domingo, 28 de fevereiro de 2010

Terremoto Pode Atrapalhar Também o Mercado de Vinhos do Chile


O Chile deve ter problemas para colher as uvas por causa do terremoto. A catástrofe aconteceu bem na época da colheita e encontrar pessoas para o etc...
Normalmente o trabalho da colheita é feito por trabalhadores temporários.
Quem trabalha com colheita mecanizada deve conseguir manter o mesmo nível de produção. Algumas regiões tinham inclusive festas de comemoração da colheita marcadas para a próxima sexta-feira.

Appellation Premières Côtes de Bordeaux Controlée




Os vinhedos da appellation Premières Côtes de Bordeaux começam bem ao sul de Bordeaux e vão até a vila de Cadilla

Os melhores vinhos brancos são vendidos como Bordeaux AOC e os melhores vinhos doce como appellation Cadillac.

Os tintos Premières Côtes de Bordeaux são concentrados e potentes.

Alguns vinhos da Appellation são realmente muito bons e melhoram a cada ano.






Appellation: Appellation Premières Côtes de Bordeaux Controlée

Localização: Margem direita do rio Garonne, de Saint Maixant e Cadillac até a cidade de Bordeaux

Principais Vilas: Capian, Saint Maixant, Rions, Haux, Quinsac, Langoiran, Cambes, etc

Solo: calcário, cascalho e argila

Superfície: 3.300 hectares 85% tintos e 15% brancos

Produção: 24 milhões de garrafas

Variedades: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot, Malbec, Carmenère (tintos), e Sémillon, Sauvignon Blanc e Muscadelle (brancos)

Guarda: 3 a 7 anos (tintos)

Boas safras: 2005, 2003, 2000

Aromas: Frutas vermelhas, frutas negras e especiarias

Harmoniza bem com carnes vermelhas

Cuvée Ballade 2007 - Rosé - AOC Fronton - França

Mais um vinho do sudoeste da França garimpado pela Cave Jado.
A Dorothée me contou que antes dos vinhos, os produtor plantava bananas nas Antilhas.
Mudou da banana pro vinho!
É um Rosé com boa acidez, frescor., Bom para os dias de calor, ou para acompanhar um peixe com molho de camarão.
No nariz frutas vermelhas e floral.
Na boca é bem equilibrado e fácil de beber. Notas de morango e um final agradável.
Elaborado com Negrette 70% e Cabernet Franc 30%
Custa 46 reais.
www.cavejado.com.br

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vinhos Biô. Bom Negócio!!!

O logotipo não deixa nenhuma dúvida: É um vinho Biô!
Os franceses já se acostumaram a ver este símbolo nas garrafas de vinho e mais do que ver também compram.
O símbolo é da Biovidis, negociante que distribui vinhos de agricultura biológica para toda a França e também para outros países.
São 800 mil garrafas comercializadas por ano. Só vinhos "Biô"
Os supermercados da França já possuem espaço exclusivo de prateleiras para esse tipo de vinho, que são cada dia mais consumidos na Europa.
Na região parisiense então virou uma febre. Outra empresa: Latitude Biô, com sede na região de Bordeaux, foi criada por um grupo de viticultores que aceitaram a ajuda de Pierre Otmani para vender seus vinhos. O objetivo deles é vender 1 milhão de garrafas este ano.
Tudo isso sem contar os produtores Biô que não fazem parte de nenhum grupo e vendem seus próprios vinhos.
A taxa de crescimento no setor é de dois dígitos há 3 anos consecutivos.

Provei mais Alguns Vinhos da Cave Jado!


Na última quinta-feira nos reunimos mais uma vez no Empório Vila Buarque. Jeriel (www.blogdojeriel.com.br), Alexandre Frias (www.diariodebaco.com.br) e Vanessa, a Silvia (www.vinhoegastronomia.com.br), o Marcelo di Morais (www.marcelodimorais.com), o Ivan e a Dorothée da Cave Jado.
Mais uma vez a Cave Jado apresentou vinhos bons e baratos. Como conseguem?
Importam os vinhos que os franceses tomam na França, os vinhos que qualquer um no Hexagone (maneira comum entre franceses se referindo a forma geométrica do país) bebe dando de ombros para pontuações e guias. Cultural!
Diria meu amigo Gilles da Borgonha: Je m´en fiche de Parker (não estou nem aí com o Parker).
É isso, pontuações aumentam os preços, aumentam os lucros do produtor e o gasto do consumidor. Será que todos os bons vinhos já foram provados pelos críticos?
Hummm, acho que não!
Foram seis vinhos e vou escrever sobre eles aos poucos.
Começo hoje com o Cuvée Farandole 2007. Um vinho do Sudoeste da França, rotulado como Vin de Pays du Compte Tolosan.
Muscadelle 100%.
Não conhece a Muscadelle? Então prove!
Cor amarelo, claro.
No nariz abricó, pêra e flores brancas.
Na boca tem pouca acidez (característica da Muscadelle), é equilibrado e bastante agradável. Um toque mineral!
O preço é maravilhosos. Perfeito para quem quer conhecer a variedade, pois não é muito comum vinhos 100% Muscadelle e por esse preço então, nem pensar.
44 reais!
www.cavejado.com.br
Hoje tem degustação na Cave Jado, até as 16 horas.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Appellation Sauternes Controlée


Sauternes é famoso pelos vinhos doces produzidos em Yquem, Raymond-Lafon ou Rieussec. Estão entre os melhores do mundo.
O Sauternes é produzido com uvas atingidas pela podridão nobre (também chamada botrytis, um fungo que ataca as uvas, provocando uma alta concentração de açúcar).
Os solos são diferentes e cada produtor tem sua técnica.
Os Sauternes são quase sempre deliciosos, dourados, delicados e com uma doçura maravilhosa.
O rei dos vinhos doces!
Eles possuem classificação própria dividida entre os vinhos de Barsac.

