do Morgan Stanley.

Segundo o relatório, o déficit é de 8%.

A reportagem também publicou dados do Brasil.

Aqui o mercado de vinhos movimenta R$ 1,2 bilhão por ano apenas em rótulos nacionais. 

De acordo com estimativas do Ibravin, o consumo por aqui tende a subir 30% até 2016. 

Assim, o 1,9 litro ingerido por ano em média no País deve subir para 2,5 litros.

Os quatro maiores vendedores de vinhos do planeta, França, Itália, Espanha e Estados Unidos, respondem por quase 60% da produção mundial.

Na sequência do Top 10: Argentina, Austrália, Chile, África do Sul, Alemanha e Portugal. Pelos dados da instituição, o Brasil é o 15º maior produtor.

Pizzato no Encontro de Vinhos Curitiba




A Pizzato, que produz alguns dos melhores vinhos brasileiros, garantiu presença no Encontro de Vinhos Curitiba.

Conhecida por excelentes Merlots e por produzir vinhos com foco na qualidade, a Pizzato leva para Curitiba o que tem de melhor em matéria de vinhos da Serra Gaúcha.

Um excelente reforço para essa feira que promete ser a melhor do ano!

http://www.pizzato.net/

Garanta já o seu ingresso!

Dia 9 de novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Bourbon Convention: Rua Cândido Lopes, 102 - Centro - Curitiba.

Ingressos no local: 60 reais.

Ingressos antecipados pelo site: 50 reais http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Sócios da SBAV ou ABS: 30 reais.

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 76 - Sub-Região Côtes-de-Nuits - AOC Chambertin







A AOC Chambertin faz parte
dos 9 Grands Crus da Côte de Nuits.


Os vinhedos ocupam 12
hectares, 90 ares e 31 centiares.


Ficam em uma encosta com
perfeita exposição solar leste.


Os vinhedos de Pinot Noir,
encontram as condições ideais neste terroir.


Os solos são brancos (de
marga) na parte mais alta e de calcário marrom na parte central e mais baixa
das encostas, sempre cobertos por marga.


Os vinhos são elegantes,
potentes e complexos.


O clima continental muitas
vezes recebe a visita de ventos frios.


Os aromas são de pequenas
frutas vermelhas, cassis, alcaçuz, especiarias, flores e sous-bois. Muitas
vezes são volumosos e delicados. Se mostram opulentos e elegantes no palato.


O final de boca é sempre
longo.


Desde jovens já se pode
perceber as qualidades e sentir muito prazer, mas são vinhos de longa guarda.


































A fama dos Chambertin é bem
antiga, já foram os vinhos degustados na Casa Branca pelo presidente Thomas
Jefferson e também pela realeza francesa no palácio de Versailles.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Numa degustação às cegas de míticos chilenos, elaborados com a Cabernet Sauvignon, Almaviva 2011 não ficou nem entre os 5 melhores.







Sob o comando do competente Patricio Tapias, o responsável pelo melhor guia de vinhos sulamericanos, o descorchados, degustamos 19 ícones chilenos de Cabernet Sauvignon.


A degustação aconteceu na Casa do Porto em São Paulo, e foi uma ideia do proprietário da casa, Péricles Gomes.













Foi uma degustação inesquecível.

Parávamos para decifrar as diferentes regiões com a ajuda do Patricio, que conhece essas diferenças como poucos.

Foram os seguintes vinhos, pela ordem de degustação:



1 Laberinto 2006

2 Erasmo 2007

3 Magia Negra 2009

4 Manso de Velasco 2009

5 Le Dix 2002

6 Sideral 2006

7 Marques de Casa Concha Tributo aos anos 80 - Marcelo Papa

8 Chacai 2009

9 Haras de Pirque 2009

10 Pircas de Liguai 2010

11 Aquitânia Lazuriz 2005

12 El Principal 1999 (elaborado por Jean-Paul Valette)

13 não teve

14 Domus Aurea 2008

15 Enclave Ventisquero 2010

16 Santa Rita Casa Real 2007

17 Almaviva 2011

18 Intriga 2010

19 Don Maximiniano 2010

20 Viñedo Chadwick 2010



Claro que os vinhos eram todos muito bons, a maioria excelente e claro que numa degustação às cegas acontecem surpresas.

O melhor na opinião geral foi o El Principal 1999.

Um vinho pronto, com notas mais complexas pela evolução e claro, entrou com essa vantagem de ser um grande vinho já no seu apogeu.



O meu preferido foi esse aí:









O Viñedo Chadwick 2010 é um vinho encorpado, concentrado.

No nariz limpo, boa intensidade de aromas.

Cassis, frutas negras, amora, mirtilo, cereja, chocolate...

Vinho ainda bem jovem.

Na boca tem os taninos aveludados (algo não tão comum nessa degustação), encorpado, notas de frutas negras, café, especiarias e mineral.

Boa acidez.

Final longo.

Nota: 92/100



Uma curiosidade.

