terça-feira, 31 de março de 2009

Rhea Tinto 2007 - GeR Consultores - Douro - Portugal

Trabalho do viticultor Gonçalo Sousa Lopes e do enólogo Rui Cunha.
Feito com as castas dourienses: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz (Tempranillo). Vinhas velhas (mais de 40 anos). Vinho de cor rubi, bem concentrado. No nariz violeta, framboesa e baunilha. Passou 10 meses em carvalho francês. Na boca boa acidez, refrescante, gosto de morango, framboesa, cereja e torrefação. Final de boa persistência. Importado pela Casa do Porto 11 30613003 (SP) ou 31 32867077 (Belo Horizonte). www.grconsultores.com

Barbaresco Asili Riserva 2004 - Bruno Giacosa - Piemonte - Italia --Vinho para quem não sentiu a Crise!!!



Bruno Giacosa é um nome muito grande no Pigo, cereja, flores e depois de algum tempo couro e funghi. Na boca é bastante encorpado e equilibrado. Os taninos são fortes, bem trabalhados e a boca enche de frutas vermelhas. Vinho muito bem estruturado, para guardar por muitos e muitos anos. Passou mais de 3 anos em madeira e mais um tanto em garrafa antes de ser colocado no mercado.



Vinhaço!!!

A Mistral vende o Barbaresco 2003 (não o Riserva), por cerca de 680 reais.

Na Italia, o Riserva custa cerca de 100 euros, com impostos e tudo mais, seria algo em torno de 1200 reais no Brasil.

Mercado Dinâmico Contra a Crise!


Vejam como são as coisas nos grandes países produtores. A Revue Du Vin de France organiza pela terceira vez a sua feira anual. Ano passado 10 mil pessoas passaram por la. A Revue du vin de France, foi a primeira revista europeia dedicada aos vinhos. s que estarão disponíveis para degustação.
Todos selecionados pelos especialistas da revista.
Quem puder ir terá de pagar 19 euros por um dia e 25 por dois dias. No site www.lesalondelarevueduvindefrance.com os preços diminuem para: 16€ 1 dia e 21€ 2 dias.
Palais Brongniart – Place de la Bourse, 75002 Paris

segunda-feira, 30 de março de 2009

Gouvyas Reserva Branco 2003 - Douro - Portugal


Um bom vinho branco do douro, com estágio de 16 meses em madeira e 13,5% de álcool. Cor palha indo para o dourado. No nariz frutas maduras. Abacaxi, maracujá e também resquícios do estágio em madeira de boa qualidade como baunilha e fumo. Na boca aparece também um gosto floral. Bom equilíbrio e corpo e acidez surpreendente pela idade do vinho. Elaborado com as castas Rabigato, Malvásia Fina e a desconhecida Códega do Larinho (típica de Trás-os-Montes).

domingo, 29 de março de 2009

Em 2008 Não Teve Crise Nas Exportações de Bordeaux


Foram vendidas 710 milhões de garrafas, segundo os dados oficiais. O numero representa 3,84 bilhões de euros. Dois Terços foram vendidos no mercado interno. Nas exportações para união europeia foram 61%.
No mercado interno, os tintos de Bordeaux tiveram uma baixa de 8% em relação ao ano passado levando-se em conta vinhos que custam menos de 3,50 euros a garrafa. Entre os rosés houve um crescimento de 13% e baixa de 12 % nos tintos acima de 3,50 euros.
A diferença está nas exportações. Foram 1,69 bilhão de euro, ou 240 milhões de garrafas, ou seja uma alta espetacular de 22% em relação a 2007. Uma explicação pode ser o preço dos Grand Crus 2005 que foram vendidos a preços altíssimos.
Os principais países compradores são: Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Holanda, Canada, China. Depois vem Suissa, Hong-Kong, Dinamarca e Coreia do Sul. Cadê o Brasil?

sábado, 28 de março de 2009

Sábado é dia de Almoçar na Cantina Aurora e Comprar Vinhos na Loja Terroir


A loja é muito bem montada, os vinhos bem escolhidos são separados por regiões, o atendimento é impecável. Neste Sábado foi oferecido o vinho Cantiga Daniel Puras Tempranillo 2006. Um vinho com aroma de violeta e ótimo preço (49 reais na promoção). Na Cantina Aurora esquecemos que estamos em um dos lugares esquecidos da cidade e que aos poucos, e com incentivos como esse, está sendo recuperado (verdade que devagar demais). O salão é um oasis de tranquilidade no centro de São Paulo, o atendimento é perfeito. Pode aceitar sem medo as sugestões de pratos e também dos vinhos indicados pelo Maître Sommelier Vitor. Comi um peito de frango recheado com presunto de Parma e queijo gruyère e minha mulher comeu um gnocchi com tomates cereja, mussarela de búfala e manjericão muito bem preparados pela Chef Suely. É uma excelente opção para o almoço nos dias de semana para quem trabalha na região e aos sábados com a família. Muito bom!
Rua Aurora 872, centro.