Appellation: Appellation Sauternes Controlée
Localização: 50 km de Bordeaux
Vilas: Sauternes, Barsac, Bommes, Fargues de Langon, Preignac
Solo: cascalho, argilo-calcário e calcário
Superfície: 1.800 hectares
Produção: 4.5 milhões de garrafas
Variedades: Sauvignon Blanc, Sémillon e Muscadelle
Guarda: 5 a 35 anos (algumas vezes mais de 100 anos)
Boas Safras: 2003, 2001, 1990, 1989, 1988, 1986, 1983, 1981, 1976
Aromas: Mel, abacaxi seco, abricó, maracujá e avelã
Harmoniza bem com Foie Gras (perfeito!), aspargos, lagosta, truta e evidentemente uma série de doces, pois é um excelente vinho para sobremesa.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Off Vinitaly


Como acontece todos os anos, desta vez os expositores que não optaram pela Vinitaly 2010, estarão na feira off The Wine Trio. Os expositores estão convencidos de que conhecê-los longe da confusão como foi feito no ano passado é a fórmula certa. A possibilidade de provar os vinhos sem pressa, em um lugar especial, fez com que o grupo repetisse a experiência do ano passado. O local escolhido é a aldeia de Pescantina, a poucos quilómetros (e um mundo de distância) da feira.
A feira off acontece todos os dias das dez horas da manhã até a noite, e pode até ser seguida por um jantar informal.
http://www.thewinetrio.com/vinitaly.php

Interfood Apresenta os Vinhos Da Vinicola Fantinel No Fasano


O Fasano dispensa qualquer tipo de comentário. É impecável!
Nem bem cheguei e o serviço perfeito do restaurante já me ofereceu uma taça do Prosecco Fantinel.
Belo perlage. método charmat.
Como de costume nariz de frutas cítricas e notas florais. Na boca uma boa cremosidade e um leve amargor final muito agradável.
O primeiro prato foi uma salada de caranguejo do Alasca com massa fria. Perfeito!
O branco Borgo Tesis Pinot Grigio 2008 acompanhou bem o prato e mostrou qualidade.
A cor tem um leve tom rosado, que mostra que a casca da uva ficou em contato com o vinho por mais tempo, dando mais aromas. Pois é, embora seja uma uva de vinhos brancos, a Pinot Grigio, assim como a Gewurztraminer, por exemplo, tem casca rosada.
O Borgo Tesis custa 65 reais. Barato em relação a qualidade.
Notas de lichia no nariz e na boca. O mesmo amargor agradável do Prosecco.
Final persistente.
Mais uma obra de arte: Massa fresca com ragu de pato e perfume de zimbro. Maravilhoso!
Dois vinhos acompanharam o prato. Bons e com preços justos. Borgo Tesis Merlot 2008. Bem característico com a elegância típica da merlot, redondo e aveludado com notas de framboesa.
O outro vinho era um Refosco. Refosco de Pedunculo Rosso 2008.
Na Itália acreditam que um casamento sem Refosco é um casamento sem sorte. Era o vinho preferido de César.
Este tem bons taninos, vinho bem equilibrado, macio e elegante. Notas de frutas vermelhas maduras. Final médio.
E tinha mais!
Costeletas de cordeiro com crosta de pão e ervas com lentilha. Não tenho palavras!
O ótimo, encorpado e complexo La Roncaia Il Fusco 2005 acompanhou com exatidão!
Vinho maravilhoso!
Passou 18 meses em barrica de carvalho e mais 18 meses em garrafa,
40% de Refosco, 10% de Tazzelenghe (tradução: corta língua), 20% de Cabernet Franc e 30% de Merlot.
O preço já foi pra outro patamar: 197 reais
Terminamos com a clássica torta de massa folhada com creme Pâtisserie (Mil Folhas). Excelente!
O espumante Rosé Fantinel Seguiu a linha dos outros vinhos do produtor. Boa acidez, frescura e só pra contrariar, quem apresenta um branco quase rosé, apresenta também um rosé quase branco. Nenhum problema!
A Familia Fontinel trabalha com 300 hectares de vinhedos próprios, na região do Friuli.
A vinícola produz 4 milhões de garrafas e exporta para 60 países.
Marco Fantinel é un Ragazzo, que como eu, adora o Calcio!
www.interfood.com.br
www.fantinel.com

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

No Ano da Copa a África do Sul Supera França no Mercado Inglês





Pela primeira vez a África do Sul passou a França na ve


ara o Reino Unido.
Os números coincidiram com o ano em que a África do sul será o centro das atenções do mundo, durante a copa do mundo. Os produtores prometem aproveitar a oportunidade para promover ainda mais seus vinhos.

Appellation Barsac Controlée




No sul da região de Bordeaux, Barsac é conhecido pelo seus famosos vinhos de sobremesa, que estão entre os melhores do mundo.


Em Barsac, os produtores escolhem entre vender seus vinhos pela Appellation Sauternes ou Barsac.



