quinta-feira, 31 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Tradição é importante no vinho e na água. Lindoya Verão faz 60 anos no Encontro de Vinhos Off!
Foi o primeiro milagre de Jesus: transformar água em vinho, numa festa de casamento em Caná, na Galileia. Existia água em abundância, mas não havia vinho para os convidados.
Hoje não temos mais tanta água assim, mas a tradição europeia de beber apenas água e vinho durante as refeições continua. Alguns restaurantes possuem uma carta especial com as melhores águas. Todas de tradição como a San Pelegrino, Perrier, Luso, Pedras Salgadas, Evian, Vichy, Lindoya Verão.
É uma das mais antigas do Brasil.
A fonte, na Serra da Mantiqueira, começou a ser explorada comercialmente em 1951.
Mais uma vez a Lindoya Verão apoia o Encontro de Vinhos, onde sem nenhum milagre, teremos abundância das duas bebidas mais antigas do planeta.
Encontro de Vinhos Off
Dia 25/4
Das 12 às 22, na Bendita Hora - www.benditahora.com.br
Rua Vanderley, 795 - Perdizes.
www.encontrodevinhos.com.br
quinta-feira, 24 de março de 2011
Um Senhor Brigadeiro no Encontro de Vinhos!!!
Quem foi ao Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto sabe o que significa a presença do Senhor Brigadeiro na feira. Esse doce brasileiro ganhou status e variações de deixar qualquer um encantado. Em Ribeirão Preto, não sobrou nenhum para contar a história. Aliás, o doce tem história. Foi criado na década de 40 e era chamado também de Negrinho. Era vendido pelas damas da alta sociedade paulista (do bairro do Pacaembu) e carioca, para arrecadar fundos para a campanha do candidato militar da UDN, para a presidencia da república, Brigadeiro Eduardo Gomes. O candidato conservador de direita não ganhou a eleição, mas o doce entrou para a história e patrimônio gastronômico brasileiro. A Vanessa Jace já preparou um esquema especial para o Encontro de Vinhos Off. Quem não foi a Ribeirão, vá ao Bendita Hora de Perdizes (Rua Vanderlei, 795), dia 25 de Abril, das 12 às 22 horas.
Ingressos a R$ 60,00. www.benditahora.com.br www.encontrodevinhos.com.br www.senhorbrigadeiro.com
quarta-feira, 23 de março de 2011
O Rosa Maria deu um show. Só assim para acompanhar os ótimos vinhos da Quinta de la Rosa!!!
O ambiente é bem legal, como normalmente acontece nos restaurantes da Vila Madalena.
Logo depois de ouvir uma explicação da simpática Sophia Bergqvist, sobre os vinhos da Quinta de la Rosa, vieram os mini-hamburguers de alheiras e canapés de Alichella. Estes hamburguers de alheiras são uma loucura. Muito bons.
O Dou Rosa Branco 2007, já é muito bom sozinho, mas os hamburguers de alheiras!!!
O vinho é elaborado com 60% de Viosinho e os outros 40% misturadas Rabigato, Malvasia e Códega do Larinho.
No nariz tem notas cítricas e minerais.
Na boca uma acidez muito agradável, bom equilíbrio e cremosidade.
Corpo médio, final de boca de médio pra longo.
69 reais na Ravin.
Poderia voltar pra casa com vontade de voltar para comer os tais hamburguers de alheiras, mas vieram novas surpresas agradáveis.
Esse ragu de ossobuco estava perfeito no preparo e na harmonização com o Quinta de la Rosa 2008.
Vinho que reúne quase todas as castas mais famosas de Portugal: Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Barroca e Tinta Roriz.
Passou 12 meses em carvalho francês.
No nariz violeta, amora, chocolate e caramelo.
Na boca é encorpado, equilibrado e tem taninos macios com um bom frescor.
99 reais na Ravin.
Poderia muito bem ter terminado aí e iria pra casa feliz da vida.
Mas veio o prato principal e um vinho de altíssimo nível.
Paleta Suína com farofa de ovo e banana. Mas ovo, com vinho?
Nenhum problema. A farofa com a paleta combinou perfeitamente com o poderoso Quinta de la rosa Reserva 2007.
Vinho elaborado com uvas de vinhas velhas (mais de 60 anos) e um toque de uvas de vinhedos mais jovens de Touriga Nacional.
Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz.
15 mêses em carvalho francês.
No nariz violeta, tabaco, chocolate, frutas negras e notas vegetais.
Na boca é macio, equilibrado, taninos finos e juventude.
Esse vinho vai evoluir por mais 10 anos na garrafa!
Tem 14,8% de álcool. Bem integrado.
Custa 289 reais na Ravin.
Acabou?
Não!
A Sophia se levantou mais uma vez para preparar o Gran Finale!
O Quinta de la Rosa Porto LBV 2006 é um vinho cheio de fruta. Um Porto moderno, assim como a garrafa que tem um novo formato.
Pisa a pé.
Boa doçura e estrutura.
Vinho de 98 reais.
O Gran Finale mesmo ficou para o Quinta de la Rosa Porto 10 anos Tawny.
Cor vermelho tijolo.
No nariz nozes, figo seco, tâmaras, maravilha!
Na boca é macio, elegante, muito bem equilibrado.
O final é longo e vem com notas de nozes.
Super vinho!
Custa 129 reais na Ravin.
Para acompanhar os dois vinhos do Porto (ficou melhor com o LBV), esse envelope de banana com sorvete de creme e calda de chocolate.