Amarone Della Valpolicela DOC Trabucchi 2003 - Veneto - Italia


A Azienda Trabucchi produz grandes Amarones!
Este passou 2 anos em barricas novas francesas (Allier, Nièvre, Limousin).
Cor rubi com boa intensidade, escuro. No nariz flores, morango, amora, framboesa, especiarias e baunilha.
Na boca é cheio, estruturado e potente. Taninos doces e macios. Chocolate amargo. Boa acidez, tanto que o teor alcoólico de 15% não aparece, o vinho consegue ser fresco. Final longo. Um grande vinho. A Azienda Trabucchi já recebeu várias vezes a pontuação máxima do Gambero Rosso.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Vinhos, Azeites, Mel e Frutas Biô na Propriedade do Superstar Sting



Sting escolheu a Toscana para produzir e engarrafar seu próprio vinho. O ex-vocalista do grupo The Police possui 300 hectares na pequena Figline Valdarno, 30 km ao sul de Florença. Os vinhedos estão dentro da região demarcada do Chianti. Como já era de se esperar, o amigo do cacique Raoni optou por vinhos naturais, sem pesticidas ou herbicidas.

Sting vende também mel e azeite de oliva e frutas. Tudo natural! Os vinhos ainda não estão no mercado, mas no site super esotérico, a esposa do astro mostra em um vídeo as atrações da histórica villa toscana.

http://www.palagioretreats.com/products/

A Polêmica do Rosé Misturado Perto de Uma Solução!


Os indignados produtores dos verdadeiros rosés franceses gritaram alto (isso eles sabem fazer bem, além dos vinhos é claro!) e conseguiram um acordo para manter o reconhecimento da qualidade dos seus vinhos. A União Europeia aprovou uma nova norma que vai separar o joio do trigo. O rosé misturado (branco e tinto) deve ter no rótulo ou uma etiqueta com a informação: Rosé par coupage. O rosé feito como se deve terá a inscrição: Rosé traditionell.

quinta-feira, 26 de março de 2009

O Jornal O Estado de São Paulo Falou das Degustações Verticais!


Muito boa a edição desta quinta-feira do caderno Paladar do Jornal O Estado de São Paulo. Logo na capa um texto de Luiz Horta explica o que é e o que significa uma degustação vertical. No Brasil, como já escrevi neste blog, é muito difícil fazer uma degustação vertical. Os importadores esgotam suas safras antes de comprar os vinhos das safras novas e o consumidor se quiser que guarde o vinho em casa. Na Europa e nos Estados Unidos é diferente. As safras são respeitadas e procuradas. Claro que não peço para que os importadores guardem safras de vinhos baratos, seria um absurdo! Mas os clássicos e os vinhos tops de cada vinícola poderiam muito bem oferecer ao menos 3 safras diferentes. Em um ano teríamos 4 safras e poderíamos fazer uma degustação vertical com os amigos.

Pedroncelli Zinfadel Mother Clone 2005 - Sonoma - California


A vinícola Pedroncelli começou a fazer vinhos em 1927. Este Zinfadel tem cor escura, púrpura com reflexos violeta. No nariz aromas de amora, framboesa e especiarias. O vinho é feito de vinhas velhas o que provoca uma concentração excelente na boca. Taninos bem trabalhados, equilibrado. Gosto de pimenta preta e torrefação. Tem boa acidez, mas o vinho (com 14,9 de álcool) é um pouco quente. Passou um ano em carvalho americano. Final longo. Vale passar mais algum tempo em garrafa. 2 ou 3 anos.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Deu no Le Figaro! A Champagne de 1825 Estava Viva!


