sexta-feira, 31 de maio de 2013

Um Cuvée Dom Pérignon 1985 para uma comemoração de 50 anos. Por: Flávia Palacio











E então chegou o dia de prová-lo!

A ocasião era especial, uma importante comemoração.


50 anos do meu marido.

E tinha de ser essa garrafa, pois ele era um Cuvée Dom Pérignon Vintage 1985.

Mas as dúvidas eram muitas!!!

Ele estaria bom? Oxidado? Ainda

teria perlage? Aromas? Sabores?

Ou encontraria tudo que se espera de um antigo Champagne safrado ?

A expectativa de provar uma bebida com tanta história, inclusive a desta garrafa, gera uma certa ansiedade.

Só para relembrar, Dom Pérignon foi um monge beneditino nascido em 1639, na França, que inventou o método, hoje o tradicional, para a fabricação do champagne. Responsável pelas adegas da Abadia de Hautvillers, ficou curioso com o relato dos vinicultores de que certos vinhos fermentavam novamente depois de engarrafados. Mas os gases estouravam as rolhas ou arrebentavam as garrafas. Dom Pérignon então experimentou garrafas mais fortes e substituiu as tampas de pano, então utilizadas, por rolhas de cortiça amarradas com arame, conseguindo obter a segunda fermentação dentro do recipiente. Também desenvolveu outras técnicas e assim surgiu um vinho espumante e delicioso que depois seria batizado de Champagne.

Bom, agora a história desta garrafa. Ela foi trazida de viagem no início dos anos 90. Por aproximadamente 8 anos, ficou guardada e até esquecida em um armário de quarto. Depois, fez algumas mudanças, inclusive de cidades e só então, em meados de 2003, encontrou seu adequado repouso - uma adega climatizada.

Mas, ao que interessa. Ele!

Na temperatura correta, por volta de 10 graus, foi aberto com facilidade, e sua rolha estava intacta.

Bolhas? Como já esperado, não eram muitas, mas para surpresa estavam presentes sim.

A cor, linda! Dourado intenso.

Os aromas eram de boa intensidade e evoluídos. Óleos cítricos, amêndoas, tostados, mel, flores maceradas, figos e tâmaras secos.

Na boca, ataque levemente adocicado, mas equilibrado pela ótima acidez. Os sabores confirmaram vários dos aromas, ainda acrescidos de mineralidade, cogumelos e especiarias, com um longo final.

Acompanhou muito bem uma lagosta com risoto de limão siciliano.

Enfim, um champagne equilibrado, complexo e bastante prazeroso, mas que poderia não agradar ao paladar dos que apreciam apenas vinhos jovens.

Definitivamente, esteve à altura da celebração! 














Flávia Palacio mora em Santos.


Está acostumada a beber grandes vinhos, frequenta a ABS, participa de confrarias, e aceitou meu convite para contar sua experiência no Papo de Vinho.


Volte sempre, Flávia!!!


Harmonizando caldo verde e vinho! Por Evelyn Fligeri







O frio chegou para ficar e nada melhor do que
uma bela sopa para aquecer o corpo. Para aquecer a alma, vamos de vinho, é
claro!


Eu adoro caldo verde, seguindo a típica receita
do Minho, com linguiça curada ou paio e um belo fio de azeite. Mas confesso que
a minha descendência italiana fala mais alto e pico uma porção de pãozinho
(pode ser italiano ou o bom e velho francês, mesmo) e mergulho no caldo.
Delícia!


Como a sopa tem um toque herbáceo, vale investir
em um vinho com uma pegada levemente frutada e com pouco álcool. Além disso,
poucos taninos e uma acidez equilibrada se faz necessária, caso contrário o
vinho se sobressairá ao caldo. Minha sugestão é: Se você, assim como eu, tiver
uma predileção por brancos, vá de vinhos da região da Bairrada. Agora, se o
escolhido for um tinto, não consigo pensar em outra coisa se não um vinho
levemente frutado do Dão.







Evelyn Fligeri tem o blog:/http://www.tacaserolhas.blogspot.com.br/

Tudo sobre as regiões francesas - Jura - Parte 6 - AOC Château-Châlon







A AOC Château-Chalon ocupa apenas 50 hectares
de vinhedos em torno das comunas de Château-Chalon,
Ménétru-le-Vignoble, Domblans, e Névy-sur-Seille, bem no coração do Jura.


Château-Chalon é uma pequena vila charmosa, no alto de um rochedo.

Os Vins Jaunes de Château-Chalon são excepcionais.

