domingo, 31 de julho de 2011

Feiras movimentam o mês de Agosto




A melhor maneira de conhecer vinhos são em feiras. 


Neste mês as opções são para ninguém botar defeiro.




Na Quinta, dia 4, no Hotel San Raphael, no Largo do Arouvhe, centro de São Paulo, tem o Encontro de Vinhos, com mais de 100 vinhos para degustação, de diversos países e regiões. 


Para quem quer aprender sobre vinhos as feiras são uma oportunidade única. 


Uma chance de conhecer vinhos diferentes, fazer comparações, degustar por temsas, etc...


O ingresso para o Encontro de Vinhos custa 60 reais.




Dias 10 e 11 de Agosto acontece o Grand Cru Tasting, na Casa da Fazenda do Morumbi.


Uma feira com os produtos da Importadora Grand Cru, que é uma das mais importantes do país.


 A feira acontece também em Brasília, dia 8 de Agosto, Campinas, dia 9, e no Rio de Janeiro dia 12.


O ingresso custa 180 reais.




De 18 a 21 deste mês acontece a Wine Week End, no Jockey Club de São Paulo.


Os ingressos custam 30 reais.


O Vinho Branco mais caro do mundo vendido em Londres





O vinho de Bordeaux tem 200 anos.

Preço: 75.000 libras (85.000 euros).

O Château d’Yquem 1811 a foi arrematado pelo colecionador e dono de restaurante em Bali, o francês Christian Vanneque.

A garrafa foi vendida no Ritz de Londres pela The Antique Wine Company, Empresa especializada na venda de vinhos raros. 

Vale lembrar que os arquivos históricos relatam um clima especial no ano desta colheita.

Por se tratar de um vinho doce, que melhora sensivelmente com o tempo, acredita-se que o vinho esteja em excelentes condições.

Basta saber se será aberto ou guardado como peça de museu.

O recorde anterior para um Château d’Yquem, foi o de 1787, avaliado em 60 mil dólares. Já o recorde de vinho mais caro do mundo é do Cheval-Blanc 1947, vendido pela Christie’s em Genebra por 304.375 dólares em novembro do ano passado.



O vinho da foto é um Château d'Yquem1909. A foto do vinho arrematado em Londres não foi divulgada.

sábado, 30 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mariana Alcoforado, Florbela Espanca, Reinaldo, Mirela...





Faltavam 18 dias para Reinaldo ir embora, 18 dias para deixar Mirela, talvez para sempre.
Talvez é só uma precaução contra o destino, mas a realidade é que Reinaldo pretendia ir embora para sempre e Mirela tinha pouca possibilidade de encontrá-lo de novo.
O brasileiro passou 8 anos em Portugal onde estudou agronomia, trabalhou em diversas vinícolas e o mais importante, conheceu a espanhola Mirela.
Mirela é morena, olhos verdes, cabelos castanhos escuros, linda!
É elétrica para falar, emenda um assunto no outro e isso fez com que Reinaldo aprendesse o espanhol em apenas uma semana.
É doce, sensível, amável, adorável.
Reinaldo não é tão perfeito assim, mas é competente no trabalho e apaixonado por Mirela.
Porque ele vai embora?
A crise fez com que o salário no país de origem para alguém com a experiência de Reinaldo se transformasse em algo muito mais interessante do que há 8 anos quando cruzou o atlântico para estudar e fazer vinhos.
Porque Mirela não vai com ele?
Ela bem que queria, mas não pode deixar a vinícola, nem o pai doente por uma aventura.
Ser dona de uma das vinícolas mais importantes do Alentejo e ficar a apenas 30 quilômetros da Espanha eram a alegria e a tristeza ao mesmo tempo.
Ver Reinaldo partir seria intolerável.
Os dois conseguiram uma solução para a despedida.
Reinaldo foi proibido de falar o dia e a hora da partida e os dois aproveitariam cada momento como se fosse o último.
Ao menos um não sofreria com o sofrimento do outro, o próprio sofrimento ja basta. 
Naquele dia de primavera as cores do Alentejo estavam ainda mais fortes, o sol estava mais laranja, os vinhedos brilhavam com o reflexo do astro rei.
Reinaldo chegou, Mirela entrou no carro e os dois foram para o Porto Covo, uma bela praia do litoral alentejano.
Mirela aproveitou o caminho como combinado, comeram peixe, beberam ótimos vinhos, namoraram.
No terceiro dia Reinaldo mal conseguia disfarçar o incomodo, a sensação de culpa, o medo.
O quarto dia amanheceu claro, azul no céu e no mar.
Uma bela espreguiçada, o olhar para o lado, e???????
-Mirela, somos feitos para viver da melhor forma que conseguimos. Vivi os melhores anos da minha vida com você. Faço o caminho de volta como planejei desde que cheguei aqui. Obrigado pelo amor, pelo trabalho e pelo pedaço de vida que me dedicou. 
A espanhola entrou em desespero, desceu, entrou no carro e voltou pra casa.
Parece que o Alentejo esta fadado a histórias como de Mariana Alcoforado(1) e Florbela Espanca(2) 
A noite parecia mais de inverno que de primavera. O vento levava as flores amarelas e roxas que pintam o Alentejo, as janelas assobiavam e Mirela só pensava em Reinaldo.
Foram 45 dias de sofrimento puro.
Até que uma voz entrou pela fresta da porta: Mirela...