Nunca haviam aberto uma garrafa de Champagne tão antiga. A Maison Perrier-Jouet abriuuma garrafa de 1825 e para surpresa de muitos (estou muuuiiiito surpreso) a potência da Champagne estava intacta. A Champagne histórica foi degustada por 3 ingleses, 2 franceses, 2 japoneses, um americano, um chinês, um finlandes, um italiano e um sueco. Nenhum deles reclamou de ter de se deslocar para Reims no início deste mês.
Foram abertas várias safras:1825, 1846, 1858, 1874, 1892 (estava bouchonné), 1906, 1911, 1928, 1952, 1955, 1959, 1964, 1971, 1975, 1976, 1982, 1985, 1995, 1996, 2002.
Antes desse dia algumas garrafas bem antigas já haviam sido degustadas: Perrier-Jouët 1892 e 1911, Pol Roger 1911, 1914 e 1921, Bollinger 1924 e 1928 e Heidsieck Monopole 1907.
Segundo opinião unânime dos degustadores a Champagne de 1825 estava fantástica. Uma potência fenomenal. É interessante dizer que a Champagne aberta foi feita com a Pinot Gris (chamada Fromenteau na região) na época a Chardonnay não existia na região.
A Perrier-Jouët foi fundada em 1811 e é uma das pioneiras na região. Não existe nenhuma garrafa do ano da fundação.

Vinitaly X Vino, Vino, Vino...



A quadragésima terceira edição da Vinitaly acontece de 2 a 6 de Abril, em Verona. É a maior festa do vinho italiano e uma das maiores e mais importantes feiras do setor em todo o mundo. Todos os principais produtores italianos estarão lá, ou quase todos. Com a onda biodinâmica que atinge a Europa e começa a pegar no mundo todo, uma feira paralela nos dias 2,3 e 4 de Abril reúne os biodinâmicos dos grupos Vini Veri e Renaissance du Terroir (esta já esteve aqui no ano passado ao mesmo tempo que acontecia a Expovinis e foi um sucesso). A feira vai acontecer na Villa Boschi, um lugar maravilhoso a poucos quilômetros de Verona. Veja o site do local www.villaboschi.it
Quem puder visitar as duas vale a pena!

terça-feira, 24 de março de 2009

O Negócio do Vinho Como Investimento Cresce!




Não faz 10 dias uma garrafa de Romanée-conti foi vendida por 3 400 €uros no hôtel des ventes Victor-Hugo em Dijon. Claro que o mercado de alto luxo é responsável pela especulação, mas fora do Brasil existe um mercado especulativo e lucrativo de garrafas de vinhos importantes que compradas no barril (en primeur) ganham valor em adegas particulares e são colocadas a venda em leilões.
As vendas por internet facilitaram ainda mais os negócios (não no Brasil onde este mercado ainda não existe e não é possível comprar vinhos diretamente de outro país pela internet)
e leilões. A maior parte dos lotes vai para o Japão e os Estados Unidos.
Fundos de investimentos ja atuam neste mercado que segundo informações de agentes internacionais rendeu 50% entre Setembro de 2006 e Setembro de 2007.
Nos países desenvolvidos é um lucro impensável.
São procurados vinhos míticos como: Romanée-conti, Pétrus, la Tâche, château Latour, etc.
Se voce tiver algum em casa pode fazer as contas de quanto lucrou, mas se comprou aqui, com todos os impostos, certamente estará perto do limite do prejuízo.
As informações é que a crise financeira afetou muito pouco este mercado e o vinho continua sendo um grande negócio. Bom pra eles, eu prefiro a garrafa aberta e a taça cheia. Em todo o caso isso explica os preços astronômicos destes vinhos.
Existem colecionadores, especuladores e gente disposta a gastar fortunas por uma garrafa.
As vendas "en primeur" da safra 2008 estão custando cerca de 100 euros, duas vezes menos que no ano passado.
Alguns Lafite, Latour ou Margaux podem ser encontrados por 90 euros. Segundo especialistas de mercado, ótima ocasião para comprar. Vai encarar?

segunda-feira, 23 de março de 2009

Dizem que Não é a Crise, é Erro de Administração...


