Giuseppe Cortese 2004
Uma pessoa acostumada aos vinhos do novo mundo certamente diria que estes vinhos com a uva Nebiollo possuem uma cor estranha, tijolo. Parece um vinho que passou do tempo.
Não, não é nada disso! Estamos falando de vinhos especiais. Especialíssimos. A uva Nebiollo amadurece tardiamente, quando a névoa aparece na região do Piemonte. Por isso Nebiollo, de nebia (névoa). Os grandes vinhos feitos com essa variedade ficam na denominação Barolo e Barbaresco. Dentro da região de Barbaresco no Cru de Rabajà, os vinho são melhores que muitos barolos da vizinhança. Os da família Cortese ainda não estão disponíveis no Brasil. Uma pena! Este 2004 que provei foi trazido dos Estados Unidos. Recebeu 4 estrelas da Decanter e 90 e tal do Robert Parker. No nariz rosas, violetas, cerejas, frutas secas, tabaco, couro e especiarias. Na boca Encorpado, taninos firmes e final fresco e persistente. Notas de menta. Um vinho único!
Velho mundo puro!
Apesar de muito jovem pelo potencial de guarda que possui. Vinho para provar de novo em 10 anos.
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