sábado, 31 de janeiro de 2009

Moulin a Vent Château des Jacques Louis Jadot 2005 - Bourgogne Tinto




Vinho com 13% de álcool. Cor violeta. No nariz frutas maduras, geleia de framboesa, cassis e acredite! açaí. Na boca tem corpo médio, é frutado, com aromas de especiarias, madeira bem trabalhada e um final longo, delicioso. Embora seja um 2005, já está muito bom para beber já, embora não deve entrar em decadência tão cedo. Jadot é um grande nome em toda a França e no mundo inteiro. É um dos grandes da Borgonha.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Escolha António Saramago Tinto 2003 - Palmela - Setúbal - Portugal


Com sobrenome de prêmio Nobel de literatura António Saramago é um dos enólogos mais respeitados de Portugal, pena não existir o Nobel do vinho. Esse tinto é feito 100% com a Castelão (ou Periquita) a estrela das Terras do Sado. Ficou um ano em carvalho francês e americano e mais um ano em garrafa antes de ir para o mercado. Tem 14% de teor alcoólico. Cor rubi intenso e bouquet surpreendente!
Notas balsâmicas, alcaçuz, cereja, ameixa, baunilha e chocolate. Na boca taninos densos, baunilha, mentolado e madeira. O final é longo e equilibrado, com gosto de cacau torrado.
Importado pela Vinci www.vincivinhos.com.br
Custa cerca de 180 reais. Vale para quem quer conhecer um bom vinho com a uva Castelão. Afinal o vinho é isso, não adianta provarmos sempre os mesmos vinhos com as mesmas uvas só por uma questão de preço.

O Sonho de Todo Enófilo - Deu no Le Figaro!





Quem nunca sonhou em ter sua própria vinicola, fazer seus próprios vinhos e dar a eles nome e prestigio. Na europa é raro, mas existem os anúncios classificados que oferecerem tais maravilhas. Este do Le Figaro oferece um serviço de hotel e vinhedos que serão repartidos entre os proprietários, que receberam ao final da s

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Passeio pela Borgonha - Parte 5 - Chablis

mapa cedido gentilmente pelo site oficial dos vinhos da borgonha www.vins-bourgogne.fr


Perto de Auxerre, por onde já passou Jeanne D´Arc, esteve duas vezes. Chablis fica no norte da Borgonha e produz apenas vinhos brancos bem secos produzidos com a Chardonnay. São o acompanhamento ideal de peixes e frutos do mar e fazem parte da gastronomia regional entrando na receita de pratos como as Andouillettes au Chablis. A hierarquia local é a seguinte: Petit Chablis (mais barato) Chablis (genérico de boa qualidade) Premier Cru Chablis (muito bons) e Grand Cru Chablis (excelentes).
Entre os Petit Chablis destaque para os vinhos do pequeno Domaine de Daniel Séguinot, com vinhos na faixa de 8 euros. Em Chablis um excelente custo/qualidade para o Domaine de la Conciergerie com ótimos vinhos a partir de 5 euros.
Entre os vinhos Premier Cru os preços sobem e a qualidade também. O vinho Mont de Milieu do Domaine William Fèvre é perfeito! difícil encontrar vinho branco melhor! Custa cerca de 2o euros no Domaine ou em lojas da região. Mais baratos e também excelentes, são os vinhos do Domaine Alain Gautheron e Domaine Alain Geoffroy, os dois abaixo dos 15 euros (falo os preços para quem tem a oportunidade de ir e para quem não tem saber o quanto o governo nos cobra de impostos para tomarmos uma bebida saudável e normalmente associada a alimentação nos principais países produtores). Chablis Grand Cru são vinhos de excelência, mas que não necessariamente melhores que muitos citados anteriormente. O Domaine Fèvre é uma referência na região, paga-se 30 euros por um vinho realmente impecável!
A cerca de 15 quilômetros de Auxerre estão os vinhedos de Irancy e Saint-Bris Le Vineaux. Na região de Irancy são produzidos tintos de Pinot Noir vendidos como Bourgogne Rouge, Thierry Richoux faz um ótimo vinho, os outros dependem muito da safra. Em Saint Bris brancos bons e baratos. Jean-Baptiste Thibaut produz apenas 2 mil garrafas e vende as melhores por 5 e as apenas ótimas por 3 euros.
Muitos produtores da Borgonha se dedicam também aos espumantes, chamados Crémant-de-bourgogne. Louis Bouillot produz em Nuits-Saint-Georges a Perle D´aurore e a Perle de Vigne Grande Réserve, feita com Pinot Noir, Chardonnay, Aligoté e Gammay.
Lembro que todos os grandes tintos são feitos com 100% Pinot Noir, o Passetoutgrain é feito com uma porcentagem de Gammay e os brancos de Chardonnay.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Passeio pela borgonha - parte 4 - Mâconnais

