As Colheitas Antigas da Casa C.da Silva Deixam Qualquer um de Boca Aberta!

Hoje visitei a Casa C.da Silva, em Vila Nova de Gaia. Uma coisa impressionante!

As colheitas antigas impressionam qualquer um. São um néctar raro e único, guardado ainda em barricas e engarrafados somente após pedido do comprador. Amostras são tiradas dos cascos frequentemente para que o vinho seja analisado e constantemente aprovado para venda, com um controle de qualidade absoluto.

Aromas de amêndoas, figos secos e uma doçura agradável, inigualável por outros vinhos fortificados.

Espero que os vinhos Porto Dalva, da Casa C.da Silva estejam logo no Brasil para que todos possam escolher colheitas do ano do nascimento como é comum na tradição portuguesa.

Agradeço a simpatia da Elsa couto que me guiou pelos barris, até terminarmos em uma degustação fantástica. O White colheita 1952 tem cor de tinto, aromas de tinto, corpo de tinto e é feito com uvas brancas da colheita de 1952. É o principal vinho da Casa, é daqueles que se deve beber na vida!

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O Douro Mostra Seus Brancos! Trilho 2007 - Branco - Douro - Portugal

Os brancos do Douro não possuem a mesma fama dos tintos. Chegam a ser esquecidos. Quem prova este branco da propriedade do Sr. António Lamas e consultoria enológica dos competentes Pedro Sequeira e António Rosas muda de ideia completamente. É um branco de classe, com 13,5 de álcool, equilíbrio surpreendente e muito aromático. As castas são: Rabigato, Gouveio e Códega do Larinho.

A cor ainda é clara. Palha com reflexos esverdeados. No nariz abacaxi, maracujá e maçã verde predominam. Na boca é fresco, crocante e mineral. Sente-se um pouco da madeira, mas sem passar por cima das frutas. É harmonioso, excelente!

O produtor só utiliza madeira francesa da melhor qualidade. Final persistente, seco e agradável. Ainda não está no Brasil, mas é questão de tempo.

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A Vontade de Fazer o Grande Vinho Vence a Crise!

A televisão mostra a crise mundial muitas vezes em tom de catástrofe. Confesso que no meio do vinho não vi nada de crise. Pelo contrário, vi investimentos, vontade de melhorar e otimismo. No douro vi um grupo de produtores que investe no que há de melhor em tecnologia, barricas francesas Seguin Moreau, Cadus, etc...

Mesmo os antigos lagares de pisa a pé hoje contam com controle de temperatura, cubas de aço inox comandadas por computador e um trabalho minucioso em busca da perfeição. Não é a toa que os grandes vinhos do Douro são cada vez mais procurados. Vi restaurantes caros com filas de espera. Fora do mundo do vinho vi na França as filas de mais de uma hora para as atrações da EuroDisney, onde levei minha filha. As principais atrações turísticas estavam abarrotadas e o sol da primavera que deu o ar da graça por Paris levou todos para as margens do Sena, com a mesma alegria e o Savoir Vivre de sempre. Muitas pessoas preferem a crise, ganham com ela e fazem publicidade dela, outras realmente sofrem com ela e outras conseguem ignorá-la e preparar o terreno para o futuro, com mais qualidade, preços justos, serviços excelentes e uma taça de vinho. Os pessimistas que me perdoem, mas a alegria é fundamental!

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Com Sorte Conheço Muitas Regiões Vinícolas. Nenhuma É Como O Douro!

Agradeço aos meus amigos do Douro por tudo que me mostraram e por todo o vinho que me ofereceram para provar. Tomy me pegou na cidade do Porto e me levou para uma viagem inesquecível pelo patrimônio mundial da humanidade. As encostas cheias de pedras e vinhas produzem alguns dos melhores vinhos do mundo. As paisagens são fantásticas (de tirar o fôlego) as encostas mostram quanto trabalho custa uma taça de vinho. Provei da barrica o Brites Aguiar, o Bafarela Rosé e a noite provei o Bafarela 17, com 17 graus de álcool e qualidade impressionante. Pedro Sequeira é jovem e competente. O enólogo que produz os vinhos para quatro produtores que possuem o mesmo objetivo: produzir vinhos de qualidade. Vou escrever neste blog sobre cada vinho destes produtores. Sobre a simpatia, generosidade e amizade não será fácil descrever. Foi pouco tempo para uma região com vinhos e pessoas tão especiais.

