domingo, 30 de novembro de 2014

No Encontro de Vinhos da próxima Quinta, a Qualvinho leva os vinhos da África do Sul com preços especiais









Ninguém conhece mais os vinhos da África do Sul do que a Qualvinho.

Os caras trabalham com 8 produtores sulafricanos de alta qualidade.

Muita gente, tão acostumada com vinhos dos nossos vizinho argentinos e chilenos e alguns europeus, nunca provou os vinhos do continente africano.

É uma super oportunidade, não só de provar, mas também para comprar.

Dia 4, das 14 às 22 horas no Hotel San Raphael, no Largo do Arouche, 150 - Centro de São Paulo.

Ingressos no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

sábado, 29 de novembro de 2014

Na próxima Quinta tem Dominio Cassis no Encontro de Vinhos São Paulo







Com excelentes vinhos da Argentina, Espanha e Chile, a Dominio Cassis participa do Encontro de Vinhos mais uma vez.

Marcas como Andes Plateau, Espino e William Fèvre, já são bem conhecidas pelos amantes do vinho.

Oportunidade para provar coisas novas.

Dia 4, das 14 às 22 horas no Hotel San Raphael, no Largo do Arouche, 150 - Centro - São Paulo.

Ingressos à venda no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Líbano Wine Day em S.Paulo - Por: Bruno Airaghi










Em evento realizado ontem dia 27 na residência do cônsul do Líbano,


na região dos Jardins(SP) e com bom publico de enófilos , colunistas , lojistas,


importadores, aconteceu a manifestação bem conduzida do “The Lebanese Wine Day”.


Ocupando a parte térrea da residência , 10 estações estavam preparadas para mostrar e para


degustar os vinhos deste País , cuja a história nos remete a 7000 anos AC e na linha do tempo


à presença de cristãos , principalmente Maronitas e gregos , armênios ortodoxos (1517)  que produziram


vinhos para fins religiosos. Depois em 1857 jesuítas missionários, introduziram novas formas de cultura


nos vinhedos o que originou e fundamentou a atual industria do vinho no Líbano.


No período dos anos 40 um Líbano pós independência se mostra cosmopolita e centro financeiro


(Suiça do Oriente) e torna-se cenário de prosperidade e de oportunidades para novas investidas na


Vinicultura. A presença francesa confere o estilo/corte dos vinhos , os quais levam no rótulo a denominação


Château ( Kefraya, Ksara, Nakad...).


No geral bons vinhos , em especial os tintos . Logo na entrada o vinho da Ordem dos monjes maronitas


ADYAR do Monastério Sto.Antonio , impressiona por ser orgânico , estilo único , produção restrita a 90.000


Gfs/ano. Sem importador o jovem monje se esmerou na apresentação de um Sangiovese e um melhor ainda


Syrah( vale cada gota)  91/100.  E mail : marketing@adyar.org.lb para quem se interessar.


Nome estranho( por ser libanês) porém um belo vinho : ATIBAIA , localizado em Smar Jbeil  a 430 mt. , produzindo somente


vinho tinto em volume limitado. A Zahil  investiu neste vinho , acreditando no potencial do nicho e valorizando o portfólio


da importadora.


Chateau Ksara- uma da mais antigas vinícolas libanesas(1857) apresentou ainda novidades nos Brancos que


apresentam –se leves , frescos , sem grandes pretensões.


Os tintos , com preços acessíveis na importadora Interfood ,


são bons “Bordeaux” do vale do Bekaa.


Outro Chateau explorando as oportunidades em solo verde amarelo, é o Chateau St. Thomas do vale do Bekaa.


Com varias premiações: 65 Gold& Silver medals , em prestigiados concursos internacionais desde 2002.


Vale mencionar , entre a gama apresentada o Obeidy branco de uma variedade autóctone local , parte de um


Projeto (Wine Mosaic)de preservação das castas locais em cada País. Vinho leve , cítrico,mineral e floral com


notas de pêssego .Balanceado na acidez deixando notas cítricas no seu final.


Foi uma experiência fora do usual , bem organizada , apresentando vinhos bem feitos , alguns que pelo preço se revelam de


Boutique, contudo podem perfeitamente estar nas melhores adegas privadas e/ou de restaurantes não só de cozinha libanesa, mas


Internacional.

Hoje tem Black Friday na Puntovino e semana que vem tem Puntovino no Encontro de Vinhos São Paulo









A Puntovino terá 24 horas de descontos de 50% em toda a loja, que fica na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 3780 - Em São Paulo.

