terça-feira, 31 de maio de 2011

Na terceira edição do Encontro de Vinhos no Hotel San Raphael, dois andares.






Em 2009 a feira começou às 16 horas e terminou às 22. Foi pouco.


Em 2010 o Encontro de Vinhos começou às 14 horas. Pouco também.


Em 2011, no dia 4 de Agosto, a feira começa ao meio dia e vai até às 10 da noite.


Os queijos nacionais e importados e alguns expositores de produtos gourmet, terão um espaço especial, logo acima do espaço dedicado aos vinhos.


A ideia é oferecer mais espaço para visitantes e consumidores sem deixar o nosso espaço tradicional no centro da cidade de São Paulo.


4 de Agosto, das 12 às 22 horas, no Hotel San Raphael, quem já foi volta!


Largo do Arouche, 150 - Sala Dourado - 20º andar.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

domingo, 29 de maio de 2011

Nesta Segunda-feira, o Décimo Quinto episódio de, Na Estrada do Vinho





A vinícola visitada neste décimo quinto episódio é a Alta Vista.
O enólogo Francês, Matthieu Grassin, mostrou a vinícola, que é uma das mais antigas de Mendoza e falou da elaboração de vinhos de alta qualidade.
Mais uma visita que vale a pena.

sábado, 28 de maio de 2011

Vem aí a terceira edição do Encontro de Vinhos São Paulo






Dia 4 de Agosto, seguindo a tradição, o Encontro de Vinhos volta ao centro de São Paulo.


Mais uma vez o palco do encontro é o tradicional Hotel San Raphael, no Lardo do Arouche, 150.


A Sala Dourado já é bem conhecida para quem costuma participar do Encontro de Vinhos. Neste ano, além da Sala Dourado, no vigésimo andar, teremos uma sala com queijos e delícias da gastronomia.


Claro que também vai ter a escolha dos Top 5.


A terceira edição também começa mais cedo, das 12 às 22 horas


Contamos com você!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Costazzurra apresenta o novo rótulo da Anakena




Esta semana a importadora Costazurra apresentou o novo rótulo da vinícola chilena Anakena.


O novo rótulo, chamado ALWA, deve chegar ao mercado no segundo semestre do ano.


Os vinhos da Anakena, estão em 45 países, mesmo sendo uma vinícola jovem.


É um grupo 100% chileno, que tem como proprietário o dono de uma das maiores redes de supermercados do país, a Líder.


A ideia de montar a vinícola, veio depois que o empresáreio Felipe Ibañes resolveu vender 75% do Grupo líder para a gigante Wallmart.


A Anakena (nome de uma praia da Ilha de Páscoa), produz 4 milhões e 200 mil garrafas por ano.




Provei o interessante Viognier Single Vineyard 2009 (50 reais) com boas notas florais e minerais Depois o ONA Pinot Noir 2010, que tem 3% de Syrah e 2% de Merlot. A pequena porcentagem de Syrah deu notas vegetais ao vinho (70 reais). Um vinho interessante!







O Alwa é um corte de 55% Cabernet Sauvignon, 21% Carménère, 21% Syrah e 3% Carignan.




O vinho passou 2 anos envelhecendo em barricas francesas (85%) e americanas (15%), depois ainda passou 1 ano e meio em garrafa.


No nariz notas cassis, cereja maraschino, baunilha, tabaco e alcaçuz.


Na boca tem bom corpo, de médio para encorpado, bem equilibrado e com notas de café e pimenta preta no retrogosto.


Deve custar 90 reais, assim que chegar ao mercado.


Conversei com o enólogo Sergio Cuadra, que acabou de chegar (6 meses), para criar a ponta da pirâmide de qualidade da vinícola.


Para isso, Sergio conta com um curriculo impressionante.