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Vinhos em Caixas!

É só entrar em um supermercado em Paris para deparar com caixas tipo leite longa vida que garantem que o vinho dura por vários dias sem estragar e voce toma quantos copos quiser o dia que bem entender. Claro que a ideia não serve para vinhos de grande qualidade, mas é muito boa para o consumo diário. Isso seria mais uma forma de aumentar o consumo de vinhos no Brasil. Poderiam importar várias destas caixas e dar opções ao consumidor. Afinal ninguém toma grandes vinhos todos os dias e vinho para o dia a dia, para acompanhar uma refeição normal, pode muito bem vir em caixa, desde que se comprove a eficiência da embalagem.

Deixar o vinho mais popular é um grande negócio para quem aprecia e ama o vinho, os preços baixariam, a pressão pela queda de impostos também e quem sabe até os vinhos nacionais seriam muito mais apreciados.

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Javalis, Coelhos e Veados, Nos Vinhedos da Borgonha!

Impressionante quando passamos pelos vinhedos durante a noite e vemos os olhos vermelhos dos coelhos correndo entre os vinhedos.

Os veados aparecem logo cedo e correm quando percebem a presença humana.

Problema mesmo são os Javalis!

Gostam de uvas como ninguém!

O que protege a produção é o medo da caça. Como existe a época determinada para os caçadores e os Sangliers (Javali em frances) não conhecem o calendario, comem literalmente pelas beiradas. Dificilmente conseguem arruinar uma plantação, mas se o vinhedo estiver perto das arvores algum desfalque eles fazem!

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Ainda Na Borgonha!

Faltava conhecer um "Vin de Garage" de um amigo de Fabienne. Chegamos no Domaine de Jérôme Galeyrand e vimos realmente o que significa o termo Vinho de Garagem (no Brasil e na Argentina se usa o termo vinicola boutique). Um lugar pequeno ao lado da casa da familia, muito bem dividido para a convivencia harmonica com garrafas, barricas e tudo que envolve a produção de vinhos de qualidade.

Jérôme tem estatura média, é forte e modesto. Mostrava os vinhos e ouvia os comentarios entrandoe saindo da cave onde estavam as barricas. Provei os brancos e ja me senti satisfeito com a qualidade extrema que Jérôme trabalha, mesmo que viessem tintos mediocres a visita ja valia a pena! Mas vieram tintos fantasticos, alguns feitos com vinhas de mais de 70 anos, cheios de aromas, estrutura e elegância.

Depois vi na parede recortes de revista e edições do Guide Hachette com comentarios maravilhosos, Jérôme começou faz pouco tempo e na região todos sabem que vai chegar longe!

Agradeci Jérome e corri para a estação de Dijon, o TGV não espera ninguém!

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Os Vinhos De Michel Picard

Pela manhã meu amigo Tristan Depauw pegou seu carro e viajou 2 horas para me encontrar na Borgonha. Ele me levou diretamente ao Domaine de Michel Picard em Chassagne Montrachet. Tristan trabalha com Xavier Vignon e ajuda a tornar os vinhos Xavier mais conhecidos. Me contou de um pedido enorme dos Estados Unidos em plena crise mundial.

Chegando ao belissimo Domaine fomos recebidos pela simpaticissima Francine Picard. Ela me contou que depois da segunda guerra seu pai ficou sem nenhuma vinha e começou do zero para chegar na grande produção que possui hoje. Verdade que os vinhos, que no Brasil são importados pela Bruck, não chegavam perto do que são hoje. Depois que assumiram o negocio, Francine e seu irmão implantaram um esquema super profissional que hoje inclui um pequeno hotel para os amantes do vinho.

Provei os vinhos e realmente estão em um nivel bastante alto!

Os brancos são excelentes e os tintos muito bons!

O hotel também vale muito a pena!

www.michelpicard.com

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2 Dias Na Borgonha!