O Mítico Almaviva, não foi citado entre os 5 melhores vinhos da degustação.




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Jane Prado visitou o Santovino, em São Paulo. Um restaurante focado no vinho.


O bolso de quem gosta de vinho sofre muito no Brasil. Claro que, quando eu falo em sofrimento, não tem nada a ver com dores e tristezas de verdade, apenas uma forma de expressar o quanto é difícil entender o porquê de tanto imposto neste país. Como se não bastasse tudo que já está embutido no preço de uma garrafa de vinho ao consumidor final, ainda existe a falta de foco dos restaurantes, que querem ter mais lucro na bebida que na comida, que deveria ser a sua grande estrela.










Espumante simplesmente incrível



Por achar errado os bares e restaurantes terem essa política absurda de lucro em cima do vinho, que valorizei ainda mais a iniciativa do Santovino Ristorante: trabalhar com preço de importadora em sua casa. Com certeza, atitude de quem quer ajudar o crescimento do consumo de vinhos no Brasil.










Fui convidada para conhecer o restaurante, afinal a ideia é sensacional, mas de nada adiantaria se a comida e o atendimento não fossem especiais. Pois bem, chegando lá tivemos o prazer de saborear pratos incríveis, feitos com capricho e carinho pelo Chef Paulo Kotzent.










A Adega do Santovino é bem especial, com vários rótulos incríveis, permite que as pessoas gastem o que se programaram para o jantar, mas que com esse mesmo valor possam degustar um vinho superior ao que estão acostumados, ou ainda, permite que as pessoas percam o medo de pedir a carta de vinhos. Afinal, lá não dói no bolso fazer um brinde especial.










Um Rosé refrescante com características delicadas e intensas ao mesmo tempo!



Parabéns pela iniciativa. Espero que os demais restaurantes comecem a ter vergonha dos preços que praticam e sigam o exemplo do Santovino.


Santé!








M´Bongo, Pierre e o Vendedor de Mouton Falsificado















Quando Francis M´Bongo deixou a Costa do Marfim para trabalhar em Paris, ainda
não havia provado sequer uma taça de vinho.

A loja no Boulevard de la Madeleine era luxuosa, M´Bongo só tinha o direito de
entrar quando alguma garrafa ou taça se quebrava e sua vassoura mágica era
rapidamente solicitada. Quando a loja fechava sim, o mutirão da limpeza entrava
com tudo e as garrafas pela metade eram deixadas de lado, pronta para ir pro
lixo. Claro que Pierre não deixaria que isso acontecesse.

O filho de marroquinos, nascido em Paris, conhecia vinhos.

Quando passou dois anos no Marrocos trabalhou como sommelier em um hotel 5
estrelas. Girava a taça, falava em aromas, sabores, enquanto os outros riam.

M´Bongo não. Ficava admirado!

Com o tempo, enquanto os outros riam, Pierre ensinava os prazeres do vinho para
o amigo africano. Com a chegada do verão, Pierre fez como de costume: pediu sua
demissão.

Todos os anos, nessa época, partia para o trabalho nas colheitas pela França
afora.

Primeiro Champagne, depois Bourgogne, Rhône, o que desse tempo.

Quanto mais colheitas melhor! Dizia.

M´Bongo gostou da ideia e perguntou se cabia mais um.

Claro, respondeu Pierre.

Com mochila nas costas e vontade de sobra, lá foram eles.

Conseguiram trabalhar em 4 colheitas, se divertiram um bocado.

M´Bongo era forte, brincalhão. Por isso era convidado a voltar por cada
produtor onde trabalhava.

Um deles, no Languedoc, ofereceu trabalho fixo para os dois, mas voltar era
preciso.

A mesma loja no Boulevard de la Madeleine recebeu a dupla de braços abertos. A
essa altura M´Bongo é que ensinava os outros funcionários da retaguarda.

Num belo dia, um senhor muito bem vestido apareceu vendendo garrafas bem abaixo
do preço habitual e monsieur Patrick estava pronto a fechar negócio.

Pierre chamou o patrão de lado e disse:"os preços estão muito baixos
monsieur, é arriscado!"

Por sorte Patrick era um patrão liberal. Aceitava sugestões e opiniões. Olhou
para o vendedor e disparou:"Podemos provar o vinho?"

-Monsieur, se trata de um Mouton Rotschild, não é praxe abrirmos essas
garrafas. São conhecidas e valorizadas.

-Por isso mesmo, são mais valorizadas pelos outros do que pelo senhor. Os
preços são bons demais, se eu não comprar, pelo menos pago a garrafa.

-Quem é o seu sommelier?

-O sommelier ainda não chegou. Vou provar com meus dois funcionários que aqui
estão.

O vendedor olhou para Pierre, um rapaz novo, com barba por fazer, calças jeans
surradas e mãos sujas de trabalho. Olhou para M´Bongo com incrustrações de ouro
nos dentes, corte de cabelo desenhado a moda africana e jeito de jogador de
basquete americano.