Veja o vídeo:


 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Regiões Vinícolas - DOCG Barbaresco








O Barbaresco é considerado um dos grandes vinhos da Itália. Divide as atenções do Piemonte com o Barolo. A cidade de Barbaresco, que dá nome ao vinho, fica na província de Cuneo, por onde passa rio Tanaro. Antiga vila rica em história, Barbaresco, mesmo na época do Império Romano era estrategicamente importante. Fica no topo de uma colina, por isso era um importante ponto de observação e um abrigo seguro dos ataques inimigos.


DOCG: Denominazione di Origine Controllata e Garantita Barbaresco


Localização: todo o território das comunas de Barbaresco, Treiso Neive (antigo povoado de Barbaresco) e parte da aldeia "San Rocco" já faz




parte da cidade de Barbaresco e agregados para a cidade de Alba, caindo na província de Cuneo.


Solo: principalmente calcário, também Arenito e ArgilaProdução: 3 milhões de garrafas


Variedade: Nebbiolo


Tpo de vinho: Tintos com boa estrutura e concentração


Guarda: 10 a 20 anos


Boas safras: 1996, 1997, 1998, 1999, 2000


Aromas: Frutas vermelhas e negras, violeta e alcaçuz


Harmoniza bem com carnes de caça, aves e queijos picantes.Os Barbarescos passam por um período de maturação de pelo menos 2 anos (um ano pelo menos em madeira). Os vinhos que passam no mínimo 4 anos no período de maturação podem ser considerados "Riserva".


Dentro das cidades produtoras, existem as seguintes regiões, que muitas vezes pela importância do terroir, são citadas nos rótulos:




Barbaresco: Asili, Ovello, Pajé, Rabaja, Pora, Montefico, Montestefano, Moccagatta


TREISO: Rombone, Valeirano, Cichin, Pajoré, Nervo, Fondetta, Bricco


NEIVE: Cotta, Curra, Sori Burdin (Bordini), Basarin, Serraboella, Serracapelli

Colheitas podem ser adiantadas na França! Olha o aquecimento global mostrando a cara







Enquanto a turma de Brasília tenta anistiar desmatadores, e nos Estados Unidos a pressão de economistas não permite que se discuta a diminuição da emissão de gazes poluentes, quem vive na terra e da terra sente o drama da reação da natureza.


O calor que dura mais de um mês na França, aumentou a rapidez do desenvolvimento das vinhas.


A floração aconteceu com uma antecedência de 3 semanas em diversas appellations.  Mais surpreendente ainda é que o desenvolvimento e o calor, foram ainda maiores na parte norte do país, mas atingindo também Bordeaux.


Na Champagne já se fala numa colheita de final de Agosto, caso a onda de calor prossiga.


Em Bordeaux a preocupação é com a possibilidade de um estresse hídrico que poderá bloquear o desenvolvimento das plantas.


Em condições normais, esse calor pode aumentar a concentração de açúcar, que aumentaria o teor alcoólico e que se persistir por alguns anos, engrossar as cascas das uvas (uma proteção natural contra o calor), numa mutação genética que daria muito mais potência aos vinhos e extinguiria o estilo elegante que serve de referência para todos os produtores de vinho do mundo inteiro.


Hipóteses assustadoras.


Por enquanto são hipóteses.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Eleição de Giuseppe foi Fácil. A Administração do Dinheiro Público Também.







Giuseppe era o homem mais conhecido de toda a região do Abruzzo. Dono de vinhedos, dono de lojas, dono de supermercado e de uma fábrica de tecidos que era a sua principal fonte de renda.


Mesmo assim passava o dia cuidando dos vinhedos.


Não havia um trabalhador temporário ou fixo que não quisesse trabalhar para Giuseppe. Ele pagava normalmente mais do que combinava.


Combinava uma coisa, via o desempenho do contratado, ficava sabendo de detalhes da vida dele, fazia amizade e pagava sempre mais. Nunca houve uma reclamação sobre pagamento. Nunca houve uma reclamação sobre maus tratos, autoritarismo, abuso de poder ou algo parecido.


Na fabrica de tecidos era a mesma coisa, só com a diferença de ter menos amigos por passar a maior parte do tempo nos vinhedos.


