terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Na despedida do cargo, presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin pede queda de impostos e reconhecimento do vinho como alimento



 Foto: Orestes de Andrade Jr.



Júlio Fante, se despediu do cargo ontem e foi preciso ao citar os velhos problemas com os impostos.

Ele pediu o fim da guerra fiscal entre os estados
brasileiros e disse: “Todos concordam que vinho é alimento, reconhecido com
um complemento alimentar saudável para as pessoas, porém, ele é
tributado no Brasil como um produto supérfluo”.


O vinho é considerado alimento em diversos países, no Brasil infelizmente é taxado da mesma forma que outras bebidas destiladas e produtos supérfluos. 

Fante afirmou ainda que os incentivos fiscais de alguns estados fazem com que o vinho brasileiro muitas vezes pague mais impostos que vinhos importados.

Citou, entre outros, o caso da Bahia, que cobrava 12% de ICMS dos vinhos importados e 25% dos brasileiros. Depois de uma ação do Ibravin, o governo da Bahia aceitou igualar o valor do imposto em 12%.

Essa questão dos impostos é talvez a maior pedra no caminho do Brasil em direção ao aumento do consumo de vinho. 

Burocracias como a do selo fiscal, na minha opinião deviam ser esquecidas e as energias focadas em conjunto para diminuir os preços e aumentar o consumo.

Importadores, consumidores e produtores precisam cobrar do governo o reconhecimento do vinho como bebida saudável e a queda dos impostos. Claro que como um alimento que contém álcool, deve ser consumido com moderação.

Dessa forma, com uma taça no almoço e outra no jantar, acompanhando as refeições, o corpo e a alma agradecem.

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