Produtor biodinâmico da Borgonha vai parar na corte francesa por se recusar a usar inseticidas em seus vinhedos
A corte francesa decide segunda-feira sobre a condenação de um produtor da Borgonha, processado por se recusar a tratar suas vinhas contra a doença, Flavescêcia Dourada, um caso que indignou os ambientalistas .
A promotoria pública de Dijon na audiência de 24 de fevereiro, pediu uma multa de 1.000 euros contra Emmanuel Giboulot que cultiva dez hectares de vinhedos biodinâmicos na Côte de Beaune e Haute - Côte de Nuits , duas denominações de prestígio da Borgonha .
A promotoria acusa de descumprimento " por opção ideológica " da ordem de tratar os vinhedos contra a doença de forma tradicional, com pesticidas.
A doença mortal para os vinhedos e altamente contagiosa, apareceu em 1949 em Armagnac.
Afeta quase todos os vinhedos franceses ao longo dos últimos dez anos.
No tribunal , o advogado do enólogo, Sr. Benoist Busson, pleiteou a liberação denunciando uma precaução " completamente equivocada ".
Aclamado no final da audiência , o Sr. Giboulot tinha recebido o apoio de cerca de 500 pessoas que se reuniram no tribunal, convocadas por organizações ambientalistas que denunciam o uso de pesticidas, afirmando que a França é o maior consumidor destes produtos em toda a Europa.
Para o produtor , todos esses tratamentos inclusive os naturais como a piretrina são contra o " equilíbrio biológico " princípio fundamental da biodinâmica que se aplica desde 1970.
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