Um dia um grupo de amigos foi para sua casa convencê-lo a candidatar-se a prefeito.


Uma dificuldade.


Ele não queria de jeito nenhum.


foram duas semanas de conversa até que aceitou o desafio para evitar que um outro candidato inescrupuloso ganhasse a eleição pela segunda vez.


Lá foi Giuseppe para a guerra das urnas.


Lógo na primeira semana todos declaravam o voto nele. Por onde passava era aplaudido e abraçado.


Pouco depois Marino, o outro candidato, resolveu vasculhar a vida particular de Giuseppe. Apareceram amantes, filhos fora do casamento e até uma namorada da adolescência que abortou um filho de Giuseppe.


O mundo do senhor simpático e humanista veio abaixo.


Problemas com a mulher, problemas com as empresas e pela primeira vez na vida um sentimento desconhecido. Ficou com ódio de Marino.


Giuseppe admitiu tudo que lhe cabia, pensou em desistir, mas não era de sua estirpe.


Continuou na luta e pagou pra ver.


Em poucos dias funcionários e amigos pintaram as ruas de vermelho, mostravam as realizações do velho socialista que dava participação nos lucros aos funcionários. Do velho que começou trabalhando em uma colheitadeira e terminou dono de um patrimônio invejável.


Não haviam pesquisas na cidade.


O que se sabia é que o respeito por Giuseppe havia crescido.


O fato de reconhecer as atitudes do passado mostravam que ele estava ainda mais próximo do povo.


Marino estava transtornado. Parecia um louco. Falava absurdos, se repetia, vivia nervoso.


Giuseppe passou a se sentir melhor ainda. Se sentia mais leve percebendo que não tinha nenhum segredo. Se sentia feliz por fazer novos amigos.


Nos restaurantes entrava e era aplaudido. Pelas ruas andava a passos de tartaruga, tamanho era o apoio dos populares.


Claro que as urnas deram uma lição humilhante para Marino.


Marino também se dizia ao lado do povo.


Já havia ocupado o cargo anteriormente e suas realizações eram duvidosas.


No dia da posse teve vinho pra todo mundo.


O povo carregou Giuseppe nas costas enquanto Marino se contorcia de raiva.


Na prefeitura Giuseppe aplicou seus princípios de humildade e respeito. A cidade virou a mais próspera da região. No final do mandato ele voltou aos vinhos mais respeitado do que antes.


Passou anos lembrando da política de forma simples e descomplicada.


-Na minha empresa o dinheiro é meu, faço o que quiser. Lá o dinheiro é do povo, eles é que decidem o que fazer. Muito simples ouvir e fazer. Quando se está perto do povo, é claro...

Um Wine Show no Café Journal!









A foto acima já conta que foi um sucesso. Mostra também que o vinho cresce num ritmo acelerado em um país colonizado por um dos maiores (se não me engano o maior) consumidores per cápita do planeta, mas que tem um consumo muito baixo. Culpa também dos impostos absurdos e da falta de inteligência dos políticos em considerar o vinho um alimento como acontece na maior parte dos países produtores. Alimento que contém álcool, que deve ser consumido com responsabilidade, mas alimento.




Fazer um evento destes não é fácil. Mas é muito bom para quem gosta do vinho ver o sucesso. Principalmente se o evento for organizado por um restaurante que respeita o vinho, oferece uma carta bem elaborada e serviço correto.


Não faltaram bons vinhos e principalmente vinhos que num país de impostos absurdos conseguem um preço menos injusto. Justo para os importadores, para os revendedores. Injusto por parte do governo que sem aparecer, leva uma fatia enorme do bolo.


Quando se fala em balança comercial negativa eu penso logo na alegria do governo.


É negativa pra quem?


Para o País?


Se uma simples garrafa de vinho chega com mais de 100% de impostos e taxas o país não perde tanto dinheiro assim.