O TGV de Paris até o paraiso leva menos de 1 hora e meia. Na chegada Fabienne (do Domaine Ballorin et F) me pegou na gare e fomos dmas deve apressar o trabalhonas vinhas para mostrar o seu conhecimento no Brasil.Depois visitei a vinicola em Morey- St-Denis e constatei que os vinhos alem de Bio são realmente dinamicos, mudam a cada dia! Sempre mostrando fruta, algo mineral, realmente a essencia do Terroir.

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Um Dia Chuvoso Em Paris Pede Bons Vinhos! Eu escolhi Um Do Paul Jaboulet Aîné.

Hoje a Chuva incomodou durante todo o dia. Quem gostou do tempo cinzento foram os comerciantes, que serviam de abrigo a turistas e franceses. Impressionante o movimento em lojas que vendiam queijos e vinhos. Entrei em 3 lojas que vendiam vinhos de qualidade. Em uma delas, encontri o Miolo Terranova Reserva por 12 Euros. Acredito que a garrafa era especial, para exportação, pois parecia diferente. Para se ter uma ideia do preço, comprei por 7 euros uma meia garrafa do Gigondas 2005 do Paul Jaboulet Aîné, um Senhor Vinho!
Pelo preço que se paga um Lote 43 por exemplo, compro aqui um vinho excelente de Bordeaux, Borgonha, Rhône, etc... Excelente mesmo! Desses que se paga 300 reais no Brasil.
Continuo torcendo para que nosso mercado melhore ano a ano, que preços e impostos caiam e que o vinho ganhe o status de alimento saudavel que tem aqui no velho mundo!
Claro que ja provei o Gigondas!
é um 2005 de cor rubi profundo, concentrado. No nariz é pleno de frutas vermelas (framboesa e cassis) e pimenta preta, alem de outras especiarias. Na boca é quente, esbanja potência e equilibrio. As notas de especiarias prevalecem e o final é maravilhoso. 80% Grenache, 10% Syrah e 10% Mourvedre. A Mistral vende os vinhos do Jaboulet www.mistral.com.br

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Em Bordeaux Com Os Produtores dos Ch. Grand Bert e Grand Tuillac

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Mais Um Capitulo de Impostos Malucos!

Estou em Paris e acabo de sair de um supermercado onde uma garrafa do château Mouton Rotschild 2004 custa 229 eurore et Fils por 4 euros, cerca de 12 reais. Que loucura! Quando vamos ter impostos decentes!

Escrevi de um cibercafé com aqueles terclados europeus terriveis. Não encontro alguns acentos!

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Como Os Ingleses Escolhem Os Vinhos?

Uma pesquisa recente na Inglaterra mostrou que no momento de escolher os vinhos, os britânicos levam em consideração em primeiro lugar a variedade de uva e as promoções dos pontos de venda (64% das respostas segundo a sondagem da Wine Intelligence entre 1 043 consumidores frequentes). 62% compram por indicação de um amigo ou familiar. Depois vem o país de origem com 58% das respostas e a região onde o vinho foi produzido só é importante para 51% dos ingleses entrevistados.

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Antiyal 2005 - Valle del Maipo - Chile

Vinho potente com 14,5% de álcool que está no nível dos compatriotas mais famosos Almaviva e Don Melchor. Tem cor rubi com reflexos violeta. É um corte de Carmenère, Cabernet Sauvignon e Syrah. No nariz morango, violeta, eucalipto, menta, café, tabaco e chocolate. Na boca é encorpado, mas elegante, concentrado e fresco. Morango, cereja, cassis e ameixa, muita fruta! Final persistente com gosto de mirtilo e amora. Um grande vinho!

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Xavier Vins Pontuam Forte Com Robert Parker!

Para Xavier Vignon pontuações altíssima dadas por Robert Parker são rotineiras, é conhecido como: "O homem que vale 100" por algumas notas máximas em vinhos feitos por ele para outros produtores. Acontece que Xavier resolveu há pouco tempo engarrafar seus próprios vinhos, além de seguir com o trabalho de consultor. Sabe qual foi o resultado?
A wine Advocate de Robert Parker provou apenas dois vinhos (entre os mais baratos) de Xavier e o resultado é o seguinte: Xavier Vins Gigondas 2007 - 93 pontos, Xavier Vins Vacqueyras 2006 e 2007 , 92 e 92 pontos. Os vinhos de Xavier devem chegar em breve ao Brasil.