Na Quinta que vem, quem não conseguiu aproveitar os descontos, pode ter a segunda chance no Encontro de Vinhos.

Oportunidade de conhecer vinhos novos e provar de novo os conhecidos.

Será no Hotel San Raphael - Largo do Arouche, 150 - vigésimo andar.

Ingressos no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Vinhetica no Encontro de Vinhos São Paulo









Confesso que não conhecia a Vinhetica.

Depois soube que se tratava de um vinho brasileiro feito por um francês, na Campanha Gaúcha.







Gaspar Emmanuel Desurmont resolveu produzir um vinhos sustentável, de qualidade, numa região em plena expansão vinícola.

Ele pretende usar a tradição e o "Savoir-Faire" francês em solo brasileiro, apoiando a agricultura familiar, transferindo tecnologia para melhor qualidade da uva.

Estou curioso pra provar e imagino que você também esteja.

Gaspar produz um rosé de Teroldego e Merlot e um tinto de Cabernet Sauvignon e Arinarnoa.

A melhor chance de provar é na próxima Quinta, das 14 às 22 horas no Hotel San Raphael, no Largo do Arouche, 150 - vigésimo andar.

Ingressos no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Lidio Carraro no Encontro de Vinhos São Paulo - Falta só uma semana!!!







A Lidio Carraro, vinícola Boutique, também garantiu presença no Encontro de Vinhos de São Paulo na próxima Quinta, no Hotel San Raphael.

A Vinícola familiar, sempre é lembrada quando o assunto é vinhos brasileiros de qualidade.

Vale a pena conferir!

Dia 4, das 14 às 22 horas no Hotel San Raphael - Largo do Arouche, 150 - vigésimo andar.

Ingressos à venda pelo site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

As pontuações e seus efeitos! - Por Bruno Airaghi










Classificações e pontuações no vinho existem muitas, e fazem parte deste universo.


Mas algumas pesam mais que outras no julgamento do consumidor e para o mercado.


Entre estas temos a Top 100 da Wine Spectator, entre as mais consultadas de acordo


com o portal de pesquisas de rótulos e pontuações “Wine Seacher”.


Assim todos os vinhos da Top 10, por ex., viram os acessos multiplicados


após a divulgação dos resultados.


O nº1 , melhor exemplo: o Porto Dow’s Vintage 2011 passou de 78 acessos /dia para


6503 depois do anuncio da “Wine Spectator”, e os acessos mirando outras safras


do mesmo vinho pularam de 279 para 7344 em apenas uma noite.


Isto também afeta ,claro  os preços. O vencedor da edição 2013, a Imperial


Gran Reserva Rioja 2004 da Cia.Vinicola del Norte de España, viu a cotação


media alcançar de 42 a 94 USD depois da avaliação ,atualmente está a 129 USD


a garrafa . O vencedor  da edição 2014, já passou dos 97 USD aos 120 USD a


garrafa. Também vale para o melhor dos 19 italianos, o Chianti Classico


San Lorenzo Gran Selezione 2010 do Castello di Ama nº 6 da lista ,


sua valorização foi dos 35USD para os 47 USD.


Conclusão:


Dê uma olhada no estoque , pode ser a salvação da lavoura !




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Wine & Co no Encontro de Vinhos São Paulo. Tá chegando o dia...







A Importadora Wine & Co participou na edição de Campinas do Encontro de Vinhos e já conseguiu colocar um vinho entre os top5.\

Foi o chileno  A.C. 6.330 - safra 2010.

Uma nova importadora que tem como foco importar vinhos de qualidade com preços interessantes.

Mais uma razão para garantir o ingresso e aproveitar mais um Encontro de Vinhos em São Paulo.

Dia 4, das 14 às 22 horas, no Hotel San Raphael - Largo do Arouche, 150 - vigésimo andar.

Ingressos à venda pelo site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/


Taylor's 20 anos - Meu vinho preferido na feira de vinhos do Douro (só provei Portos)












Claro que conheço os vinhos do Porto Taylor's de longa data, mas fui ontem na feira do 





Douro em São Paulo com a intenção de só provar vinhos do Porto.





É realmente um vinho fantástico.





No nariz as notas de frutas secas, baunilha, nós moscada, mel e avelã saltam com 





intensidade.





Na boca tem uma maciez impressionante e as notas de avelã se mostram com ainda mais 





força.





