segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ravin Apresenta Elvezia Sbalchiero e Vinhos A Mano



Elvezia é casada com o enólogo californiano Mark Shannon. Os dois produzem vinhos na região da Puglia. Vinhos bons a preços interessantes.
A importadora Ravin apresentou os vinhos A Mano no restaurante Salvattore, no bairro do Itaim, em São Paulo.
O A Mano IGT Bianco 2008 foi produzido com as variedades Fiano Minutolo e Greco.
Cor amarelo dourado.
No nariz flores e damasco.
Na boca é elegante. Notas cítricas, ótima acidez e bom final de boca.
Custa 55 reais.
O A Mano Primitivo 2007 tem cor rubi com reflexos violeta.
No nariz cereja, cassis e framboesa.
Na boca é fácil de beber, agradável. Bom frescor.
Médio corpo. Final com notas de alcaçuz.
Custa 59 reais.
O A Mano Negroamaro IGT 2007 tem mais corpo.
Cor rubi intenso.
No nariz especiarias, cereja e amora.
Na boca é macio e equilibrado.
Final longo.
Também 59 reais.
O A Mano Prima Mano IGT 2003 é o vinho top da vinícola.
Cor bem intensa, rubi escuro.
No nariz amora, mirtilo e cereja.
Na boca é aveludado, encorpado, elegante.
O final é longo como deve ser.
Custa 99 reais. E Vale!
http://www.ravin.com.br/
A Ravin confirmou a participação no Encontro de Vinhos, dia 5 de Agosto, no Hotel San Raphael, em São Paulo.
Um catálogo de altíssimo nível!

SP Gourmet no Encontro de Vinhos




O Encontro de Vinhos http://www.encontrodevinhos.com.br/ começa hoje a falar sobre os expositores que mostrarão seus vinhos no dia 5 de Agosto no Hotel San Raphael, no Largo do Arouche 150, centro de São Paulo. A SP Gourmet é uma importadora boutique que existe desde 2006 trazendo vinhos e outros produtos de qualidade para o mercado brasileiro. Cogumelos secos, azeites e vinagres e claro, os vinhos.
Os franceses Hugo e Georges, são amantes dos vinhos e da boa mesa, por isso, dividem seus conhecimentos trazendo produtos de alta qualidade.
As champagnes safradas Exclusive Vintage e Angel Dust, dividem espaço com vinhos argentinos.
Isso mesmo, os franceses escolheram bons vinhos argentinos para fazer parte do catálogo.
As vinícolas Don Diego (vinhos produzidos na provincia de Catamarca a 1500 metros de altitude), Naiara Wines (com seu reserva Malbec de 90 pontos Robert Parker), Dolce Estefania (com seu 100% Bonarda) e Las Piedras (elaborado pelo frances Philippe Subra, com consultoria de Michel Roland).
Quem ainda não conhece precisa conhecer!
A SP Gourmet fica na Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 302 - Vila Nova Conceição - São Paulo - Fone 11 - 33 75 95 76






Champagne parte 2


A região de Champagne fica a 120 quilômetros a leste de Paris. Um programa maravilhoso para passar o dia. A região começa em torno da cidade de Meaux, segue ao lado do rio Marne até Epernay. A região da Champagne ocupa 3 departamentos: Marne, Aube e Aisne. O coração da região é o rio Marne, nas 3 zonas: Montagne de Reims, Vallée de la Marne e Cote des Blancs. A temperatura média na região é de 11 a 12 graus, na região vinícola mais ao norte de toda a França. Os vinhos de Champagne são conhecidos desde a idade média, mas não os vinhos que são conhecidos nos dias de hoje. Na verdade eram vinhos tranquilos, tintos ou brancos, não espumantes. Só depois de Don Perignon os vinhos espumantes ganharam fama e a própria qualidade do vinhos base ganhou bastante qualidade. A mistura de uvas brancas e tintas de diferentes terroirs deixou os vinhos elegantes e equilibrados e mesmo o mecanismo de vinificação melhorou bastante.

domingo, 30 de maio de 2010

Champagne - Parte 1



A Champagne sustenta a história da criação dos vinhos espumantes por Dom Perignon no século 17. Muitos duvidam, apresentam provas e reivindicam a paternidade da bebida mais charmosa do mundo. A verdade é que nesta região são produzidos indiscutivelmente os melhores vinhos espumantes do planeta. A história oficial conta que Dom Perignon foi o primeiro a dominar a fermentação da Champagne, o corte entre as uvas brancas e tintas, a adição de açúcar e o tipo de rolha que segura o gás carbônico dentro da garrafa.

A região tem sol no verão e no outono. As uvas na Champagne recebem bastante luz. O solo é composto de pedras de giz que refletem a luz solar, absorve a água durante o inverno para suprir as necessidades das vinhas durante o verão. As variedades são 3: A Chardonnay (branca), a Pinot Noir (tinta) e a Pinot Meunier, uma variedade tinta muito importante na elaboração da Champagne e por ser menos delicada é utilizada em maior parte nas Champagnes mais baratas. As características das variedades são as seguintes:

A Chardonnay entra com o frescor e a elegância, a Pinot Meunier entra com a fruta e o aroma e a Pinot Noir dá corpo e estrutura. Essa é a fórmula dos produtores.

Embora seja uma única região, existem 3 zonas de produção: Montagne de Reims ao sul da cidade de Reims é onde a Pinot noir tem melhor desenvolvimento.

Na Cote des Blancs, ao sul de Epernay, é a melhor região para as vinhas de chardonnay.

E o (em francês seria no feminino) Vallée de la Marne, a oeste de Epernay, é a melhor região para a Pinot Meunier.

Por isso os produtores misturam uvas de 3 zonas diferentes.

