Se os impostos para vinhos do Mercosul subirem, a culpa será da Argentina
Loucos em busca de dólares, a presidente Cristina Kirchner tenta manter a todo custo uma cota de 10 milhões de dólares de superávit e pra isso dificulta a entrada de produtos importados. Nem o acordo do Mercosul resistiu. Assim que os países do bloco assinarem o acordo de aumentar os impostos de 40 produtos cada um, os produtos serão escolhidos (se é que já não estão) e o imposto passa a valer. Nesse caso os brasileiros tem todo direito de incluir o vinho entre os produtos já que são os grandes concorrentes da indústria brasileira e embora o remédio seja amargo para nós que já sofremos com altos impostos internos e bebemos talvez os vinhos mais caros do planeta, a culpa dessa vez é deles.
Claro que as lideranças brasileiras do setor vão pedir a inclusão do vinho, lutam pelos interesses e nesse caso devem fazer isso mesmo, se brigam pelos interesses comerciais devem fazer seu papel.
A Argentina está prestes a fazer mais uma besteira e eles mesmos devem pagar o preço.
Na história recente, o Brasil imitou o plano Cavallo criando o plano real, os argentinos se perderam no caminho e o plano real, embora tardiamente por causa de uma eleição presidencial, foi ajustado com o câmbio livre, sem a taxa fixada pelo governo. Deu tempo e a nossa moeda continua estável e o país segue sem grandes problemas econômicos e ainda com sérios problemas sociais.
Caso o vinho Argentino e Uruguaio seja taxado na lista de 40 produtos que cada um dos integrantes do Mercosul pode escolher, seria interessante que deixassem as salvaguardas de lado, pois a medida manchou a imagem dos produtores brasileiros e não deve ser aprovada, pelo menos técnicamente.
Agora é esperar a lista de produtos para saber se o vinho estará na lista.
Que as vendas dos vinhos brasileiros suba sem necessidade das salvaguardas e dessa vez com uma medida dos nossos vizinhos que dominam o mercado brasileiro. Que os produtores brasileiros consigam fazer vinhos mais baratos e que o governo entenda que o vinho é um alimento. Que os importadores consigam baixar as margens e que alguns sommeliers e donos de restaurante comprem os vinhos por serem bons, não os vinhos de quem paga mais para entrar na carta.
Acho que nosso mundo seria melhor.
Meu caro Beto, concordo plenamente com suas considerações, e tenho certeza que a a vida de quem gosta de vinhos mudará radicalmente se pelo menos o governo parar de sobretaxar os produtores barsileiros.
ResponderExcluirTomara que não tenhamos de limitar nosso consumo por conta de preços ao invés de gosto!
abs
Ivan
www.vinhodobom.com.br
Ivan, precisa haver um vontade geral para baixar os preços dos vinhos. Governo, produtores, importadores e restaurantes.
ResponderExcluirSeria o melhor dos mundos!
Abs