Conheci esse vinho na Confraria Dimenticaia, levado pelo amigo Bruno Airaghi.
Gosto muito dos Pinots do velho mundo, mas sempre esbarro no preço e na falta de opções.
Só existem os caros borgonhas no mercado e vários países do leste, de clima frio, produzem bons Pinot Noir a preços muito mais interessantes.
É o caso deste, que infelizmente não sei quem é o importador, mas encontrei alguns sites na internet que vendem o vinho.
A confraria era para provarmos vinhos de regiões pouco conhecidas e esse vinho foi o vencedor ao lado do peruano Intipalka Cabernet Sauvignon/Petit Verdot, levado por mim.
A informação que consegui da vinho vinícola, é que ela pertence a um empresário italiano do ramo textil, Edoardo Miroglio, que também é dono da Piemontesa, Tenuta Carreta, produtora de Barolos e Barbarescos.
Vendo o potencial do Vale dos Thraces na Bulgária fundou sua vinícola Elenovo, de 200 hectares, no ano 2000 - http://www.emiroglio-wine.com/en/cellar/wines
Para o Pinot Noir Soli, usou clones de Dijon (Borgonha) e plantou em solos arenosos.
O Vinho lembra muito um Borgonha.
No nariz é limpo, tem boa intensidade aromática.
Notas de groselha, morango, framboesa, ceereja e floral.
Na boca tem pouco corpo, taninos suaves, textura aveludada, equilíbrio e acidez excelente.
O final é médio/longo.
Preço: R$ 47,00 - No Oba Hortifruti, em Moema - São Paulo - Avenida Macuco, 655
Nota: 90/100
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