A necessidade de proteger os vinhedos contra os insetos e contra as doenças bate de frente com a opinião pública que a cada dia procura mais por produtos orgânicos.
O assunto é tão importante, que fez com que a Grenelle de l’Environnement (um organismo que reúne o Estado, a coletividade local, as ONGs, os empresários e trabalhadores franceses) propôs uma redução de 50% na utilização de produtos fito sanitários até 2018.
O que se vê no campo, é um avanço do míldio (fungo que ataca os vinhedos) desde 2007 e uma forte onda de insetos nocivos contra os vinhedos.
Os produtores esperam que o Instituto da Vinha e do Vinho proponha uma solução.
Seria encontrar a dosagem certa?
Uma melhor técnica de pulverização?
Utilização de produtos alternativos que respeitam o meio ambiente?
Será que eles conhecem o Lazo TPC (uma máquina que protege os vinhedos apenas com ar quente), que está sendo cada vez mais utilizado nos vinhedos do Rio Grande do Sul.
Um dos métodos usado e recomendado contra os insetos é a captura por confusão sexual. Um líquido que lembra o cheiro da fêmea atrai os machos, que são capturados evitando a proliferação.
O segredo parece ser um bom conhecimento do terroir onde se trabalha, o histórico de cada parcela, os vinhedos, a previsão do tempo, tudo isso.
Tudo isso para os atravessadores comprarem o vinho por um preço baixo e chegar ao consumidor a preços bem mais altos.
Toda essa movimentação leva a crer em um futuro mais limpo.
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