Vale lembrar que os 20 anos não significam que vem da safra 94 (20 anos), são vinhos com 





característica de 20 anos e de lotes de safras diferentes, que na média somam 20 anos.





Vinhos de 10 anos, misturados com vinhos de 30, só como exemplo...









Nota: 92/100





 







terça-feira, 25 de novembro de 2014

Na feira dos vinhos do Douro, em São Paulo, fui proibido de provar um vinho...







Fui para provar vinhos do Porto.

Provei bons vinhos, como o Porto 10 anos da Wine & Soul com notas de ameixa preta e o Taylor 20 anos com notas de avelã.

Quem não merece nota é a Isabel Vieira da Bulas.

Nem zero eu daria.

O mundo do vinho é engraçado.

As pessoas querem vender, querem aumentar o consumo mas adoram complicar.

Eu não gosto de passar água na taça entre um vinho tinto e outro.

Se passar do Tinto ao Branco não tenho escolha, não quero ficar criando rosés, mas do tinto ao tinto ao gosto de avinhar a taça ou vai um em seguida do outro.

Se a degustação é técnica, merece uma taça para cada vinho, mas numa feira...

Estava provando Portos quando parei na mesa da Sra. Isabel Vieira e pedi que me servisse.

Primeiro esperei bastante até que me desse atenção.

Depois ela me disse: precisa começar com os outros não pode começar com o Porto e ir para os outros.

Eu respondi que só estava provando Portos.

Ela então me serviu o primeiro...

Quando pedi o segundo veio com a jarra de água.

Eu agradeci, mas disse que preferia sem água.

Ela disse que não e eu respondi que prefiro misturar vinho com vinho do que vinho com água.

Ela então respondeu que não me serviria.

Parabéns pelo atendimento Isabel Vieira...

Me disseram que os vinhos são muito bons.

Talvez eu não esteja a altura deles, ou a Isabel Vieira não esteja a altura de trabalhar com eles...


Hora de comprar ingressos para o Encontro de Vinhos São Paulo de 4 de Dezembro







Se você pretende provar mais de 100 rótulos de diferentes países e ainda por cima comprar os vinhos que mais gostar por preços especiais, é hora de garantir seu ingresso para o Encontro de Vinhos São Paulo.

O consumidor que comprar o ingresso, vai ganhar um desconto especial para a compra de vinhos.

Uma excelente oportunidade no mes das festas natalinas.

Renovar a dega, dar o presente do amigo secreto e ainda aproveitar a única feira itinerante do Brasil é uma boa oportunidade para quem ama o vinho.

Para comprar é só entrar no site do Encontro de Vinhos: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Vem ai um novo Encontro de Vinhos São Paulo







Todo mundo já se acostumou com o Encontro de Vinhos 1 dia antes da Expovinis.

Esse continua, e acontece dia 21 de Abril, na Casa da Fazenda Morumbi.

Agora teremos um novo Encontro de Vinhos em São Paulo, no mesmo local onde aconteceu a primeira edição.

No Hotel San Raphael, no Lardo do Arouche, centro de São Paulo.

Nesse evento, muitos expositores preparam preços especiais para quem comprar na feira.

E o Encontro de Vinhos, reverte 30 reais do valor do ingresso em desconto na compra de vinhos.

Uma super oportunidade no mes de festas.

4 de Dezembro, das 14 às 22 horas, no Hotel San Raphael - São Paulo.

Os ingressos já estão à venda no site do Encontro de Vinhos http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/

Espumante Freixenet XB Brut - Método Tradicional - Serra Gaúcha - Brasil







Produção em parceria com a Miolo, a maior produtora de espumantes do mundo em métodos tradicionais.

No Brasil o espumante é elaborado com Chardonnay e Pinot Noir, 10 meses em contato com as leveduras.

Tem bom perlage, as borbulhas rápidas, barulhentas e persistentes.

No nariz tem boa intensidade aromática.

Notas bem suaves de panificação e predominância de frutas como pêssego, maçã verde, abacaxi...

Na boca é ainda melhor.

Seco.

Cremosidade é surpreendente.

As borbulhas são finas e não agridem, acidez vibrante, equilíbrio, elegância.

Boa persistencia.

Distribuidora: www.qualimpor.com.br

Preço: R$ 42,00

Nota: 89/100

Relação qualidade/preço: 5/5




Riesling Las Compuertas 2014 - Luigi Bosca - Branco - Luján de Cuyo - Mendoza - Argentina







A Riesling é uma variedade que não tem nanhuma tradição na Argentina, mas basta provar esse vinho para se perguntar: porquê?

