sábado, 6 de março de 2010

O USAToday fez um Balanço das Perdas Chilenas


A vitivinicultura do Chile foi tema o USAToday. O jornal abordou a relevância do país, nono maior produtor de vinhos do mundo com 1.3 bilhões de dólares em exportações em 2009 (70 % da produção total do país).
Os Estados Unidos são o Segundo mercado para os vinhos chilenos atrás da União Europeia.
Os norte americanos já pensam numa possível falta de produtos chilenos depois do terremoto e outros países do novo mundo poderiam ganhar mercado com esta perda. A Austrália, que seria para os americanos um substituto natural teve uma diminuição importante na colheita deste ano.
Os importadores ainda apostam em uma recuperação do Chile, mas mostrou casos desanimadores. Na publicação,
Patricio Middleton, gerente e socio da Bodega Montgras no Valle d0 Colchagua, disse: "Este será o fim para muitos produtores", segundo ele, além do terremoto, os produtores estavam sofrendo com a queda do dólar e não tinham seguro contra terremotos.
As instalações da
Montgras, produtor de vinhos premium focado em mercados estrangeiros, foram sériamente atingidos pelo terremoto. Calculam a perda de cerca de 30.000 litros de vinho, Além de uma perda significativa de barris.
Estima-se que a Montgras terá que invertir 5 milhões de dólares na recuperação.
Em 2009, as vendas para o exterior da empresa foram de 22 millhões de dólares.
A Viña
Bisquertt, explora 1,400 acres, no Valle de Colchagua. Perderam tanques de armazenamento de vários tamanhos , dezenas de barris quebrados e centenas de garrafas.
Foram 20 mil litros de vinho pelo chão, segundo Jaime Araya , gerente da Bisquertt
.
A Viña Ureta, localizada na pequena cidade de Peralillo, procura desesperadamento mão de obra poara a colheita, que já está passando da hora. Só 9 pessoas apareceram para o trabalho, muito menos que as necessárias 30 pessoas.
As perdas das Vinhas de Colchagua, foram de 25.000.000 de litros, que equivale a 20% da perda total do país. Sem falar nas perdas estruturais.

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