-Está bem monsieur, vamos lá.

M´Bongo cheirou a taça imóvel, mexeu, sentiu o aroma e nem colocou na boca.
Apenas balançou a cabeça negativamente. Pierre colocou na boca e bebeu o vinho
e Monsieur Patrick nem se deu ao trabalho.

-Então, o que acharam? Perguntou Monsieur Patrick.

-Falso!

-Falso!

O vendedor arregalou os olhos e foi embora com pressa. Quase correndo.

Patrick percebeu que os dois tinham razão.

-A partir de hoje trabalham no setor de compras. Salário melhor, trabalho
melhor e mais leve.

-Só uma coisa monsieur!

-Digam!

-Em época de colheita não trabalhamos!!!


domingo, 27 de outubro de 2013

Amigos & Vinos no Encontro de Vinhos Curitiba. Chegando o dia...







Com três produtores argentinos, a Amigos & Vinos participa pela primeira vez de uma edição do Encontro de Vinhos.

Finca Don Carlos (Tupungato), Bodega Hinojosa (Tunuyan) e Viña Bodega Azul (Tupungato).

As três localizadas nas melhores regiões de Mendoza, onde a altitude oferece a amplitude térmica ideal para o desenvolvimento das uvas.

Ainda não conheço esses vinhos, estou bastante curioso.

http://www.amigosevinos.com.br/site/



Garanta já o seu ingresso!

Dia 9 de novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Bourbon Convention: Rua Cândido Lopes, 102 - Centro - Curitiba.

Ingressos no local: 60 reais.

Ingressos antecipados pelo site: 50 reais http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Sócios da SBAV ou ABS: 30 reais.

O Vinho e a Pintura - Uma série retratando Baco - Annibali Carracci



O afresco está no teto do Palazzo Farnese, em Roma.

Começou a ser pintado em 1597 e ficou pronto em 1602.

O título é Triunfo de Baco e Ariadne.

Baco é o nome dado pelos romanos ao deus grego Dionísio, deus do vinho, dos excessos sexuais e da natureza.

As festas em sua homenagem eram chamadas bacanais.

Na mitologia, Ariadne era filha do rei Minos (de Creta) e se tornou esposa de Dionísio depois de ser deixada por Teseu.

Marcel Vive da Tecnologia. Mathias Vive dos Ensinamentos do Avô.








Acordar ainda de noite, ir para os vinhedos e trabalhar até o anoitecer não é nenhuma novidade para Mathias.


Utilizar boas barricas, elaborar vinhos com carinho também não.


Aprendeu com o avô a utilizar leveduras indígenas, tratar a terra com respeito, trabalhar com amor e engarrafar apenas o que dá prazer em beber.


Claro que os vinhos de Mathias são maravilhosos, mas vendem bem menos que alguns vinhos medíocres produzidos na vizinhança.


O avô não ensinou nenhuma técnica de marketing, nem a investir hoje para ganhar em um ano ou dois.


Os vizinhos vendiam os vinhos para diversos países, participavam de feiras, gastavam fortunas em viagens e produziam vinhos comuns.


A vida de Mathias era sempre a mesma, não vendia nem mais, nem menos. Produzia sempre pouco e todos os anos sobravam algumas garrafas da safra passada. Não conseguia vender tudo, mesmo produzindo os melhores vinhos da região.


Marcel, filho mais velho, passou 5 anos em Nova York trabalhando em operações com a Nasdaq. Vinho não era o negócio dele, mas modernidade sim.


Passou, como sempre, 15 dias de férias com a família e dessa vez resolveu palpitar.


Já no primeiro dia acordou ainda de noite e acompanhou o pai nos vinhedos, conversou sobre os dias de hoje e sobre as coisas que há bem pouco tempo vivíamos sem, mas se tornaram indispensáveis.


Mathias é um típico vigneron, não quer saber de conversa mole!


No segundo dia Marcel enviou e-mails convidando todos os vignerons da região para uma prova às cegas, avisou sites especializados, blogs, jornais, guias, revistas, movimentou prefeituras, cooperativas e todas as appellations do Languedoc.


Mathias, quando soube, balançou a cabeça, tinha vergonha de competir com os amigos.


Um dia antes da prova lá estavam as garrafas, os jurados e nem Marcel acreditava no que havia feito.


Uma comissão organizadora preparou as garrafas, taças e tudo estava impecável.


Foram 209 amostras, só brancos e tintos.


Os vignerons acompanharam de perto, sem saber que garrafas provavam os jurados.


Marcel havia nascido nos vinhedos, escolheu outra profissão por vocação, mas amava aquilo.


Foram 2 dias de provas, não dava para provar tudo em um dia só.


Quando saiu o resultado, Mathias ficou vermelho como um pimentão.


Vergonha de fazer o melhor, vergonha de parecer superior, de precisar falar com jornalistas e de olhar para os amigos do dia a dia que não paravam de dar os cumprimentos.


Naquele ano não sobrou nem uma garrafa.