Solo: cascalho, areia vermelha e argilo-calcário

Superfície: 830 hectares

Produção: 1.8 milhões de garrafas

Variedades: Sauvignon Blanc e Muscadelle

Tipo de vinho: Brancos doces potentes e frutados

Guarda: 50 anos

Boas Safras: 2003, 2001, 1997, 1995, 1990, 1989, 1988, 1983, 1976, 1961

Aromas: mel, figo seco

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Expovinhoff - 26 de Abril em São Paulo


Com o apoio da Tocave, os expositores da Expovinhoff, terão a disposição adegas climatizadas para que o vinho seja servido na temperatura ideal.
Serão duas salas, uma em formato de feira e outra para apresentações de produtores e importadores.
Dia 26 de Abril, no Hotel Meliá Jardim Europa, em São Paulo. Das 11 às 21 horas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Appellation Pessac-Léognan Controlée


O famoso vinho "claret" era produzido apenas em Pessac Léognan.
Depois o vinho perdeu importancia e Pessac Léognan se separou da appellation de Graves para ter seu próprio terroir reconhecido.
Depois disso Pessac Léognan se aproximou cada vez mais do Médoc e se afastou de Graves.
Os vinhos tintos de Pessac Léognan são conhecidos pelo bouquet bastante possante. Estão entre os melhores de Bordeaux. Só para se ter um exemplo, o Haut-Brion fica em Pessac Léognan.
Os brancos são bem equilibrados e podem envelhecer bastante, ficando prontos a partir dos 5 anos.

Appellation: Appellation Pessac-Léognan Controlée
Localização: Norte de Graves
Vilas: Pessac, Léognan, Grézillac, Mérignac, Talence
Solo: Cascalho
Superfície: 1.350 hectares
Produção: 9 milhões de garrafas
Variedades:
Tintos: Cabernet Sauvignon, Merlot
Brancos: Sémillon, Sauvignon Blanc
Guarda:
Tintos: 6 a 20 anos
Brancos: 5 a 15 anos
Boas safras:
Tintos: 2005, 2004, 2003, 2000, 1998, 1995, 1990, 1988
Brancos: 2006, 2001, 1998, 1996, 1995
Aromas:
Tintos: Frutas vermelhas maduras, cacau
Brancos: Casca de laranja e maracujá
Os tintos harmonizam bem com paleta de cordeiro e aves
Os brancos combinam bem com peixes

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sassicaia Bolgueri DOC 2006 - Toscana - Itália



97 RP, 94 WS e 3 bicchieri Gambero Rosso (pontuação máxima). Vamos mais longe! O mais importante guia italiano, o Gambero Rosso deu a pontuação máxima para o Sassicaia seguidamente, nos anos 95, 96, 97, 98, 99, 2000, 2001, 20002, 2003, 2004 e 2006.

Se uma dia alguém lhe perguntar o que é um Supertoscano, é esse que ele deve provar. Como diria Caetano, é a mais a, mirtilo, violeta, couro e alcaçuz.
Na boca as frutw.ravin.com.br

Appellation Graves Controlée



O nome Graves vem da composição do solo. O cascalho (graves) é uma mistura de pedras, argila e areia, carregados pelo rio.
A appellation fica bem na saída de Bordeaux.
Os vinhos tintos de Graves são vinhos de cor grená, ricos e mais robustos que os outros vinhos do Médoc.
Os Brancos significam dois terços da produção de Graves.
Estão entre os melhores vinhos brancos de Bordeaux, frescos, frutados e secos (embora existam os meio secos).
A appellation "Graves supérieurs" é reservada somente aos brancos doces.


Appellation:
Grands Crus Classés Graves, Appellation Graves Controlée e Appellation Graves Supérieur Contrôlée (reservada aos brancos doces)
Localização: Sul de Bordeaux
Vilas principais: Illats, Mazères e Portets
Solo: pedras, cascalho, argila e areia trazida pelo rio
Superfície: 3.000 hectares 75% tinto - 25% branco
Produção: 22 milhões de garrafas
Variedades: Tintos: Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc
Brancos: Sémillon, Sauvignon Blanc e Muscadelle
Guarda: (Tintos) 6 a 20 anos, Brancos: 3 a 12 anos
Boas Safras:
Tintos: 2006, 2004, 2003, 2000, 1998, 1995, 1990, 1989, 1986
Brancos: 2006, 2003, 2001, 1999, 1996, 1995
Aromas:
Tintos: Frutas vermelhas, canela e cassis
Brancos: Flores, maracujá e abricó
Os tintos harmonizam bem com carne de porco assada, medalhão de vitela e pato assado
Os brancos harmonizam muito bem com lagosta

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Appellation Côtes de Bourg Controlée


Côtes de Bourg fica na margem esquerda do rio Dordogne, justamente onde ele encontra o rio Gironde, ao sul de Blaye.
A pequena appellation em torno da vila de Bourg, produz um bom vinho tinto de corpo médio.
Os vinhos são conhecidos pelos aromas de frutas vermelhas bem evidentes. Os brancos possuem uma produção limitada.


Appellation:
Appellation Côtes de Bourg Controlée
Localização: 30 Km de Bordeaux, no encontro dos rios Gironde e Dordogne
Vilas principais: Bourg sur Gironde, Lansac, Tauriac e Teuillac
Solo: Argilo-calcário
Superfície: 3.700 hectares
Produção: 31 milhões de garrafas
Variedades: Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Malbec
Guarda: 2 a 5 anos
Safras recomendadas: 2005, 2003
Aromas: Frutas vermelhas
Harmoniza bem com carnes vermelhas grelhadas, vitela, Peru e embutidos

Vinhos No Mar Azul Ficou Entre os 3 Melhores do Mundo!