Nem preciso dizer nada.
Tem a foto aí ao lado.
O Rosa Maria fica na Rua Purpurina, 107 na Vila Madalena.
www.restauranterosamaria.com.br
e a Ravin vende seus vinhos também pelo site: www.ravin.com.br
terça-feira, 22 de março de 2011
O que era muito bom, ficou melhor ainda! O novo catálogo da Ravin!
A Ravin lançou o Catálogo de Produtos 2011 nesta Segunda, na Vinheria Percussi, um lugar conhecido pela boa comida, bons vinhos, serviço impecável...
Essa importadora do Rogério D'avila e do Alberto Porto Alegre é relativamente nova e absolutamente surpreendente.
Com um catálogo desses já pode ser considerada uma das maiores, uma das melhores, mas acho que isso é só o começo.
9 países no catálogo, unanimidade como o Sassicaia, preço/qualidade inacreditável com o Vega Sauco Piedras, que ganhou o top 5 do Encontro de Vinhos de São Paulo em 2010; solidez com os vinhos da Família Zuccardi, e muito mais.
As novidades do catálogo da Zuccardi são de respirar fundo!
Destaco os Pinot Noirs da Bodega Chacra (pra mim os melhores do novo mundo), o já conhecido Caballo Loco, do Chile, o Chateuneuf-du-Pape Domaine Giraud, os Borgonhas do Domaine Mongeard-Mugnered e os vinhos do Marchesi de Frescobaldi, que dispensam apresentação.
Pra terminar, o catálogo tem dicas importantíssimas que saem das impressões de um faro incomparável.
Afinal quem tem o nariz melhor que um cão?
Esse simpático pug é um consultor e tanto. É o Gordo da Ravin.
O Gordo trabalha de Segunda a Sexta na sede da importadora.
Vai encarar???
domingo, 20 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Os vinhos das Bodegas Vistandes estarão no Encontro de Vinhos Off com a Importadora La Cristianini
Com apenas 6 meses de vida, a importadora La Cristianini, já pode apresentar aos visitantes do Encontro de Vinhos Off, vinhos argentinos de uma bodega de respeito.
La Cristianini é mais um importador que escolheu o Encontro de Vinhos para divulgar seus produtos. São 6 rótulos, do mais básico ao mais importante.
Prepare o espírito!
Dia 25 de Abril, das 12 às 22 horas, na Bendita Hora de Perdizes (Rua Vanderley, 795) www.benditahora.com.br
www.encontrodevinhos.com.br
sexta-feira, 18 de março de 2011
HMO Wines leva o vinho LOCO para o Encontro de Vinhos
Talvez a loucura desse vinho seja a qualidade! Quando provei os vinhos top da Tempus Alba pela primeira vez, no Encontro de Vinhos 2010 no Hotel San Raphael, pelas mãos do Léo Biondolillo (um dos donos da bodega) percebi que estava diante de grandes vinhos. Depois conheci a parte da família Biondolillo que ainda não conhecia. Foi lá em Mendoza, quando estávamos filmando o Na Estrada do Vinho (com o Daniel Perches). Ainda não havia o LOCO, mas certamente estava nas barricas e nas cabeças do Sr. Aldo, do Mariano ou do Léo. O Léo estará no Encontro de Vinhos Off, os vinhos top (inclusive o LOCO) são importados agora pela HMO Trade e nos fazemos nossa parte: provamos maravilhas em primeira mão!!! Quem quiser participar é só garantir presença no Encontro de Vinhos Off. Mais exclusivo do que nunca! Dia 25 de Abril, das 12 às 22 horas na Bendita Hora de Perdizes (Rua Vanderlei, 795) www.benditahora.com.br
quinta-feira, 17 de março de 2011
Vinhos Brasileiros Para o Presidente Obama!!!
A Casa Valduga é a fornecedora oficial do Itamaraty, por isso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama vai beber ótimos espumantes no próximo sábado ao lado da presidenta Dilma. Além dos espumantes sera servido um branco de Chardonnay e um tinto de Cabernet Sauvignon, todos Gran Reserva, da Casa Valduga, vinícola da serra gaúcha. A informação é do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho).
O cardápio terá como prato principal picanha e baião de dois - arroz, feijão, linguiça e queijo coalho. Haverá a opção de legumes grelhados e frutas tropicais: mangas, maracujá, carambola e mamão papaya. De sobremesa, sorvete de graviola. Foram convidadas cerca de 200 pessoas.
Villaggio Grando leva a expressão do terroir de Santa Catarina ao Encontro de Vinhos
A Villaggio Grando esta entre os melhores produtores de vinho do Brasil. Para se ter uma ideia, ganhou o Top Ten da Expovinis Brasil no ano passado com o melhor Chardonnay da degustação.
O tinto Innominabile, também é bastante apreciado e conhecido pela crítica especializada.
São vinhos elaborados sempre privilegiando a qualidade, nunca a quantidade.
Não conhece ainda?
Data marcada então: 25 de Abril, das 12 às 22 horas, na Bendita Hora de Perdizes (Rua Vanderlei, 795) www.benditahora.com.br
Ingresso: 60 reais (com coquetel de pizza o dia todo).
www.encontrodevinhos.com.br
www.villaggiogrando.com.br
Valerie, Gilbert, Chuva, Suor e Cerveja!
O céu ficou preto naquela tarde de Agosto.