Superfície: 35 000 hectares
Solo: Giz
Clima: Continental, com verão e outono ensolarados.
Variedades: Chardonnay (26%), Pinot Meunier (36%), Pinot Noir (38%)
Produção: 250 milhões de garrafas

sábado, 29 de maio de 2010

Semana do Concurso Syrah du Monde no Rhône!

O Concurso Syrah du Monde, no Rhône, começa dia 2 e termina dia 4.
Os jurados terão bastante trabalho, mas teriam muito mais não fosse a excelência da organização que coordena a degustação da seguinte forma:
Cada jurado prova 20 amostras por dia.
Após as 10 primeiras, fica de 20 a 30 minutos no chamado descanso sensorial.
A sala de degustação é completamente isolada, calma, corretamente iluminada e arejada.
O local de degustação de cada jurado é isolado para evitar qualquer tipo de conversa entre eles.
As fichas de degustação seguem critérios específicos e precisos.
Claro que as degustações serão às cegas.

Encontro de Vinhos - Papodevinho/Vinhosdecorte


O Encontro de Vinhos www.encontrodevinhos.com.br deve reunir 20 expositores na sala dourada do hotel San Raphael, em São Paulo.
Em mais uma parceria, repetindo a edição do Encontro Papodevinho do ano passado, o hotel oferece um espaço climatizado, no último andar, com vista privilegiada da cidade, 4 tipos de massas e muita receptividade aos visitantes e convidados.
Antes mesmo do envio da apresentação do evento para importadores e produtores, tivemos uma receptividade incrível.
Na próxima segunda-feira, começamos a falar dos vinhos que estarão na feira. Com certeza, teremos mais vinhos que no ano passado, quando os visitantes puderam provar cerca de 150 rótulos.
O encontro de vinhos acontece no dia 5 de Agosto, das 15 às 22 horas, no Hotel San Raphael.
Largo do Arouche, 150
Informações nos blogs papodevinho.blogspot.com www.vinhosdecorte.com.br www.encontrodevinhos.com.br
Fone 11 91 08 57 81

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Matetic na Grand Cru

Matetic se pronuncia la Matetich. Jorge Matetic é nome de um croata que resolveu comprar vinhedos no Valle de San Antonio e praticar a agricultura biodinâmica.
Alguns vinhedos fica a 9 quilômetros do mar e os mais distantes a 18 quilômetros.
São pioneiros na cultura biodinâmica no Chile. A opção foi com a intenção de refletir no vinho a força do terroir.
A enóloga Paula Cárdenas, que já trabalhou na Viña Errazuriz e também na William cole, explicou que a mudança de importador deve tornar os vinhos mais baratos. A linha principal, EQ, significa equilíbrio.
Foi o que mostrou meu vinho preferido da degustação. Justamente o mais barato. O EQ Sauvignon Blanc 2009 custa 59 reais e é um vinho para comprar em caixa.
Mostra toda a tipicidade da Sauvignon Blanc. Tem cor bem clara. No nariz, ervas, maracujá e pedra de isqueiro. Na boca tem uma acidez maravilhosa, um equilíbrio e elegância de vinhos mais caros. Bom corpo, volume e final longo e refrescante.
O Corralillo Syrah 2008 também é uma boa compra. Custa 85 reais. No nariz frutas negras e especiarias. Na boca é macio, equilibrado, com notas de pimenta. Final longo. Deve envelhecer bem.
O EQ Syrah 2007 deve envelhecer mais um pouco. Um vinho de raça. Um vinho com notas de cereja, ameixa preta e pimenta branca. Deve melhorar muito nos próximos 5 anos.
O Corralillo Corte 2007 foi elaborado com 44% de Cabernet Franc, 30% Merlot e 26% Malbec. Bem equilibrado, elegante, com notas de cereja, baunilha e especiarias. Boa relação preço qualidade. 85 reais.
O EQ Pinot Noir 2008 não tem cor de Pinot Noir. Tem as notas de morango e framboesa no nariz, mas perde a tipicidade na boca. É um bom vinho, mas se você procura um Pinot Noir típico não é esse. Custa 130 reais.
www.grandcru.com.br

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Vega Sicilia + Rothschild = Rioja



O vinho de maior prestigio da Espanha com um dos nomes de maior prestigio da França unidos? A bodega espanhola Vega Sicilia, de Ribera del Duero e Benjamin de Rothschild, resolveram unir forças para produzir um grande vinho na Rioja. Não tenho nenhuma dúvida de que será um sucesso! O grupo já possui 100 hectares em San Vicente de la Sonsierra.
Segundo o Diario La Rioja a vinícola já começou a elaborar vinhos de forma experimental em Leza, na Rioja Alavesa. Os vinhos de alta qualidade serão produzidos a partir de vinhedos velhos de Tempranillo


Vinho, Arte, Filosofia...


“O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente…ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga.
Se você bebe moderadamente em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará em seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã…Assim, então, o vinho não viola a razão, mas sim nos convida gentilmente a uma agradável alegria.”
Sócrates (470-399a.C.)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Hugo Chávez Pode Estatizar Bodega Venezuelana


O alvo do polêmico presidente venezuelano é a empresa La Polar, que produz alimentos, cerveja, refrigerantes e vinhos. A intenção foi divulgada no programa de TV "Alô Presidente", no último Domingo. A Polar é proprietária da Bodega Pomar que tem 120 hectares de vinhedos de variedades europeias. O presidente acusa a empresa de estocar produtos provocando escassez nos mercados populares.
"Si la Polar sigue acaparando, iremos por la Polar, porque no vamos a permitir el chantaje" (se a Polar continuar estocando, faremos o trabalho por eles, pois não vamos permitir a chantagem). A Polar é a maior fabricante de alimentos da Venezuela e entre suas marcas estão a Pepsi, Toddy, agua mineral, cerveja e a vinícola Bodega Pomar, que produz 260 mil caixas de vinho por ano com duas colheitas anuais, graças ao clima tropical.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Encontro Papodevinho/Vinhosdecorte


