O Grupo dos 7 reúne os 5 maiores produtores de vinhos de Portugal. Deveria ser G5, mas foi criado quando a Sogrape e Esporão faziam parte do grupo. Os dois preferiram promover seus vinhos sozinhos. Agora os vinhos Messias, Aliança, Aveleda, Bacalhôa e José Maria da Fonseca seguem juntos. São velhos conhecidos do consumidor brasileiro. Desde os tempos da importação difícil. O vinho Periquita é conhecidíssimo, o Messias, enfim todos eles. Acontece que muita gente tem a impressão de que as quantidades absurdas de produção diminuem a qualidade. Engano!
Existem sim os vinhos para o consumo diário que pela própria proposta não é feito para ocasiões especiais e por isso é simples, fácil de beber e sem defeitos.
Bacalhoa talvez seja o que atingiu uma imagem diferente. Também pelo preço e claro, pela proposta, elabora vinhos para ocasiões especiais. Ótimos vinhos!
Grandes produtores tem possibilidades infinitamente maiores de produzir o que quiser. Pequenos e cuidadosos também fazem isso. No caso dos grandes, podem escolher as melhores uvas e produzir um super vinho e dá para separar uvas não tão boas para vinhos correntes. Dinheiro para contratar grandes enólogos não é problema, dinheiro para investimento em tecnologia também não, então o que vale é a proposta. Grande, pequeno, não importa.
Entre os vinhos que provei ontem, gostei muito do Quita do Carmo 2004, o Reserva 2003 do mesmo produtor, os brancos Catarina 2008, Follies 2008 e também o rosé Casal Garcia, muito aromático. O Bacalhoa 2007 continua lindo!
Teve ainda o Penedo 2007, o Valdoeiro 2005, Domino 2007 e principalmente o Quinta dos 4 Ventos tinto e Reserva.
Vou falar destes vinhos nos próximos posts.
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