Perde a longo prazo, com a quebra de empresas, desemprego, mas isso fica para o próximo governo, não é problema imediato.


Esse vinho nas mãos do Nicolas Farias Torres, da Grand Cru, foi um dos vinhos que valeriam mais do que se pede por ele. Aqui onde estamos (Brasil).


No país de origem, custa certamente 3 ou 4x menos, nas lojas.


Culpa dos impostos!


Enfim, como vivemos aqui, só podemos protestar, reclamar, mas...


Comprar aqui.


E esse é um vinho com boa relação custo qualidade.


O Arrocal 2008, recebeu 90 pontos do crítico Robert Parker, é um vino Joven (passou 6 meses em barricas francesas e americanas).


Vinho de Ribera del Duero.


Cor rubi, transparente.


No nariz notas de especiarias, amora, couro.


Na boca é muito bem equilibrado.


Corpo médio.


Final longo e com notas de café.


A pedido do Nicolas chutei o preço: 80 reais.


Errei feio, custa 55 na Grand Cru www.grandcru.com.br


É ótimo quando se erra pra cima! 

Regiões Vinícolas - DOCG Barolo











É para muitos o maior vinho da Itália. Barolo e Barbaresco são vizinhos no Piemonte e são produzidos com a uva Nebbiolo.A região de Barolo fica perto da cidade de Alba, no meio da Serra Langhe.


São 11 cidades autorizadas a produzir o vinho. É um vinho complexo, com grande estrutura e com uma capacidade incrível de envelhecer.





Doniminazione di Origine Controllata e Garantita Barolo 



Localização: Barolo, Castiglione Faletto, Serralunga d'Alba para todo o município, La Morra, Novello, Monforte d'Alba, Verdun, Grinzane Cavour, Diano d'Alba, Roddi e Cherasco parte dela.




Solo: No Vale Serralunga, onde estão Castiglione Faletto, Monforte d'Alba e Serralunga d'Alba, o solo é composto de areia, calcário, ferro, fósforo e potássio. 


Os vinhos do Vale Serralunga tendem a ser mais austeros e potentes, necessitando de mais envelhecimento (pelo menos 12-15 anos) para se desenvolver.  



No Vale Central, nos municípios de Barolo e La Morra o solo Possui argila, óxido de manganês e magnésio. Por isso, os vinhos são mais perfumados e aveludados,menos tânicos e encorpados do que os do Vale do Serralunga. Após 8 ou 10 anos estão prontos para beber.


Área: 1714 hectares


Produção: Mais de 10 milhões de garrafas




Variedade: Nebbiolo


Envelhecimento: Mínimo 3 anos (pelo menos 2 em madeira). Riserva só após 5 anos entre madeira e garrafa.


Boas safras: 1996,1997,1998,1999,2000, 2001,2003,3004,2005,2006


Aromas: frutas vermelhas e negras, violeta, trufas, alcaçuz, tabaco, couro, alcatrão, etc...


Harmoniza bem com assados de carne vermelha, carnes de caça, trufas, queijos de pasta dura e queijos maturados. Além dos pratos onde se usa o Barolo no preparo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Vinho e a Pintura - Arte Egípcia 2












Essa maravilha estão em tumbas de reis egípcios que com certeza gostavam muito de vinhos.

O Afresco está na tumba de Khaemouaset, do reino de Amenhotep I (século 14). Representa o tratamento da uva após a colheita até o engarrafamento (na ânfora, é claro). É conhecida como a Tumba dos Vinhedos.

Maison Champy compra mais vinhedos na Borgonha






Comprar vinhedos na Borgonha não é uma tarefa fácil. 


Todo mundo quer comprar e poucos querem vender. 


É um jogo de paciência, que tem conseguido evitar o domínio de grandes produtores na região.


Mesmo assim, quem consegue vai comprando de pouco em pouco. Veja as quantidades de hectares da aquisição da Maison Beaunoise Champy.


