quinta-feira, 12 de abril de 2012

Não há argumentos para a aprovação das salvaguardas. Os próprios produtores provam o contrário.

Imagina se a Organização Mundial do Comércio ler esse release enviado pela assessoria de imprensa da cooperativa que é a mesma que trabalha para o Ibravin:






Cooperativa Vinícola Garibaldi projeta crescimento de 20% em 2012





A
Cooperativa Vinícola Garibaldi atingiu um faturamento de R$ 51,7
milhões em 2011 e pretende alcançar os R$ 62 milhões este ano. Os 347
associados comemoram a evolução da safra de uva, que alcançou 17,3
milhões de quilos este ano, 6,8% a mais do que os 16,2 milhões de quilos
de uvas colhidos em 2011. O balanço do ano passado aponta que a
comercialização do suco de uva foi ampliada em 28,5% e a venda de vinhos
finos cresceu 90% com a aquisição da marca Granja União no final de
2010, reafirmando a posição da empresa como uma das líderes do mercado
nacional.




Os
investimentos realizados nas atividades da empresa alcançaram o valor
de R$ 2,4 milhões em 2011, aplicados na modernização da fabricação de
vinhos e sucos de uvas com uma nova linha de produção, fundamental para o
alcance das novas metas de 2012. “A comemoração das oito décadas de
atividade da vinícola teve um saldo vitorioso na produção, no
crescimento e no fortalecimento da Garibaldi. Projetamos um futuro, a
cada ano, mais promissor para a nossa cooperativa, com resultados
positivos constantes e surpreendentes para os nossos associados”,
observa Oscar Ló, que foi reconduzido ao cargo de presidente do Conselho
Administrativo da Cooperativa Vinícola Garibaldi.








Como um país onde diversas vinícolas crescem várias vezes mais do que o  pode pedir salvaguardas para um setor?

Se o governo acatar essa ideia, não há dúvida de que haverá uma resposta dos países afetados na Organização Mundial do Comércio e nesse caso, não serão os vinhos afetados, os próprios países  escolhem o que desejam retalhar como por exemplo os aviões brasileiros, o álcool, o café, o aço, enfim, o que for.

Não acredito que haja tamanha responsabilidade dos nossos governantes, mas vamos aguardar.

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