mapa cedido gentilmente pelo site oficial dos vinhos da borgonha www.vins-bourgogne.fr



Os brancos frutados de Chardonnay são as estrelas da região, mas existem também ótimos tintos, como é o caso do Igé Vieilles Vignes O Cornin Clos Reyssié é uma ótima compra! custa cerca de 15 euros. O Domaine J-A Ferret é um pouco mais caro (23 euros) mas é um dos melhores da região.
Menos conhecida é a vila de Puilly-loché. Lá o destaque é o branco da Cave des Grands Crus Blancs e o seu vinho Les Mûres que custa apenas 8 euros. É um vinho que envelhece bem na garrafa.
Outra desconhecida, Puilly-Vinzelles o Domaine Thibert Père et Fils vende o branco Les Longeays por 15 euros.
Saint-Véran foram unidas 7 comunas que produzem vinhos frescos, elegantes e frutados sobre terreno calcário. O Domaine Bourdon é uma pechincha, um vinimpecável por 8 euros.
De Dijon, um trem regional leva a todas as principais regiões da Borgonha, além de um ônibus que para alando de Chablis!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Passeio pela borgonha - parte 3 - Côte Chalonnaise

mapa cedido gentilmente pelo site oficial dos vinhos da borgonha www.vins-bourgogne.fr


A Côte Chalonnaise é uma região que foi reconhecida como A.O.C. (Appellation Bourgogne Côte Chalonnaise Controlée) em 17 de Fevereiro de 1990. A grande maioria dos vinhos são tintos.
São muitas pequenas vilas que pertencem a Côte Chalonnaise. Além da denominação básica Côte Chalonnaise existem ainda 4 appellations. Em Bouzeron a Aligoté (branca) reina absoluta. Os vinhos são mais baratos do que os mostrados até agora. Destaque para o Domaine A. et P. de Villaine (Aubert et Pamela) da mesma família do famoso Domaine de la Romanée-Conti.
Em Rully, também se produzem mais brancos que tintos e a gastronomia local tem bastante destaque. Mais uma vez Olivier Leflayve é a figura principal da região. O branco Vauvry é muito bom.
Mercurey é a appellation mais importante em volume da Côte Chalonnaise: 24 144 hl de tintos e 3 813 hl de brancos em 2005, divididos entre as vilas de Saint-Martin-sous-Maontaigu e Bourgneuf-Val-d´Or.
Destaque para o tinto Mercurey Les Saumons do Domaine Du Meix-Foulot.
A menor vila da região é Givry, a 6 km de Mercurey. A cidade é rica em monumentos históricos e vale a visita. Os brancos e tintos são bons, mas a produção de tintos é maior e ganha em história por ter sido o vinho preferido de Henry IV. Certamente o nobre iria gostar do Servoisine do Domaine de La Ferté.
Montagny, a última vila da appellation vive exclusivamente dos brancos, que podem ser produzidos em 4 sub-regiões: Montagny, Buxy, Saint-Vallerin e Jully-lès-Buxy. Os vinhos são bem aromaticos e com um bom toque mineral, não são muito conhecidos, mas mereciam. Destaque para o Les Bassets de Albert Sounit.
Ainda teremos mais Borgonha!





sábado, 24 de janeiro de 2009

Passeio pela Borgonha - Côte de Beaune/Parte 2

mapa cedido gentilmente pelo site oficial dos vinhos da borgonha www.vins-bourgogne.fr