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Essas Mulheres...

As mulheres no mundo do vinho ocupam uma posição l. Produtoras, sommelières, críticas, grandes proprietárias e acima de tudo estão em harmonia com  vinho. Com o cobiçado título de Master of Wine já são quase 60. A mais famosa é a inglesa Jancis Robinson.
Em Bordeaux o Syndicat Viticole des Appellations Bordeaux e Bordeaux Supérieus reuniu um júri de 100 mulheres para eleger os melhores vinhos para o verão. Vinhos brancos, rosés e os famosos Clairets de bordeaux.
As damas escolheram 15 vinhos que custam entre 3,50 e 8,50 euros. Serão usados na promoção dos vinhos da região.

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Expovinis É A Festa Do Povo do Vinho?

Ontem recebi um comentário anônimo dizendo que a Expovinis não é uma feira de negócios e sim uma feira para consumidores sedentos. Não tiro a razão do comentarista. Apenas acrescento que não somos ainda um país tradicional na produção de vinhos, por isso, a feira se concentra em stands de importadores (que servem consumidores e alguns donos de restaurantes e lojas que rendem apenas pequenos negócios) e alguns poucos stands de produtores, os brasileiros e algumas delegações de regiões como Mendoza e também este ano teremos um stand do consulado francês. Das principais feiras a Vinexpo e a Vinitaly (foto), por exemplo, são países tradicionais na produção de vinhos e por isso são repletas de produtores que com certeza fazem grandes negócios em exportações. Acredito que o comentarista anônimo seja um importador, pois os importadores estão desaparecendo da Expovinis ano após ano. Por outro lado acredito que vale a pena pensar no consumidor. Ele conhecendo os vinhos passa a comprá-los, sendo bem tratado em um stand, passa a frequentar a importadora e mais ainda, passa a cobrar a presença daquela marca junto aos comerciantes onde costuma comprar seus vinhos. Algumas importadoras são menos conhecidas que alguns vinhos que importa, e isso prejudica a credibilidade dela. Não fica relacionada a vinhos de qualidade. Abaixo o comentário, que aliás agradeço. Todas as opiniões são muito bem vindas e não são filtradas .

comentário postado ontem:
Algumas feiras mundiais são importantes e geram resultados nos negócios (Vinexpo, Vinitaly). Outras como a Expovinis geram apenas muita "felicidade" para os consumidores de vinhos que vão frequentar a mesma para beber. Raros são os negócios que ocorrem. Se a organização pudesse direcionar seu foco convidando e atraindo, para os dois primeiros dias do evento, compradores e negociantes em potencial, Esse evento iria crescer bastante. Hoje funciona mais como uma exposição de produtos e não feira de negócios.

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Alô Galera da Cerveja, Venham para o Mundo do Vinho!

Essa latinha é como se falasse a frase acima. É refrescante como a cerveja, vem em lata como a cerveja, e também é loira, talvez um pouco mais clara!
O vinho frisante já é bastante consumido pelos brasileiros. Frascati, Lambrusco, nomes conhecidos e bastante vendidos por supermercados.
O Brasil tem uma capacidade reconhecida para produção de bons espumantes, uma acidez perfeita com uvas colhidas na hora certa para este tipo de vinho.
Provei numa dessas degustações de supermercado o Glamm.
A latinha tem dentro um vinho refrescante e frutado. É produzido em Caxias do Sul em parceria com vinícolas da região. A praticidade da latinha pode aumentar o consumo do vinho e isso é bastante positivo. Também os amantes de cerveja podem ficar atraídos por algo que não seja amargo e que seja igualmente refrescante. Bela iniciativa!
www.glamm.com.br | Tels: (11) 2892 -9193 / 2892 -9493.

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De Feira em Feira o Importador Enche o Catálogo!

