segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nebiollo Brasileiro, Barbaresco e um Chardonnay Diferente

Eu levei o Singular Nebbiolo 2006, da Lidio Carraro, meu amigo Daniel Perches www.vinhosdecorte.com.br levou o Chardonnay Zero (por não ter sulfito) 2008, produzido pelo Marco Danielle.
Escolhemos o Ráscal pelo serviço impecável da equipe de sommeliers.
O Chardonnay Zero tem a cor dourada, bem turvo. No nariz abacaxi em calda e sinais de oxidação.
Na boca frutas bem maduras, confirma o abacaxi em calda, pêssego, maçã. Tem pouca acidez e pouco corpo, mas mudou bastante na taça. Notas de cevada e final persistente.
Um vinho bem diferente e interessante. Custa 70 reais.
O Singular Nebbiolo 2006, da Lídio Carraro tem muita tipicidade/
Cor característica, romã transparente, leve reflexo cor de tijolo.
No nariz mostrou mais uma vez tipicidade. Cereja, couro, amora, tabaco.
Na boca os taninos são finos, boa acidez, bom equilíbrio, elegante.
O final é longo como deve ser. O preço é o motivo de discussão e criticas sempre que o vinho é citado: cerca de 170 reais.
Até por isso, pedimos um Nebbiolo da terra do Nebbiolo, o Piemonte. Escolhemos o Barbaresco 2005 do Livio Pavesi, que lá no Ráscal custou 133 reais.
A cor era um pouco mais viva, sem reflexo cor de tijolo. Cor de romã, transparente.
No nariz além de cereja, framboesa, um floral maravilhosos.
Na boca é equilibrado, macio e longo.
Chegamos a conclusão que o Nebbiolo brasileiro é um grande vinho. Fica lado a lado com um puro sangue piemontes, mas o piemontes que veio de longe é ainda mais barato.
Feliz pela comparação. Fazemos ótimos vinhos!
O sommelier Anderson provou os vinhos com a gente e também ficou bem impressionado.

0 comentários:

Postar um comentário