Justo naquela parte do Languedoc em que a chuva só aparece quando não tem mesmo outro lugar para cair.
Valerie correu para chamar Gilbert, que a essa altura assistia uma partida de rugby importantíssima enquanto bebia, acredite, cerveja.
-Dépêche-toi!
Repetia Valerie.
Obedecendo a pressa, Gilbert se levantou e correu para ver o que estava acontecendo.
Olhou para o ceu e só para tirar a importância do aviso de Valerie deu de ombros, voltou, pagou a cerveja, viu o último lance da partida e saiu.
No caminho, enquanto Valerie repetia que a chuva cairia a qualquer momento, Gilbert sorria, andava a passos lentos e reclamava de ter perdido boa parte da partida de rugby.
Valerie ficou brava. Muito brava.
Apertou o passo.
E numa mistura de insanidade e disposição começou a colher tudo que podia.
Alguns vizinhos vieram ajudar.
Estavam a dois dias da colheita e as uvas podiam muito bem ser colhidas sem grande prejuízo no amadurecimento
Gilbert olhava com um leve sorriso no rosto enquanto a ameaça de chuva continuava.
Por alguns minutos assustava, por outros parecia que não passaria de uma ameaça.
Valerie fez algumas fileiras e colheu um bom tanto de uvas numa rapidez frenética.
O rosto normalmente branco como a neve, agora estava vermelho como um pimentão. Mas Valerie não parava.
O vento foi aumentando e Gilbert continuava sorrindo como se tivesse um pacto com o tempo. Como se a chuva tivesse respeito por ele.
Foram mais 15 minutos de suor e colheita frenética.
Gilbert foi obrigado a engolir o sorriso, levantar e ajudar.
Mas bem pouco.
Poderia ter ajudado mais.
A chuva feio forte.
Veio com granizo.
Todos os cachos que ficaram no pé foram perdidos.
As uvas colhidas por Valerie e vizinhos se transformaram num bom vinho que garantiu o pagamento das contas até a próxima safra.
Gilbert?
Gilbert nunca havia sido tão escorraçado em toda a vida.
Passou o ano todo com aquele peso.
Aquela lembrança.
Quando perguntado sobre sua atitude estúpida e infantil Gilbert respondia: No Languedoc isso é raro. Não era época de granizo. Coisa estranha!
Foi a cerveja...
quarta-feira, 16 de março de 2011
Casa Donoso vem mostrar seus vinhos para os Brasileiros. No Encontro de Vinhos Off, é claro!
Os vinhos da Casa Donoso são pouco conhecidos no Brasil.
O Encontro de Vinhos Off é o lugar certo e o dia 25 de abril é o dia perfeito para quem pretende provar esses vinhos produzidos no Valle del Maule.
Carménère, Cabernet Sauvignon, Cahrdonnay...
São 6 rótulos e 3 linhas diferentes.
Encontro marcado com eles na Bendita Hora, das 12 às 22 horas, Rua Vanderlei, 795.
Mais um reforço para o Encontro de Vinhos Off, que este ano está recheado de novidades.
www.benditahora.com.br
www.casadonoso.com
www.encontrodevinhos.com.br
Terra Nostra Vermentinu 2009 - Córsega - França
Quem ainda não provou vinhos da Córsega está perdendo!
A ilha tem muito mais do que história e praias paradisíacas.
O berço de Napoleão é também berço de bons vinhos.
O Terra Nostra 2009, elaborado com a Vermentinu é um vinho que mostra seus aromas logo no início.
Flores brancas, frutas cítricas, maçã verde e notas minerais.
Na boca o vinho é bem refrescante, tem bom corpo, acidez e equilíbrio.
Notas minerais confirmam o nariz.
Final médio/longo.
Custa 59 reais no Empório Sório
www.emporiosorio.com.br
terça-feira, 15 de março de 2011
Wine Society no Encontro de Vinhos OFF
Vai chegando perto da feira e o único jeito de anunciar todo mundo é postando todos os dias.
São quase 30 expositores confirmados e a garantia que teremos quase 200 vinhos para degustação e palestras incríveis.
A Wine Society importa vinhos do Chile, da Argentina e principalmente da Austrália.
Vinhos de ótima qualidade, pontuações altíssimas e muitas vezes (quando possível) preços baixos.
Em alguns dias divulgo a lista completa dos expositores.
É impressionante!
Quanta qualidade por metro quadrado!
O Encontro de Vinhos acontece no dia 25 de Abril, das 12 às 22 horas na Bendita Hora de Perdizes (Rua Vanderlei,795).
Os convites estarão à venda nas 3 unidades da Bendita Hora a partir de 1/4.
60 reais.
www.benditahora.com.br
www.encontrodevinhos.com.br
O Vinho e a Pintura - Leonetto Cappiello 7
segunda-feira, 14 de março de 2011
Domno no Encontro de Vinhos Off
Produtora de espumantes e importadora de vinhos da Argentina, Chile e Portugal, a Domno é uma empresa do Grupo Família Valduga.
A empresa foi criada para fortalecer a exportação de espumantes e entrar no ramo de importação.
Os vinhos argentinos Vistalba e Tomero são importadados por eles. Além do Yali, do grupo Ventisquero, do Chile e dos vinhos Almagrande do Douro.
Os espumantes Alto Vale e Ponto Nero, são produzidos pela Domno.
Mais um belo reforço para o Encontro de Vinhos Off!