Com ar de superstar, os Douro Boys encantaram pela simpatia e qualidade dos vinhos










Com uma organização perfeita, agilidade no serviço de 22 vinhos, o encontro com os Douro Boys no Rubayat da Faria Lima, foi daqueles inesquecíveis. As lentes estavam viradas para os responsáveis pela produção de alguns dos maiores vinhos de Portugal.

Cristiano Van Zeller, Tomás Roquete, Francisco Olazabal e Francisco Ferreira e José Teles. Claro que o nome, as poses de superstars e o discurso bem ensaiado entre piadas e informações, são marketing puro.

Mas e os vinhos?

São excelentes!

Nem precisariam do marketing, mas é divertido, descontraído e ajuda ainda mais na promoção dos vinhos.

Dorli Muhr é responsável pelo marketing dos Douro Boys:



Os vinhos da prova eram de certa forma parecidos.

Vinhos da mesma região, das mesmas variedades e com o mesmo conceito de qualidade.

Vou destacar um de cada produtor.

Entre os Brancos a tarefa é dificílima. Os brancos do Douro são frescos, macios, bom corpo e elegantes demais.

Eu fico com o Crasto Branco 2010 que mostrou notas de pêra, maçã verde, flores e minerais.

Na boca tudo que eu disse acima.

Final longo.

O proprietário da Quinta do Crasto, é o Douro Boy, Tomás Roquete:



Dos vinhos da Quinta do Vale D. Maria, do Cristiano Van Zeller, destaco o CV Curriculum Vitae 2008.

No nariz tabaco, amora, cereja, violeta e alcatrão.

Na boca é concentrado, encorpado, tem taninos firmes e um longo final.

Cristiano van Zeller falou sobre os vinhos do Douro:



Da Quinta do Vale Meão destaco o próprio: Quinta do Vale Meão 2008.

Confesso que este eu não descartei. Bebi a taça inteira.

No nariz amora, mirtilo, cacau, café e chocolate.

Na boca elegante, macio, concentrado e jovem.

Sim, esse vinho deve ficar bom e melhorar muito pelos próximos 20 anos.

No final, que é quase eterno, notas de baunilha e cacau.

Francisco Olazabal falou dos vinhedos que já se trasnformaram no mítico Barca Velha e hoje se transformam no Quinta do Vale Meão:



Da Quinta do Vallado, destaco o vinho de entrada, o mais simples, que de simples não tem nada.

O Vallado Douro 2008 é elegante no nariz e na boca.

Cereja, cassis, framboesa, cacau e notas vegetais.

Na boca o equilíbrio é perfeito.

É aveludado e elegante.

O final é longo como deve ser.

João Ferreira, tetra neto da lendária Dona Ferreirinha, falou sobre a Quinta do Vallado no mercado brasileiro:



Da Niepoort o Charme 2007 faz jus ao nome.

Mas chega a deixar o nome pra trás.

O vinho vai muito além do charme.

No nariz notas de acerola, cereja, ameixa, tabaco, alcatrão, torrefação e café.

Na boca é picante, notas de pimenta preta, elegante, equilibrado, encorpado.

Vinho para fechar a prova.

Final muito longo.

José Teles contou um pouco da história da Niepoort:



Depois dele vieram vinhos do Porto Vintage 2007, 2008, 2009.

Excelentes e Muito jovens. 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Falta apenas uma semana para mais um Encontro de Vinhos.


Já dá pra dizer: nos vemos na quinta-feira!
Falta apenas uma semana para mais um Encontro de Vinhos.
O local é mais uma vez o hotel San Raphael, no Largo do Arouche, 150 - Centro.
Começa às 12 e termina às 22 horas.