O terroir fica protegido por falésias de calcário, os vinhedos ficam em encostas íngremes que favorecem uma ótima ensolação, proteção dos ventos frios que chegam do norte e ainda possuem solos que conservam o calor.

Os solos são de calcário e marga.

Os vinhos são elaborados com a variedade Savagnin, que dá aos Vins Jaunes de Château-Chalon níveis de complexidade impressionantes, que os tornam raros, caros e procurados no mesmo nível de qualquer grande vinho francês.

A cor é dourada, passando com o tempo para tijolo. 

Sempre é um vinho potente e marcado pelo terroir.

Os aromas são de nozes, frutas secas, marmelo e curry.

Na boca é um vinho de muita persistência.

O estágio é feito em barricas de carvalho sem cobertura, protegidos por um véu de levedura típico dos Vins Jaunes.

São vinhos de guarda muito longa, podendo ser guardados por um século.




quinta-feira, 30 de maio de 2013

Tudo sobre as regiões francesas - Jura - Parte 5 - AOC Arbois-Pupillin Mousseux










A AOC Arbois-Pupillin Mousseux esta dentro da AOC Arbois-Pupillin.


É usada apenas para regular os vinhos espumantes (mousseux), elaborados exclusivamente com uvas de vinhedos plantados em torno da comuna de Pupillin, ao sul de Arbois.


Todos os espumantes são elaborados pelo método tradicional (champenoise) com segunda fermentação em garrafa.


As variedades autorizadas são: Chardonnay, Savagnin, Pinot Blanc e Poulsard.


A grande parte dos espumantes são brancos, com raros rosés.


Normalmente apresentam aromas de avelãs, anis e uma boa cremosidade na boca.




quarta-feira, 29 de maio de 2013

A importadora Weinkeller leva vinhos alemães para o Encontro de Vinhos Campinas










Excelentes
vinhos alemães, da região de Südliche Weinstraße, estarão no Encontro de Vinhos
Campinas com a importadora Weinkeller.


A
Weinkeller seleciona seus vinhos entre as mais de 3600 vinícolas da Renânia-Palatinado,
para oferecer o melhor para os consumidores brasileiros.



Dia 29 de Junho, das 14 às 22
horas, no Tenis Clube de Campinas, na rua


Coronel Quirino, 1346 - Cambuí.


www.tcc.com.br


Ingressos mais baratos (50 reais) pelo site:  http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/


Ingressos no dia da feira: 60 reais.


Sócios da ABS: 30 reais (também à venda pelo site)






























Tudo sobre as regiões francesas - Jura - Parte 4 - Arbois-Pupillin









A AOC Arbois-Pupillin também fica dentro da área da AOC Arbois e representa quase toda a produção da pequena comuna de Pupillin, que fica ao sul de Arbois. 


São 300 hectares de vinhedos localizados a 500 metros de altitude, em encostas íngremes com solos compostos de margas e argilas do Triássico desprovidas de silex. 


Esse terroir favorece a variedade Poulsard (variedade típica do Jura, também chamada Ploussard) e elimina a variedade Trousseau (típica de Arbois).


Outras variedades que são utilizadas são a Savagnin e a Chardonnay.


Assim como na AOC Arbois, todos os tipos de vinhos podem ser produzidos: Tintos, Rosés, Brancos Secos, Espumantes (no caso pela AOC Arbois-Pupillin Mousseux), Vin Jaunes e Vins de Paille.


Os Tintos e os Rosés elaborados com a Poulsard, são os de maior reputação pela riqueza aromática, corpo e rusticidade.


Pupillin pode ser considerada a capital mundial da Poulsard.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Tudo sobre as regiões francesas - Jura - Parte 3 - AOC Arbois Mousseux












Antes de tudo vale explicar que a palavra moussux significa espumantes.


A AOC Arbois Mousseux fica dentro da AOC Arbois, mas tem a identificação própria para a produção de espumantes.


Fica no entorno da comuna de Arbois e ocupa 650 hectares de vinhedos.


A riqueza dos solos, com o sub-solo de marga, rico em minerais, típico da região é o mesmo do texto escrito anteriormente, já que a região é a mesma. http://bit.ly/12YoAm2


São produzidos principalmente os mousseux blancs, mas também existem os Rosés, já que o terroir é bem propício para as variedades tintas e também rosadas (chamadas: gris).


As variedades usadas são: Trousseau, Chardonnay, Pinot Noir, Pinot Gris e Pinot Blanc, Savagnin e Poulsard.


O método usado é o tradicional Champenoise (segunda fermentação em garrafa).


É autorizado a utilização de licor de expedição na hora do engarrafamento.


Os espumantes são produzidos somente com uvas de vinhedos mais jovens.