No ano seguinte precisou subir os preços.


Dois anos depois Mathias se acostumou com a fama, mas continua humilde como um franciscano.


Marcel continua na Nasdaq, mas organiza a prova todos os anos.


Mathias não usa celular, internet e também não dirige, mas continua elaborando vinhos como fazia o seu avô.


-"uma vez na vida precisamos desse tipo de tecnologia. Meu filho fez isso por mim! O fundamental é fazer vinhos com amor. Isso eu sempre fiz".

sábado, 26 de outubro de 2013

Salton Intenso Marselan e Teroldego 2011 - Rio Grande do Sul - Brasil





A Marselan nasceu de um corte entre a Cabernet Sauvignon e a Grenache, produzido por Paul Truel, perto da cidade de Marseillan (Languedoc), por isso o nome.

A Teroldego é uma variedade tinta italiana, provavelmente do Vêneto, mas cultivada principalmente no Trentino-Alto Ádige.

Por aí já dá pra ver que o corte é raro, pouco comum e por isso também é um teste da vinícola.

Por enquanto, o vinho só é vendido (em caixa) pelo site deles ou pra quem visitar a vinícola.

As uvas são da Campanha (Teroldego) e da Serra Gaúcha (Marselan).

No nariz é bastante aromático, com muita fruta (o vinho não passou por madeira): amora, ameixa, framboesa e também pinho.

Na boca tem corpo médio, boa acidez, taninos médios, sabor frutado com boa intensidade e textura delicada.

O final é médio.

Preço: Caixa com 6 unidades por R$ 168,00 no site da vinícola: http://site.salton.com.br/produtos/contemporaneo#salton-intenso-marselan-e-teroldego

A vinícola ainda não decidiu se vai colocar o vinho no mercado, portanto, só no site mesmo.

Bom para quem gosta de vinhos bastante frutados.

Nota: 87/100

Miguel Sabe o que Faz...



















O final de tarde naqueles dias de verão no Alto Douro era na verdade o início
da noite. Tarde. 10 da noite.

José Mendes preparava uma sopa de legumes, uma taça de vinho e pouco depois já
estava na cama.

Faz dois anos que ficou sozinho.

Cláudia foi embora com um trabalhador da colheita e não deu mais noticias.

Seu filho Paulo mora em Madrid e só aparece para as festas de final de ano. O
que continua igual, sem nenhuma alteração negativa é a qualidade dos vinhos.

Zé Mendes não economiza na hora de produzir um dos melhores vinhos da região.
Sabe que a qualidade das uvas é excelente.

Vinhas velhas, local ensolarado, terroir perfeito.

Por isso compra as melhores barricas, boas garrafas, rolhas de qualidade e um
rótulo moderno. Bem moderno!

Miguel trabalha com ele desde os tempos de vacas magras. Trabalha e atrapalha.
É um trapalhão. Se mete em tudo, da palpite em tudo e quer fazer tudo. Do seu
jeito.

O ano de 2003 ficou na história não pelos vinhos, mas pelas trapalhadas de
Miguel.

O baixinho com cara de envocado cismou que faria o corte dos vinhos. Antes da colheita
tocou no assunto com Zé, mas ele deu risada, debochou do amigo.

Numa prova dos vinhos das barricas novas repletas de Touriga Nacional, Tinta
Roriz e Touriga Franca, Zé falou em voz alta: "Amanhã começo a provar para
decidir o corte"

Miguel tinha o gosto diferente de Zé. Gostava de vinhos macios, cheios de fruta
e mais fáceis de beber.

Zé dizia que entendia o mercado, que os vinhos precisam ter corpo, cor,
potência...

Quando Miguel olhou pela janela da cozinha, viu Zé Mendes servindo-se da sopa e
correu para a Adega.

Colocou em um frasco Touriga Nacional, em outro a Touriga Franca e em outro a
Tinta Roriz. Entrou no laboratório e começou suas experiências.

Passou a madrugada inteira.

Pela manhã Zé Mendes encheu os frascos e foi para o laboratório. Porta
trancada!

Zé foi atrás de Miguel e perguntou o que teria acontecido. Miguel do alto de
seu 1 metro e meio e de sua cara de mau disse em voz alta: "Trabalhamos
juntos há 21 anos, fiz tudo que se pode fazer nos vinhedos, participei de tudo,
menos do corte final. Este ano não abro mão"

-Ficou louco Miguel? Somos amigos, mas sem exagero, quem manda aqui sou
eu!"

No exato momento uma camionete (lá chamada de Carrinha) de uma importante loja
de Matosinhos parou. Desceram 3 pessoas que pediram para provar o vinho para
uma possível encomenda. Quando Zé Abriu a boca para dizer que os vinhos não
estavam prontos Miguel atropelou: "Se faz favor, entrem".

Zé quase partiu pra cima de Miguel, mas o baixinho olhou com cara de poucos
amigos e acalmou o patrão.

-A garrafa está sem rótulo, fiz o corte nesta madrugada.

