terça-feira, 10 de junho de 2014

Visitei o Palácio Bussaco e provei os vinhos míticos produzidos por eles.







Fui ao Palácio do Bussaco, perto de onde viveu meu avô, onde vivem meus primos e onde visitei diversas vezes.

O Palácio é imponente, foi construído a partir de 1885 para os últimos reis de Portugal cercado por uma floresta de 105 hectares plantada e murada pela Ordem das Carmelitas Descalças.

O Palácio, de estilo neomanuelino hoje é um hotel e os vinhos produzidos por eles desde 1920 são conhecidos pela qualidade e imenso potencial de guarda.

Dentro do Palácio, os azulejos contam histórias dos descobrimentos portugueses.

Provei o Branco 2011 e o Tinto 2007.

Os brancos estão entre os mais longevos de que se tem notícia.

O crítico Hugh Johnson, em seu guia, sempre atribuiu aos vinhos pontuação máxima.

O Branco 2011 (elaborado com Encruzado, Maria Gomes e Bical) tinha aromas complexos, entre flores, jaca, ervas aromáticas, frutas cítricas e pão torrado.

Na boca o vinho é extremamente elegante, equilibrado com acidez perfeita, notas tostadas e um final extremamente longo.

Preço: 278 Reais o 2007 na www.mistral.com.br

Nota: 95/100



O Tinto 2007 (elaborado principalmente com a Baga e em alguns anos castas locais entram com pequenas parcelas no corte) é cheio de fruta, notas de amoras, framboesas, groselha, notas vegetais, café e couro.

Na boca os taninos são finos com textura granulada, vão na contra mão da fama da bairrada.

Vinho com boa acidez, equilíbrio e elegânte.

Final longo com notas de groselha.

Preço: 333 Reais o 2003 na www.mistral.com.br

Nota: 92/100

A Mistral é a única importadora do mundo que conseguiu importar os vinhos do Bussaco, que por tradição, só podem ser bebidos (e hoje em dia vendidos) no local.

Veja a entrevista que fiz com os funcionários do hotel Palace Bussaco durante minha visita surpresa.





















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