Seguindo pela Borgonha vamos viajar pela Côte de Beaune. Beaune é conhecida como a capital dos vinhos da Borgonha, não é pra menos, possui lojas de vinhos por toda parte, restaurantes fantásticos (veja o Le Clos du Cèdre www.lecedre-beaune.com) e tem um hotel Ibis, com preço excelente, bem no meio dos vinhedos, o nome é Ibis La Ferme aux vins.
Vamos aos vinhos. Antes mesmo de chegar na cidade de Beaune (é sempre bom chegar em Beaune!) já deparamos com três vilas: Chorey-lès-Beaune, Ladoix e Pernand-Vergelesses, em Ladoix posso destacar o Domaine Cornu com seu tinto Le Bois Roussot, com aroma de cerejas e bem delicado, com bons taninos e equilibrio perfeito. Em Pernand-Vergelesses, situada entre dois vales a reputação é ainda maior. Seus vinhos são excelentes tintos e excelentes brancos, 3 destaques: Baptiste Gay Branco, Domaine Michel Joannet Tinto e Pierre Marey et Fils tinto. Os três com boa relação qualidade preço.
Em Chorey-lès-Beaune os vinhos eram conhecidos como medicinais na antiguidade, hoje o destaque é o domaine de Catherine et Claude Maréchal com um tinto bom e barato (para nós brasileiros que estamos acostumados com preços astronômicos, é claro).
Bem pertinho está Aloxe-Corton, uma bela vila conhecida pelos brancos Corton-Charlemagne e os tintos com grande potêncial de guarda. Destaco os Branco Bertrand Ambroise (um pouco caro) e o Pierre Marey et Fils (um pouco mais barato). Tinto nenhum.
Seguimos até Savigny-lès-Beaune, lá a hospitalidade reina (claro, não vá com um guia do Robert Parker na mão, na borgonha ele não muito querido). A Confraria de la Cousinerie de Bourgogne tem um juramento: "Garrafas sobre a mesa e coração sobre a mão".
Os vinhos são um pouco mais baratos e alguns muito bons, prove o Les Bourgeots (tinto) do Domaine Rodolphe Demougeot ou os vinhos do Domaine Jean Fery et Fils com bons preços e qualidade incrível. Entre os brancos (já que estamos na borgonha) o Domaine Jean-Marc et Hugues Pavelot faz vinhos impecáveis.
Em volta da cidade de Beaune, depois de aproveitar bem a cidade, destaque para o branco de Yves Darviot (o Clos des Mouches) e o tinto de Albert Morot.
Mais alguns poucos quilômetros e chegamos a Pommard, talvez a região da Borgonha mais conhecida no exterior. Os vinhos são tânicos e podem ser guardados por muitos anos. Destaque para Les Rugiens do Domaine Lejeune e Les Épenots do Domaine Moillard. Melhor custo qualidade para o Domaine de Courcel.
Em Volnay, a cidade é um cartão postal e os tintos são mais leves e elegantes que os de Pommard. Destaque para o Domaine Louis Boillot et Fils.
Em Monthélie um único destaque, o Château de Dracy (não estranhe é Château mesmo, como em Bordeaux) com um tinto bom e barato.
Em Auxey-duresses o grande destaque é o vinho branco de Olivier Leflaive.
Bem ao lado, em Saint-romain os brancos são maioria e a vila uma bela surpresa. O Domaine des Margotières faz grandes brancos a preços justos e os tintos do Domaine Germain Père et Fils, são simpesmente fantásticos (o Sous le Château 2003 recebeu pontuação máxima do Guide Hachette).
Chegamos a Meursault, um templo para os amantes dos grandes brancos. Temos outra vez Olivier Leflayve, Patrick Javillier e Château Perruchot como destaques.
Puligny Montrachet mais brancos excepcionais! Louis Jadot vende vinhos a 30 euros e em Montrachet o Domaine de la Romanée-Conti faz um branco de sonhos por um preço de pesadelo.
Vinho branco barato encontramos em Saint-aubin nos vinhedos de Marc Colin et Fils, por cerca de 15 euros, um vinhaço!
Em Santenay os vinhos são menos famosos e os preços excelentes. O Beaurepaire do Domaine de la Buissière custa menos de quinze euros e é um excelente branco. entre os tintos o Domaine Capuano-Ferreri et Fils vende o clos Rousseau mais barato ainda.
Para terminar, em Maranges o Domaine Maurice Charleux et Fils vende seu tinto Les Clos Roussots por 11 euros.
Continuo com a Borgonha!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Parabéns Vignerons do Mundo!