-Por que a madrugada, alguma superstição?

-Sim, faço sempre em noites de lua cheia e sem luz artificial.

Zé quase caiu na risada, mas tinha vontade de pular no pescoço de Miguel.

Enquanto isso ouvia suspiros e elogios:

-Que elegância...

-Equilíbrio...

-Explosão de frutas...

Zé provou uma taça e também aprovou.

Mais tarde Miguel se vangloriava.

Zé não dava o braço a torcer, mas engarrafou os vinhos com o corte do amigo.

As garrafas foram vendidas com rapidez o que leva a crer numa nova disputa para
os próximos anos.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Villa Francioni VF 2006 - São Joaquim (SC) - Brasil





Não é qualquer produtor brasileiro que coloca no mercado um vinho da safra de 2006, 7 anos após a colheita.

Este é realmente um vinho especial.

Passou 14 meses em barricas francesas.

Tem 13,3% de álcool.

Corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec.

A complexidade do vinho mostra a capacidade de evolução e o acerto do produtor.

No nariz boa intensidade.

As frutas ainda estão intactas. amora, cassis, cereja...

Um toque floral.

Os sinais dos tempos e da complexidade aparecem com os aromas de chocolate, tabaco, baunilha, pimenta, um leve toque herbáceo, café...

Na boca tem corpo médio a encorpado, boa acidez.

Taninos bem finos, médios.

Textura aveludada, delicada.

Notas defumadas e de pimenta.

final longo.

Nota: 89,5/100

Preço: R$ 160,00

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 75 - Sub-Região Hautes-Côtes-de-Nuits - AOCs Bourgogne Rosé Hautes-Côtes-de-Nuits e Bourgogne Hautes-Côtes-de-Nuits Clairet










As AOCs Bourgogne Rosé Hautes-Côtes-de-Nuits e Bourgogne Hautes-Côtes-de-Nuits Clairet são Appellations regionais que modem adicionar no rótulo o nome da sub-região.


A área da AOC cobra 20 comunas da Côte d'Or em 675 hectares de área.


Os vinhedos ficam em altitudes que variam entre 300 e 400 metros, nas encostas dos vales.


Os solos são de calcário e argila na superfície e calcário e marga na parte mais profunda.


Principalmente pela altitude, as uvas da AOC, normalmente são colhidas uma semana depois da maioria das outras AOCs da região.


Os rosés (sempre elaborados com a Pinot Noir) oferecem notas bastante frutadas com framboesa, morango, groselha e algumas frutas negras, além de um toque floral.


No caso da AOC Clairet, as variedades: Pinot Gris, Chardonnay e Pinot Blanc, também são usadas (máximo 15%).


















É proibido o uso de Chips de madeira.


Sex and The Kitchen - Livro de Alessander Guerra, é a dica de Jane Prado.




Essa semana a editora Melhoramentos lançou o livro Sex and The Kitchen. Um romance cheio de temperos apetitosos para transformar não somente a cozinha num lugar em mais um cômodo sensual da casa, como tem o propósito de mostrar que as pessoas podem perder momentos especiais por pensarem demais e imaginarem o que os outros irão pensar.


O livro nos mostra que o diálogo, o amor, o sexo e a cozinha andam juntos e foram a equação exata da felicidade.


Além disso, o livro é o primeiro lançamento literário multiplataforma no Brasil. São mais de 80 receitas disponibilizadas online, além de uma rádio com todas as músicas que marcaram as cenas dos personagens, permitindo assim que a imaginação viaje mais longe na história.


A noite de autógrafos, foi nesta segunda-feira, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. 


Bons momentos em que o escritor, Alessander Guerra, pode confraternizar com amigos e leitores, regado a muita alegria, comidinhas especiais dos chefs que participaram do livro e espumante ".NERO".





Livro: Sex and the Kitchen



Escritor: Alessander Guerra



Editora: Melhoramentos


Assunto: romance e gastronomia


Preço: R$39,90

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Chegando a hora do Encontro de Vinhos Curitiba - Vinhedos Monte Agudo levam o terroir de Santa Catarina









Mais uma novidade para o Encontro de Vinhos Curitiba, que, como tenho dito, será um dos melhores encontros em quantidade de expositores e qualidade dos vinhos.


A 1280 metros de altitude, boa insolação, boa drenagem do solo, estão os Vinhedos do Monte Agudo, em São Joaquim.


Vamos conhecer os vinhos!



Garanta já o seu ingresso!

Dia 9 de novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Bourbon Convention: Rua Cândido Lopes, 102 - Centro - Curitiba.

Ingressos no local: 60 reais.

Ingressos antecipados pelo site: 50 reais http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Sócios da SBAV ou ABS: 30 reais.

Salton Intenso Merlot/Tannat 2011 - Serra Gaúcha - Brasil





Esse é, sem dúvida, um bom vinho para o dia a dia.

Preço excelente!

Elaborado com 50% Merlot e 50% Tannat.