1,25 hectare do Domaine Louis Boillot de Volnay, dividido em 3 premiers crus: volnay Clos de la Chapelle (0,55 ha), volnay Carelle Sous Chapelle (0,35 ha) e pommard Chanlins (0,25 ha). 


A estratégia da maison Champy é partir para a cultura biológica, por isso, ao invés de esperar anos pela certificação, é mais fácil comprar terras que já trabalham com agricultura biológica para conseguir a certificação mais rapidamente.


Com esta aquisição e a aquisição do Domaine Laleure-Piot, em 2010, a Maison Champy tem agora 28 hectares de vinhedos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Haut Brion, Mouton Rotschild, Margaux... Uma seleção para ajudar a APAE a continuar nos ajudando!







Um Leilão de grandes vinhos para ajudar a APAE a continuar sendo uma referência.


São 50 anos promovendo a inclusão de deficientes intelectuais.


Promovendo e apoiando pesquisas, desenvolvendo habilidades e potencialidades de pessoas especiais. 


Os rótulos que citei no titulo, são apenas alguns dos vinhos doados para a quarta edição do leilão de vinhos da APAE.


Vai ser no dia 9 de Junho, no terraço Daslu, em São Paulo.


50 anos, 50 lotes.


Chateau Haut Brion (2004), Chateau Mouton Rotschild (1996, Rotschild –Tinto), Champangne Cristal (1996, Cristal – Brut), Château Mouton Rothschild (1995, Pauillac – Tinto), Chânteau Mouton Rothschild (1996, Pauillac – Tinto), Veuve Clicquot La Grande Dame (1998, Riva – Tinto), além do mítico Chateau Petrus, doado pelo chef Alessandro Segato. Na edição de 2010, um exemplar igual fora arrematado por R$ 14.500,00, o maior lance da noite. A raridade Château Margaux, de 1975, com assinatura no rótulo de Paul Pontallier (Diretor e Produtor da vinícola Bordeaux) completa a lista de raridades.


Durante o evento, o Buffet França servirá um jantar especial para 600 pessoa.


Quem pretende comprar um grande vinho a hora é essa. Comprar ajudando é muito, mas muito melhor!


Ajudar quem ajuda a comunidade é obrigação. 


Para conhecer mais sobre a APAE DE SÃO PAULO, acesse o sitewww.apaesp.org.br

Regiões Vinícolas - Priorato






O historiador Plínio, o Velho, escreveu sobre a qualidade e abundância dos vinhos da região próxima a Barcelona. Na época os vinhos eram conhecidos apenas por quem era da região. E foi assim por muito tempo.









No final do século 18, os vinhos se tornaram a principal atividade comercial da Catalunha, com as exportações para as colonias espanholas na América.


A filoxera nos vinhedos franceses no século 19, ajudou os produtores do priorato, que tiveram uma multiplicação incrível nas vendas. Mas em 1899 a praga chegou na Catalunha e mais de 42 miol hectares de Terragona foram afetados.


A Denominación de Origen nasceu em 1975, mas só nos anos 80 veio a fama.


A região do Priorato engloba onze municipios da província de Terragona: La Morera de Montsant, Scala Dei, La Vilella, Gratallops, Bellmunt, Porrera, Poboleda, Torroja, Lloá, Falset e Mola. 


O clima é temperado e seco. 




Dificilmente chove durante o verão, permitindo que a colheita seja realizada com a maturação completa das uvas.
O solo é talvez a principal distinção do Priorato. Pequenas laminas de ardósia, chamadas de "licorellas" e a constituição vulcânica, dão um caráter mineral aos vinhos. O cultivo acontece em tarraços, como no Douro (Portugal) e a produção é bastante baixa, com qualidade média muito alta.
As variedades do Priorato são: Garnacha e Cariñena.



As duas variedades conhecidas no Rhône (Grenache e Carignan) deixam a dúvida: As uvas do Rhône vieram da Espanha ou as uvas do Priorato vieram do Rhône?
Outras variedades "estrangeiras" entram em alguns cortes, mas prevalece sempre a utilização das duas uvas clássicas.
Os Brancos são elaborados com Macabeo e Garnacha Blanca.