5 de Agosto. Essa é a data. O local é o mesmo do encontro papodevinho do ano passado, o Hotel San Raphael, bem no centro de São Paulo.
Dessa vez divido a organização do evento, com grande prazer, com meu amigo Daniel Perches do site www.vinhosdecorte.com.br
Se normalmente o segundo já é melhor que o primeiro imagina agora com o reforço do Vinhos de Corte.
As tão elogiadas massas servidas pelo Hotel San Raphael passarão de 3 para 4 tipos. Começamos agora os contatos com produtores e importadores. Nos blogs (papodevinho e vinhosdecorte) e no site www.encontrodevinhos.com.br você fica sabendo de tudo. É só ficar ligado.
O ingresso para o consumidor final teve deflação. Dos 80 reais do ano passado cai para 50 este ano.
O tempo da feira também aumentou. Será das 15 às 22 horas.
Imperdível!!!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Acordo Deixa Vinho Barato na América Central


O acordo entre a União europeia e o grupo de países da América Central acaba de ser assinado.
Costa Rica, Panamá, Nicarágua, Honduras, Guatemala e El Salvador terão livre comércio com países europeus para produtos alimentares. Claro, o vinho é alimento em diversos países do mundo. Vinhos da Espanha, Itália e França devem invadir as prateleiras da região.
Em contra partida, banana, carne, açúcar e outros produtos destes países centro americanos terão o mesmo tratamento na Europa.

domingo, 23 de maio de 2010

Variedades Pouco Conhecidas: Lledoner Pelut








No cacho é bastante parecida com a Grenache Noir. É uma variedade de maturação tardia, utilizada na elaboração de vinhos no Languedoc.
Aparece nos cortes de vinhos das appellations Cabrières, Caramany, Corbières, Coteaux de la Méjanelle, Coteaux de Saint Christol, Coteaux de Vérargues, Languedoc, Côtes de la Malepère, Côtes du Roussillon, Côtes du Roussillon-Villages,
Faugères, Fitou, Latour de France, Lesquerde, Minervois, Minervois-La Livinière, Montpeyroux, Quatourze, Saint Chinian, Saint Drézéry, Saint Georges d'Orques, Saint Saturnin e Tautavel.
Os vinhos elaborados com a Lledoner Pelut apresentam aromas de pimenta, alcaçuz e frutas negras.

sábado, 22 de maio de 2010

Appellation Coteaux du Languedoc Controlée


Coteaux du Languedoc tem uma longa história. As primeiras vinhas da região foram plantadas provavelmente pelos gregos. 500ac bem antes dos Romanos.
Mas foram os Romanos que melhoraram as técnicas de vinificação e consequentemente os vinhos.
A appellation Coteaux du Languedoc é muito grande e engloba diversas outras appellations:
Grès de Montpellier (incluindo Saint Georges d'Orques)
La Clape (e Quatourze)
Pézenas (e Cabières)
Pic Saint Loup
Picpoul de Pinet
Terrasses de Béziers
Terrasses du Larzac (com Montpeyroux e Saint Saturnin)
Terres de Sommières
Faugères e Saint Chinian estão na região mas possuem appellations próprias, graças a qualidade e reputação de seus vinhos.

Appellation: Appellation Coteaux du Languedoc Controlée
Localização: em torno da cidade de Montpellier seguindo até Narbonne
Villages: Saint Georges d'Orques, MontpeyrouxTerroirs: Pic Saint Loup , Grès de Montpellier, Picpoul de Pinet, La Clape, Terres de Sommières
Solo: calcário
Superfície: 8.400 hectares
Produção: 55 milhões de garrafas 79 % Tintos, 12% Brancos, 9% Rosés
Variedades: Grenache, Syrah, Mourvèdre,Carignan, Cinsault, Grenache Blanc, Bourboulenc, Clairette, Picpoul, Roussanne, Marsanne e Rolle
Guarda: 2 a 6 anos (tintos)
Boas safras: 2006, 2003, 2001
Aromas: Framboesa, Cassis e Couro
Harmoniza bem com carnes vermelhas grelhadas, embutidos e peru assado

Viña Altaïr na Grand Cru







Altaïr é um nome de origem árabe que significa aquele que voa. Nome escolhido para a estrela mais brilhante da constelação de Aquila.
O vinho Altair também pode muito bem estar entre as grandes estrelas do Chile.
Quem explicou o nome e também a forma de elaboração dos vinhos foi o René Vasquez, da Viña Altair. A apresentação foi na Grand Cru da rua Bela Cintra, que importa os vinhos para o Brasil.
A vinícola fica no vale Cachapoal, 100 quilômetros de distância de Santiago.
René explicou que a proposta para os vinhos Altair, é a elaboração de vinhos de terroir, com identidade própria e inimitáveis.
Os vinhedos estão localizados a 800 metros, aos pés da Cordilheira dos Andes. A amplitude térmica no verão é impressionante: Máxima de 38 graus e mínima de 7.
Começamos provando o Ícono 2004.
Um vinho elaborado com Cabernet Sauvignon, de 58 reais, com boa relação preço/qualidade.
Passou 12 meses em barrica. Cor rubi, profundo.
No nariz frutas vermelhas, goiaba e baunilha.
Na boca tem boa acidez, bom corpo e equilíbrio. Notas de couro.
Final persistente.
Passamos para o Sideral 2005. Um corte de Cabernet Sauvignon 87% e Carménère 13%.
Passou 15 meses em barrica francesa. Cor rubi profundo sem sinais de evolução.
No nariz amora, cassis e cravo.
Na boca taninos finos, acidez e final longo. Custa 139 reais.
Terminamos a prova com o Altair 2004.
73% Cabernet Sauvignon, 15% Syrah, 11% Carménère e 1% Cabernet Franc.
o nariz amora, cassis e cravo.
Na boca taninos finos, acidez e final longo. Custa 139 reais.
Terminamos a prova com o Altair 2004.
73% Cabernet Sauvignon, 15% Syrah, 11% Carménère e 1% Cabernet FranEstagiou em barricas francesas novas por 18 meses.
Cor rubi com reflexos violeta.
Nariz complexo. Flores, frutas vermelhas, café, torefação e baunilha.
Na boca é longo, refrescante, elegante.
Taninos firmes. Vinho com boa concentração que deve permitir um ótimo envelhecimento em garrafa. Final longo.
Preço 290 reais.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Barreado com Vinho Tinto? Há Controvérsias! Sérias Controvérsias!