O livro Vinhos no Mar Azul, do jornalista José Guilherme Rodrigues Ferreira, já indicado neste blog, foi escolhido o terceiro melhor livro do mundo na categoria Wine literature do concurso Gourmand World Cookbook Awards.
O concurso é considerado o Oscar dos livros de vinho e gastronomia.
A premiação aconteceu no dia 11 deste mês em Paris.
Foram 26 mil concorrentes, de 136 países, em várias categorias.
Parabéns!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Appellation Fronsac Controlée




Os belos vinhedos de Fronsac estão entre os rios Dordogne e Isle, a oeste de Saint Émilion.

Até o século 19, os vinhos de Fronsac estavam entre os mais populares da região.

A Merlot é a variedade principal. Os vinhos são ricos e encorpados com muita personalidade.





Appellation: Appellation Fronsac Controlée, Appellation Canon-Fronsac Controlée


Localização: Sobre as colinas ao longo dos rios Dordogne

Superfície: 1.200 hectares

Produção: 6 milhões de garrafas em Fronsac e 2 milhões em Canon-Fronsac

Variedades: Merlot, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Malbec

Guarda: 2 a 10 anos

Boas safras: 2005, 2003, 2000, 1998

Aromas: Frutas vermelhas, baunilha e madeira

Harmoniza bem com Carnes vermelhas grelhadas, aves de caça, coelho na mostarda, carnes brancas e pêras ao vinho

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Appellation Pomerol Controlée


É a menor appellation de Bordeaux. São apenas 800 hectares. Pomerol forma um tipo de comunidade onde os vinhedos são divididos entre as famílias. É a casa do grade Château Petrus, é também a terra do melhor Merlot do mundo. Não existem grandes chateaux no Pomerol, mas chateaux importantes.
Os vinhos são normalmente mais robustos que a maior parte dos bordeaux. São robustos, aveludados, com bouquet extraordinário e duram muitos anos.

Appellation: Appellation Pomerol Controlée
Localização: ao longo do rio Isle
Vilas: Pomerol e Libourne
Solo: Muito diversificado passando do cascalho para argila (caso do Petrus)
Superfície: 800 hectares
Produção: 5.3 milhões de garrafas (só vinhos tintos)
Variedades: Merlot, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Malbec
Guarda: mais de 10 anos, até 20 anos e 15 anos como tempo ideal para um Pomerol comum. Petrus é outra história.
Boas safras: 2005, 2003, 2000, 1998, 1995, 1990, 1989
Aromas: Frutas vermelhas maduras, alcaçuz e frutas secas
Harmoniza bem com carnes de caça, perdiz, vitela, peru assado e pêra ao vinho

Mercado Asiático Deve Consumir Mais Vinho!


Segundo a Vinexpo, o consumo de vinhos na Ásia vai crescer 25% nos próximos 5 anos.
Entre 2009 e 2013 o consumo na região deve crescer 5 vezes mais rápido que o resto do mundo, com um total de 1,3 milhões de litros.
Por outro lado a International Wine & Spirit Record, prevê uma queda de 0,7% no consumo europeu para o mesmo período.
Os Estados Unidos também continuarão crescendo. No mesmo período o consumo deve ficar 7,6% maior.
Robert Beynat, Executivo chefe da Vinexpo, disse que espera que 2010 seja melhor que os anos anteriores para a industria do vinho.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Appellation Côtes de Francs Controlée


Bem perto de Saint Emilion e Côtes de Castillon, a appellation de Côtes de Francs está localizada em uma das partes mais altas de Bordeaux. O microclima faz com que a região tenha menos chuva, e o solo é rico em argila e calcário. A Appellation só produz vinhos tintos bastante perfumados. A quantidade de brancos é insignificante.


Appellation: Appellation Côtes de Francs Controlée Localização: 10km de St Emilion
Vilas: Francs, Saint Cibard, Tayac Solo: Argilo-calcário Superfície: 490 hectares Produção: 3.6 milhões de garrafas
Guarda: 4 a 8 anos
Variedades: Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Malbec e Petit Verdot
Boas safras: 2005, 2003 e 2000 Aromas: Cassis e Alcaçuz Harmoniza bem com carnes vermelhas


Terragnolo Cabernet Sauvignon 2005


A Terragnolo é uma vinícola da quarta geração da família Valduga, no Vale dos Vinhedos.
O vinho só será engarrafado em colheitas especiais. Passa 3 meses em barrica.
Cor rubi com reflexos violeta.
No nariz cereja, framboesa, geleia de frutas vermelhas, baunilha e floral.
Na boca tem boa acidez, taninos finos, bom equilíbrio e notas de frutas maduras
Final médio!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Churchill 2006 - Pinto Bandeira - Rio Grande do Sul - Brasil


Na apresentação dos vinhos da Eivin, na semana passada, o tinto Churchill me chamou atenção. Primeiro a garrafa com o rótulo parecido com o do Romenée Conti, depois o nome idêntico aos famosos vinhos do Porto e por fim o vinho.
As uvas são da vinícola Valmarino, a elaboração do vinho também acontece lá. Quem idealizou essa raridade foi o norte americano Nathan Churchill. Apenas 600 garrafas!
O vinho passou por carvalho americano novo por 10 meses, talvez por isso as notas tostadas, café e cacau.
O vinho é elaborado 100% com a Cabernet Franc, outra coisa rara no Brasil. Tem 12,5% de álcool e um equilíbrio impressionante.
Frutas vermelhas, tostados e madeira enchem a boca.
A diferença principal em relação aos outros vinhos brasileiros é a madeira nova da marca Tarasaud (uma das melhores do mundo).
Final longo e agradável.
Se encontrar compre!
Dois lugares para procurar o vinho
Enoteca Saint Vin Saint http://www.saintvinsaint.com.br/
Eivin 11 50 42 38 90

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Appellation Côtes de Castillon Controlée


É uma appellation nova (1989), mas é uma das que mais cresce em prestigio, principalmente pela excelente relação preço/qualidade dos vinhos de Côtes de Castillon. Novos produtores se instalaram e trouxeram inovações e isso colocou os vinhos entre os mais interessantes de Bordeaux. Os vinhos de Côtes de Castillon podem também escolher entre as appellations "Bordeaux" ou "Bordeaux supérieur".