O ingresso custa 60 reais e pode ser comprado no local ou com antecedência na Wine Society, que fica na Avenida Lavandisca, 519 - Moema.


Confira a lista de expositores: 





























Aromas do Vinho
Cantu
Casa Valduga
Concha y Toro
DOC Vinhos
Dominio Cassis
Domno
Emporio Sorio
Expand
Hedoniste
Lindoya
Magnum
Max Brands
MS Import
Porto Mediterrâneo
Ravin
Smart Buy Wines
The Wine School
Vinhos do Mundo
Vinicola Basso
Voilà
Wine Experience
Wine Society
Wine Spirits
Zahil

Um vinho chamado Pai e o Fiuza deram uma boa mostra do Tejo

No almoço que teve palestra, apresentação e feira de vinhos do Tejo, o Pai me chamou atenção.
Pai é um vinho de bom preço, boa qualidade e que ainda não tem importador no Brasil.
A Casa Agrícola Paciência fica a cerca de 50 minutos de Lisboa, em pleno centro da vila de Alpiarça. São16 hectares de vinhas que ficam a cerca de dois quilómetros da vinícola.
O vinho Pai 2009, é um corte de Syrah e Alicante Bouschet.
Tem notas de frutas negras, café, baunilha e cacau.
Na boca o vinho é macio, elegante e equilibrado.
O final é longo com notas de tabaco.
Passou 3 meses estagiando em barricas francesas.
A Luísa Paciência, falou sobre o vinho:






Outro vinho que me chamou muito a atenção foi o Fiuza Premium Tinto 2008.
Um corte de Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon.
No nariz amora, cassis, violeta, cereja, baunilha, café e chocolate.
Na boca parece um vinho francês.
Muito elegante, macio, encorpado e equilibrado.
Final longo com notas de alcatrão.
Provei outros vinhos de alta qualidade, que serão postados no blog em outras ocasiões.
Ao menos deu pra conferir a qualidade dos vinhos da região, tão bem detalhadas pelo Mário Loro.

Já ouviu falar no método PAI (Persistence Aromatique Intense) de degustação?






Foi o Português Mário Loro, da Quinta da Lapa, produtor de vinhos do Tejo, que falou sobre o Pai, numa conversa comigo e com o Daniel Perches.

Pesquisei em sites franceses e vi que o PAI é muito mais que uma medida de persistência do vinho.
Até preços são feitos à partir da medida.
A ideia é de uma degustação bem objetiva mais fisiológica, universal e matemática, eliminando o fator subjetivo da degustação normal.
O PAI analisa a duração das impressões aromáticas e a partir disso diz se o vinho é bom ou não. Quanto mais caudalies (a medida que equivale a 1 segundo) melhor o vinho.
Basta colocar o vinho na boca, cuspir, ou engolir, e deixando entrar o ar na boca, como se estivesse mastigando o vinho, analisar por quanto tempo a sensação aromática persiste. No momento que a sensação baixar, pare de contar.
O mesmo sistema é usado para degustação de café.
A explicação é que a saliva retorna na mesma velocidade em qualquer pessoa, eliminando os aromas. Quanto mais forte o aroma, mas ele persiste. Essa velocidade de retorno da saliva é muito pouco inferior ao tempo de 1 segundo, por isso chamado Caudalie (cdl).
veja a tabela:
De 0 a 2 caudalies (cdl) = Vinho simples, modesto.
De 3 a 4 Caudalies = Vinho fácil, ligeiro.
De 5 a 7 caudalies =  Bom Vinho.
De 8 a 10 Caudalies = Ótimo vinho.
Mais de 11 Caudalies = Vinho Excepcional.
Esse sistema coloca todos os degustadores em igualdade.
Relembrando: quando a saliva invadir a boca e a sensação aromática diminuir, pare de contar.
Os defensores do método garantesm que o PAI é diretamente ligado ao trabalho do agricultor, do enólogo, da variedade e do terroir.
Um exemplo: a Gammay será sempre menos persistente que um Cabernet Sauvignon.
Não deve ser confundido com a persistência em boca, que pode variar de acordo com a acidez.
O método vai mais longe.
Na Europa especula-se que 1 caudalie pode valer 2 euros. Sendo assim, um vinho com 8 caudalies deve custar 16 euros na vinícola.
Nesse caso, compre o vinho, pois um vinho com esse PAI, normalmente, se tiver fama, custa muito mais caro.