São Paulo é mesmo uma capital da gastronomia!

Conheço muita gente que aproveitou uma viagem ao Paraná para provar o Barreado.

Quem fez isso garante: o Barreado do Tordesilhas é impecável!

Foi lá o nosso encontro para escolher a melhor harmonização com o prato com vinhos escolhidos a dedo.

O Barreado é um prato típico do Paraná, de Morretes, litoral norte do estado, divisa com São Paulo. Dizem que o prato foi trazido por açorianos. O coxão duro fica pelo menos 12 horas no fogo até desmanchar e ficar com consistência fibrosa.


A história conta que as mulheres faziam o Barreado na época do Carnaval para poder ir festejar enquanto o prato cozinhava enterrado por longas horas (de 12 a 24 horas).


Claro que um prato desse tipo levaria qualquer um a pensar em um Tinto, mas nesta Quinta eu, o Ivo Ribeiro, Adilson Gavioni, o Jeriel da Costa (http://www.blogdojeriel.com.br/), a simpática organizadora Cris Couto (sejabemvinho.blogspot.com), o Walter Tommasi (wtommasi.blogspot.com), o Álvaro César Galvão (http://divinoguia.blogspot.com/) e o João Filipe Clemente ( http://falandodevinhos.wordpress.com/) procuramos a harmonização ideal para o prato.


Gente do mundo do vinho e da gastronomia. Todos os vinhos estavam perfeitos e tinham qualidades, mas o que estava em julgamento era a harmonização.

Resultado: entre os 5 melhores vinhos da harmonização, 2 eram brancos. Mais interessante ainda, o vencedor geral foi o Muros de Melgaço, um Alvarinho maravilhoso.


Foram provados 11 vinhos.


Os 5 primeiros foram (notas de 0 a 10):


1- Muros de Melgaço 2008 - Alvarinho - Portugal - 8,44


2-Terranoble Reserva Pinot Noir - Chile - 8,06


3-Além Mar - Villagio Grando - Brasil - 7,94


4-Lídio Carraro Merlot Grande Vindima 2004 - Brasil - 7,50


5- Pazo Pondal 2006 - Rias Baixas - Albariño - Espanha - 7,19






Os outros vinhos avaliados para harmonização foram os seguintes:


6- Don Laurindo Estilo 2008 - Brasil - 6,75


9- Pizzato Reserva Merlot - Brasil - 6,19

9- Dadivas Pinot Noir - Lidio Carraro - Brasil - 5,94




10- Dominio Viccari Riesling - Brasil - 5,31

11- Vallontano Tannat - Brasil - 5,13





quinta-feira, 20 de maio de 2010

Appellation Fitou Controlée - Languedoc Roussillon


Fitou está entre os vinhedos mais antigos do Langudoc Roussillon. Os gregos foram os primeiros a plantar as uvas. Depois os romanos melhorara a vinificação e os vinhos de Fitou sempre tiveram boa reputação. Sob o reinado de Louis XIV, era um dos vinhos mais conhecidos.
Fitou produz principalmente Tintos. São potentes e enchem a boca. As garrafas devem ficar na adega ao menos 2 anos antes de serem abertas.
As vinhas são plantadas perto do mar mediterrâneo.

Appellation: Appellation Fitou Controlée
Localização: Sul de Narbonne e de Corbières
Vilas:
Cascatel des Corbières, Caves, Fitou, La Palme, Leucate, Paziols, Treilles, Tuchan, Villeneuve les Corbières
Solo: argilo-calcário
Superfície: 2 500 hectares
Produção: 7,5 milhões de garrafas
Variedades: Carignan, grenache, mourvèdre e syrah
Guarda: até
10 anos
Boas safras: 2006, 2004, 2001, 2000, 1998
Aromas: alcaçuz, bunilha, especiarias
Harmoniza bem com caças e Peru

