quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Uma vertical do ícone da Caliterra e a busca pela qualidade de Eduardo Chadwick




Provei os vinhos top da Caliterra numa vertical de 3 safras.


As verticais sempre foram a melhor forma de avaliar a  qualidade de um vinho, independente de safra.


Cenit significa Zenith, o ponto mais alto do céu.


A Caliterra tem 272 hectares no Vale de Colchagua, em um lugar cercado por montanhas sem nenhum produtor na vizinhança.


Provei os vinhos 2006, 2007 e 2008.







O ícone da Caliterra mostrou que tem elegância desde os mais francêses 2006 e 2007 até o mais potente 2008.


Vinhos que mostram que envelhecer bem e com classe não é uma exclusividade do velho mundo, embora o novo mundo constantemente precisa corrigir acidez dos vinhos acrescentando ácido tartárico, mas isso é uma outra história, que não tem nada a ver com a qualidade.





O 2006 ainda é jovem, imagina então os outros dois.


Corte de Cabernet Sauvignon (53%), Malbec (27%) e petit Verdot (20%).


18 meses em barricas francesas (61%) e americanas (39%)


Notas de Cereja, floral, cassis, chocolate.


Na boca é encorpado, intenso, com notas de especiarias e muito bem equilibrado.


O final é longo.





O 2007 foi elaborado com Cabernet Sauvignon (41%), Malbec (39%) e Petit Verdot (20%).


90% do vinho passou por barricas francesas e 10% em barricas americanas por 18 meses.


No nariz amora, cassis, cacau e um toque metálico.


Na boca é elegante, encorpado, notas de café e final longo.





Os vinhos custam 281 reais na Decanter.

www.decanter.com.br





Conversei com o enólogo Ricardo Zamorano, que me explicou que quem decidiu dar um salto de qualidade nos vinhos da Caliterra foi Eduardo Chadwick, que comprou a parte de Robert Mondavi que pensava em fazer vinhos bons e baratos.


Veja a entrevista: 










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