Dia 25, do meio dia até às 10 da noite, na Bendita Hora de Perdizes (Rua Vanderlei, 795) www.benditahora.com.br
Pizza e Vinho para ninguém botar defeito!
www.encontrodevinhos.com.br
domingo, 13 de março de 2011
Vínica no Encontro de Vinhos Off
Com vinhos da França, Portugal, Espanha e Itália, a Vínica tem como lema apresentar excelentes vinhos com o melhor custo-benefício do mercado.
A promessa está no site da empresa http://www.vinica.com.br/
Mais um importador que vai mostrar suas preciosidades no Encontro de Vinhos Off.
Dia 25 de Abril, das 12 às 22 horas, na Bendita Hora de Perdizes (Rua Vanderlei, 795) www.benditahora.com.br
Mais de 100 vinhos diferentes e coquetel com as melhores pizzas de São Paulo.
Ingresso serão vendidos nas 3 unidades da Bendita Hora a partir de 1/4.
www.encontrodevinhos.com.br
sábado, 12 de março de 2011
Casa Valduga no Encontro de Vinhos Off
A Casa Valduga é do time das vinícolas brasileiras que dão prioridade absoluta para a qualidade. Por isso, temos muito orgulho de ter essa vinícola ao nosso lado no Encontro de Vinhos Off. Os vinhos da Família Valduga já estiveram no Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto e agora confirmaram presença no evento de 25 de Abril. Boa oportunidade para você conhecer alguns dos rótulos deles. Dia 25 de Abril, no Pomar da Bendita Hora, em Perdizes www.benditahora.com.br Os convites custam R$ 60,00 e você poderá degustar não só os vinhos, mas também as deliciosas pizzas do lugar, inclusive a tão famosa pizza de abobrinha, que já foi eleita a melhor de São Paulo. www.encontrodevinhos.com.br
"ODE AO VINHO" - Pablo Neruda
Vinho cor do dia
vinho cor da noite
vinho com pés púrpura
o sangue de topázio
vinho,
estrelado filho
da terra
vino, liso
como uma espada de ouro,
suave
como um desordenado veludo
vinho encaracolado
e suspenso,
amoroso, marinho
nunca coubeste em um copo,
em um canto, em um homem,
coral, gregário és,
e quando menos mútuo.
O vinho
move a primavera
cresce como uma planta de alegria
caem muros,
penhascos,
se fecham os abismos,
nasce o canto.
Oh tú, jarra de vinho, no deserto
com a saborosa que amo,
disse o velho poeta.
Que o cântaro do vinho
ao peso do amor some seu beijo.
Amo sobre uma mesa,
quando se fala,
à luz de uma garrafa
de inteligente vinho.
Que o bebam,
que recordem em cada
gota de ouro
ou copo de topázio
ou colher de púrpura
que trabalhou no outono
até encher de vinho as vasilhas
e aprenda o homem obscuro,
no ceremonial de seu negócio,
a recordar a terra e seus deveres,
a propagar o cântico do fruto.
Leilão de Grandes Vinhos em Paris!
Quem estiver em Paris dias 30 e 31 deste mês, vale a pena ir até o Hôtel Marcel Dassault e acompanhar um leilão de verdade.
Os maiores vinhos do mundo estarão à venda.
O Hotel fica ao lado da Champs-Élysées, na entrada da elegantérrima avenue Montaigne.
O hotel hoje é um espaço dedicado a arte. Não é um local para se hospedar.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Valmarino X 2005 - Cabernet Franc - Pinto Bandeira - RS
Um Cabernet Franc raçudo, muito bom e brasileiro!
Mais uma vez sugiro aos preconceituosos que comprem este vinhos, comprem um outro Cabernet Franc da mesma faixa de preço e proposta e prove os dois às cegas.
Todos, e até Michel Roland, falam da adaptação da Merlot no terroir gaúcho, eu concordo que a Merlot brasileira da vinhos excepcionais, mas acrescento sempre a Cabernet Franc.
Este Valmarino ano X, safra 2005, é um ótimo vinho.
Tem 14% de álcool.
A cor não entrega os 6 anos de vida.
Intenso, concentrado, encorpado.
No nariz amora, tabaco, defumado, especiarias, couro e café.
Foram engarrafadas 6800 garrafas, numeradas.
Estagiou por 6 meses em barricas de carvalho e mais 2 anos em garrafa antes de ser comercializado. Na boca é denso, tem bom equilíbrio e a elegância típica da Cabernet Franc.
A madeira parece bem integrada, os taninos são macios e a acidez deixa a boca salivando, pedindo mais vinho.
O vinho não foi filtrado e se percebe pela quantidade de depósito no final da garrafa. Nenhum problema!
Final de médio pra longo.
Preço na casa dos 50 reais.
Mama Mia!
Buongiorno Cesare!
Buongiorno Cesare!
Todos naquele pequeno vilarejo toscano conheciam Cesare.
Ele nasceu lá, cresceu, viveu fazendo o mesmo que seu pai.
Saia pouco da cidade. Passava os dias olhando para os vinhedos e sempre achava algo que poderia deixar as uvas ainda melhores.
Dedicação total!
Morava com a mãe Prosella e a irmã Monica.
O pai morreu vitima de um enfisema pulmonar e principalmente vítima do cigarro, que entrou na sua vida nos campos de batalha e que fez com que perdesse a guerra pela vida.
Cesare sofreu muito, mas os vinhedos nem sentiram a diferença.