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Camigliano no Parigi

A Casa Flora escolheu o excelente Restaurante Parigi, em São Paulo, para apresentar os Brunellos e IGTs da Azienda Camigliano.
O Brasil está entre os 5 principais mercados da vinícola. Os 92 hectares de vinhedos, colocam a Camigliano entre os grandes produtores da região. Uma porção de terra que poderia ser normal em países do novo mundo, em uma terra onde o hectare custa 500 mil Euros, 92 hectares passa a ser uma eternidade.
Ainda mais se levarmos em conta a adega subterrânea. Uma obra de engenharia para deixar qualquer um impressionado. São 5 andares em baixo da terra. Cinco andares de tecnologia para elaboração de vinhos.
São produzidas 350 mil garrafas, sendo a maior parte em Brunellos. A primeira safra, de 1966, ainda pode ser apreciada com muito prazer, explicou a representante da vinícola.
Isso mostra o potencial de guarda destes vinhos da pequena e ao mesmo tempo grandiosa (pela qualidade dos vinhos) Montalcino.
Camigliano fica a poucos quilômetros de Montalcino e tem menos de 50 habitantes (isso mesmo, não é nenhum engano).
O Rosso di Montalcino 2008 passou 6 meses em barricas francesas e mais 6 meses em garrafa.
Um vinho fácil de beber, sem grande complexidade, ótima acidez e muita fruta. O preço é ainda melhor: 66 reais (ótimo preço).
O Brunello 2003 é um vinho e uma safra difícil. Calor extremo que obrigou a vinícola a engarrafar menos garrafas que o habitual para conseguir um vinho equilibrado.
No nariz frutas vermelhas maduras, floral e couro.
Na boca tem boa acidez, algo pouco esperado em safras muito quentes, mas que pode ser explicado pela boa acidez natural da Sangiovese.
Custa 161 reais (barato para um Brunello).
O Brunello di Montalcino Gualto Riserva mostrou complexidade no nariz. Junto com as notas de geleia de frutas vermelhas, toques de baunilha e chocolate.
Na boca é macio, aveludado, bem elegante e equilibrado. Final persistente. 260 reais.
O Poderuccio 2007 é um IGT (utiliza as uvas que quiser sem poder utilizar a sigla DOC - Denominazione di Origine Controllata).
60% de Sangiovese, 20% de Merlot e 20% de Cabernet Sauvignon.
A cor rubi mostra alguns reflexos violeta.
No nariz ervas, cereja e cassis.
Na boca tem corpo médio, bons taninos e média persistência.
54 reais (ótimo preço).
O Cabernet Sauvignon Sant´Antimo "Campo ai Mori" 2006 mostrou a tipicidade da variedade francesa com uma maciez e elegância notável.
No nariz notas de amora, couro e tabaco.
Na boca mais uma vez uma boa acidez e um longo final.
83 reais (bom preço!)
Destaco os preços dos vinhos que mostram uma boa relação qualidade/preço, que são uma marca da Casa Flora.
www.casaflora.com.br

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Syrah du Monde 2010

Tudo pronto para a quarta edição do concurso Syrah du Monde. Dias 3 e 4 de Junho, um recorde de amostras será analisado pelos 100 jurados. São cerca de 400 amostras de vinhos elaborados com a Syrah. 27 países enviaram garrafas. Nunca houve uma concentração tão grandes de vinhos com a Syrah. O local escolhido não poderia ser qualquer um. Será no Château d´Ampuis, da Familia Guigal. Monumento histórico da França.

Entre as Feras!!!


Da esquerda pra direita: Claude Fonquerle (Domaine l`Oustal Blanc) Gianmarco Ghisolfi (Azienda Athilio Ghisolfi), Paolo Giusti (I Giusti & Zanza Vignetti), Tristan Depauw (Xavier Vins), Laurent Poitevin (Château Grand Bert e Château du Grand Tuillac) e eu.
Claude é um dos rebeldes do Languedoc, recebe notas acima de 90 pontos de Robert Parker (o principal vinho recebeu 95) e Wine Spectator. Gianmarco Ghisolfi recebe notas acima de 90 na Wine Spectator todos os anos e é sempre incluído entre os best buys. Paolo Giusti também esta bem acostumado com as notas acima de 90 nas revistas internacionais pelos seus Dulcamara, Belcore, Perbruno e Nemorino. Tristan Depauw trabalha com Xavier Vignon, um grande enólogo do Rhône que recebeu por alguns vinhos 100 pontos de Parker. Laurent Poitevin é um produtor de Saint-Emilion e Côtes de Castillon que sempre vê seus vinhos incluídos no Guia Hachette (o guia mais bem conceituado da França). Para evitar confusão, nesse dia bebemos cerveja!

O Vinho e a Pintura - Umberto Boccioni

Umberto Boccioni nasceu em Reggio di Calabria em Outubro de 1882. Morreu por causa de uma queda de cavalo em Verona, em Agosto de 1916.
Era um futurista. Talvez o mais importante dos futuristas Europeus.
Esta obra: "Sotto il pergolato a Napoli", está exposta na galeria de arte moderna em Milão.
É de 1914.

domingo, 16 de maio de 2010

Ora Direis, Beber Histórias!!! IXE O Tempranillo da Toscana no Encontro de Vinhos



Plagiando um trecho da música de Belchior que cantou: Ora direis, ouvir estrelas... Informo que o único Tempranillo da Toscana (muito provavelmente de toda a Itália), estará no Encontro de Vinhos, dia 5 de Agosto no hotel San Raphael, em São Paulo.
A história do Ixe é maravilhosa, mas nenhum vinho vive só de história. O vinho é excelente!
Já escrevi sobre o vinho aqui (http://papodevinho.blogspot.com/search?q=IXE), assim como alguns amigos blogueiros que provaram o vinho comigo.
A história já tem alguns séculos. Mas começamos de traz pra frente. Leonardo e Eva Beconcini produziam um vinho com uma casta desconhecida, por isso colocou o nome IXE (letra x em latim).
O vinho fazia sucesso pela qualidade e diversidade. Com o tempo e principalmente com a curiosidade, Leonardo resolveu enviar amostras para um DNA da uva.
O resultado apontou para a variedade Tempranillo e aumentou ainda mais a curiosidade. Como a uva veio parar aqui?
Mais estudos, agora de história, revelaram que o local onde está a vinícola era uma espécie de estrada, uma free way de peregrinos que íam de Roma a Santiago e vice-versa.
Aí só a suposição chegaria ao veredito final.
Acredita-se que algum peregrino pagou sua estadia com sementes. Sementes de Tempranillo.
As sementes se transformaram em vinhas, as vinhas velhas foram sendo replantadas e hoje existem dois vinhos 100% Tempranillo. O IXE, de vinhedos mais jovens e o Vigna Alle Nicchie, de vinhas velhas de tempranillo, com uma parte das uvas pacificadas. Dois vinhos maravilhosos que dão realmente a sensação de beber histórias. O IXE ainda não chegou ao Brasil. Chega para o Encontro de Vinhos!