Verdade que o clima de Mendoza é semi-desértico, seco e com muito sol, mas também é verdade que os invernos são frios, os verões podem ter noites frescas e a amplitude térmica (diferença de temperatura entre o dia e a noite) é enorme.

Esse vinho foi elaborado com uvas de um vinhedo de 60 anos, plantado em uma latitude de 1050 metros acima do nível do mar.

No nariz o vinho tem boa intensidade aromática.

Menos notas mineirais (que aparecem discretas) e mais notas cítricas e frutas como maçã verde, pêssego e um toque floral.

Na boca tem corpo médio e bom volume, é cremoso (passou 3 meses em contato com as leveduras em cubas de aço inox), acidez excelente, equilíbrio, elegância.

Notas de maracujá e um final persistente.

Importadora: http://www.decanter.com.br/luigi-bosca-grand-riesling-2013-750ml/p00015313

Preço (2013): R$ 68,00

Nota: 90/100

Relação Preço/Qualidade: 5/5

domingo, 23 de novembro de 2014

sábado, 22 de novembro de 2014

Muxagat Tinta Barroca 2013 - Tinto - Douro - Portugal







Não é muito comum encontrar um vinho elaborado 100% com a Tinta Barroca, mas provando esse vinho a gente percebe que isso é uma pena.

A variedade nasceu de um cruzamento natural, sem laboratório, no campo mesmo.

O nome vem de uma lenda da paixão de um gato por um mocho (coruja).

O vinho é elaborado com uvas de agricultura biodinâmica, pelo Mateus Nicolau de Almeida, membro da família que é parte indispensável da história do vinho Portugues.

A família, entre outras coisas, criou o mítico Barca Velha o vinho mais importante de Portugal.

Esse Tinta Barroca tem intensidade aromática média.

Notas de cereja, amora, framboesa, floral...

Na boca tem corpo médio, excelente acidez, volume, taninos finos com textura granulada e macia.

Final longo.

Importador: www.epice.com.br

Nota: 91/100

Logo mais, ao meio dia, uma entrevista com Mateus Nicolau de Almeida.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Tudo sobre as regiões francesas - Vallée du Rhône - Parte 23 - Sud Méridional - AOC Côtes-Du-Rhône-Villages Massif-D'uchaux










A village d'Uchaux fica ao
norte do departamento de Vaucluse, com as comunas de Lagarde-Paréol, Mondragon,
Piolenc, e Sérignan-du-Comtat.


Só se produz vinhos tintos
na AOC.


Um terroir cheio de
história, que volta ao tempo galo-romano e que virou AOC em 1983, mas só em
2005 apareceu com o nome Uchaux nos rótulos.


O solo é rico em calcário e
silício.


A altitude dos vinhedos
varia entre 100 e 280 metros e ficam nas colinas que rodeiam o velho caminho
romano que ligava Lyon a Arles.


O vinho é único, com excelente
reputação. As variedades usadas são: Grenache Noir (mínimo 50%), Syrah e ou
Mourvèdre (mínimo 20%) e outras variedades da AOC com um máximo admitido de
20%.


























Os vinhos são equilibrados,
encorpados e com notas frutadas e de ervas aromáticas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dimenticaia... Sabe o que significa? Uma confraria ou uma palavra? - Por: Bruno Airaghi












Ornellaia, Sassicaia .... Dimenticaia! 


(origem da declinação do verbo dimenticare, em italiano = esquecer)


Passados alguns eventos como: Copa do Mundo, eleições, a Dimenticaia... lembrou-se uma vez mais e se reuniu  desta feita no Restaurante Terraço do Club Athletico Paulistano.


Sempre às cegas.


O grupo de enófilos partiu para uma degustação de exemplares brancos e tintos e com um” welcome drink “a base do espumante  Brut verde amarelo da vinicola boutique Campos de Cima (RS).


Bastante honesto , frescor , leve, boa perlage e com bom custo beneficio.


Sempre ás cegas seguimos com um branco chardonnay da França, todos concordaram.













E parou aí , pois fomos imaginando de Chablis ao Languedoc em segundos, contudo era sim um Chardonnay do Loire 2012, DomaineD’Avrille (13,5%) com seu frescor, mineral, citrico


e com teor alcoolico dando boa acidez.


Uma nota de 90/100.