Passou 6 meses em barricas de carvalho francês e americano.

No nariz tem aromas que mostram que o vinho está bem equilibrado em relação aos aromas de frutas e os aromas trazidos pela madeira.

Notas de amora, ameixa, jabuticaba, notas herbáceas, florais e chocolate.

Na boca tem corpo ligeiro, bom equilíbrio e taninos finos, macios.

Final médio.

Preço: R$ 25,00

Nota: 86/100 




Gilbert...Gilbert...






Quando o sino da igreja soava Vincent descia correndo, tomava um banho frio, vestia
as roupas com rapidez, os sapatos, um copo de leite, pão, uma rápida escovada
de dentes e rua.

Nenhum outro jovem enólogo do Rhône tinha tanta pressa!

Vivia correndo.

Vinhedos, escritório, laboratório, conversa com clientes e Marie.

Marie tinha o rosto mais lindo do Rhône. Tinha o corpo esguio, pernas marcadas
pelos 15 quilômetros diários de pedaladas e um olhar sedutor.

Como se não bastasse, tinha bom humor, sorriso no rosto e simpatia.

Muita simpatia!

Enquanto pedalava Vincent trabalhava nas vinhas.

Almoçavam, namoravam e Marie seguia para o trabalho na prefeitura, enquanto
Vincent seguia para o laboratório, fazia cortes com os vinhos dos 18 produtores
que contavam com a sua consultoria.

No final da tarde os dois seguiam para o restaurante do amigo Gilbert. Comiam,
bebiam, namoravam, namoravam, namoravam...

Frequentemente dormiam juntos na casa de Vincent.

Tudo uma maravilha não fosse a vontade de Marie.

Ela estava cansada dos 5 anos de namoro sem compromisso, sem anel de noivado,
sem promessas, sem nada.

Um dia Marie desapareceu.

Foi passar uns dias na casa da tia em Carcassonne.

Refletiu, chorou, sofreu.

Vincent ficou apavorado.

Primeiro pensou em sequestro, depois pensou em traição e por fim, percebeu o
descontentamento de Marie pelos lábios do fofoqueiro Gilbert.

Procurou de todas as maneiras encontrar Marie. Quando percebeu que a procura
era em vão se fechou em casa.

Os clientes telefonavam e o telefone não respondia, os vinhos foram deixados de
lado. Os cortes foram feitos por assistentes, a barba cresceu, o peso diminuiu,
os olhos ficaram inchados, vermelhos e as lágrimas caiam sem ordem, sem ritmo,
com pressa, com calma, caiam.

15 dias depois Marie voltou.

Gilbert correu até a casa de Vincent.

Vincent pulou da cama, pegou a bicicleta e voou ao encontro dela.

Marie estava descalça, sentada na escada da entrada da casa ao lado do cachorro
Bill (homenagem ao ex presidente dos Estados Unidos Bill Clinton que povoava os
sonhos de Marie).

Num estado deplorável Vincent se aproximou. Nenhuma palavra. Os olhos de Marie
brilhavam.

Vincent estava com aparência de um jovem senhor.

Sentou-se ao lado dela. Cabeça baixa, olhos cheios d´água. No olhar um misto de
desespero, arrependimento e felicidade.

-Salut Marie!

-Salut Vincent!

-Não quero mais passar por isso. Não quero ficar sem você nem mais um dia!

-Também não quero Vincent, desde o começo.

-Gilbert me disse...

-Não diga nada. Gilbert é um fofoqueiro!

-Quero me casar com você o quanto antes.

-Também quero, mas temos tempo.

-Como temos tempo. Ficou brava comigo, passou dias fora, nem me telefonou.

-Acho que Gilbert fez mais uma das suas. Precisei viajar, meu tio morreu, fui
apoiar minha tia. Deixei recado na tua secretária eletrônica, avisei Gilbert.

Vincent caiu na risada num misto de felicidade e raiva do fofoqueiro da cidade.
Marie riu ainda mais e 15 dias depois lá estavam eles, no altar.

O padrinho Gilbert tinha ainda marcas de um soco no olho, provocado pela fúria
de Vincent...

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Os vinhos Manz darão um toque raro ao Encontro de Vinhos Curitiba





O único vinho do mundo elaborado 100% com a uva Jampal estará no Encontro de Vinhos Curitiba.

A variedade branca estava desaparecendo, mas o produtor brasileiro André Manz, resolveu elaborar um vinho 100% Jampal, perto de Lisboa.

O resultado foi que o vinho é considerado um dos 50 melhores de Portugal.

Além do Dona Fátima, elaborado com a Jampal, o produtor apresenta a linha com 1 rosé e 4 tintos.

Todos muito bem avaliado pela crítica internacional.

Mais um motivo pra não perder esse encontro.

http://www.lusitanusbrands.com.br/

Garanta já o seu ingresso!

Dia 9 de novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Bourbon Convention: Rua Cândido Lopes, 102 - Centro - Curitiba.