Concha y Toro é a Segunda Vinícola Mais importante do Mundo


A empresa inglesa de consultoria, Intangible Business, divulgou a lista chamada: "The Power 100: The world"s most powerful spirits & wine Brands 2010".
A Concha y Toro, do Chile, aparece em segundo lugar entre as vinícolas, logo abaixo da norte americana Gallo.

A Concha y Toro, da família Guilisasti, pulou de vigésimo segundo (em 2009) para o décimo sétimo lugar na classificação entre todos os tipos de bebidas.todas
Cerca de 10 mil marcas foram avaliadas. Crescimento da marca, trajetória e tradição foram os pontos levados em conta.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Appellation Costières de Nîmes Controlée


A appellation chamava-se Costières du Gard até mudar de nome em 2989 para Costières de Nîmes. Os vinhedos cobrem toda a região entre Nîmes e o Petit Rhône, um dos afluentes do Rhône no delta de Camargue, fronteira entre o Languedoc e o Rhône.
É exatamente o solo de pequenas pedras arredondadas do delta de Camargue que caracteriza a região.
Costières de Nîmes produz principalmente vinhos tintos e rosés com as variedades típicas da região.
São vinhos bastante frutados, com os tintos bem parecidos com os vinhos do Rhône e os rosés leves, secos, equilibrados e delicados.
Appellation: Appellation Costières de Nîmes Controlée
Localização:
ao sul de Nîmes (Camargue)
Principais Villages:
Caissargues, Manduel, Meynes, Générac, Saint Gilles, etc... (24 no total)
Solo:
Pedregoso
Superfície: 15.000 hectares
Produção:
21 milhões de garrafas (51% Tintos e 45% Rosés)

Variedades: Grenache, Syrah, Carignan, Cinsault, Mourvèdre,Clairette, Grenache blanc, Bourboulenc
Guarda: Tintos 2 a 6 anos
Rosés e Brancos: beber jovens
Boas Safras: 2006, 2001
Aromas: frutas vermelhas, baunilha e violeta
Os tintos harmonizam bem com frango grelhado e carnes vermelhas grelhadas
e os rosés com Saladas e embutidos da região

Enate na Grand Cru


Convidado pela elegante Camila Perossi, participei de uma degustação dos vinhos Enate na Grand Cru Moema.
O Export Manager Eric Paré, apresentou os vinhos e passou informações sobre a vinicola de Somontano, Espanha.
Pra começar o nome Enate. É o nome de um povoado que fica bem no centro dos vinhedos.
Explicou que a bodega não utiliza pesticidas ou herbicidas, mas por filosofia, nada de certificados ou grupos organizados levantando bandeiras. Filosofia de uma família de colecionadores de obras de arte que começou a trabalhar com vinhos por paixão desde a primeira safra em 1992.
A veia artística da família está em cada garrafa, nos rótulos maravilhosos. Cada obra estampada nos rótulos, pode ser visitada na vinícola.
Começamos a prova com o Chardonnay 2,3,4 - 2008
Cor palha brilhante.
Nariz um pouco fechado, notas de maçã verde e melão.
Na boca o vinho cresce. Notas minerais, equilíbrio e elegância.
Ganhou a medalha de ouro no concurso Chardonnay du Monde, na França. Custa 70 reai na Grand Cru.
Passamos para o Gewurztraminer com toda sua tipicidade sem esconder nada.
Nariz exuberante com notas de lichia predominando.
Na boca, corpo médio, picante, mineral.
85 reais.
Começamos a provar os tintos com o Enate Reserva (Cabernet Sauvignon) 2003.
Cor rubi escuro.
No nariz cassis, couro, avelã, baunilha.
Estagiou 12 meses em barricas novas.
Na boca taninos finos, boa acidez.
Boa persistência.
O Shiraz/Syrah começou com uma explicação sobre o nome.
Foi uma ideia do enólogo para mesclar velho e novo mundo. Para ele Austrália e Europa estão na mesma garrafa.
A cor rubi concentrada e os aromas saltando do copo mostram a tipicidade da Syrah.
Notas de amora, especiarias e flores.
Na boca os taninos estão um pouco verdes.
Tem uma ótima acidez e com o tempo no copo mostrou que tem equilíbrio.
Custa 195 reais.
Deveríamos parar por aí, mas por sugestão e até generosidade de Jorge Carrara, pois disse que pagaria a garrafa, mas deveríamos provar uma gama mais completa, trouxeram o Merlot/Merlot 2005 (claro que a Grand Cru não deixou que o Jorge pagasse palo vinho).
Este não tem a proposta de misturar novo e velho mundo. O nome Merlot/Merlot é para evitar confusão com outro corte de Merlot produzido pela vinícola. Eric explicou que são duas parcelas de Merlot no corte o vinho e isso acabou sendo a explicação.
Gostei do Merlot/Merlot!
Esta jovem ainda, mas com todos os indicativos de potencial de envelhecimento. Um vinho com notas de couro, café e torrefação.
Passou 16 meses em barricas francesas.
Na boca tem acidez, taninos e os 14% de álcool não aparecem.
É encorpado.
Custa 195 reais.
Bons vinhos!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Presença Internacional no Encontro de Vinhos



Os vinhos orgânicos produzidos pela família Laso Galbis já são conhecidos na Espanha, mas ainda não estão nas prateleiras brasileiras. Uma boa oportunidade para quem for ao Encontro. Dois jovens enólogos são os responsáveis pela elaboração dos vinhos, Pep Aguiar e Patri Morillo. As grandes estrelas são as variedades autóctones Garnacha Tintorera e Monastrell, e os cortes com a Syrah, Cabernet Sauvignon e Merlot. O terroir da região de Valência faz o papel de dar características próprias aos vinhos. Personalidade e respeito ao meio ambiente!
Você vai poder conferir provando os vinhos Falcata, Reposo e Casa Benasal. Alguns já comentados no blog:
http://papodevinho.blogspot.com/2010/03/pago-casa-gran-no-emporio-vila-buarque.html
http://papodevinho.blogspot.com/2010/03/reposo-2006-pago-casa-gran-valencia.html
Provar novidades talvez seja o grande barato do mundo dos vinhos!
Encontro de Vinhos, 5 de Agosto, das 15 às 22 horas, Hotel San Raphael, Largo Arouche, 150 - São Paulo.