Na sequencia já terminando a salada Parma, é servido um tinto que não me deixou duvidas que se tratava de um Pinot Noir*, cor ruby clara, aromas típicos de couro, chocolate, violetas, um vinho complexo, elegante, prazeroso na boca, excelente.







Acompanhando o prato principal, outro tinto de corpo medio, toque de couro, bem interessante.


A escolher no prato principal:





  Filé ao molho de Fois Gras Trufado


  Pescada Amarela  a Cote d’Azur


  Ravioli ao Funghi ou Pomodori





Outro vinho tinto que se notabilizou pela sua “agulha” na boca, achamos que algo  poderia sugerir Italia, 













mas fomos em frente com um exemplar com boa persistência, caracteristicas de um Tempranillo, deixando os participantes já com uma previa definição dos finalistas.


Caminhando para a sobremesa (Creme Brulée ou frutas laminadas) estavamos já definindo a classificação.


Miguel Icassatti, Beto Duarte, Walter Tomassi, Felipe Campos e Bruno Airaghi





1º Viña Bosconia , Rioja 2003-nota  92,5/100


2º Yarden Pinot Noir 2008 Israel , 14% -nota 92/100, 


(WS= 89).


3º Rhône 2008 Pierre Gaillard 12% -nota 91/100


4º Capitancelli 2011 , organico corte bordales (Lazio ,Italia) 13,5% ,nota 89/100


(*) harmonizou bem com ravioli ao funghi.


Inovini que comercializa.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O Ráscal sem sommelier não me interessa mais...




Na foto, André Cavalcante entre os queridos Ivan Hannickel e Ranimiro Lotufo



Conheço o Ráscal desde a inauguração do restaurante na Alameda Santos, depois no Ráscal Itaim passei a me sentir em casa com o bom atendimento e a figura dos sommeliers.

André Cavalcante, Anderson (que depois virou gerente) Alessandro...

Eram muito bem preparados e sempre que eu levava visitantes estrangeiros, do mundo do vinho, saía ouvindo os elogios de quem vem de fora pelo conhecimento e excelência no serviço.

O restaurante vende muitos vinhos, deve faturar um bom dinheiro com vinhos, mas sommelier que é bom, resolveram eliminar.

A conversa e a troca de conhecimento com o André, o Anderson, o Alessandro ficou pra trás...

O lucro do Ráscal deve continuar em alta com a abertura de novas lojas, novas marcas até.

A comida deve continuar bem elaborada, o atendimento deve continuar bom.

Mas pra mim o Ráscal não interessa mais.

Para quem ama o vinho é um golpe final. Um nocaute.

Há poucos dias uma chef italiana, que tem restaurante em São Paulo, também deu entrevista para um jornal paulista de grande ciruculação dizendo que não teria mais sommelier.

Eu sempre imagino que vinho quero pedir.

Vivi minha vida me alimentando com vinho, mas preciso de um sommelier.

Visitei o Ráscal Itaim pela última vez há cerca de 1 mes, já sem o André, mas ainda com o Alessandro.

Última vez.

Não me interessa mais...

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Verdicchio... Os melhores brancos da Italia, será? - Por: Bruno Airaghi
























Verdicchio seria o melhor branco originário


da região Marche, em seguida no pódio encontra-se


o Fiano e o Friulano.Na sequencia o Sauvignon, o Soave e Malvasia no 5º posto, na 6ª posição Pinot Bianco seguido pelo Collio, no mesmo patamar com o Vermentino e fechando a qualificação o Trebbiano D’Abruzzo.

Lista-se assim os Top 10 melhores vinhos brancos


Italianos, como resultado de uma pesquisa do Depto. de Management


da Universidade Politecnica da região Marche para o 

IMT( Instituto Marchigiano da Tutela Vini). 

Posso discordar , votando a favor de um Fiano(uva ícone) em 1º e Friulano e um Pinot Grigio disputando o 2º posto, concordam?















Malbec Terroir Los Miradores - Luigi Bosca -Tinto - Argentina









Luigi Bosca é daqueles produtores que não coloca no mercado nada que não mostre qualidades.

Esse é um Malbec de terroir. Como deve ser.


A Argentina pode fazer excelentes vinhos com outras variedades, mas faz o melhor Malbec do mundo, portanto, escolher cada vez mais os terroirs certos para que a Malbec se expresse ainda melhor é o desafio que se deve enfrentar para manter os malbecs mendocinos no topo do mundo.


Esse é do Vale de Uco, o nome da Finca (fazenda), Los Miradores.