Normalmente são espumantes com boa cremosidade, vivos, frutados, com notas de champignons e que são pouco conhecidos, por causa dos outros vinhos da região( Vins Jaunes, Vins de Paille e os Tintos), que são muito mais conhecidos e fazem a reputação dos vinhedos de Arbois.


Perini no Encontro de Vinhos Campinas







A família Perini chegou ao Brasil há mais de 100 anos.

Em 1928 começaram a produção de vinhos e em 1970 Benildo Perini transformou a pequena vinícola familiar em empresa.

Em 2005 a Perini comprou a De Lantier (unidade da Baccardi - Martini Brasil) e passou de 7,5 milhões para 16 milhões de litros anuais produzidos.

http://www.vinicolaperini.com.br/



Dia 29 de Junho, das 14 às 22 horas, no Tenis Clube de Campinas, na rua

Coronel Quirino, 1346 - Cambuí.



Ingressos mais baratos (50 reais) pelo site:  http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/


Ingressos no dia da feira: 60 reais.


Sócios da ABS: 30 reais (também à venda pelo site)


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Na beira da estrada tinha um Parmegiana - Por: Jane Prado







Fato: Viajar da fome.

Sempre que as pessoas viajam de carro acabam comendo mais que o
necessário, afinal, as paradinhas na estrada são típicas e super bem vindas
para dar aquela esticada nas pernas. Ficar alguns minutos fora do carro parece
renovar a energia para o restante do caminho.













Então, outro dia fiquei pensando, com tanto restaurante legal na
beira da estrada, porque parar sempre nas grandes redes para lanchar, ao invés
de experimentar as delícias que os restaurantes “de verdade” têm para oferecer.
Normalmente a razão principal é o tempo de espera, não queremos perder tempo,
por isso atacamos um “pão de batata” e não um suculento parmegiana.












Parei para jantar no restaurante
"Camponesa - O Parmegiana", que fica em Pardinho, no km 198 da
Rodovia Castelo Branco, e me encantei com diversas coisas:













Na entrada, já
fiquei animada com o ambiente, além do restaurante ser uma graça, ainda tinha
um monte daquelas traquitanas pra casa, que mesmo quando a gente não compra,
fica feliz em olhar.













Logo em seguida, o que me chamou atenção foi o atendimento. O pessoal foi super
atencioso, aquele capricho que faz mais diferença que o sabor em si da comida.


Depois foi a parte que mais me espantou... o tempo que eles
levaram para trazer a comida. 















A batatinha chegou em, sem brincadeira uns 5
minutos,  e a comida não demorou mais do que 10 minutos. Fiquei em choque
com a rapidez. 


Achei legal a preocupação do restaurante em ser rápido, afinal quem está na
estrada quer mesmo é chegar logo ao seu destino.

E por último, mas não menos importante: o sabor! Bah! Vocês não
tem ideia de como estava saboroso. Sensacional!












Enfim, lanche é bom, mas no horário de refeição, mesmo na
estrada, o bom mesmo é comer comida de verdade.


Santé!



Jane Prado tem o blog: http://www.chateaudejane.blogspot.com.br/




































































Tudo sobre as regiões francesas - Jura - Parte 2 - AOC Arbois










A AOC Arbois ocupa 850 hectares de vinhedos, com uma produção de 

37 200 hectolitros divididos entre as comunas de Arbois, Montigny-les-Arsures, Arsures, Mesnay, Vadans, Villette-les-Arbois e Pupillin. 

Arbois é considerada a capital dos vinhos do Jura.


Essa AOC identifica um terroir de qualidade, protegido dos ventos por falésias calcárias, com um sub-solo de marga rico em minerais, que conserva a úmidade típica do clima do Jura.

Em Celta, Arbois significa: ar e bos = terra fértil. 

Esse terroir é mais indicado para as variedades tintas, que dominam a produção.

A Trousseau, por exemplo, se adapta perfeitamente com a argila das partes mais baixas do terroir.

Os vinhos são concentrados e de cor púrpura intensa.


Os Arbois elaborados com a Pulsard, são mais leves, perfumados, redondos e de cor mais leve, lembrando uma Pinot Noir.

Na mesma AOC, ainda encontramos alguns brancos secos (principalmente elaborados com a Savagnin) que são frescos e delicados.

Além dos Vins Jaunes (tipo de Jerez) e dos Vins de Paille (doces com uvas passificadas) e espumantes (AOC Arbois Mousseux).

Os vinhos produzidos em torno da comuna de Pupillin podem reivindicar sua própria AOC Arbois-Pupillin.