Fontes: 
http://www.educvin.com/pages/extrait_chapitre_22.htm
http://www.simonetfils.be/basic_pages.php?pID=49&type=page&language=fr
www.languedoc-wines.com/documents/guide_degustation.pdf

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Compre seu ingresso para o Encontro de Vinhos na Wine Society





Esta chegando o dia de mais um Encontro de Vinhos.
No próximo dia 4, das 12 às 22 horas, no Hotal San Raphael, no Largo do Arouche, 150, no Centro de São Paulo.
Quem for vai provar mais de 150 vinhos, queijos importados, vai conhecer os congelados Gourmet da Voilà e passar bons momentos na terceira edição do Encontro.
Os ingressos custam 60 reais e podem ser comprados no local ou com antecedência na loja da Wine Society, na Avenida Lavandisca, 519, no bairro de Moema.
Da pra aproveitar e comprar um dos bons vinhos importados por eles. 
www.encontrodevinhos.com.br

Don Melchor 2005 - Puente alto - Valle del Maipo - Chile




Esse é um do novo mundo, essa safra por exemplo, ficou em 12º lugar nos top 100 da Wine Spectator em 2008 com 96 pontos.


Elaborado pelo famoso enólogo Enrique Tirado. 


Corte com 3% de Cabernet Franc e 97% Cabernet Sauvignon.


Vinhedos com idade média de 25 anos.


Tem 14,5% de álcool. 


Passou 15 meses estagiando em barricas francesas.


É o cartão de visitas da Viña Concha y Toro.


O vinho foi provado às cegas ao lado de grandes vinhos das Américas, na degustação promovida pelo amigo e blogueiro, Evandro: http://confraria2panas.org/


A cor não entrega os 6 anos de vida. Cor rubi, intensa.


No nariz frutas negras, cassis, toques tostados, café torrado, chocolate, mentolado e tabaco. 


Na boca é encorpado, taninos finos, vinho aveludado com notas de café e amora no retrogosto.


Final longo.


Senti uma ponta de álcool.


O vinho de outra safra (o 2005 não é tão fácil de achar) custa cerca de 380 reais.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Maratona de vinhos teve Tejo, Douro Boys, Toscana e terminou com depoimento de Hebe Camargo











                           












Ontem participei de uma maratona que me fez lembrar aquela modelo que desfilou em todas as escolas de samba no carnaval.
3 eventos foram marcados no mesmo dia: vinhos da região do Tejo, Douro Boys e vinhos da Toscana.
Quase 12 horas de vinhos de alto nível.
Das 12 às 24!
Foram tantos vinhos degustados que se eu não fosse tão apressado, teria posts por mais de um mês.
Aos poucos vou apresentando os vídeos e impressões sobre boa parte dos vinhos.
Por enquanto fique com o Gran Finale, quando Hebe Camargo entrou no restaurante Magari e com muita simpatia, falou com todos que se aproximavam.
Uma celebridade que declarou o amor pelo vinho.
Veja o vídeo:










Sedna Reserva 2007 - Douro - Portugal





Provei mais uma vez o Sedna Reserva 2006.
Elaborado com o trio do Douro: Tinta Roriz, Tinta Cão e Touriga Nacional. 
Fermentado em lagares de pedra, passou 12 meses em barricas francesas.
Na cor é concentrado, quase negro.
No nariz frutas amora, mirtilo,tabaco, violeta, cereja, chocolate, menta.
Na boca é encorpado, macio, tem 14,5% de álcool, mas nem se percebe.
Muito bem equilibrado, muito bem elaborado.
No final, longo, notas de café e eucalipto.
O vinho está jovem, com boa acedez e nenhum sinal de evolução, tem ainda muita vida pela frente.
Por isso tenho uma observação, a rolha é curta e não é das melhores.
O vinho merece mais!
Trabalho do enólogo Rui Cunha e do viticultor Gonçalo Souza Lopes (GR Consultores).
Importado pela Casa do Porto.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Appellations Francesas por Região - Jura-Savoie