Dedicado, perfeccionista e trabalhador!
Um mês antes da colheita, Cesare foi contrariado para a Rússia, divulgar seus vinhos com o importador local.
Nem bem colocou os pés no país viu uma jovem loira, de olhos azuis, alta, sorridente, linda!
A moça segurava uma placa com seu nome, mas a placa ele só viu depois.
Nina era filha de pai italiano e mãe russa.
Seria sua intérprete e anjo da guarda pelos 3 dias que passaria em Moscou.
A hipnose foi tanta que Cesare ficou sem palavras.
O sorriso de Nina ao invés de provocar o sorriso de Cesare hipnotizava, imobilizava os músculos do rosto jovem, levemente avermelhado, traços de um italiano daqueles que as mulheres adoram. Suspiram!
Claro que Nina suspirou também!
Sorria pela simpatia, pelo seu jeito de ser e pelo encantamento.
Na chegada ao hotel Cesare fazia hora para subir até o quarto, queria olhar para Nina, mesmo que imóvel, estranho e calado.
Subiu e em menos de 2 minutos já estava de volta: "Andiamo"
Nina sabia que estavam adiantados para a degustação em um restaurante próximo ao hotel, então fez um city tour com Cesare que continuava calado, hipnotizado, louco!
Em plena praça vermelha, ainda sem nenhuma palavra Cesare beijou Nina.
Os três dias se passaram, a semana passou e Cesare nem lembrava que tinha vinhedos para cuidar, uvas para colher e vinhos para produzir.
Veio a época da colheita e Prosella e Monica, que sempre olhavam o trabalho, mas nunca mexiam em nada, colocaram a experiência visual em prática.
Os trabalhadores da colheita vieram como sempre vinham.
Prosella colocou a mão na massa, do alto de seus 90 quilos e 1 metro e 60 de altura, andou pelos vinhedos, deu ordens, colheu, comandou a triagem, gritou, fez tudo que podia.
Monica sabia tudo da vinificação, embora nunca tivesse feito.
Fez.
Os vinhos estavam nas barricas.
Cesare estava em Moscoou.
45 dias depois da colheita Cesare voltou casado.
Levou uma bronca danada de dona Prosella, provou o vinho nas barricas e ficou impressionado.
Monica foi tão elogiada por Cesare que nem teve tempo de brigar com ele.
O sorriso de Nina afastou todo tipo de raiva, ciúmes, antipatia.
No almoço em comemoração ao casamento e a volta pra casa terminou com poucas palavras de Cesare: Grazie mama! grazie sorella! Grazie Nina!
-com todo meu empenho, todo trabalho de uma vida nos vinhedos, percebi que as coisas andaram bem. Não sou insubstituível. Ninguém é!
Ou melhor Nina é!
quinta-feira, 10 de março de 2011
Josmeyer Riesling Le Kottabe 2006 - Alsace - França
O Rótulo Mais Bonito da Alsácia veste um Vinho Maravilhoso!
Quem gosta de comprar pelo rótulo e gosta de arte não vai deixar passar nenhum vinho do Domaine Josmeyer.
Em cada rótulo uma obra de arte!
Poderia ser só isso, mas não é.
Seria difícil ser só isso, já que o microclima desse lugar é tão especial que a família Josmeyer produz vinhos com uvas de agricultura biológica.
Vinhedos orgânicos e biodinâmicos. Vinho limpo!
As uvas saem de vinhedos de 35 anos.
No nariz notas florais, lichia, óleo diesel e frutas cítricas.
Na boca o vinho é envolvente!
Acidez, equilíbrio, elegância, tudo no lugar!
Um toque adocicado que o nariz não revela.
Final longo!
12,5% de álcool
Todos os rótulos da vinícola são obras de arte.
Veja: http://www.josmeyer.com
Custa 145 reais na Zahil, mas fique de olho nas promoções, no mês passado o vinho era vendido pela metade do preço.
www.zahil.com.br
PS: Conforme informação do comentário abaixo, os vinhos continuam em promoção.
Vale muito a pena!
quarta-feira, 9 de março de 2011
Leonardo Beconcini, da Azienda Pietro Beconcini, no Encontro de Vinhos Off
A história da Tempranillo na Toscana já vale a palestra. Vinhedos de uma uva desconhecida intrigavam os moradores de San Miniato. Lá existiam as variedades tradicionais, mas aquele vinho elaborado com a variedade até então desconhecida brilhava mais que os outros. Precisou da descoberta dos exames de DNA para que a família Beconcini descobrisse que aqueles vinhedos antigos que foram replantados com o passar do tempo, eram de Tempranillo. Como a Tempranillo foi parar ali? Descobriram então que estavam no meio da Antiche Vie. Uma rota de peregrinos que ligava Roma a Santiago de Compostela, na Espanha. A propriedade comprada nos anos 50, pode então ter abrigado algum peregrino que por gratidão ou pagamento mesmo, deixou sementes da Tempranillo naquela terra de Chiantis. O vinho continuou com o nome IXE (X em latim para nomear algo que não se sabia ao certo de que se tratava). Um Vin Santo, Um Chianti, um Tempranillo de vinhas velhas e uvas passificadas (secas antes de serem esmagadas), um corte bem toscano e um vinho de um clone especial de Sangiovese, com as mesmas características de um Brunello, completam a linha da vinícola. Eles estarão aqui! Dia 25 de Abril, das 12 às 22 horas, na Bendita Hora de Perdizes - Rua Vanderlei, 795 - www.benditahora.com.br www.pietrobeconcini.com
www.encontrodevinhos.com.br
Atenção Publicitários! Leonetto Cappiello era "O Cara" nos anos 30! - A Arte e o Vinho
Todo tipo de ilustração de bebidas, remédios, chocolates, bicicletas, foie gras, espetáculos, tudo!