Ano de Vinexpo é um ano em que normalmente os importadores brasileiros optam pela feira francesa e deixam as outras em segundo plano. Este ano já aconteceu a Prowein em Dusseldorf, Alemanha e a Vinitaly, em Verona, na Itália. Sem contar as pequenas feiras como as do grupo Renaissance des Appellations que mostra seus vinhos biodinâmicos pelo mundo afora. A próxima feira é a Expovinis Brasil, de 5 a 7 de Maio. Depois vem a Wine Fair de Londres, de 12 a 14 de Maio e finalmente a Vinexpo, em Bordeaux de 21 a 25 Junho. O mercado está vivo!

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O Consumo De Vinhos Caiu 2 Milhões de Hectolitros em 2008. C´est la Crise Mondial! Deu no Le Figaro!

A Organização internacional da vinha e do vinho (OIV), Informou que o consumo mundial caiu 2 milhões de hectolitros em 2008. Atualmente o consumo anual é de 242,9 milhões de hectolitros. A crise mundial que atingiu em cheio países tradicionais como França, Itália, Espanha e Alemanha teve um peso significativo nos números. Para compensar a baixa na União Europeia, outros países vivem uma tendência de alta no consumo, exemplo dos Estados Unidos. O consumo aumentou também na Austrália e Republica Checa, e se manteve no mesmo nível de 2007 na África do Sul, Chile e Nova Zelândia. Apesar disso, as exportações aumentam. Todos os exportadores, com excessão da França que caiu de segundo para terceiro lugar, mantiveram suas posições no mercado mundial. A Espanha tomou o lugar da França (segundo) e a Itália continua sendo líder mundial em volume de exportações. Seguiram progredindo o grupo do novo mundo (Argentina, Chile, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos), a progressão mais importante foi dos parceiros da América do Sul Chile e Argentina que juntos passaram do oitavo para o quarto lugar em apenas um ano.

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Lidio Carraro Merlot Grande Vindimia 2004 - Encruzilhada do Sul - Brasil

Talvez esse seja o produtor mais europeu do Brasil. Os vinhos não mostram a força do novo mundo, mas mostram elegância e são excelentes para acompanhar as refeições. Este tem cor rubi brilhante. No nariz groselha, amora, terra, menta e especiarias. Tem a força dos Merlot de Bordeaux, o que as vezes falta para outros vinhos brasileiros. Na boca as frutas prevalecem, cassis, cereja e framboesa. As especiarias continuam lá deixando um apimentado agradável. O final é de média persistência. Um vinho bem feito, com estilo à moda antiga. Não passa por madeira.

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Miolo RAR Cabernet Sauvignon/Merlot 2004 - Campos de Cima da Serra - RS - Brasil

Mais um que pode figurar entre os melhores vinhos do Brasil. Este é de Campos de Cima da Serra, não é do Vale dos Vinhedos, onde fica a sede principal da vinícola. Se não me engano os vinhedos ficam em altitude. A cor rubi, com reflexos violeta. No nariz framboesa, cassis, mirtilo, madeira, baunilha, cravo, cacau e notas minerais. Na boca frutas negras, especiarias, pimenta e boa acidez e equilíbrio. O corte é bordalês e o estilo também. O vinho já está pronto para beber.
Custa cerca de 60 reais, nas melhores casas do ramo.

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Depois de Chile e Argentina, Espanha Também Divulga os Efeitos da Crise!

O Observatorio Español del Mercado del Vino, informou que as exportações do país caíram 23% em valor e 35% em volu No período de um ano porém, os números foram ótimos: Alta de 5,2 % em valor e 4 % em volume.

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Graham's "Six Grapes" Porto - Este Com Um Bom Chocolate Amargo Arrasa!