O mercado de vinhos comenta que duas importadoras importantes estão com suas finanças a beira do precipício. Dizem que não devem aguentar por muito tempo. Depois de tantos "dizem" não posso dizer o nome delas, pois seria absurdo. O caso é que se isso for verdade outras importadoras tendem a ocupar esse espaço importante no mercado. Para isso precisam investir, correr atrás de bons produtos e aprender a fazer marcas ao invés de tirar de outras importadoras nomes consagrados pelo trabalho delas. Claro que os grandes vinhos que são importados com exclusividade por elas encontraram um novo parceiro com facilidade, mas não vale a pena fazer uma corrida do ouro atrás deles. Melhor é esperar que as importadoras se recuperem e torcer por isso. Mesmo assim não será possível uma recuperação total, pois uma parte do mercado já está sendo perdido por elas de uns tempos pra cá. O consumo de vinhos não mostra sinais de queda, por isso quem trabalhar melhor ganha mais espaço, quem trabalhar com covardia pode continuar como está ou na pior das hipóteses seguir da queda, junto com as outras duas.

IGT Toscano, Chianti, Brunelo... E Montecucco???



Não se houve falar desta DOC, nenhum vinho dos consorciados vendem seus vinhos para o Brasil e os vinhos são bons, muito bons, acima da média.
A denominação toscana fica em um local privilegiado com solo caracterizado pela presença de lava, depositado quando o Amiata esteve ativo. Isso dá à videira e ao vinho sabor mineral, típico da região, além do clima ameno com verões quentes e invernos com precipitação média, ideal para uma boa maturação das uvas, mesmo nos anos menos favoráveis. São vinhos nascidos e criados em um ambiente natural, transformado ao longo dos séculos, sem afetar a paisagem.
A DOC é reservada a vinhos tintos, tintos riserva, Sangiovese, Sangiovese riserva, branco e Vermentino.
O Montecucco rosso: deve ter Sangiovese: minimo 60% e envelhecimento em madeira de no mínimo 6 meses com graduação alcoolica mínima de 12%
O Montecucco Sangiovese: deve ter Sangiovese '85% e envelhecimento em madeira por no mínimo 2 anos e graduação alcoolica mínima de 12,5%
O Montecucco bianco: Trebbiano Toscano 60%.
Montecucco Vermentino: Vermentino 85% . Os consorciados primam pela qualidade, todos, sem excessão!
São eles:
Tenuta di Montecucco Srl
Soc. Agr. la Ciambellona Srl
Basile SSA
La Banditaccia
Az. Agr. sapori di Monte Antico
Soc. Agr. I Terzi Spa
Az. Agr. Il Boschetto di Walter Regina
Az. Agr. Borracelli Deanna
Az. Agr. Campari Maria Angela
Az. Agr. Le Calle di Catocci Riccardo
Az. Agr. podere Poggio al Gello di Chiarini Alda
ColleMassari Soc. Agr. Spa
Az. Agr. Conti Elisa
Az. Agr. Fusi Orio, Irio, Chiappini Rosalba
Soc. Agr. Casale Pozzuolo Srl
Giannetti Loriano & Sani Daniela SS
Toscaberna Soc. Agr. a r.l.
Az. Agr. Guerrini Gilberto
Potentino Srl
Az. Agr. Innocenti Luigi
Soc. Agr. Casal di Pari Srl
Az. Agr. Marzocchi Delio
Az. Agr. Toninelli Simone
Vegni & Medaglini SS Soc. Agr.
Az. Agr. Mascelloni Niccolò
Az. agr. Massimo De Andreis
Az. Agr. Meiattini Vasco
Soc. Agr. Pieve Vecchia Srl
Az. Agr. Tagliabue Flavia
Az. Agr. Parmoleto di Sodi Duilio
Az. Agr. Simi Simona
Fattoria La Lecciaia di Pacini Mauro
S. M. Tenimenti Pile e Lamole e Vistarenni
Az. Agr. Savelli Renato
Az. Agr. Montesalario SS e Soc. Agr.
Az. Agr. Le Vigne di Pettini Andrea
Az. Agr. Piccionetti Rossella
Az. Agr. CApanne Ricci di Ricci Ferruccio
Agricola Campinuovi di Riguccini Nadia
Az. Agr. F.lli Rongo di Rongo Raffaele
Lanzini & Sacchi SS
Az. Agr. Salustri
Az. Agr. La Querciolina SS
Az. Agr. Savelli Libertario
Az Agr. Rabazzi Vanda
Agricola Niccolini SS Soc. Agr
Soc. Agr. Montalcino Inv.Est. Spa
Piandibugnano Srl
Burger Martina Mathilde
Az. Agr. S. Stefano di Bianchini Stefano
Ambrogio e Giovanni Folonari Tenute Sarl
Az. Agr. Marinelli di Mascelloni Franco