Appellation: Appellation Côtes de Castillon Controlée
Localização: Margem esquerda do rio Dordogne
Vilas: St Magne de Castillon, Castillon la Batille e outras 7 vilas menores
Solo: cascalho, areia, argila e argilo-calcário
Superfície: 2.900 hectares
Produção: 22 milhões de garrafas (somente tintos)
Variedades: Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Malbec
Guarda: 2 a 5 anos
Boas safras: 2005, 2003
Aromas: morango, ameixa e baunilha
Harmoniza bem com carnes vermelhas grelhadas, costeleta de porco, peru e paleta de cordeiro

Vega Sauco Piedras Crianza 2005 - Toro - Espanha


Mais um vinho com boa relação preço/qualidade da Ravin.
Este é produzido com Tempranillo (ou Tinta de Toro, já que os produtores da região insistem em dizer que se trata de outra variedade) de vinha velhas e passa 14 meses em barricas francesas e americanas (30%).
A região possui muitos vinhedos centenários, pois as pragas não conseguem atingir os solos arenosos de Toro.
O vinho tem cor rubi com reflexos violeta.
No nariz primeiro vem os aromas de cereja, amora e groselha, depois couro, madeira e chocolate e torrefação.
Na boca mostra boa acidez, mas o álcool aparece um pouco.
Me parece que o preço na Ravin é 49 reais.
www.ravin.com.br ou 55745789

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Appellation Saint Emilion Controlée

Saint-Emilion é o terroir mais antigo da região de Bordeaux. A UNESCO colocou os vinhedos na lista dos patrimônios mundiais da humanidade. O centro de Saint-Emilion é maravilhoso!
Os vinhos de Saint Emilion são considerados os mais robustos de Bordeaux. A classificação de Saint Emilion é um pouco complicada. Existem os St.-Emilion-Grand-Cru e acima (em qualidade) vem o St.-Emilion-Grand-Cru-Classé.

Appellation: Saint Emilion Grand Cru Classé Appellation Saint Emilion Grand Cru Controlée
Appellation Saint Emilion Controlée
Localização: Vale do Rio Dordogne
Cidade:
Saint Emilion e 8 villages em torno
Solo:
Calcário, Argilo-calcário e Cascalho (em Cheval Blanc)
Superfície:
5,500 hectares
Produção: 36 milhões de garrafas (só vinhos tintos) Variedades: Merlot e Cabernet Franc
Guarda:
Saint-Emilion AOC: 3 a 8 anos Saint-Emilion Grand Cru: 5 a 12 anos Saint-Emilion Grand Cru Classé: 15 a 25 anos ou mais
Boas safras:
2005, 2003, 2000, 1998, 1995, 1990, 1989, 1982
Aromas:
Trufas, Pão tostado, frutas maduras ou em compota
Harmoniza bem com champignons, aves de caça, algumas receitas com salmão, choucroute, costeletas de porco e paleta de cordeiro

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O Vinho Na Web é Tema de Pesquisa!


O estudo sobre o uso da web e redes sociais foi realizado e publicado pelo site: http://www.lift9.com/socialmedia_blog/. A finalidade do estudo é mostrar o impacto dos meios de comunicação social na indústria do vinho. Foi constatado que as redes sociais como Twitter, Facebook, LinkedIn, Comunidades, Vídeos e Blogs, que segundo o estudo é uma experiência extremamente infecciosa de comunicação.

Aí vieram as estatísticas:
700.000 pessoas assistem vídeos relacionados com o vinho na web a cada mês.
mais de 7000 tweets sobre vinho por dia
mais de 1.300 bloggers de vinho
mais de 300 aplicações de iPhone.
O resultado disso levou produtores e importadores para o Twitter, Facebook e até blogs próprios.

VINISUD


Começa dia 22 e termina dia 24, a principal feira dedicada a vinhos do Mediterrâneo.
A feira acontece de 2 em 2 anos e em 2010 terá 1700 expositores com provas dirigidas, feira, conferências e exibições de livros e fotos.
A Vinisud acontece no Parc des Expositions de Montpellier, na França.
O horário da feira segue os padrões de feiras de negócios internacionais: começa 9 da manhã e termina 9 da noite nos dois primeiros dias. No último dia vai das 9 da manhã até as 5 da tarde


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Appellation Moulis Controlée


O nome Moulis vem da palavra "moulin" (moinho). De fato existem 3 moinhos em Moulis.
Os vinhos de Moulis são menos tanicos e mais aveludados que os vinhos de Listrac, além de ficarem prontos mais cedo.

Appellation: Appellation Moulis Controlée
Localização: Parte Oeste do Médoc, mais perto do Atlântico
Vila: Moulis en Médoc
Solo: Cascalho e Argilo-calcário
Superfície: 550 hectares
Produtores: 42
Produção: 4.2 milhões de garrafas
Variedades: Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc
Guarda: 3 a 8 anos ou mais
Boas safras: 2005, 2003, 2000, 1998
Aromas: Cassis, Frutas vermelhas, violeta e alcaçuz
Harmoniza bem com galinha de angola assada e aves de caça

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A Ravin Apresenta Catálogo de Gente Grande Com Vinhos Que Dispensam Comentários!