Não é um Vintage, mas é um Ruby feito com tamanha atenção e cuidado que os portugueses chamam de "Vintage Character". Realmente tem mais a ver com um Vintage do que com um Ruby comum. De cor púrpura muito escuro, quase preto, aroma concentrado nas frutas negras, ameixas, passas e figo seco. Tem 19,5% de álcool, mas é suave, equilibrado e com taninos muito bons. Parece um Vintage Jovem. O final é maravilhoso, dá vontade de beber mais!
Produzido com seis variedades de uvas, daí o nome: Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinta Amarela e Tinta Cão. Os vinhos do Porto Graham´s são importados pela Mistral: www.mistral.com.br

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Pedroncelli Merlot 2005 - Dry Creek Valley - Sonoma - Califórnia

Cor Púrpura bem concentrada. no nariz especiarias e frutas negras numa harmonia maravilhosa. Na boca a predominância é das frutas. Equilíbrio perfeito, taninos macios, gosto de pimenta e ameixa. No final a pimenta preta aparece, seguida de torrefação. É um vinho muito agradável. Precisamos acordar para os vinhos dos Estados Unidos!

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A Crise Mundial Também Atingiu o Setor de Vinhos na Argentina!

De acordo com os números do Instituto Nacional de Vitivinicultura de Argentina, as exportações caíram 17,55% em Janeiro, em relação ao mesmo mês do ano passado levando-se em conta o valor exportado. Foram 49.851.880 dólares. Em volume a queda foi maior. O total exportado durante o mês de Janeiro de 2009, foi de 272.308,52 hectolitros, 44,01% menos em relação ao mesmo mês de 2008. 77,05 % das vendas foram feitas por apenas 20 vinícolas, que exportaram para 84 países.

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Pedroncelli Cabernet Sauvignon Three Vineyards 2006 - Sonoma Valley - California

a vinícola Pedroncelli está no Dry Creek Valley em Sonoma desde 1927. Até hoje se trata de uma empresa familiar passando de geração em geração. Este Cabernet Sauvignon Three Vineyards é produzido com 77% Cabernet Sauvignon, 16% Cabernet Franc e 7% Merlot. Passou um ano em madeira. Tem cor rubi brilhante. No nariz cereja, frutas negras, eucalipto e baunilha. Na boca ameixa e morango predominam. O final é longo com gosto de especiarias e tabaco. Boa estrutura e boa integração dos taninos com a acidez. Bom hoje e pelos próximos 4 anos.

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Chile Sente os Efeitos da Crise nas Exportações de Vinhos!

Os números em um ano não são tão ruins: Crescimento de 3,7 % em um ano em valor, mas queda de 8,3 % em volume. O que assusta mais são os números do mês de Fevereiro deste ano. Queda de 21,4 % em valor e 23,8 % em volume, numa comparação com o mesmo período do ano passado. A Inglaterra, principal mercado dos vinhos chilenos comprou nos últimos 12 meses 1,1% menos em volume e 7,6% em valor.
Os Estados Unidos, que estão no centro do furacão financeiro compraram apenas 0,6% menos em volume, mas gastaram 1,5% mais em valor.
O terceiro mercado é o Canadá, onde as exportações cresceram 6,1% em volume e 4,2% em valor.
No caso de Holanda e Japão os números só cresceram: 20,2% em volume e 29% em valor.

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Alkoomi Blackbutt 2005 - Austrália

Corte bordalês, garrafa bordalêsa e qualidade idem!

Vinho produzido na região de Frankland River, Western Austrália. No corte 59% de Cabernet Sauvignon, 28% de Malbec, 11% de Cabernet Franc e 2% de Merlot.

Passou 2 anos em carvalho francês (é claro). Tem cor púrpura, reflexos violeta. No nariz, mirtilo, amora, cereja, couro e especiarias. Na boca mostra muita elegância, um equilíbrio incrível que fez com que o grande Robert Parker desse 90 pontos com um comentário comparando o vinho com um St.-Julien. Grande estrutura, final longo e frutado. 13,7% de álcool.

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Cru Classé Biodinâmico em Saint-Emilion

Virou moda!  Os dois são dirigidos por Alain Moueix, viticultor bem engajado no respeito ao solo, ao terroir, as frutas e ao meio ambiente.

