Esse vinho usa o conceito de terroir para fazer um blend de diferentes vinhedos em locais e altitudes diferentes.
Os lotes estão em Vistalba, Agrelo e Vistaflores.
Cada um com uma altitude diferente: 950, 1050, 1150.
Claro que com altitudes e solos diferentes, cada vinho do corte é muito diferente do outro.
Mesmo assim, foi preciso corrigir um pouco a acidez do vinho, com adição de ácido tartárico (prática permitida e normal em países como Argentina e Chile).
No nariz notas de frutas vermelhas, negras, flores, especiarias e cedro.
A madeira aparece um pouco sobre a fruta, mas existe muita gente que gosta disso e dependendo da harmonização pode ser um trunfo na gastronomia.
Na boca o vinho é bem equilibrado, os taninos tem boa textura, maciez e a acidez foi bem trabalhada.
As notas de madeira aparecem também na boca.
Passou 12 meses em barricas francesas novas com tosta média+ (as barricas são tostadas por dentro e quanto mais tosta, mais se sente e madeira e mais se afina os taninos).
Um vinho encorpado e longo.
Preço: 130 reais
Nota: 90/100
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