Uma piadinha acompanha alguns rótulos: « le vin d'Arbois, plus on en boit, plus on va droit ! » = Vinho de Arbois, quando mais a gente bebe, mais a gente se endireita (algo assim, como se ao contrario de se embebedar, a pessoa se endireitasse).




domingo, 26 de maio de 2013

Tudo sobre as regiões francesas - Jura - Parte 1









Os vinhedos do Jura (também chamados Revermont ou Bon-Pays) ocupam somente 1 950 hectares, no departamento do Jura. 

Vinhos pouco conhecidos e uma produção média de apenas 86 300 hectolitros.

Mesmo assim, é uma região muito antiga, mencionada nas escrituras de Plínio, o jovem, no século 1aC.


A cultura da vinha, evoluiu muito para que vinhos de qualidade fossem produzidos na região, apoiados em um terroir atípico, variedades apropriadas e a sabedoria dos produtores.

A altitude dos vinhedos varia entre os 250 e 400 metros.

Os vinhedos ficam em encostas para aproveitar a exposição solar.

O sub-solo de marga, calcário marron e argila.


O clima semi-continental com condições difíceis para os vinhedos: estações com grande contraste, invernos rigorosos, ensolação insuficiente e muita chuva.

Os produtores trabalham muito na seleção dos lotes e das variedades.

Os vinhos são elaborados com as variedades clássicas: Pinot Noir e Chardonnay, mas também com variedades típicas da região, exemplos: Poulsard, Trosseau e Savagnin.


Sobre os tipos de vinho, a região é bem eclética: Tintos, Brancos, Rosés tranquilos, espumantes, além do Vin Jaune (vinho seco equivalente a um fino Jerez) e o Vin de Paille (licoroso, doce, com uvas passificadas), todos identificados e protegidos por appellations próprias.

As mais conhecidas são: Arbois, Arbois Pupillin e Châteaus-Chalon, que merecem um lugar na linsta dos grandes vinhos do patrimônio francês.







sábado, 25 de maio de 2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Harmonizando macarrão com cogumelos e molho de tomate - Por Evelyn Fligeri




Esses dias estava pensando em
minha avó, em minha bisa, ... Mulheres que viviam para cozinhar, colocar na
mesa pratos deliciosamente saborosos, elaborados com tanto cuidado – desde o
pão até a sobremesa, tudo feito em casa, 100% sem conservantes.


Século
XXI e nós não paramos um minuto – é a carreira que precisamos cuidar, é a casa
que precisa de atenção, o blog e os leitores merecem todo o cuidado,... tem
horas que me sinto mal por não ter tanta disposição para ir à cozinha... Mas os
tempos são outros. Isso não quer dizer que precisamos sucumbir a comidas
congeladas, sem sabor, sem aromas...


Se tem
uma coisa que adoro fazer, quando não posso elaborar um jantar decente, é
preparar uma massa com molho de tomates frescos e cogumelos secos. Eu acho essa
combinação de sabores realmente envolvente... O aroma do funghi porcini pela
cozinha é realmente atraente.


Quando
preparo esse macarrão, procuro harmoniza-lo com um Valpolicella. Seus aromas e
sabores ligeiramente frutados vão de encontro ao terroso do cogumelo, proporcionando
um equilíbrio bastante interessante.  Um Cabernet Franc nacional também
segue essa linha frutada ligeira e combina super bem. O melhor de tudo é que
são vinhos, normalmente, de preço bem justos, cabendo no bolso para as nossas
refeições diárias.




Evelyn Fligeri tem o blog:
/http://www.tacaserolhas.blogspot.com.br/





Valduga no Encontro de Vinhos Campinas





A Casa Valduga garante presença em mais um Encontro de Vinhos.

O único produtor brasileiro a vencer o top 5 entre grandes vinhos do mundo inteiro (já que o top 5 do Encontro de Vinhos não tem categoria), estará em Campinas.

http://www.casavalduga.com.br/Home.php

Dia 29 de Junho, das 14 às 22 horas, no Tenis Clube de Campinas, na rua Coronel Quirino, 1346 - Cambuí.



Ingressos mais baratos (50 reais) pelo site:  http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/


Ingressos no dia da feira: 60 reais.


Sócios da ABS: 30 reais (também à venda pelo site)


quinta-feira, 23 de maio de 2013

La Cristianini no Encontro de Vinhos Campinas






O Invasor vai chega para mais um Encontro de Vinhos.

O vinho argentino com um raro blend de Aspirant Bouschet e Malbec.


Além do Invasor, que já é sucesso nos Encontros de Vinhos, a importadora leva os vinhos da Ribafreixo de Portugal e da Bodega Vistandes, também da Argentina.