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Dona Berta Vinha Centenária 2006 - Douro - Tinto - Reserva - Portugal

Este vinho está ao lado de grandes vinhos portugueses na edição dos 100 melhores da revista Vinhos, de Portugal. Tenho a sorte de conhecer o Sr. Hernani Verdelho que produz este vinho com muito cuidado. Não deve demorar para algum importador brasileiro trazer este grande vinho. Tem cor rubi profunda, é um vinho bastante concentrado, as vinhas realmente são centenárias e isso aparece logo na cor. No nariz mais sinais de concentração. O vinho por deve ser decantado. As vinhas centenárias ficam no terroir de Freixo de Numão, em altitude. Não é possível precisar a quantidade de cada casta, pois como já escrevi, antigamente em Portugal, as vinhas eram plantadas lado a lado não importando a casta. Sabe-se que há castas durienses.
No nariz é preciso arejar bem o vinho e esperar abrir, aí sim aparecem mirtilo, framboesa, terra molhada, café e pimenta preta. Na boca está jovem, mas muito bem equilibrado, taninos ricos, boa acidez e um pouco mineral. O final é bastante longo. Vinho para longa guarda, nem imagino quanto tempo pode durar, sei que é bastante.

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Como Foi a Feira de Nuits Saint Georges? O Le Figaro Contou que a Crise andou por Lá!

A feira de vinhos dos hospices de Nuits-Saint-Georges colocou a prova a qualidade dos seus vinhos.
Escrevi no final de semana antes da feira acontecer que os produtos seriam degustados e vendidos. O dinheiro da venda foi doado ao Hospital local: 442 360 euros, 11,87 % menos que em 2008. Enfim a crise apareceu.

A venda dos hospices de Nuits, que sempre esteve na sombra da feira dos hospices de Beaune, que acontece 4 meses antes, conseguiu finalmente um resultado melhor. A venda dos hospices de Beaune acusaram uma baixa de mais de 30 %.
Pela primeira vez participaram mais de 40 produtores.

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Conforme Prometido, Vinho Magazine no Celular!

É só enviar uma mensagem do seu celular Claro, Oi, Vivo e Tim, para o número 49094 com a Palavra Vinho e receber dicas de novos produtos, lançamentos, vinhos que merecem uma atenção maior, combinações enogastronomicas, etc...
Tudo assinado pelo jornalista Eduardo Viotti, editor da Revista Vinho Magazine e jurado internacional de vinhos.

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Vinho e Chocolate na Páscoa!

Em primeiro lugar vamos deixar as meias palavras de lado e dizer que quando se fala em vinho e chocolate não dá pra falar de qualquer chocolate. Os chocolates ao leite, muito doces, que são muito vendidos no Brasil não são ideais para vinhos nenhum. Um bom chocolate amargo de boa qualidade vai muito bem com o fortificado francês Banyuls e também com um bom Porto Vintage. Digo um bom chocolate por causa da textura. O chocolate de qualidade derrete na boca sem deixar aquela pasta grossa sobre a língua que cobre as papilas gustativas e voce desperdiça o seu vinho. Caso não goste de chocolate amargo pelo menos compre um de boa qualidade, para evitar inibir o gosto dos vinhos. A Mistral vende o Banyuls Chapoutier, de ótima qualidade por cerca de 100 reais. Porto Vintage é muito fácil de encontrar, porém são caros e nem todos os produtores correspondem em qualidade o preço cobrado.

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Pioneirismo!

A Revista Vinho Mags às cegas que orecem credibilidade e qualidade para o leitor. Além disso, as reportagens sobre gastronomia e regiões vinícolas são impecáveis.
Agora vem mais uma novidade, mais um pioneirismo.
A revista vai oferecer um serviço via celular. Vamos aguardar os detalhes!

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Bodegas Muga Reserva Selección Especial 2004 - Rioja - Espanha

Feito com 70% de Tempranillo, 20% Garnacha, 5% Mazuelo e 5% Graciano. Passou 6 meses em cubas de carvalho americano e 30 meses em barricas de 225 litros de carvalho americano e francês. Depois mais um ano em garrafa. Cor púrpura, bastante concentrado. No nariz defumados, tostados, frutas negras, anis e menta. Na boca sabor de ameixa e amora evoluindo para chocolate e torrefação. Os taninos estão muito bem integrados e macios, prontos. O final é persistente, levemente adocicado e floral. Um grande vinho. Importado pela Épice www.epice.com.br

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