Impostos Malucos
Ontem escrevi sobre a queda na produção francesa e os impostos absurdos cobrados no Brasil. Dois comentários me animaram a bater mais uma vez nessa tecla. O Cristiano do blog vivendovinhos e um outro anônimo. Os dois concordam com o absurdo dos impostos e assim como eu não alimentam muitas esperanças em mudança. Para revoltar ainda mais os consumidores digo com toda certeza, pois conheço diversos produtores de vinhos da Europa, os vinhos que saem das vinícolas custando para os importadores cerca de 15 euros, são vendidos aqui por cerca de 75 euros. É a pura verdade, 75 euros. Algumas importadoras trabalham com uma margem de lucro menor e vendem um pouco mais barato, mas é só um pouco mais barato. Só pela importação o governo fica com 80% do valor, depois vem o frete e os impostos locais, depois vem o custo de venda que inclui caixinha para muitos pontos de venda e restaurantes. Aliás ganhar uma adega novinha para 80, 100 garrafas é bastante comum entre os restaurantes. É só pedir para o importador e ele dá. Dá? claro que não, nós é que pagamos!
Além do mais o vinho não é problema de saúde pública. Quantos alcoolatras voce já viu com uma garrafa de vinho na mão?
O Grande estudioso Ibn Sina (Avicena) que viveu de 908 a 1037 e estudou e praticou a medicina, era um grande filósofo persa. Ele deixou essa frase: "O vinho é o amigo do moderado e o inimigo do beberrão"
O vinho é um companheiro das refeições não serve para bebedeira, em muita quantidade estufa, não desaparece como os destilados nem tem o efeito diurético da cerveja que permite uma nova rodada após cada ida ao banheiro.
Vamos nos indignar!
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