Hoje (21/01) é dia de Saint Vincent de Saragosse. Pela sonoridade do nome Saint vin Cent (em francês sãn vãn sãn que poderia ser traduzido pela fonética santo vinho santo) virou o padroeiro dos viticultores, na França vignerons. Muitas vezes sua imagem é mostrada com um cacho de uvas, por ser patrono dos viticultores. Ele nasceu em Zaragoza, na Espanha, onde foi diácono do bispo Valère. Como o bispo tinha um problema na fala, Vincent era o seu representante. Durante uma perseguição religiosa nos anos 300 os dois foram aprisionados e Vincent condenado a tortura por ter confessado sua fé. Morreu em 22 de Janeiro de 304, seu corpo foi jogado aos corvos, mas eles nada fizeram, depois tentaram jogá-lo ao mar amarrado em uma pedra, o corpo desapareceu e Saint Vincent apareceu para uma mulher e indicou o local onde estavam seus restos mortais. Depois disso suas relíquias passaram por várias igrejas.

Hoje tem festa para o santo na Borgonha e em outras regiões vinícolas. Eu aproveito para cumprimentar meus amigos vignerons: Paolo Giusti, Rui Cunha, Gonçalo Souza Lopes, Julian Reynolds, Nelson Martins, Fabienne e Giles Ballorin, Sophie e Laurent Poitevin, Isabel Fonquerle, Davide Di Prima, Tiziana e Pier Carlo Cortese, Gianmarco Ghisolfi, Thomaz Lima Mayer, Nuno Ramalho, Tiliana Begali, Tristan Depauw, Massimo Innocenti, Fabio La Fornace, Juliano e Patricia Carraro, Brites Aguiar e Raffaella Trabucchi.

Aromas do Vinho


Muita gente, mas muita gente mesmo, acredita que os aromas do vinho são uma farsa snobe e até arrogante. O que muita gente não sabe é que tudo isso pode ser provado cientificamente. As substâncias presenteso benzaldeído, laranja do citronelol e assim por diante. O importante é dizer que são várias substâncias aromante que tudo isso é provar sempre vinhos diferentes, provar na mesma ocasião vinhos de castas e regiões produtoras diversas. Mas acredite, este mundo maravilhoso de aromas existe!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Tampas de rosca passaram no teste dos 10 anos

Sobreiro, árvore da família do Carvalho de onde se tira a casca de cortiça de 9 em 9 anos.




Os australianos insistem na tampa de rosca e muitos produtores garantem que o vinho fica bem melhor do que fechado com a rolha de cortiça. Em conversas com amigos a cortiça e a tradição sempre ganham.
Muita gente diz que rolhas sintéticas e tampas de rosca (screw caps) servem muito bem para vinhos jovens. Apesar disso cada vez mais produtores do novo mundo aderem esses novos métodos em seus vinhos.
O Penfolds Grange, por exemplo (o maior vinho da Austrália) utiliza a cortiça, mas isso é bastante compreensivo, os novos métodos precisam ser totalmente testados antes de servirem para tapar uma garrafa de um vinho que vive em plena forma mais de 30 anos. Dizem que garrafas com cerca de 10 anos fechadas com screw caps já foram abertas e os vinhos estavam perfeitos. Talvez dentro de 20 anos teremos grandes vinhos utilizando a nova tecnologia, mas o prazer de usar um saca-rolhas não deve acabar tão cedo.
Portugal, o maior e melhor produtor de cortiça do mundo, já investiu em campanhas para não perder mercado e tem dado certo. Por outro lado países como África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e (em parte) os Estados Unidos já conseguiram a confiança dos seus consumidores nas novas tecnologias.
Vinhos em caixas tipo leite longa vida, latas e outros métodos também são utilizados mundo afora, mas as rolhas sintéticas e tampas de rosca lideram a preferência.
O ponto fraco da cortiça é o ataque de fungos e bactérias que liberam uma substância química chamada tricloroanisol provocando um cheiro bastante desagradável, popularmente chamado bouchonné. O problema maior é que muitas vezes este odor não é tão forte e o consumidor que não tem um nariz experimentado, não detecta o problema (aliás o único motivo que permite a devolução de um vinho em um restaurante é se ele estiver estragado) passa a evitar aquela marca de vinho com a ideia de que o vinho é ruim, quando na verdade ele está estragado. Normalmente 5% dos vinhos apresentam esse problema.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Impostos Malucos