La Fortuna 2008 - Sauvignon Blanc - Chile


Vinho de agricultura orgânica, elaborado com muito carinho pela vinícola La Fortnua em Lontué, no Vale Central.
Vinho de cor amarelo claro.
No nariz mineral. Pedra. Mais um tempo e casca de limão. Super agradável!
Na boca a acidez torna o vinho irresistível. Provoca uma salivação gostosa!
Notas de limão e leve abacaxi. Toque mineral também na boca.
Boa tipicidade. Ótimo final.
Equilibrado.
Importado pela MIB
www.mibbrasil.com
19 32587486
Custa entre 40 e 50 reais. Vale!!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O Vinho Chegou Aos Comerciais de TV!!! Graças a Copa do Mundo!!!


Todas as copas do mundo, mesmo na França, o público brasileiro viu uma verdadeira guerra publicitaria entre as cervejas. Este ano fui surpreendido por uma propaganda do vinho da Copa, o Nederburg, na ESPN Brasil. Não era um anúncio de patrocinador principal, mas estava la, em grande estilo inaugurando talvez uma nova era na publicidade dos vinhos na TV brasileira.

Normalmente assistimos o vinho em diversas cenas na novela das oito (que começa às 9), também testemunhais cheios de exagero da Salton, nos programas do Ronnie Von e Amaury Júnior, mas comercial mesmo, de uma vinícola internacional, acho que é a primeira vez. Mais um sinal do crescimento do vinho no Brasil.

Vinhos da Douro Family Estates Brilham No Concurso Mundial de Bruxelas


Os vinhos da douro Family Estates, importados pela Anaimport, receberam os principais prêmios no badalado Concurso Mundial de Bruxelas.
Só para lembrar, os vinhos estavam na Expovinhoff, apresentados pela amiga Ana Pereira, Export Manager da Empresa.
O grupo Family Estates é formado por quatro produtores: Quinta dos Poços, Quinta das Bajancas, Brites Aguiar e Quinta do Soque.
Além dos vinhos das quatro quintas, produzem vinhos com a marca Douro Family Estates.
São vinhos realmente muito bons, vinhos que estão entre os grandes do Douro.
Os prêmios foram os seguintes:
Grande medalha de ouro para o DFE Signature 2007 (prêmio máximo)
Medalha de ouro para o DFE Premium 2007
A Quinta dos Poços ficou com uma medalha de ouro pelo Quinta dos Poços Reserva 2005
e uma de prata pelo Quinta dos Poços Grande Reserva 2005
Os vinhos são produzidos no Alto douro Vinhateiro. Elaborados por Pedro Sequeira e António Rosas.

Generosidade na Vertical do Marques de Casa Concha


Jeriel da Costa (http://www.blogdojeriel.com.br/) resolveu abrir a adega e promover uma vertical do excelente Marques de Casa Concha.

O encontro foi no Empório Vila Buarque com a presença dos Blogueiros Alexandre Frias www.diariodebacco.com.br, Cristiano Orlandi www.vivendovinhos.blogspot.com, Daniel Perches www.vinhosdecorte.com.br, Marcelo Di Moraes www.marcelodimoraes.com e Silvia Cintra Franco www.vinhoegastronomia.com.br

Começamos com o Marques de Casa Concha Merlot 2002.
Vinho que passou 15 meses em barricas francesas, mostrou cor rubi com halo granada. No nariz amora, cassis, tabaco, couro e especiarias. Na boca taninos finos, macio e elegante.
Para mim o melhor do dia. Não deve evoluir.
Passamos para o 2003
Mesma cor do 2002, mas menos intenso no nariz.
com o tempo aparecem cereja e cassis, depois um pouco de couro.
Na boca os taninos estão um pouco duros. Pode ser que melhore com o tempo.
O 2004 tinha cor rubi com reflexos violeta. No nariz cassis e ameixa em calda.
Na boca café torrado e chocolate. Equilibrado. Interessante.
Final persistente.
O 2005 veio com notas de cereja, cassis e alcaçuz.
Na boca bons taninos, baunilha e bom final.
Mudamos de uva mas não mudamos de vinho.
O 2003 veio com complexidade no nariz. Ameixa em calda, chocolate, e baunilha. Na boca bom corpo, taninos firmes, madeira bem integrada e final persistente.
O Cabernet Sauvignon 2005 mostrou as notas de goiaba que muitas vezes incomodam pela insistência em vinhos de Cabernet Sauvignon produzidos no Chile. Não me incomodou!
Na boca mostrou equilíbrio e taninos verdes.
O 2006 estava fechado. Mostrou frutas negras (principalmente amora) no nariz.
Na boca sobrou um pouco de madeira. Um pouquinho de álcool, mas boa acidez. O final é longo.
Obrigado Jeriel. Bela oportunidade para testar esses ótimos chilenos!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Lips Rosé de Pinot - Corsega - França


Um Espumante Rosé de Pinot Noir que precisa ser provado!
O Lips Rosé tem perlage fino, persistente.
É um corte dos melhores vinhos de vários tanques.
Método Charmat.
No nariz morango, floral, brioche e framboesa.
Na boca boa acidez, cremoso, elegante.
Excelente para os dias quentes.
Custa 75 reais no Emporio Sorio: www.emporiosorio.com.br
Fones: (11) 4508-2601 • ( 11) 2925-2601
Rua Dr. Augusto de Miranda, 802 • , Pompéia • SP

Um Puro Sangue Chileno Importado Pela Ravin!