Appellations d'origine contrôlées
Arbois
Arbois-Pupillin
Arbois Mousseux
Château Chalon
Côtes du Jura
Côtes du Jura Mousseux
Coteaux du Lyonnais
Crémant du Jura
Crépy
L'Etoile
L'Etoile Mousseux
Pétillant de Savoie ou Vin de Savoie Pétillant (espumante)
Roussette de Savoie seguido ou não do nome da Vila: (vinho tranquilo)
. Frangy
. Marestel
. Monterminod
. Monthoux
Seyssel
Seyssel Mousseux
Vin de Savoie seguido ou não do nome da Vila: (vinho tranquio)
. Abymes ou Les Abymes
. Apremont
. Arbin
. Ayze
. Chautagne
. Chignin
. Chignin Bergeron ou Bergeron
. Cruet
. Jongieux
. Marignan
. Marin
. Montmélian
. Ripaille
. Saint-Jean-de-la-Porte
. Saint-Jeoire-Prieuré
Vin de Savoie Mousseux ou Mousseux de Savoie
Vin de Savoie-Ayze (Mousseux ou Pétillant = Espumantes)
Vins délimités de qualité supérieure
Mousseux ou Pétillant du Bugey ou Vin du Bugey Mousseux ou Pétillant
Roussette du Bugey
Roussette du Bugey seguido do nome da Vila:
. Anglefort
. Arbignieu
. Chanay
. Lagnieu
. Montagnieu
. Virieu-le-Grand
Vin du Bugey
Vin du Bugey seguido ou não do nome da Vila:
. Virieu-le-Grand
. Montagnieu
. Manicle
. Machuraz
. Cerdon
Eaux de vie d'appellation d'origine regulamentada por decreto
Eau-de-vie de vin originaire de Bugey
Eau-de-vie de marc originaire de Bugey
Eau-de-vie de marc originaire de Franche Comté
Eau-de-vie de vin originaire de Franche Comté
Eau-de-vie de vin de Savoie
Eau-de-vie de marc de Savoie
Marc de Savoie

VF 2005 - Villa Francioni - São Joaquim - Santa Catarina - Brasil



Na prova entre 6 vinhos das Américas, este ficou em quinto, mas entre vinhos fantásticos. Portanto não quer dizer que não seja um bom vinho. 
Foi o primeiro vinho a ser provado e o mais evoluido.
Um vinho que já está pronto e não deve melhorar com o tempo.
Na cor rubi, alguns reflexos tijolo mostram a evolução do vinho. 
Corte bordalês: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Malbec.
No nariz notas de amora, couro, floral, alcaçuz, menta, café, tabaco e cânfora.
Na boca o vinho tem bom equilíbrio e concentração.
É encorpado, tem boa acidez e elegância.
O final é longo com notas de chocolate.
Tem13,3% de teor alcoólico. 
Custa cerca de 120 reais.

domingo, 24 de julho de 2011

Afincado Malbec 2005 - Mendoza - Argentina








O quarto lugar na prova de grandes vinhos das Américas foi o Afincado Malbec 2005.
Vinho elaborado com uvas de um único vinhedo que está a 1067 metros acima do nível do mar. Embora seja um vinho produzido pela LVMH (francesa), tem o estilo mais californiano do que o francesíssimo Cheval des Andes, produzido na mesma bodega, numa associação com a Cheval Blanc. O Cheval des Andes é o vinho top da vinícola.
Este Afincado é um vinho com bom aroma.
Notas de cereja, amora, violeta, especiarias, menta e café.
Na boca é encorpado, concentrado e os taninos são firmes. 
O final é longo, mas o álcool aparece um pouco.
Sem sinal de evolução, deve ter vida longa.
Quem sabe amacie um pouco!

Appellations Francesas por Região - Val de Loire






Appellations d'origine contrôlées
Anjou
Anjou Coteaux de la Loire
Anjou Gamay
Anjou Mousseux
Anjou-Villages
Anjou-Villages Brissac
Blanc Fumé de Pouilly
Bourgueil
Bonnezeaux
Cabernet d'Anjou
Cabernet de Saumur
Cheverny
Chinon
Coteaux de l'Aubance
Coteaux du Giennois
Coteaux du Layon
Coteaux du Layon seguido ou não pelo nome da Vilade Origem:
. Beaulieu-sur-Layon
. Faye-d'Anjou
. Rablay-sur-Layon
. Saint-Aubin de Luigné
. Rochefort-sur-Loire
. Saint-Lambert-du-Lattay
Coteaux du Layon-Chaume
Coteaux du Loir c
Coteaux de Saumur
Coteaux du Vendômois
Cour-Cheverny
Crémant de Loire
Jasnières
Menetou-Salon seguida ou não pelo nome da vila de origem:
. Aubinges
. Menetou-Salon
. Morogues
. Parassy
. Pigny
. Quantilly
. Saint-Céols
. Soulangis
. Vignoux-sous-les-Aix
. Humbligny
Montlouis
Montlouis Mousseux
Montlouis Pétillant
Muscadet
Muscadet-Côtes de Grandlieu
Muscadet-Coteaux de la Loire
Muscadet-Sèvre-et-Maine
Pouilly-sur-Loire
Pouilly-Fumé
Quarts de Chaume
Quincy
Reuilly
Rosé d'Anjou
Rosé de Loire
Saint-Nicolas de Bourgueil
Sancerre
Saumur
Saumur-Champigny
Saumur Mousseux
Saumur Pétillant
Savennières c
Savennières-Coulée-de-Serrant
Savennières Roche aux Moines
Touraine complétée
Touraine Azay-le-Rideau
Touraine Amboise
Touraine Mesland
Touraine Mousseux c
Touraine Noble Joué
Touraine Pétillant
Vouvray
Vouvray Mousseux
Vouvray Pétillant