Tudo saía das mãos desse italiano que nasceu em Livorno em 9 de Abril de 1875.
Mudou para Paris em 1897 e ficou pela França fazendo sucesso, recebeu a comenda Legion d'Onore em 1914 e morreu em Cannes em 2 de Fevereiro de 1942.
Vou mostrar as obras dele ligadas ao vinho. Vai aí a primeira!
terça-feira, 8 de março de 2011
A França é terra de vinhos! Sempre foi!
Em 1933, o grande ilustrador e caricaturista italiano Leonetto Cappiello [1875-1942], foi contratado para elaborar uma litografia para promover o vinho francês: « Buvez du vin et vivez joyeux » ou "Beba vinho e viva alegre".
domingo, 6 de março de 2011
Garrafa Vazia do Chateau Lafite 1982 Custa Quase 1000 Euros! Saba pra quê? Falsificação!
Perigo!
O jornal The Independent de Londres, publicou a declaração de um especialista em vinhos, o chines Simon Tam, sobre esse esquema de falsificação.Tam disse que amigos seus recebem ofertas para compra de garrafas vazias de até HK$10,000 (936 euros) por uma garrafa de Chateau Lafite 1982.
Depois de compradas, e negócio da China!
A Concha Y Toro ficou maior ainda!
A Concha y Toro acaba de comprar a Fetzer Vineyard, da Califórnia.
A vinícola pertencia ao grupo Brown-Forman Corporation, empresa de 140 anos que criou marcas como Whisky Jack Daniels, produz também tequila, tem 4000 funcionários e está em 135 países.
A Concha y Toro comprou apenas a vinícola californiana.
É incrível o poder do grupo Concha y Toro.
Pagou 238 milhões de dólares para garantir um posicionamento de respeito no mercado americano.
O portfolio inclui as marcas: Fetzer, Bonterra, Five Rivers, Jekel, Sanctuary e Little Black Dress. No final do ano passado, essas marcas representaram um volume de 3,1 milhões de caixas e 156 milhões de dólares em vendas.
Os ativos?
429 hectares de vinhedos próprios e arrendados em Mendocino County, Califórnia.
As vinícolas têm capacidade para produzir 42 milhões de litros (Somando as unidades de Hopland e Paso Robles).
A Fetzer é uma das 10 marcas que mais vende no mercado americano e pioneira no desenvolvimento de práticas sustentáveis.
A marca Bonterra é líder na categoria orgânica premium e pioneira nesse tipo de agricultura (desde 1987).
A Concha y Toro, foi fundada em 1883.
A Viña Concha y Toro S.A, é a maior produtora de vinhos da América Latina, exporta para 135 países, possui cerca de 9500 hectares de vinhedos e marcas como Palo Alto, Maycas del Limarí, Don Melchor, Almaviva, Casillero del Diablo, entre tantas outras.
sábado, 5 de março de 2011
A Porto Mediterrâneo tem uma verdadeira seleção espanhola
Cava Parés Baltà Brut Rosé 2007 - Cava/Penedés (espumante)
Fillaboa Albariño 2009 - Rias Baixas (branco)
Fillaboa albariño Selección Finca Monte Alto 2008- Rias Baixas (branco)
Murua Blanco Fermentado em Barrica 2006 - Rioja
Calcari 2009 - Penedés (Branco)
Miranda 2005 - Rioja (tinto)
Lynus 2006 - Ribera del Duero (tinto)
Pagos del Infante Crianza 2006 - Ribera del Duero (tinto)
Passanau Finca la Planeta 2005 - Priorato (tinto)
Passanau La Morera de Monsant 2006 - Priorato (tinto)
Aclys Crianza 2006 - Rioja (tinto)
Murua Reserva 2003 - Rioja (tinto)
Mas Irene 2003 - Penedés (tinto)
Mas Elena 2008 - Penedés (tinto)
Indigena 2008 - Penedés (tinto)
Foi uma verdadeira maratona!
Vou destacar alguns vinhos e os outros vou postando com o tempo.
Gostei muito do Rioja, Murua Blanco Fermentado em Barrica - 2006, é um corte de Viura (50%), Malvasia (30%) e Garnacha Blanca (20%).
A fermentação é toda em barricas francesas novas.
No nariz se sente a madeira, mas também mel, marzipan, doce de cidra e um agradável toque oxidado.
Na boca tem notas de amêndoa e coco. Bom corpo, boa acidez e elegância!
Custa 95 reais.
O Calcari 2009, Penedés 100% Xarel-lo, custa 68 reais.
No nariz pera madura, mineral, laranja, resina de esmalte e ervas.
Na boca tem ótima acidez e equilibrio.
Por 65 reais, uma boa opção é o Miranda 2005, também de Rioja.
95% Tempranillo e 5% Mazuelo.
6 meses de estágio em barricas francesas (75%) e americanas.
No nariz geleia de frutas vermelhas, groselha e cacau.
Na boca é bem equilibrado e macio.
O preço é muito bom para um vinho como esse que recebeu 90 pontos do Guia Peñin (o principal da Espanha)
O Passanau Finca la Planeta 2005, do Priorato, é mais caro, para ocasiões especiais.