domingo, 22 de março de 2009

A Crise Global e os Produtores Europeus


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Muita gente acha que a crise global pode servir para baixar os preços dos vinhos do velho mundo. Engano!
Verdade que procuram novos parceiros, querem vender, mas sabem que seu patrimônio está garantido. Como uma pessoa que espera um ano inteiro para ver seu produto pronto pode ter pressa?
Os bons produtores sabem que o seus vinhos guardados podem ganhar valor, a crise passar e os lucros aumentarem.
Muitos desses produtores sofriam com a falta de garrafas para pedidos do mundo inteiro, por isso, alguns pedidos cancelados não farão falta nenhuma. Já os produtores de vinhos baratos, esses sim podem ficar em maus lençóis. Os vinhos não são feitos para envelhecer, a classe média normalmente sofre mais com a crise e para quem perdeu dinheiro com ela vale a frase de Galileu Galilei:"O vinho é composto de humor líquido e luz."

Rosé Misturado? Na Provence não!



Depois que a união europeia anunciou a intenção de liberar a mistura de brancos e tintos para a produção dos vinhos rosés os franceses ficaram furiosos.
Os produtores tradicionais do vinho, principalmente na Provence, dizem que a única forma de produzir um bom rosé é com as uvas tintas, controlando o tempo de contato das cascas com o sumo.
Na França, só os Champagnes Rosés usam o método de mistura. es a pensar que os vinhos rosés são ruins e todos iguais se provarem antes os vinhos misturados.

sábado, 21 de março de 2009

Hoje e Amanhã em Nuits-Saint-Georges...


Grandes produtores de Nuits-Saint-Georges estão neste final de semana colocando seus vinhos a prova no "Les Nuits au Grand Jour". Uma mistura de feira de exposições e mercado que promete sair da sombra do famoso evento que acontece no Hospices de Beaune, onde importadores e negociantes escolhem os melhores lotes para suas aquisições.
Os expositores presentes são de primeiríssima qualidade:
Domaine Bertrand Ambroise, Domaine de l'Arlot, Domaine Ballorin & F., Domaine Jean Pierre Bony, Domaine Chauvenet-Chopin, Domaine Jean Chauvenet, Domaine Chevillon-Chezeaux, Domaine Robert Chevillon, Domaine Jérôme Chezeaux, Domaine Georges Chicotot, Domaine Coudray Bizot, Domaine Dubois R. & Fils, Domaine Guy & Yvan Duyfouleur, Domaine Dupaquier & Fils., Domaine Fleurot, Domaine Gachot Monot, Domaine Christian Gavignet Bethanie, Domaine Philippe Gavignet, Domaine Henri Gouges, Domaine Jean-Michel Guillon, Domaine Jaffelin, Domaine Laurent & Fils. Domaine Philippe & Vincent Lecheneaut, Domaine François Legros, Domaine Chantal Lescure, Domaine Thibault Liger-Belair, Domaine Bertrand Marchard de Gramont, Domaine Alain Michelot, Domaine Paul Misset, Dominique Mugneret, Domaine des Perdrix, Domaine Petitot Jean & Fils, Domaine Henri & Gilles Remoriquet, Domaine Rion Daniel & Fils, Domaine Antonin Rodet, Domaine René Tardy & Fils et Domaine Pierre Thibert.


sexta-feira, 20 de março de 2009

Brites Aguiar 2006 - Douro - Tinto - Portugal


Produzido com 60% de Touriga Franca, 35% de Touriga Nacional e 5% de Tinta Roriz. Cor púrpura, bem concentrado. No nariz ainda esta fechado por ser um vinho de longa guarda. Mas a qualidade está presente. Aromas de amora, ameixa, violeta, café e madeira. Na boca é quente, a fruta domina e em seguida aparece a madeira. Muito bem estruturado, boa integração dos taninos com a madeira. Passou 1 ano e meio em barricas de carvalho francês, Allier com tosta média. Todos das tanoarias Seguin Moreau, Cadus e François Frères. Final persistente, complexo e muito agradável. Foram produzidas pouco mais de 5 mil garrafas. Guardar por mais 5 anos. Caso contrario decantar umas 2 horas antes. É um vinho muito especial, para momentos especiais. Chega ao Brasil em Maio, importado pela Santa Ceia vinhos. www.santaceiavinhos.com.br


