sábado, 6 de dezembro de 2008

Pra não dizer que não falei dos Espumantes!

Em um país que produz espumantes de ótima qualidade e corre atrás de modismos duvidosos é difícil falar dos Espumantes. No Brasil não existe casamento sem o Prosecco italiano. Este espumante italiano é feito com uma uva bastante aromática, mas que não pode ser comparado (a imensa maioria de Proseccos) com os espumante nacionais bem feitos com a Chardonnay e a Pinot Noir, uvas utilizadas na região de Champagne (lá também é utilizada a Pinot Meunier, que não é de fácil cultivo por isso não se adapta bem fora da região). Os excelentes espumante italianos são os Franciacorta, que custam o equivalente ao champagne francês e estes sim são de grande qualidade. Outro caso é o da cava espanhola (também já foi moda por aqui) se degustada às cegas com os nossos melhores espumantes também não seria nenhuma unanimidade. O melhor conselho: se não tiver dinheiro ou não quiser gastar os tubos em uma garrafa de um dos maravilhosos champagnes franceses fique com os espumantes nacionais. Argentinos e chilenos, nem pensar.

Chandom Excellence Brut - Garibaldi - Rio Grande do Sul - Brasil

Cor amarelo dourada, aromas de frutas cítricas, abacaxi, pão torrado e maçã verde, avelã, amêndoa. Na boca tem cremosidade e ótima acidez. Perlage fino e persistente, bastante equilibrado e elegante. Produzido pelo método Charmat (segunda fermentação em cubas de aço inoxidável) diferente do método usado na Champagne de segunda fermentação em garrafa, que deixa as borbulhas mais finas e o vinho mais cremoso. Utilizou a Chardonnay e a Pinot Noir de vinhedos próprios. Final seco e persistente. Ótimo espumante! Custa em torno de 80 reais.

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