52% Garnacha Tinta, 28% Merlot e 20% Mazuelo.
No nariz flores, cereja, ameixa, tabaco e chocolate.
Passou 14 meses em barricas novas.
Na boca é elegante, taninos finos, carnudo.
O final longo vem acompanhado de notas de café.
210 reais.
O Murua Reserva 2003, da Rioja, também vale mais do que os 89 reais que custa.
90% Tempranillo, 8% Graciano, 2% Mazuelo.
No nariz cacau, chocolate, cereja, baunilha.
Passou 18 meses em barricas usadas de carvalho frances e americano.
Na boca é encorpado, tem boa acidez, equilibrio e notas de café.
O final é bem longo.
O Mas Elena 2008, do Penedés, também tem um ótimo preço. 80 reais.
49% Merlot, 32% Cabernet Sauvignon e 19% Cabernet Franc.
Não, não é um Bordeaux da margem direita, mas poderia ser!
No nariz frutas groselha, cassis, couro e alcaçuz.
Passou 8 meses em barricas francesas de segundo e terceiro uso.
Na boca elegância e equilíbrio.
Final médio pra longo!
Todos na Porto Mediterrâneo!
www.portomediterraneo.com.br
Vertical Marques de Casa Concha - Gentileza do Jeriel e da Vino & Sapore
O Jeriel (www.blogdojeriel.com.br) levou os vinhos de sua adega particular, o João Filipe recebeu a gente como sempre, com muito carinho na Vino & Sapore. Antes de abrirmos os vinhos chilenos chegou pelas mãos ou do
Evandro Silva ou do Francisco Stredel (chegaram juntos, não sei quem trouxe) http://confraria2panas.sosblog.com/Confraria2Panas-b1.htm, uma Champagne Pol Roger que abriu a degustação de forma monumental.
Perlage muito fina, muito persistente (veja a foto).
No nariz flores brancas, brioche, pêssego.
Na boca uma cremosidade incrível excelente acidez e um final muito longo.
Parecia que a noite poderia acabar por ali mesmo.
Mas não!
Abrimos o Marques de Casa Concha Chardonnay 1997, uma raridade para quem tem coragem de apostar no envelhecimento de um branco.
Aposta ganha por goleada pelo Jeriel.
O vinho de cor dourada, estava maravilhoso.
No nariz abacaxi em calda, mel, notas herbáceas, minerais e nozes.
Na boca mostrou que não tinha mais o frescor da juventude, mas sim a elegância da maturidade.
O final longo, surpreendente!
Passamos para o 2003.
A cor também era dourada.
Um branco de 8 anos!
No nariz frutas brancas maduras e cedro.
Na boca o equilíbrio muito bom, notas de madeira e boa acidez.
Bom final.
O 2007 era uma criança perto dos antecessores.
Abacaxi, maracujá e madeira.
Na boca ótima acidez, frescor e equilíbrio.
Fomos para os tintos de Syrah.
Pulo o 2004, pois acredito que havia um desequilíbrio próprio daquela garrafa e não da safra.
O 2005 estava exuberante.
No nariz frutas vermelhas maduras, pimenta branca, café e um toque mentolado.
Na boca ainda mostrou notas de chocolate e uma elegância típica dos grandes vinhos.
Final longo!
O 2006 encerrou a vertical.
No nariz canela, amora, café e alcaçuz.
Na boca boa fruta, boa acidez e muita classe.
Vinho encorpado, vinho para guardar.
O melhor da noite junto com o branco do século passado!
Aí veio uma surpresinha do Daniel Perches (www.vinhosdecorte.com.br).
Um vinho provado às cegas.
Um vinho bastante frutado. Cereja, ameixa, defumado.
Na boca bom equilíbrio e acidez. Notas minerais.
De onde vem o vinho?
Da Argélia.
País africano banhado pelo mediterrâneo que foi dominado pela França de 1830 até 1962.
O vinho se chama Domaine El Bordj.
Sim, a Argélia produz vinhos, e muitos.
Esse é elaborado com Grenache, Cinsault, Mourvèdre, Morastel, Cabernet Sauvignon, Syrah e Alicante Bouschet.
É o vinho mais simples da vinícola.
http://www.algerianwine.com/coteaux.html
sexta-feira, 4 de março de 2011
Brunello di Montalcino La Fornace reforça ainda mais o time internacional do Encontro de Vinhos Off
O amigo Fabio Giannetti acaba de confirmar sua presença no Encontro de Vinhos Off.
Uma palestra imperdível se levarmos em conta o prestígio de seus Brunellos e o ineditismo destes vinhos no Brasil.
É incrível, mas os Brunellos di Montelcino La Fornace, ainda não são importados pelo mercado Brasileiro.
As notas recebidas pela imprensa internacional falam mais que 1000 palavras:
Brunello di Montalcino
90 Pontos na Wine Spectator, Abril de 2010
90 Pontos e Best Buy na Wine & Spirits, Abril de 2010
90 Pontos na Wine Spectator, Abril de 2009
90 pontos na Wine Spectator, Abril de 2008
2 Bicchieri no Gambero Rosso 2008
92 pontos na Wine Spectator, Abril de 2007
90 pontos na Wine Spectator, 2004
3 estrelas, Recommended na Decanter, 2004
Brunello di Montalcino Riserva
92 pontos na Wine & Spirits, Abril 2010
92 pontos na Wine Spectator, Fevereiro 2008
2 Bicchieri no Gambero Rosso 2008
95 pontos na Wine Spectator, 2004
95 pontos Robert Parker, 2004
Imagina uma feira onde se toma Brunellos, Barolos, Barbarescos, Grandes vinhos da Borgonha, Bordeaux, Argentina, Chile, etc...etc...etc...