Ingressos no local: 60 reais.

Ingressos antecipados pelo site: 50 reais http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Sócios da SBAV ou ABS: 30 reais.

Villa Francioni passa a distribuição em São Paulo para a Ravin. Conversei com o enólogo Bettú e provei o melhor Sauvignon Blanc do Brasil

A Serra Catarinense encontrou rápido a variedade branca que melhor se adapta ao terroir de altitude da região.

A Villa Francioni ja produz, na minha opinião, o melhor rosé do Brasil e também o melhor Sauvignon Blanc.

Entre as uvas tintas o trabalho continua para encontrar a que melhor se adapta com o terroir da região.

No início da semana, em São Paulo, provei o Michelli 2006, um vinho elaborado com 80% Sangiovese, 10% Merlot e 10% Cabernet Sauvignon.

Um vinho surpreendente!









O Rosé Villa Francioni 2012, com essa garrafa maravilhosa (e cara segundo a proprietária da vinícola), segue sendo o melhor.

No corte um festival de uvas: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Sangiovese, Syrah, Petit Verdot, Pinot Noir, Merlot e Malbec.

No nariz é bem aromático, com notas florais, cítricas e frutas vermelhas.

Na boca é bem equilibrado, fresco, elegante.

Preço (em São Paulo, talvez o mais caro do Brasil pelos impostos): R$ 78,00

Nota: 88/100









O Sauvignon Blanc 2012 é elegancia pura.

Nada daquele nariz exagerado com notas de maracujá como normalmente acontece principalmente em alguns produtores do Chile e Argentina.

Esse é sutil.

Notas florais, frutas cítricas (maracujá) e aspargos (lembra alguns Sauvignon Blanc do Loire).

Na boca o vinho é equilibrado, fresco, tem corpo médio, untuoso e as notas de aspargos reforçam o nariz.

Preço (em São Paulo, talvez o mais caro do Brasil pelos impostos): R$ 103,00

89/100



Os vinhos são vendidos pela Ravin www.ravin.com.br

Conversei com o enólogo Orgalindo Bettú, sobre as características da região, onde a Villa Francione é pioneira:









Orgalindo Bettú é irmão do Vilmar Bettú, que visitei junto com um grupo de blogueiros na Serra Gaúcha. Vamos relembrar:



terça-feira, 22 de outubro de 2013

Grand Cru garante participação no Encontro de Vinhos Curitiba





O Encontro de Vinhos Curitiba vai ter o maior número de expositores, junto com São Paulo.

Serão cerca de 40.

A Grand Cru, uma das principais importadoras do país, também garantiu a participação na capital paranaense.

A importadora tem um catálogo completo, com vinhos de diversos países e regiões.

Um super reforço!

http://www.grandcru.com.br/

Garanta já o seu ingresso!

Dia 9 de novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Bourbon Convention: Rua Cândido Lopes, 102 - Centro - Curitiba.

Ingressos no local: 60 reais.

Ingressos antecipados pelo site: 50 reais http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Sócios da SBAV ou ABS: 30 reais.

Provei às cegas: Vick, Almaviva e 100 Barricas de Chile










Primeiro preciso explicar o projeto 100 Barricas de Chile.

Rafael Prieto, o mesmo que criou o projeto Top Winemakers e também aqueles vinhos 5x20, quando 5 enólogas mulheres fizeram um vinho e 5 enólogos fizeram outro, resolveu mostrar o Terroir do Chile em 100 Barricas.

Todas as regiões do Chile estão representadas com ao menos uma barrica.

100 vinícolas enviaram uma barrica de um vinho para o corte.

No corte 93% Cabernet Sauvignon, 5% Syrah, 1% Carménère e 1% Carignan.

O resultado foi impressionante.

No nariz notas de cassis, cereja, canela, eucalipto...

Na boca é elegante, tem corpo médio para encorpado.

Os taninos são finos, macios.

A madeira está muito bem integrada e o final é longo. 

Nota 93/100









O Almaviva tem o nome e o status de commodities.

Esse 2010 não foi das melhores safras.

No corte 61% Cabernet Sauvignon, 29% Carménère, 9% Cabernet Franc e 1% Petit Verdot.

Era o vinho mais fechado da prova. Pensei que esse fosse o 100 barricas enquanto decifrava os aromas e a complexidade dos outros dois vinhos.

O vinho foi decantado violentamente pelo sommelier e garimpeiro de preciosidades, Ariel Perez.

Depois de um bom tempo agitando na taça, apareceram as notas florais, cassis, café, tostado, cacau, especiarias...

Na boca é potente, intenso, fresco, elegante, taninos finos e equilíbrio perfeito.

Nota: 93/100








O Vik foi o primeiro a ser provado e imaginei mesmo que fosse ele.

Provei o 2009, já havia provado esse 2010 e provei uma amostra de barrica de um possível 2011.

A Viña Vik é um projeto milhonário do investidor Alexander Vik, com a assinatura de Patrick Valette, antigo dono do Château Pavie.