Dia 29 de Junho, das 14 às 22 horas, no Tenis Clube de Campinas, na rua Coronel Quirino, 1346 - Cambuí.



Ingressos mais baratos (50 reais) pelo site:  http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/


Ingressos no dia da feira: 60 reais.


Sócios da ABS: 30 reais (também à venda pelo site)



Tudo sobre as regiões francesas - Alsace - Parte 64 - AOC Crémant-d'Alsace














A produção de vinhos espumantes na Alsacia, começou no final do século 19.


A AOC foi criada em 1976.


Só podem ser utilizadas as seguintes variedades: Pinot Blanc, Pinot Noir, Pinot Gris, Riesling e Chardonnay, com um rendimento limitado a  80 hl/ha. 


Para conservar a acidez dos vinhos, as uvas são colhidas precocemente.


Os crémants d'Alsace podem ser de um corte com diferentes variedades ou de apenas uma variedade, branco ou rosé.


No caso de uma só variedade, ela deve constar no rótulo.


Os crémants tem uma mousse bastante fina, com borbulhas bem regulares.


No nariz são frescos com aromas frutados, florais e de panificação.


São elaborados pelo método tradicional (champenoise)


Harmoniza bem com peixes, crustáceos, carnes brancas queijos como Brie, Camembert ou ainda com sobremesas.


Representa 21 % de toda a produção da Alsacia.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Domaine Laroche Chablis 1er Cru “Les Vaillons Vieilles Vignes” 2009 - Por Evandro Silva








Gostaria de começar
este post com uma pergunta: O que é um vinho inesquecível para você?




É aquele que você
lembra com detalhes dos aromas e gosto? Ou aquele vinho que mesmo não lembrando
de nada disso, você sabe que é bom?




Vinho é muito mais do
que alguns Reais podem pagar!




Hoje vamos falar do Chablis 1er Cru do Domaine Laroche 2009, um vinho 100% Chardonnay, da região da Borgonha. Provei-o há muito tempo atrás, durante um jantar no restaurante  La Marie, do chef Edson Di Fonzo.




Acompanhando Ostras Gratinadas e Camarões à Veneza (camarões servidos dentro de um abacaxi), o
vinho ficou perfeito! Não lembro muito de detalhes de olfato e paladar, mas
estava espetacular. 


Seguramente, provei Chablis potencialmente melhores, mas
este marcou. 


É muito saboroso, tanto pode acompanhar um prato como bebê-lo somente. É
um vinho cheio de segundas intenções, você pode conversar, jantar, namorar e
amar a noite inteira.




Que vinho!



































Foto e texto: Evandro
Silva, que escreve no blog  
http://confraria2panas.com/

Domno no Encontro de Vinhos Campinas







A Domno, do grupo Valduga, produz excelentes espumantes e importa excelentes vinhos.





No Encontro de Vinhos São Paulo, colocou em segundo lugar, o Tinedo Cala nº2 - 2009.

E não foi a primeira vez.





No Encontro do Rio de Janeiro, colocou o Nexus, outro espanhol, de Ribera del Duero, também na segunda posição.

Agora é a nova chance de abocanhar o primeiro lugar e também de mostrar seus vinhos para o visitante de Campinas.

http://www.domno.com.br/












Dia 29 de Junho, das 14 às 22 horas, no Tenis Clube de Campinas, na rua Coronel Quirino, 1346 - Cambuí.



Ingressos mais baratos (50 reais) pelo site:  http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/


Ingressos no dia da feira: 60 reais.


Sócios da ABS: 30 reais (também à venda pelo site)


Tudo sobre as regiões francesas - Alsace - Parte 63 - AOC Alsace Riesling

















Riesling se ambientou na Alsace no final do século 15.


Representa 3369 hectares da região, o que equivale a 22,9% de todos os vinhedos da Alsace.


A Riesling é a principal variedade dos Grand Crus alsacianos, que com cada variação de clima e solo, apresentam vinhos maravilhosos.


São na maior parte secos, mas podem ser elaborrados vinhos de colheita tardia ou o chamado Sélection de Grains Nobles da Alsacia.


Os aromas são delicados, cítricos, frutados, florais e especiados.


Com tempo de envelhecimento (esses vinhos envelhecem muito bem), aparecem notas mais complexas minerais e uma acidez bem característica.


São vinhos raçudos, de longa guarda.


Harmoniza com os embutidos da cozinha alsaciana, com os frutos do mar, carnes brancas e queijos de cabra.


No caso dos vinhos doces, combinam perfeitamente com uma torta de limão.