Vins délimités de qualité supérieure
Châteaumeillant
Coteaux d'Ancenis com o complemento obrigatório da variedade branca:
. Chenin blanc
. Pinot gris
. Malvoisie
Coteaux d'Ancenis com o complemento obrigatório da variedade (Tinto ou Rosé):
. cabernet sauvignon
. cabernet franc
. gamay
Coteaux du Vendômois
Côtes d'Auvergne pode ser seguido pelo nome da appellation local:
. Boudes
. Chanturgue
. Chateaugay
. Corent
. Madargue
Fiefs Vendéens seguido de um dos seguintes nomes:
. Mareuil
. Brem
. Vix
. Pissotte
Gros Plant du Pays Nantais
Haut Poitou
Saint-Pourçain
Valençay
Vins de l'Orléannais
Vins du Thouarsais
Eaux de vie d'appellation d'origine regulamentada por decreto
Eau-de-vie de cidre du Maine
Eau-de-vie de poiré du Maine
Eau-de-vie de vin originaire des coteaux de la Loire
Eau-de-vie de marc originaire des coteaux de la Loire

sábado, 23 de julho de 2011

Don Maximiano Founder's Reserve 2005 - Vale do Aconcágua - Chile












 


Corte de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot e Syrah.


O Don Maximiano Founder's Reserve 2005, foi o terceiro colocado na degustação às cegas de grandes vinhos das Américas que fizemos na última segunda-feira. Ficou logo atrás do Storia, todos eram de 2005.


A cor é rubi, bastante concentrado sem nenhum sinal de evolução.


No nariz frutas negras, ervas aromáticas, goiabada, baunilha e cacau.


Na boca é elegante, macio e concentrado. 


Notas de amora e pimenta.


Final longo.


Sobrou um pouco dos 14,5% de álcool.


O vinho ainda está jovem.


Importado pela Vinci www.vincivinhos.com.br


Custa 295 reais.










Lista de Expositores do Encontro de Vinhos


































Aromas do Vinho
Cantu
Casa Valduga
Concha y Toro
DOC Vinhos
Dominio Cassis
Domno
Emporio Sorio
Expand
Hedoniste
Lindoya
Magnum
Max Brands
MS Import
Porto Mediterrâneo
Ravin
Smart Buy Wines
The Wine School
Vinhos do Mundo
Vinicola Basso
Voilà
Wine Experience
Wine Society
Wine Spirits
Zahil

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O corajoso Robert Parker publicou no seu site 92 pontos para um vinho espanhol de 1 euro e 50 centavos





O Tempestad Godello 2010, da bodega cooperativa de Virgen de las Viñas, que conta com 600 sócios, recebeu incríveis 92 pontos de Robert Parker. 


Foi a promeira pontuação tão alta para um vinho de 1 euro e 50 centavos.


O responsável pela cooperativa disse que os pedidos chegam do mundo inteiro.


O preço de 1 euro e 50, é (ou era) o praticado em supermercados da Espanha.


A Cooperativa fica na região de Valdeorras, que também elabora um tinto com a mesma marca, Tempestad.


A variedade Godello a principal variedade branca de Valdeorras, na Galícia. 


Em Portugal, é chamada de Gouveio ou Verdelho.


A nota mostra que o crítico norte americano, pode ser muito criticado, mas não tem preconceitos.

Os vinhos não são provados às cegas, portanto quem provou (outros degustadores provam para o site comandado por Parker), sabia que se tratava de um vinho muito barato e provavelmente muito bom.