Ela existe.
Dia 25 de Abril, das 12 às 22 horas, na Bendita Hora de Perdizes - Rua Vanderlei, 795 - www.benditahora.com.br
Ingresso: 60 reais
Coquetel de Pizza da Bendita Hora.
www.encontrodevinhos.com.br
http://www.agricola-lafornace.it/eng/siamo.htm
Brunello di Montalcino La Fornace reforça ainda mais o time internacional do Encontro de Vinhos Off
Uma palestra imperdível se levarmos em conta o prestígio de seus Brunellos e o ineditismo destes vinhos no Brasil.
É incrível, mas os Brunellos di Montelcino La Fornace, ainda não são importados pelo mercado Brasileiro.
As notas recebidas pela imprensa internacional falam mais que 1000 palavras:
Brunello di Montalcino
90 pontos- Wine Spectator, April 2010
90 pontos- Best Buy:Wine & Spirits, April 2010
90 pontos- Wine Spectator April 2009
90 pontos - Wine Spectator, April 2008
2 Bicchieri - Gambero Rosso 2008
92 pontos - Wine Spectator, April 2007
90 pontos - Wine Spectator, 2004
3 stars, Recommended - Decanter, 2004
Brunello di Montalcino Riserva
92 points - Wine & Spirits, April 2010
92 points - Wine Spectator, February 2008
2 Bicchieri - Gambero Rosso 2008
95 points - Wine Spectator, 2004
95 points - Robert Parker, 2004
Ela existe.
Dia 25 de Abril, das 12 às 22 horas, na Bendita Hora de Perdizes - Rua Vanderlei, 795 - www.benditahora.com.br
Ingresso: 60 reais
Coquetel de Pizza da Bendita Hora.
www.encontrodevinhos.com.br
http://www.agricola-lafornace.it/eng/siamo.htm
Didu 10, Marcelão Zero, Abflug 1000
Desde que o Marcelo Di Morais começou a usar uma bata preta, que segundo ele, foi desenhada pelo Ricardo Almeida, todos comentaram o estilo Tim Maia com a língua presa do Cazuza.
Quando a brincadeira partiu para uma comparação do estilo aristocrático da gravata borboleta do Didú Russo, a Abflug lançou logo um desafio: Venham provar nossos vinhos e decidir quem leva a melhor, a gravata do Didú ou a bata do Marcelão!
10 a zero para o Didú!
Mostrou que aquela gravata borboleta cabe bem naquele pescoço. Chegou homenageando o adversário com uma bata azul (no horário combinado) e ainda deixou uma gravata borboleta de presente para o Marcelão.
Marcelo di Morais como sempre chegou atrasado, sem a bata e com um caminhão de desculpas na ponta da língua.
Nem a gravata borboleta soube colocar.
Perdeu feio!
Quem não entrou no jogo para perder foi a Abflug.
Com simpatia, simplicidade, mesa de frios e vinhos.
O australiano Yelow Tail 2009, entraria em qualquer lista que levasse em conta a relação preço/qualidade.
35 reais!
No nariz cereja, especiarias, mentolado...
Na boca um vinho muito macio, fresco, corpo médio e equilíbrio.
O final é de média persistência.
Provamos os chilenos El Descanso e o português Portas de Lisboa, que também oferecem um preço incrível, menos de 30 reais.
Para terminar entramos na linha Perez Cruz e a coisa ficou séria.
O Limited Edition Carménère 2008 tem notas de terra, cereja, ameixa, é macio, equilibrado, final longo e frutado.
O Cot (nome francês da Malbec) 2008, é extravagante.
Frutas vermelhas maduras, violeta, especiarias.
Na boca, outro vinho macio, elegante, bem equilibrado.
Final longo.
O Syrah foi o meu preferido!
Notas de pimenta branca, canela, amora, mentolado e tabaco.
Na boca as notas de amora e especiarias se repetem.
O vinho é equilibrado e tem um final longo.
Toda a linha Limited Edition custa 95 reais.
O Liguai já está em um degrau onde só os grandes vinhos alcançam.
Degrau do grupo seleto dos que merecem 90 pontos ou mais.
É um corte de Syrah, Cabernet Sauvignon e Carménère.
Passou 16 mêses em barrica francêsa.
Notas de goiaba, amora, café, defumado e chocolate.
Na boca é intenso, encorpado, elegante e equilibrado.
O final é muito longo e a expectativa é que o vinho melhore na garrafa. Diria que é um vinho para guardar por 10 anos.
Encerramos com o top da vinícola.
O Quelen Special Selection 2006 foi elaborado com 44,4% de Petit Verdot, 29,7% de Carménère, e 25,9% de Cot (Malbec).
Passou 14 meses em barricas francêsas.
No nariz frutas vermelhas, amora, canela, terra, caramelo, tabaco e toques minerais.
Na boca os taninos são finos e elegantes. Vinho para longa guarda.
Final longo.
Nota 1000 para a abflug e 10 para a gravata borboleta e para a bata do Didú!
Zero para o Marcelão e para a bata que ninguém viu!