Também são elaborados Rosados e Dulces.
São 970 hectares de vinhedos, 322 viticultores e 26 vinícolas.

domingo, 22 de maio de 2011

Nesta Segunda-feira, mais um episódio de Na Estrada do Vinho.





O décimo quarto episódio de, Na Estrada do Vinho, mostra uma das melhores visitas de Mendoza.

O restaurante da bodega Ruca Malen é considerado um dos melhores da região.

Mostramos um pouco da vinícola e como acontece o almoço harmonizado que encanta os turistas.

Segunda-feira, às 11h da manhã.

Empresa que produz rolhas sintéticas comemora crescimento das vendas





Dois motivos comemorados pelo Grupo Nomacorc.
Em primeiro lugar o crescimento das vendas, 2010 mostrou um crescimento de 17% no mercado francês.
Um numero que chega a ser surpreendente.
O outro motivo se refere ao resultado do concurso Vinalies Internacional, onde 15 vinhos ganhadores de medalhas de ouro  tinham suas garrafas fechadas com rolhas sintéticas Nomacorc.

sábado, 21 de maio de 2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Silverado Vineyards na Grand Cru




Os vinhos americanos merecem mais atenção dos brasileiros. Talvez o preço atrapalhe, talvez a realidade dos produtores, que vendem cerca de 90% do vinho para o mercado interno seja outro motivo. Mas a qualidade dos vinhos é indiscutível.


Por isso os vinhos deveriam ser mais procurados e apreciados. Existem algumas importadoras focadas em vinhos dos Estados Unidos, as grandes importadoras também oferecem alguns rótulos, mas falta a presença em cartas de restaurantes e em prateleiras de lojas especializadas.




Conversei com Russel Weis (foto), manager da Silverado Vineyards, que conseguiu um espaço no catálogo da Grand Cru para os vinhos produzidos no Vale de Napa.


Provei duas safras do Silverado Estate Cabernet Sauvignon (2006 e 2007) e duas safras do Solo (2005 e 2008).


Vinhos potentes, concentrados e de alto nível.




O Silverado Estate Cabernet Sauvignon 2006, passou 18 meses em barricas francesas (25 a 30% novas). O Russel explicou, que uma barrica de ótima qualidade produzida no estado de Minesota, também foi utilizada, mas por enquanto, em pequena porcentagem.


No nariz notas de amora, azeitona e pimenta.


Na boca o vinho é encorpado, com boa estrutura para envelhecer bastante. Os taninos são firmes. Notas de tabaco e final longo.


Preço 260 reais na Grand Cru.




O Solo Cabernet Sauvignon é o top da vinícola.


O 2005, que está disponível no Brasil, também passou 18 meses em barricas. Dessa vez barricas francesas e 50% delas de primeiro uso.


No nariz especiarias, cereja, ameixa preta, tabaco, chocolate e alcaçuz.


Na boca taninos firmes, elegante, concentrado, final longo.


O vinho recebeu 93 pontos de Robert Parker, mas custa 490 reais.

Regiões Vinícolas - D.O. Ribera Del Duero





Impossível falar de vinhos espanhóis sem falar da Denominación de Origen Ribera del Duero.

É a D.O. de mais prestígio internacional.

São 18600 hectares de vinhedos, ao lado do rio Duero, entre Valladolid, Soria, Segovia e Burgos.

A amplitude térmica e a altitude, certamente influem na qualidade dos vinhedos. A altitude média é de 800 metros e no verão a temperatura pode oscilar quase 30 graus no verão e 20 graus no inverno. Não é raro chegar aos 32 durante o dia e baixar para 6 graus durante a noite.


A Tempranillo é a estrela, que pode ser chamada de Tinto Fino ou Tinta del País, mas nesse caso é Tempranillo mesmo.


Com essa amplitude térmica e altitude, as uvas se tornam mais fortes, cascas mais grossas, mais cor e mais acidez.


