Com uma organização perfeita, agilidade no serviço de 22 vinhos, o encontro com os Douro Boys no Rubayat da Faria Lima, foi daqueles inesquecíveis. As lentes estavam viradas para os responsáveis pela produção de alguns dos maiores vinhos de Portugal.
Cristiano Van Zeller, Tomás Roquete, Francisco Olazabal e Francisco Ferreira e José Teles. Claro que o nome, as poses de superstars e o discurso bem ensaiado entre piadas e informações, são marketing puro.
Mas e os vinhos?
São excelentes!
Nem precisariam do marketing, mas é divertido, descontraído e ajuda ainda mais na promoção dos vinhos.
Dorli Muhr é responsável pelo marketing dos Douro Boys:
Os vinhos da prova eram de certa forma parecidos.
Vinhos da mesma região, das mesmas variedades e com o mesmo conceito de qualidade.
Vou destacar um de cada produtor.
Entre os Brancos a tarefa é dificílima. Os brancos do Douro são frescos, macios, bom corpo e elegantes demais.
Eu fico com o Crasto Branco 2010 que mostrou notas de pêra, maçã verde, flores e minerais.
Na boca tudo que eu disse acima.
Final longo.
O proprietário da Quinta do Crasto, é o Douro Boy, Tomás Roquete:
Dos vinhos da Quinta do Vale D. Maria, do Cristiano Van Zeller, destaco o CV Curriculum Vitae 2008.
No nariz tabaco, amora, cereja, violeta e alcatrão.
Na boca é concentrado, encorpado, tem taninos firmes e um longo final.
Cristiano van Zeller falou sobre os vinhos do Douro:
Da Quinta do Vale Meão destaco o próprio: Quinta do Vale Meão 2008.
Confesso que este eu não descartei. Bebi a taça inteira.
No nariz amora, mirtilo, cacau, café e chocolate.
Na boca elegante, macio, concentrado e jovem.
Sim, esse vinho deve ficar bom e melhorar muito pelos próximos 20 anos.
No final, que é quase eterno, notas de baunilha e cacau.
Francisco Olazabal falou dos vinhedos que já se trasnformaram no mítico Barca Velha e hoje se transformam no Quinta do Vale Meão:
Da Quinta do Vallado, destaco o vinho de entrada, o mais simples, que de simples não tem nada.
O Vallado Douro 2008 é elegante no nariz e na boca.
Cereja, cassis, framboesa, cacau e notas vegetais.
Na boca o equilíbrio é perfeito.
É aveludado e elegante.
O final é longo como deve ser.
João Ferreira, tetra neto da lendária Dona Ferreirinha, falou sobre a Quinta do Vallado no mercado brasileiro:
Da Niepoort o Charme 2007 faz jus ao nome.
Mas chega a deixar o nome pra trás.
O vinho vai muito além do charme.
No nariz notas de acerola, cereja, ameixa, tabaco, alcatrão, torrefação e café.
Na boca é picante, notas de pimenta preta, elegante, equilibrado, encorpado.
Vinho para fechar a prova.
Final muito longo.
José Teles contou um pouco da história da Niepoort:
Depois dele vieram vinhos do Porto Vintage 2007, 2008, 2009.
Excelentes e Muito jovens.
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