Ontem escrevi sobre a queda na produção francesa e os impostos absurdos cobrados no Brasil. Dois comentários me animaram a bater mais uma vez nessa tecla. O Cristiano do blog vivendovinhos e um outro anônimo. Os dois concordam com o absurdo dos impostos e assim como eu não alimentam muitas esperanças em mudança. Para revoltar ainda mais os consumidores digo com toda certeza, pois conheço diversos produtores de vinhos da Europa, os vinhos que saem das vinícolas custando para os importadores cerca de 15 euros, são vendidos aqui por cerca de 75 euros. É a pura verdade, 75 euros. Algumas importadoras trabalham com uma margem de lucro menor e vendem um pouco mais barato, mas é só um pouco mais barato. Só pela importação o governo fica com 80% do valor, depois vem o frete e os impostos locais, depois vem o custo de venda que inclui caixinha para muitos pontos de venda e restaurantes. Aliás ganhar uma adega novinha para 80, 100 garrafas é bastante comum entre os restaurantes. É só pedir para o importador e ele dá. Dá? claro que não, nós é que pagamos!
Além do mais o vinho não é problema de saúde pública. Quantos alcoolatras voce já viu com uma garrafa de vinho na mão?
O Grande estudioso Ibn Sina (Avicena) que viveu de 908 a 1037 e estudou e praticou a medicina, era um grande filósofo persa. Ele deixou essa frase: "O vinho é o amigo do moderado e o inimigo do beberrão"

O vinho é um companheiro das refeições não serve para bebedeira, em muita quantidade estufa, não desaparece como os destilados nem tem o efeito diurético da cerveja que permite uma nova rodada após cada ida ao banheiro.
Vamos nos indignar!

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Itália passa a França e é o país que mais produz vinhos no mundo.






Enquanto a produção e consumo mundial cresce, o país mais tradicional da viticultura mundial perde posição. Além da produção o consumo também está caindo. Em 2008, a França perdeu o lugar para a Itália. Foram 552 milhões de caixas de vinhos elaborados na Itália contra 485 milhões na França. Um pouco se deve a baixa produção na safra de 2008 em Bordeaux, Bourgogne e Languedoc o que não aconteceu na Itália, que em geral colheu uma boa safra. Mesmo assim o IWSR (International Wine and Spirit Record), que fez o estudo a pedido dos organizadores da Vinexpo (principal feira do setor que acontece a cada 2 anos em Bordeaux), diz que a França não deve recuperar o posto pelo menos até 2012. A única noticia boa para os franceses é que eles continuam sendo os líderes em valores exportados com 6,7 milhões de euros, contra 4,4 milhões dos italianos. No Brasil, com os impostos que colocam o vinho no mesmo patamar de todas as bebidas destiladas (o que não acontece na maioria dos países europeus) a França está em quinto lugar na preferência e terceiro entre os europeus. Chile e Argentina são beneficiados pelos impostos mais baixos e ocupam o primeiro e segundo lugar. Depois vem a Itália com 16,6 %, Portugal com 11,8 e França com apenas 3,6%. Em 2002 a França tinha quase 10% do mercado brasileiro.
Dados da IWSR (www.iwsr.co.uk) e UVIBRA (sobre os números do mercado Brasileiro até setembro de 2008 www.uvibra.com.br). Que tal baixar os impostos dos importados, diminuir os impostos locais dos nacionais e facilitar o conhecimento da bebida alcoólica mais saudável do planeta.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Vinhos de Cinema



Francis Ford Coppola faz filmes há mais de 30 anos (quem sabe precisamente é o Roberto Chaves, o cara que mais entende de cinema no Planeta terra: blogdopepino.zip.net), o que muitos fãs da tela grande não sabem é que ele produz vinhos também a bastante tempo. Desde que comprou uma propriedade em Napa Valley, Califórnia e começou a produção.
É uma propriedade centenária transformada em Museu que mostra a trajetória de duas famílias de imigrantes. Gustave Niebaum, um imigrante finlandês que fez sua fortuna no Alasca com o comércio de peles e depois seguiu o seu sonho da criação de um grande vinho. A família de ítalo-americanos, 

 Outro que está no mundo do vinho é Gérard Depardieué o proprietário do belíssimo Château de Tigne, no Vale do Loire. O vinho que provei foi o Château de Tigne 2003. Os taninos são macios, não pegam na boca. Os aromas bastante frutados, groselha, cassis e framboesa. O final é longo e mostra um bom potencial para envelhecer na adega. Um vinho que Asterix e Obelix tomariam acompanhando uma carne de caça.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Atenção Importadores: Queremos Opções de Safras!