quarta-feira, 18 de março de 2009

El Chaparral de Vega Sindoa 2005 - Navarra - Espanha


Vinho da bodegas Nekeas que deve chegar ao Brasil em Maio. Feito com Garnacha (Grenache) e Merlot. Tem cor rubi, brilhante e transparente. Aromas de frutas negras, caixa de charuto e baunilha. Na boca é um vinho potente e equilibrado. Taninos macios, chocolate, tabaco e pimenta preta aparecem no final, que é bem persistente e agradável. Recebeu 89 pontos de Robert Parker.

terça-feira, 17 de março de 2009

Kroft Pink Divide Opiniões!


Num mundo tão tradicional como o do vinho e principalmente na mais antiga região demarcada do mundo, o Douro, uma mudança dessas não passaria despercebida. Talvez o desejo dos proprietários é atrair novos consumidores e deixar que os puristas continuem consumido seus outros vinhos tradicionais. O fato é que o Kroft Pink é refrescante, tem uma cor bonita e aromas de framboesa e violeta.Tem 20% de álcool e no calor, servido frio, é bem agradável.
O produtor recomenda que o vinho seja servido entre 6 e 7 graus. Eu gostei! o vinho é elegante e não tira lugar de nenhum outro. O Vintage continua sendo Vintage, assim como o Ruby, Colheita, Tawny, Lágrima e LBV.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Brunello di Montalcino Riserva 2001 - Innocenti - Toscana - Italia


Este vinho recebeu a pontuação máxima do Gambero Rosso (três taças vermelhas), o principal guia italiano. Massimo Innocenti produz apenas 25 mil garrafas por ano entre Brunello e Rosso di Montalcino. A principal preocupação é com a qualidade, por isso pontuações altíssimas são comuns para os vinhos da Azienda. Este tem cor púrpura. No nariz uma fantástica mistura de frutas negras, cerejas, couro, tabaco, ervas e especiarias. Na boca os taninos são muito bem trabalhados, é um vinho para guardar por mais tempo, porém é elegante, rico e com um final maravilhoso, persistente. Ainda não são vendidos para o Brasil. O site deles é www.innocentivini.com

domingo, 15 de março de 2009

sexta-feira, 13 de março de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

O Vinho do Ronaldo Fenômeno!




Entre outros tantos famosos que possuem vinícolas e são apaixonados por vinhos, o Fenômeno Ronaldo também tem a sua vinícola. É apenas 1%, é verdade, mas o vinho não é qualquer vinho. É produzido pela Bodega Emilio Moro, em Ribera del Duero, com o nome de Cepa 21.
A direção da Bodega faz questão de dizer que Bodegas Emilio Moro é uma empresa familiar sem venda de ações, mas a outra Bodega Cepa 21, reuniu entre os proprietários figuras famosas. Segundo eles é uma filosofia incluir entre os acionistas amigos e pessoas com carisma especial e amor especial pelo vinho.
Portanto entre os acionistas estão o ator Imanol Arias, o jogador de futebol José Antonio García Calvo, o jornalista esportivo da Televisión Española Sergio Sauca e o ex-presidente do Real Madrid Fernando Martín.
O vinho é importado pela Épice e custa cerca de 200 reais.
www.epice.com.br






29% dos Vinhos Rosé do Mundo São Franceses. Deu no Le Figaro!


Apesar da queda na produção e leis que atrapalham o mercado (como por exemplo a mistura de brancos e tintos na produção) os rosés estão em alta. Passaram en vendas de 8,4 a 14,7 % de 1991 à 2003. A França com 5.9 milhões de hectolitros é o primeiro produtor mundial de rosés com 29% da produção.Depois vem a Itália e a Espanha com 4.5 milhões e 3.8 milhões de hectolitros.
No quesito consumo a França fica com 14% contra 11% dos Estados Unidos.
Nem a crise pegou a exportações dos rosés franceses: 70% do total das exportações são para o Reino Unido, Bélgica e Holanda.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Parabéns Mistral!


