Tudo muito bom!
Mas falta aos importadores oferecer mais de uma, duas, ou três safras de cada vinho. Acontece que eles compram, esperam acabar os vinhos e só depois fazem um novo pedido, já de uma nova safra com a anterior esgotada. Isso não acontece em países de tradição no mundo do vinho. O mesmo vinho sempre é encontrado representando diferentes safras. Não é só pela qualidade da safra, mas pela evolução do vinho. Se queremos um grande vinho para abrir neste final de semana, por exemplo, este vinho estará certamente jovem demais. É preciso guardar em casa, em adega, por muito tempo.
O certo seria guardar um pouco de cada safra, seguir comprando as safras novas e assim por diante. Na Europa e Estados Unidos, por exemplo, as safras mais antigas e prontas para beber custam mais caro para compensar a guarda do importador ou revendedor. É preciso pensar no lucro e na qualidade.
Um amigo comprou uma garrafa do excelente vinho espanhol Pintia 2004 na Mistral. O vinho estava muuito fechado, muuuito novo! Este vinho, além de Brunelos, Barolos e grandes vinhos em geral, ficam muito melhor com o tempo.
A Casa do Porto, por exemplo, vendeu em 2008 essa coleção com todas as safras do Château Mouton Rothschild.

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