O Brasil está muito bem quando se fala em variedade de vinhos, qualidade das importadoras, qualidade dos vinhos, etc...
Tudo muito bom!
Mas falta aos importadores oferecer mais de uma, duas, ou três safras de cada vinho. Acontece que eles compram, esperam acabar os vinhos e só depois fazem um novo pedido, já de uma nova safra com a anterior esgotada. Isso não acontece em países de tradição no mundo do vinho. O mesmo vinho sempre é encontrado representando diferentes safras. Não é só pela qualidade da safra, mas pela evolução do vinho. Se queremos um grande vinho para abrir neste final de semana, por exemplo, este vinho estará certamente jovem demais. É preciso guardar em casa, em adega, por muito tempo.
O certo seria guardar um pouco de cada safra, seguir comprando as safras novas e assim por diante. Na Europa e Estados Unidos, por exemplo, as safras mais antigas e prontas para beber custam mais caro para compensar a guarda do importador ou revendedor. É preciso pensar no lucro e na qualidade.
Um amigo comprou uma garrafa do excelente vinho espanhol Pintia 2004 na Mistral. O vinho estava muuito fechado, muuuito novo! Este vinho, além de Brunelos, Barolos e grandes vinhos em geral, ficam muito melhor com o tempo.
A Casa do Porto, por exemplo, vendeu em 2008 essa coleção com todas as safras do Château Mouton Rothschild.

O Mundo do Vinho Perdeu Muito em 2008 - Mondavi, Dagueneau e Wölffe



Não acredito naquela história de que ninguém é insubstituível. Quem pode ter a força de Mondavi no Napa Valley?
Quem pode dar mais destaque aos vinhos do Loire como deu Didier?
E fazer vinhos de qualidade em um terroir até então desprezado como o estado de New York?
Pois é, eu acho que ninguém.
Mondavi morreu aos 94 anos no dia 16 de maio.
Didier foi embora em 18 de Setembro, aos 52 anos, vitima de um acidente de ultraleve.
Christian Wölffer, aos 70 anos, foi atropelado por uma lancha em Paraty no dia 31 de Dezembro.
A história do vinho não vai esquecer deles!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Le Cigare Volant 2002 - Bonny Doon - Califórnia - USA


O proprietário da vinícola, Randall Grahm resolveu plantar diversas castas diferentes no terroir californiano, principalmente uvas do Rhône, este é feito com Syrah e Mourvedre. La Cigare volant tem cor vermelha. No nariz: amora, framboesa, couro e flores. Na boca tem corpo médio, mas tem classe. Notas de morango, framboesa, chocolate amargo e pimenta. Taninos macios. O final é longo e com um leve amargor que lembra café torrado. Imperdível é visitar o site www.bonnydoonvineyard.com
Os rótulos da vinícola são pura arte. No Brasil os vinhos são importados pela Vinci www.vincivinhos.com.br

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Proprietário da Wolffer Estate morre no Brasil.


O alemão Christian Martin Wolffer foi provavelmente atingido por uma lancha no mar de Paraty. Christian foi tirado da água pelo ator Rodrigo Hilbert que também passaria o Réveillon com Wolffer. O alemão tinha um corte profundo no corpo, por isso acredita-se que foi atropelado por uma lancha, fato cada vez mais comum em Paraty e Angra dos Reis. A Wolffer Estate Vineyard conseguiu vários comentários e pontuações da Wine Spectator e outros especialistas no assunto, apesar da localização pouco tradicional: Long Island, no estado de New York. O principal vinho produzido pela vinícola é um Chardonnay com mudas importadas da borgonha. Os vinhos não são vendidos no Brasil, o site deles é www.wolffer.com
É dificil visitar uma cidade de praia e não poder entrar no mar. É preciso encontrar o culpado (ou os culpados, no caso da falta de fiscalização) e mudar isso o quanto antes.