Na foto a Viviane, gerente de Marketing, o Rogério (diretor comercial), eu e o Jeriel (Sbav e http://www.blogdojeriel.com.br/)




A Ravin lançou oficialmente na última quarta-feira, o seu catálogo 2010.
Impressionante!
Em pouco tempo conseguiram apresentar vinhos de 7 países e diversas regiões vinícolas.
Dos conhecidíssimos Santa Julia e Zuccardi, da Argentina, passado pelo elegante Château Bonalgue, do Pomerol e chegando ao impecável Sassicaia Bolgheri, que claro, dominou a festa.
Bobagem falar agora sobre o Sassicaia! Dispensa comentários!
Deixo para outro dia!
Hoje vou falar do Côtes du Rhône Terroir 2008, da Família Clerget, que ficou conhecida pelos borgonhas, mas agora busca novos horizontes no Rhône.
Um vinho de 45 reais.
No nariz notas de cereja e ameixa, especiarias, eucalipto e chocolate. Lembro, 45 reais!
Na boca o corte de Grenache, Syrah, Mourvèdre e Cinsault mostra a elegância e concentração dos vinhos do Rhône. Mais uma vez: 45 reais!
www.ravin.com.br ou ligue para 11 55745789 e fale com a Elaine, garanto que vai te atender muitíssimo bem.








quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Appellation Listrac Controlée


Listrac foi uma das appellations mais importantes do Médoc até o começo do século passado.
Os vinhos podem ser comparados com os produzidos em Saint-Estèphe, são tintos vigorosos com taninos marcantes.


Appellation: Appellation Listrac Controlée
Localização: no Médoc, a norte de Moulis
Vila: Listrac-Médoc
Solo: Calcário e Argilo-calcário
Superfície: 700 hectares
Produtores: 90
Produção: 5 milhões de garrafas
Variedades: Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc
Guarda: até 10 anos
Boas safras: 2005, 2003, 2000, 1998, 1995
Aromas: Cassis, alcaçuz e madeira
Harmoniza bem com pato assado, costeletas de porco e carnes vermelhas

Cave Jado´re



Sim, é uma brincadeira com a língua francesa J´adore, para dizer que adoro a Cave Jado. As francesas Jeanne (JA) e Dorothée (DO), conseguiram em pouco mais de um ano o que muitas importadoras não conseguem em décadas: trocaram simpatia e amizade com os clientes.
Pra começar os preços são justos. Pra continuar a simpatia e simplicidade de todos que trabalham na Cave dos funcionários às proprietárias que são realmente embaixadoras da simpatia francesa. Um dia um francês me disse achar estranho que com toda simpatia dos brasileiros entrava e saia de lojas e não ouvia um bom dia. Pois é, na França é impossível entrar numa loja sem ouvir um bonjour e sem ver um sorriso, é parte da cultura!
Uma sugestão aos brasileiros é que aprendam a dizer bonjour!
Outra sugestão é que aprendam que o vinho é uma coisa simples, um complemento da alimentação, uma fonte de prazer e inspiração, uma bebida fantástica.
Sugiro também que provem vinhos de várias regiões, países e preços. Muitas vezes os grandes vinhos estão nos melhores momentos. Quase sempre!
A última sugestão é que conheçam a Cave Jado. Que tenham o prazer de provar um vinho de uma importadora que nasceu para oferecer bons vinhos franceses a preços justos, uma importadora onde os proprietários estão prontos para uma conversa, uma sugestão e um sorriso. Aliás nunca vi Jeanne ou Dorothée de cara amarrada. Devem ficar em algum momento!
Não na Cave Jado!
Na última terça-feira a Cave festejou seu sucesso. Um negócio que deve ter começado na infância de Dorothée, que cheirava o vinho do copo da avó, que só deixou que colocasse na boca aos 15 anos. Amadureceu quando morou na Bolívia e conheceu produtores andinos e vinhos do Chile e Argentina. Virou realmente realidade quando percebeu que no Brasil existia variedade mas os preços eram absurdos.
Seria fácil citar um vinho da Cave Jado, daqueles bons e baratos, mas não vale a pena, melhor é aconselhar que descubra sozinho. Champagne, Loire, Borgonha, Bordeaux, Sudoeste, Alsace, Rhône, Provence e Languedoc. A alma da França e a simplicidade do vinho moram na Cave Jado! J´adore!
www.cavejado.com.br

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vinhedos Abandonados!

O Diario El País da Espanha abordou um problema que é mais comum do que se imagina na Europa: O abandono de vinhedos!
Não é fácil vender um vinhedo no velho mundo, com excessão da Borgonha, Champagne e Bordeaux. Fora isso tentar vender um vinhedo é uma dificuldade.
O problema é que os filhos dos produtores pequenos e médios não querem seguir a vida difícil dos pais. Se interessam por outras coisas, outros assuntos, outras universidades. Os pais envelhecem e também se cansam do trabalho, tentam vender a propriedade, não conseguem e abandonam.
A reportagem do El Pais mostra o abandono principalmente na região da Galicia, perto de Portugal. Agora se fala da crise europeia que pode ter desfechos diferentes em relação a este problema. Por um lado os filhos podem ficar sem os empregos e voltar para o negócio familiar. O outro lado é uma crise que derrube o preço das uvas e nesse caso o abandono de vinhedos pode crescer. A tecnologia de vinificação melhorou os vinhos mas deixou mais caro o trabalho dos pequenos produtores.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Appellation Saint Julien Controlée


Um pouco menos potente que em Pauillac e menos rustico que em Saint-Estèphe. São assim os vinhos elaborados em Saint-Julien. Vinhos muito aromáticos com notas de cassis e cacau. Frequentemente comparam os vinhos com a estrutura de um Pauillac e os aromas de um Margaux. São 11 Grands Crus Classés. A qualidade dos vinhos de Saint-Julien é tão boa que os segundos vinhos são interessantíssimos na relação preço/qualidade.