No nariz o vinho é bastante fresco, tem notas de eucalipto, frutas vermelhas e negras, chocolate, cravo e violeta.

Na boca aparecem notas minerais, terra, baunilha.

O vinho é super elegante, bem equilibrado, taninos macios, finos e um final longo. Muito longo.

Só 30 mil garrafas foram produzidas.

No corte 56% de Cabernet Sauvignon, 32%  Carménère, 5% Cabernet Franc, 4% Merlot e 3% Syrah.

Nota 94/100 - o melhor do dia.



Todos os vinhos custam acima de 500 reais. 

O Vik é dificil de achar e o 100 barricas, por enquanto, não está no mercado.



Reveja a entrevista de Patrick Valette sobre o Alexander Vik e o início do projeto:








Taste & Buy Brasil, dia 26 de outubro, na Vino & Sapore, Granja Viana





Neste próximo sábado, dia 26/10,  das 16 às 20 horas, Taste & Buy Brasil! Uma mini feira de vinhos brasileiros na Vino &
Sapore, Granja Viana, promovida pelo amigo João Clemente.





Um evento
especial para você quebrar, ou confirmar, seus preconceitos para com os vinhos
e espumantes brasileiros. Para sair da mesmice de sempre quando o assunto é vinho e em especial brasileiros, garimpamos alguns rótulos, produtores, uvas e regiões diferenciadas que possuem uma ótima relação Qualidade x Preço x Prazer e gostaríamos e compartilhar esses achados com vocês. Por apenas R$30,00 você é nosso convidado para vir provar mais de 15 vinhos tranquilos e espumantes e tirar a prova dos nove! Se gostar, teremos algumas garrafas para venda também e você terá um crédito de R$10 para compras dos rótulos em degustação. Ainda estamos trabalhando para trazer mais duas vinícolas para este evento, mas eis a previsão de produtores participantes:



Aracuri Vinhos Finos (Campos de Cima/RS), Bela Quinta (Flores da Cunha/Serra Gaúcha), Vinícola Campos de Cima (Campanha Oriental/RS), Identidade (Encruzilhada do Sul/RS), Valmarino & Churchill (Pinto Bandeira/Serra Gaúcha), Villaggio Grando (Caçador/SC) e ainda por confirmar a Angheben (Encruzilhada do Sul/Serra Gaúcha) com suas uvas pouco cultivadas por aqui como a Touriga Nacional, Terroldego e Barbera. Também suco de uva natural que é uma das especialidades das Serras Gaúchas!



Teremos vinhos elaborados com Tannat, Viognier, Cabernet Franc, Marselan, Arinarnoa, Guewurztraminer, Blends, Espumantes e os Merlots e Cabernet Sauvignon só que com um tempero diferente e com preços acessíveis versus a qualidade apresentada. As vagas são limitadas a 40, então não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje e já garanta seu lugar.




Reservas pelo e-mail: comercial@vinoesapore.com.br ou
passe na loja, onde teremos o maior prazer em recebê-los.


Mais informações: 11 4612.6343


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Smart Buy Wines no Encontro de Vinhos Curitiba




Os excelentes vinhos dos Estados Unidos estão garantidos no Encontro de Vinhos Curitiba.

A Smart Buy Wines, que importa verdadeiros achados norte americanos, participa pela segunda vez do encontro na capital paranaense.

Marcas já conhecidas e marcas bem garimpadas, com preços interessantes.

Assim trabalha a Smart Buy Wines.

http://www.smartbuywines.com.br/

Garanta já o seu ingresso!

Dia 9 de novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Bourbon Convention: Rua Cândido Lopes, 102 - Centro - Curitiba.

Ingressos no local: 60 reais.

Ingressos antecipados pelo site: 50 reais http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Sócios da SBAV ou ABS: 30 reais.

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - parte 74 - AOC Bourgogne Hautes-Côtes-de-Nuits













A AOC Bourgogne Hautes-Côtes-de-Nuits pose ser usada em 20 comunas da Côte-d’Or, de Reulle-Vergy à Magny-lès-Villers. 


90% dos 675 hectares são de vinhos tintos e 10% Brancos e alguns rosés.


Os vinhedos estão em solos calcários e de marga, em altitudes que variam entre 350 e 500 metros.


Essa altitude faz bastante diferença, já que a temperatura podem ser até 5°C inferiores a outras regiões da Côte, principalmente durante a noite.


Além disco, a exposição solar e os ventos, influenciam na maturação das uvas.


As safras e os diferentes micro terroirs, têm um papel importantíssimo na AOC, oferecendo vinhos diferentes a em regiões bem próximas umas das outras.


A produção anual é de cerca de 27 600 hectolitros. 


Os tintos são elaborados com a Pinot Noir.


Os aromas são de framboesa, groselha e morango.


Os brancos oferecem aromas florais e cítricos.




Todos os vinhos da região apresentam bom frescor e vivacidade e um bom potencial de guarda.