O Brasil precisa muito da Expovinis!
Não dá para um país que cresce, aparece, figura entre as maiores economias do mundo, deixar o vinho em segundo plano. O governo capricha nas taxas e trata o vinho como os mais fortes destilados. Isso é outra conversa.
Tudo isso é pra dizer que na Expovinis conheci a Karine Mollenhauer (nome complicado!).
Uma enóloga jovem, bonita, que trabalhou na Califórnia e agora dá um toque na qualidade dos vinhos da Viña Maipo.
Fundada em 1948, a 38 km de Santiago, foi comprada pela Concha Y Toro em 1968.
Provei o Gran Devocion. Um corte de Cabernet Sauvignon e Syrah, que passa 14 meses em carvalho francês de excelente qualidade.
Este 2007 recebeu 90 pontos da Wine Spectartor.
Especiarias, menta.
Na boca é encorpado, picante, equilibrado.
custa 69 reais na Ravin (Best Buy da Wine Spectator).
Passei para o Limited Edition 2006. 100% Syrah.
As frutas saltam do copo. Especiarias, acidez perfeita, equilíbrio e elegância.
Um vinho com 91 pontos na Wine Spectator e 90 de Robert Parker.
Custa 105 reais na Ravin.
A Ravin consegue seu espaço no mercado com um ótimo catálogo e preços justos.
www.ravin.com.br
Fone 11 55 74 57 89
www.vinamaipo.com

domingo, 9 de maio de 2010

Sesmarias Chega Ao Mercado Com Fama de Melhor Tinto Brasileiro

Como a Miolo resolveu vender os vinhos no mesmo sistema dos Grand Cru's de Bordeaux, as garrafas que chegam ao mercado foram as que sobraram após a venda ainda na barrica (en primeur). O Sesmarias 2008 já saiu da barrica com 500 caixas vendidas.
Na Expovinis 2010, foi eleito em degustação às cegas, o melhor tinto produzido no Brasil.
O Sesmarias é elaborado com um corte de 6 variedades de uvas cultivadas na Campanha Gaúcha, com baixa produção por pé de vinha. O enólogo francês Michel Roland é o responsável pela consultoria da vinícola e utilizou o mesmo método de fermentação integral utilizado nos grandes châteaux na França, no qual as uvas selecionadas são colocadas inteiras nas barricas novas de carvalho francês durante uma semana a um pico de temperatura de 28 graus. Envelhece 12 meses em barricas novas de carvalho francês e mais um ano na garrafa.
O vinho, a partir desse mês, pode ser encontrado apenas na loja da empresa no complexo enoturístico do Vale dos Vinhedos. O valor de cada garrafa é de R$ 270,00.
Não provei o vinho e nem conheço o rótulo da garrafa. Recebi as informações da assessoria de imprensa de Miolo.

Appellation Corbières Controlée


Corbières é uma das maiores appellations da França. Por ser tão grande, Corbières é dividido em terroirs.
A variedade mais utilizada é a Carignan (cerca de 50%).

Appellation: Appellation Corbières Controlée
Localização: entre as cidades de Carcassonne, Perpignan e Béziers
Principais vilas: Sigean, Gruissan, Lézignan, Boutenac, Lagrasse, Thézan des Corbiéres, e Roquefort des Corbières.
Solo: calcário, marga e arenito
Área: 15.500 hectares
Produção: 70 milhões de garrafas (95% de Tintos)
Variedades: (Tintos) Grenache, Syrah, Carignan, Mourvèdre e Cinsault.
(Brancos) Bourboulenc, Maccabeu, Grenache blanc e Marsanne
Tipos de vinho: encorpados com notas de especiarias
Guarda: 3 a 7 anos (tintos)
Boas safras: 2006, 2003, 2001, 2000
Aromas: frutas negras, alcaçuz e tomilho
Harmoniza bem com carnes vermelhas grelhadas

Degustação Via Twitter



Recebi da Wines Of Argentina 4 vinhos para uma degustação via Twitter. 4 vinhos da Patagônia, a região vinícola mais ao sul da Argentina.
Da bodega Del Fin Del Mundo vieram o Pinot Noir Reserva 2009 e o Reserva Malbec. Da NQN vieram o Coleccion NQN 2006 Malbec e o Malma Malbec Gran Reserva 2006.
O Pinot Noir (foto acima) com boa fruta, boa tipicidade. Difícil não comparar com os vinhos da terra da Pinot Noir. A cor da Borgonha, os aromas de morango, groselha, flores, estão lá.
Na boca tem corpo médio, boa acidez e equilíbrio e final agradável. Diferente da borgonha é a graduação alcoólica 14 %.
O Malbec mostrou menos no nariz, frutas vermelhas maduras, vegetal. Na boca corpo médio, um Malbec sem tipicidade. Não quer dizer que seja mal, mas não parece Malbec.
O Coleccion NQN Malbec 2006 (foto esq.)é mais encorpado, cor escura, concentrada. No nariz amora, mirtilo, especiarias, baunilha, alcaçuz...
Na boca frutas negras maduras, especiarias, equilíbrio perfeito, corpo, taninos finos, muito bom!
Final longo!
O Malma Gran Reserva repetiu a cor escura do vinho anterior. No nariz cereja, framboesa frutas negras e flores. Na boca taninos macios, notas de especiarias, frutas maduras, acidez notável.
Final longo.
De forma geral percebe-se taninos mais suaves, fruta fresca e acidez que os apresentados na maior parte dos vinhos de Mendoza.
A degustação via Twitter foi uma ótima ideia. Interessante e divertido. Espero que seja a primeira de várias.
Os melhores vinhos da noite foram os dois da foto. Primeiro o NQN Malbec que é um grande vinho. Depois o Pinot Noir que comprovou que a variedade se dá muito bem na Patagônia.