Tem boa intensidade aromática.


Notas de mirtilo, amora, baunilha, violeta e chocolate.


Na boca tem corpo, volume, boa acidez e equilíbrio.


Os taninos tem uma textura fina, granulada e macia.


O final é longo, com notas de chocolate.



Preço: R$ 117,00


Nota: 92/100


Realção preço/qualidade: 4/5

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

OIV: Bollicine, em crescimento ...exponencial ou “espumancial!” - Por Bruno Airaghi










De acordo com o relato da OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho) o mercado do Sparkling wine em uma década , sua produção global cresceu 40%, enquanto dos vinhos chamados tranquilos  não passou dos +7%, com volume de 17,6 MM de hectolitros em 2013 (+11% sobre 2012).


Os países com maior participação neste segemento são : França , Italia, Alemanha,Espanha e causando uma certa surpresa a Russia. 


Juntos representam algo como o 74% de todo o espumante do mundo.


Grande participação nisso teve o Prosecco italiano com seu boom e crescente popularidade do tipo Moscato no mercado americano. 


No futuro contudo , o Velho mundo deve olhar pelo retrovisor o avanço acelerado


dos concorrentes Australia e EUA como também a Argentina e Brasil.


O prinicipais polos de consumo : Alemanha com um volume de 3 MM de hectolitros (uma queda de 3% sobre 2003) e França com 2 MM de hectolitros (+38% sobre 2003), atrelada a Russia (crescimento de 115% sobre 2003), que superou EUA e Italia.


No item export, os volumes  dobraram em termos quantitativos nesta década, conforme a OIV, mas praticamente paralisados em termos de valores.


Motivo: depois d a crise 2008, o mercado se contraiu nos rótulos Top, dando vantagem


em especial ao Cava e ao Prosecco com preços médios sensivelmente menores.

O bom, bonito e barato... Scaia Corvina 2012 - Tinto - Veneto IGT - Itália







Os 4 irmãos Castagnedi tocaram a propriedade familiar em San Zeno de Colognola ai Colli, na zona de Valpolicella.

Produzem Amarones, Valpolicellas, Soaves e o Scaia, que está numa linha chamada interpretações.

O Scaia Corvina é um IGT produzido com corvina 100% em solos com areia, calcário e pedras da Tenuta Sant'Antonio.

No nariz mostra exatamente o que um produtor espera de um vinho sem passagem em madeira.

Muita fruta e boa intensidade aromática.

Notas de framboesa, amora, cereja, groselha, um toque floral, tudo com um frescor incrível.

Na boca tem corpo médio, o frescor se confirma com a acidez que faz a boca salivar e um equilíbrio perfeito com os taninos de textura macia e nada agressivos.

Persistência média e frescor da juventude.

Não deve melhorar com guarda. Um vinho para beber até 2015/2016.

Importador: Wine.com.br - https://www.wine.com.br/vinhos/tenuta-sant-antonio-scaia-rosso-igt-veneto-2012/prod7562.html

Preço (a melhor parte): de R$54,00 por R$38,00

Nota: 88/100

Relação qualidade/preço: 5/5


domingo, 16 de novembro de 2014

sábado, 15 de novembro de 2014

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Dolcetto D'Alba Colombè 2013 - Tinto - Piemonte - Itália










Eu sempre penso no Dolcetto com pizza.


Nada pode ser melhor que um Dolcetto e uma pizza Margherita.


Esse é um dos melhores, se não o melhor disponível no mercado brasileiro.


Renato Ratti comprou seu primeiro vinhedo para produzir Barolo em 1965, em Marcenasco, em La Morra.


Em 1969, ele e seu sobrinho Massimo Martinelli iniciaram uma sociedade e lançaram o Marcenasco Barolo, que mostrou uma elegância incrível graças ao aperfeiçoamento das técnicas de vinificação.


Renato Ratti é uma referência no Piemonte,


Esse Dolcetto tem outra proposta, outra categoria de vinho, outra variedade, mas nem por isso deixa de ser delicioso.


No nariz tem boa intensidade aromática, com notas de amora, cereja, morango, ameixa e leve alcaçuz.


Na boca tem corpo médio, sabor intenso, taninos com textura fina e bem presentes, ótima acidez e o que eu mais gosto dos Dolcettos: um amargor leve e delicioso, lembrando suco de framboesa.


Final médio/longo com notas florais.



Preço: R$126,00


Nota: 90/100


Relação qualidade/preço: 3/5