Impressionante o catálogo da Mistral! Recebo todas as estações: primavera, verão, outono e inverno. Confesso que desta vez não esperavato, Alsácia, Argentina, Grécia, Uruguai, Chile, Alemanha, Áustria, Nova
Zelândia, Austrália, Estados Unidos, África do Sul e até Brasil.
Antes de terminar quero reforçar o elogio dizendo que é um elogio de um
consumid t
Antes de terminar quero reforçar o elogio dizendo que é um elogio de um
consumidor, sempre comprei vinhos na Mistral e em várias importadoras
que possuem grandes vinhos, mas em ousadia poucos se comparam a Mistral!
Vanto. Muitos importadores e funcionarios de importadoras que conheço estão mais propensos a reclamar do mercado do que a investir. Acontece que algumas importadoras que antes tinham grande fatia do mercado não estão indo bem e esse espaço vai sem dúvida nenhuma ser ocupado l com notas altíssimas de Robert Parker.
Fora as novidades qual outra importadora tem diversos Barolos, Barbarescos, Bordeaux, Borgonha, Rioja, Duero, Alentejo, Douro, Porto, Alsácia, Argentina, Grécia, Uruguai, Chile, Alemanha, Áustria, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, África do Sul e até Brasil.
Antes de terminar quero reforçar o elogio dizendo que é um elogio de um consumidor, sempre comprei vinhos na Mistral e em várias importadoras que possuem grandes vinhos, mas em ousadia poucos se comparam a Mistral!
Vida eterna pra voces!

terça-feira, 10 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

Pregaram uma Peça nos Jurados! Fantástico!




Um pesquisador americano não entendia como as notas eram dadas aos vinhos com tamanha precisão, separadas por centésimos. Assunto que é discutido em todas as conversas sobre a bebida.
Robert Hodgson aprontou uma armadilha fantástica, protegido em nome da ciência.
Para provar sua tese de que os concursos e degustações são falhos, ele usou a California State fair, o concurso de vinhos mais antigo dos Estados Unidos para colocar o mesmo vinho por três vezes na mesma degustação às cegas. O resultado foi esmagador entre os cerca de 70 profissionais (produtores, negociantes, críticos, professores de enologia e de viticultores) . Apenas 10% dos jurados deram notas iguais para os mesmos vinhos (o que pode ser perfeitamente uma coincidência) os outros 90% deram notas diferentes para cada amostra. Para piorar, 10% dos jurados deram a medalha de ouro para o mesmo vinho que na mesma degustação avaliaram como medíocre. A verdade é que todos nós sabemos distinguir o bom do ruim, todos sentimos as sensações e percebemos aromas. Basta tentar, conhecer os aromas e provar vinhos de todos os lugares, todas as uvas e de todos os tipos. O vinho é uma bebida riquíssima, não se acanhe e não perca a oportunidade de provar e dar sempre a sua opinião, quem não concordar que discorde. Viva o vinho!

Vinho Magazine


Muito boa a edição 81 da Vinho Magazine. Na capa está Ângelo Salton. O editorial de Eduardo Viotti falando do amigo que morreu é emocionante.
Muito boa também a reportagem sobre o Chile e as degustações de 73 espumantes e 23 vinhos fortificados. Só degustações às cegas, como é de praxe na revista.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Rabajá, Cru Especial Entre os Barbarescos





Bruno Rocca, Castello di Verduno, Bruno Giacosa e Giuseppe Cortese. Nomes conhecidos no mundo do vinho. Na Itália o Cru de Rabajà já é bem conhecido, fora de lá os nomes dos produtores de vinhos maravilhosos levam o nome estranho em seus rótulos e pouco a pouco vamos conhecendo. É um lugar bem pequeno, uma micro região que principalmente por questões climáticas e também por causa do solo, produz vinhos de alta qualidade. Melhores até do que muitos Barolos, que possuem uma reputação um pouco maior. Se pensarmos na Borgonha, com seus vinhos variando a cada metro de solo, é mais fácil entender. Rabajà é o Cru mais celebrado de Barbaresco. A uva é a mesma dos Barolos (Nebbiolo) a região também é a mesma (o Piemonte) as duas DOCGs são coladas uma na outra. Estão junto com os Brunellos, Amarones e Supertoscanos, entre os grandes, mais caros e raros vinhos da Itália.
Os vinhos normalmente são muito aromáticos, com cor vermelha bem forte, aromas de frutas maduras, flores, especiarias e muitas vezes cacau, frutas secas, menta, etc... Os vinhos de Bruno Giacosa são vendidos pela Mistral www.mistral.com.br