domingo, 30 de maio de 2010

Champagne - Parte 1



A Champagne sustenta a história da criação dos vinhos espumantes por Dom Perignon no século 17. Muitos duvidam, apresentam provas e reivindicam a paternidade da bebida mais charmosa do mundo. A verdade é que nesta região são produzidos indiscutivelmente os melhores vinhos espumantes do planeta. A história oficial conta que Dom Perignon foi o primeiro a dominar a fermentação da Champagne, o corte entre as uvas brancas e tintas, a adição de açúcar e o tipo de rolha que segura o gás carbônico dentro da garrafa.

A região tem sol no verão e no outono. As uvas na Champagne recebem bastante luz. O solo é composto de pedras de giz que refletem a luz solar, absorve a água durante o inverno para suprir as necessidades das vinhas durante o verão. As variedades são 3: A Chardonnay (branca), a Pinot Noir (tinta) e a Pinot Meunier, uma variedade tinta muito importante na elaboração da Champagne e por ser menos delicada é utilizada em maior parte nas Champagnes mais baratas. As características das variedades são as seguintes:

A Chardonnay entra com o frescor e a elegância, a Pinot Meunier entra com a fruta e o aroma e a Pinot Noir dá corpo e estrutura. Essa é a fórmula dos produtores.

Embora seja uma única região, existem 3 zonas de produção: Montagne de Reims ao sul da cidade de Reims é onde a Pinot noir tem melhor desenvolvimento.

Na Cote des Blancs, ao sul de Epernay, é a melhor região para as vinhas de chardonnay.

E o (em francês seria no feminino) Vallée de la Marne, a oeste de Epernay, é a melhor região para a Pinot Meunier.

Por isso os produtores misturam uvas de 3 zonas diferentes.

Superfície: 35 000 hectares
Solo: Giz
Clima: Continental, com verão e outono ensolarados.
Variedades: Chardonnay (26%), Pinot Meunier (36%), Pinot Noir (38%)
Produção: 250 milhões de garrafas

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