Appellation: Appellation Saint Julien Controlée
Localização: No centro do Haut-Médoc
Cidade: Saint Julien Beychevelle
Solo: Cascalho
Superfície: 900 hectares
Vinhedos: 26
Produção: 6.5 milhões de garrafas
Variedades: Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc
Guarda: 10 a 15 anos
Boas safras: 2005, 2003, 2000, 1998, 1995, 1990
Aromas: Cassis e cacau
Harmoniza bem com cordeiro, carnes de caça Presunto cru e coelho na mostarda

Curso Rápido!


Muita gente me pergunta sobre cursos, onde fazer, quanto custa, quanto tempo dura, etc...
Depende sempre da finalidade!
Os cursos profissionais são mais longos, mais completos e mais caros.
Existem também cursos rápidos e agradáveis para quem quer apenas entender um pouco mais sobre tipos de vinhos, uvas, regiões e rótulos.
Trazer a pessoa para o mundo do vinho.
São assim os workshops e palestras da loja Vino Mundi.
O nome já esclarece: ABC do vinho - nível iniciante.
São apenas 8 lugares e duas turmas já estão fechadas.
Acontece amanhã das 7 e meia as 10 da noite e o sommelier palestrante é o Lucas Cordeiro.
Inscrições e informações pelo telefone: 11 41065346

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Os "Biôs" da Borgonha, por Gilles Ballorin.

O local escolhido mais uma vez foi o Empório Vila Buarque. O Marcelo di Morais www.marcelodimorais.com sabe receber os amigos como ninguém!
A cada degustação aumentam as opções de petiscos e os pratos servidos são impecáveis. Dessa vez foi a Sayonara que preparou um Polpetone com Gnochi recheado de mozzarela.
A degustação era pra gente grande. Borgonhas biodinâmicos do Domaine Ballorin et F
Vinhos artesanais elaborados pelo meu amigo artista do terroir, Giles Ballorin.

Claro que já havia provado os vinhos do Giles, mas são surpreendentes sempre!
Foram 5 vinhos (o sexto na foto é um Barbaresco, dele eu falo outro dia) todos importados pela Santa Ceia www.santaceiavinhos.com.br
O Marsannay Rosé mostrou com sua cor salmão, um vinho aromático com notas florais, minerais e um agradável amanteigado.
Na boca um leve amargor.
O Passetoutgrains Le Temeraire 2007, é o único onde a Gammay faz dupla com a Pinot Noir.
Tem cor rubi transparente com alguns reflexos violeta. Aliás não vou mais falar da cor nesta degustação, pois não houve diferença significativa entre os vinhos degustados.
No nariz, groselha e framboesa com algumas notas florais e frutas cítricas.
Na boca uma acidez maravilhosa. Equilibrado e agradável, taninos finos. Corpo médio. Final médio.
A ficha do produtor diz:
O Passetoutgrains Le Temeraire 2007
é elaborado com Pinot Noir e Gammay
vinhedos de 35 anos
rendimento: 35 hl/ha
área: 70 ares (0,700 hectares)
solo: argilo-calcário
harmoniza com charcuteria, grelhados de porco e peixe ao vinho tinto.
consumir jovem

Passamos para o Bourgogne Pinot Noir "Le Bon" homenagem a Philippe Le Bon, duque da Borgonha.
Esse vinho já havia sido provado por todos (menos o Alexandre do Diario de Baco) e foi uma unanimidade.
No nariz um trio bastante conhecido na borgonha: framboesa, cereja e morango. Mais um tempo no copo e aparecem notas de couro.
Na boca é elegante e tem taninos macios.
O vinho já tem mais corpo e o final é persistente.
Ficha do Produtor:
Pinot Noir Le Bon 2007
idade dos vinhedos 50/50 e 45 anos
rendimento 35hl/ha
área: 80 ares (0,800 hectare)
solo marga
harmoniza com coelho ao estragão, carnes brancas (pricipalmente vitela) e carnes vermelhas
Guarda 5 anos

Passamos para o Côtes de Nuits 2007 e a degustação ficou mais séria ainda.
O vinho é complexo com notas minerais misturadas com as frutas vermelhas características.
Na boca faz salivar. Tem uma ótima acidez.
Equilibrado e elegante. Final persistente.
Ficha do Produtor:
Cote de Nuits Villages 2007
idade dos vinhedos 55 anos
rendimento 25hl/ha
área: 45 ares (0,450 hectares)
solo calcário duro
harmoniza com perdiz e outras aves de caça
guarda 5 anos

O Fixin ficou entre os preferidos da noite. Um vinho que mostra de cara notas de couro e defumado. Depois aparecem as frutas, terra e tostado.
Final loooongo!
Ficha do Produtor:

Fixin 2007
idade dos vinhedos 50 anos
rendimento 25hl/ha
área 35 ares (0,350 hectares)
solo argilo calcário
guarda 10 anos
harmoniza com bochecha de Porco (é sensacional!) e carré de cordeiro

O Nuits Saint Georges não só é o mais caro, como o mais complexo, mas longevo e interessante!
Rosas, flores, amora, terra, e taninos firmes. Vinho para durar muito!
É uma crinça ainda.
Ficha do Produtor:

Nuits St Georges 2007
idade dos vinhedos: 35 anos
rendimento 25hl/ha
área: 9 ares
solo calcário duro jurássico médio.
harmoniza bem com carnes vermelhas, costela de boi, carnes brancas e carnes de caça (principalmente javali)
guarda: a partir de 10 anos (sabe-se lá até quando?)
Todos os vinhos passaram um ano em madeira (francesa, é claro!) e as uvas foram colhidas a mão e colocadas em caixas pequenas de 20 kg.


Participaram comigo da Degustação o Daniel Perches (www.vinhosdecorte.com.br), João Felipe Clemente (http://falandodevinhos.wordpress.com/), Cristiano Orlandi (http://www.vivendovinhos.blogspot.com/), Alexandre Frias (www.diariodebaco.com.br) Marcelo Di Morais (www.marcelodimorais.com), Jeriel da Costa (www.blogdojeriel.com..br)


O Empório & Bistrô Vila Buarque fica na Rua Major Sertório, 561 - Vila Buarque - São Paulo.
www.santaceiavinhos.com.br infelizmente os vinhos não estão nmo site, mas a importadora tem os vinhos. Tente por telefone: 19 38362202







domingo, 7 de fevereiro de 2010

DA‘DIVAS PINOT NOIR 2009 - ENCRUZILHADA DO SUL - BRASIL


Ainda não consegui provar um Pinot Noir sem pensar na Borgonha. Falha minha, é verdade!
Este vinho da SulBrasil, produzido em Encruzilhada do Sul tem a cor de um Borgonha. Aquele vermelho brilhante e transparente. 12,6% de álcool.
No nariz, framboesa e morango que muitos Pinot Noir do novo mundo não conseguem oferecer. Tem personalidade!
Com o tempo aparece ainda notas florais.
Na boca continuo a comparação com o novo mundo e esqueço de vez a Borgonha (consegui!).
Tem bom equilíbrio e talvez melhore em um ano ou dois. Tem um final agradável e longo.
Boa opção de Pinot Noir diante dos caros vinhos da Borgonha.
A Borgonha fez com a Pinot Noir o que a Gillete fez com os aparelhos de barbear!
É muito difícil não comparar! A não ser quando verificamos o preço!
Este Pinot Noir custa 40 reais na AOC Vinhos do Brasil - 11 - 30441697

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Appellation Saint-Estèphe Controlée


Saint-Estèphe é a tradução perfeita do termo vinho de "terroir". A influência do solo é bem evidente na prova dos vinhos. O solo é composto de cascalho e argila. Mesmo sendo vizinho de Pauillac, os vinhos apresentam diferenças importantes. São vinhos de cor mais concentrada, robustos e tânicos, com agradável gosto de terra. Demoram mais para atingir a maturidade.

Appellation: Appellation Saint-Estèphe Controlée
Localização: Norte do Médoc, perto de Pauillac
Cidade: Saint-Estèphe
Solo:
cascalho, argila e areia
Superfície: 1.200 hectares
Produtores:
155
Produção: 9 milhões de garrafas
Variedades: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot, Carmenère e Malbec
Guarda: 5 a 30 anos (alguns mais)
Boas Safras: 2005, 2003, 2000, 1996, 1995, 1990, 1986, 1983, 1970
Aromas: Cassis, frutas vermelhas e pão torrado
Harmoniza bem com carnes vermelhas e carnes de caça

Vinho Biodinâmico, Arquiterura Bioclimática e Qualidade!


O vinho leva a novos conhecimentos. Eu nunca havia escutado nada sobre a arquitetura bioclimática. Li que o produtor de vinhos biodinâmicos da Alsace, Matthieu Boesch, construiu uma adega seguindo os conceitos da arquitetura bioclimática. Já provei um Gewurztraminer do produtor e gostei bastante.
Ele investiu 320 mil euros na construção no Alto Reno. A cave bioclimática tem 600 metros quadrados e foi construída utilizando madeira, palha e pedra. Pesquisei sobre a tal arquitetura bioclimática e ela é realmente muito interessante. Depende do desenho, posição do sol e materiais como isopor, dispensa o uso de ar condicionado, aquecedor e ventilador.
Os Biodinâmicos estão se superando!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Appellation Pauillac Controlée


Para muitos Pauillac é a melhor appellation de Bordeaux. Pauillac é a terra dos grandes, Château Lafite, Château Latour e Château Mouton-Rothschild.
Os vinhos de Pauillac são encorpados, muito tanino e acidez, quando jovens.
Vinhos para guarda!

Appellation: Appellation Pauillac Controlée
Localização: Entre o rio Gironde e o Canal du Midi, no Médoc, en torno de Saint Estèphe
Solo: cascalho e areia
Superfície: 1.100 hectares
Produtores: 115
Produção: 8.5 milhões de garrafas
Variedades: Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot
Tipo de vinho: tinto encorpado, com bouquet intenso
Guarda: 10 a 25 anos
Boas Safras: 2005, 2003, 2000, 1998, 1995, 1990, 1989, 1986, 1982
Aromas: Cassis e cedro
Harmoniza bem com carnes vermelhas, carnes de caça (vermelhas), foie gras e champignons