Outras variedades permitidas são: Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Garnacha
Tinta, Albillo (branca).


Os Rosados são elaborados para consumo rápido, logo após a colheita.


O Joven pode passar por barrica, desde que seja menos de 1 ano ou pode ser engarrafado sem estágio em madeira.


O Crianza
tem que estagiar no mínimo 1 ano em carvalho.


O Reserva
precisa passar 36 anos descansando, sendo pelo menos 1 ano em barrica.


Os Gran Reserva
normalmente são elaborados em safras especiais e passam 60 meses envelhecendo. Pelo menos 2 anos em barrica e mais 3 em garrafa.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Esporão, Crasto e Murças mostram a incrível regularidade e confiabilidade.







Vinhos de diversas faixas de preços, diversas propostas e uma única realidade: São confiáveis.


Os vinhos da família Roquette são tão confiáveis que são importados por eles mesmos. Um dos irmãos resolveu ficar por aqui depois do susto que veio logo após a revolução dos cravos, quando o país passou um tempo de incerteza, quando todos os portugueses que tinham algum bem temiam ficar sem nada.


Foi aí que muita gente deixou o país, voltando logo que as coisas estabilizaram e o país saiu da estagnação de uma ditadura para uma democracia de desenvolvimento econômico e social. Era hora de voltar pra casa, mas João Roquette resolveu ficar. O irmão José (família de 11 irmãos), dono da Herdade do Esporão (acima, foto da Herdade), perguntou se João não queria trazer os vinhos para o Brasil, e claro, ele aceitou.


Isso foi em 95, antes da marca ser quase uma unanimidade no Brasil.


A família controla também a Quinta do Crasto e a Quinta dos Murças, que também são importados pela Qualimpor.


Conheço os vinhos, provei várias vezes e volto a provar a cada safra.




Na semana passada a prova foi no maravilhoso consulado de Portugal (foto acima), com quase toda a linha dos vinhos da Quinta do Crasto e Herdade do Esporão (ambos da família Roquette).


Provei diversos vinhos. Muitos deles merecem a dica, mas claro que não vou postar tudo de uma só vez.


Não vou cansar os olhos do leitor com tantos rótulos e tantas notas de prova.


Guardo no meu arquivo e escrevo aos poucos. Prometo!




Como comecei a prova pelos brancos, hoje falo do 2 Castas Branco 2010, da Herdade do Esporão.


Um alentejano elegante, sem preguiça de mostrar os aromas de manga, damasco e minerais.


Na boca a acidez convida aos próximos goles.


Tem corpo médio, mas final persistente.

Uma vertical dos vinhos da família Deicas, que encantaram o Rei Pelé.






Grata surpresa quando o diretor de exportação da vinícola Família Deicas me contou que o Rei Pelé pedia os vinhos diretamente da vinícola nos tempos em que a primeira importadora só distribuía os vinhos para o sul do país.


Isso motivou a Expand a importar os vinhos, transformando os nomes Don Pascul e Preludio em marcas conhecidas no Brasil.


Hoje os vinhos são distribuidos pela interfood e vendidos também no site www.todovino.com.br


Em breve mostro a entrevista com o diretor de exportação falando da história do Rei Pelé e também com  o presidente da vinícola Fernando Deicas.


No encontro com eles, no Varanda Grill, uma vertical de alto nível.


Provamos o Preludio 2005, 2002, 99 e 97. 



Os 4 vinhos eram de excelente qualidade. 



Mostram o patamar que o Uruguai conseguiu atingir e mostram mais uma vez, que ao lado do Brasil, os dois países são os que trazem nos vinhos mais características do Velho Mundo.


Os 4 vinhos tinham potência, elegância e equilíbrio.


No corte, Tannat, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.


No vinho de 2005 a Marselan também entrou no corte.


Nenhum dos vinhos decepcionou, mas claro que tenho um preferido.


O 1999 é complexo e grande.


No nariz frutas negras, tabaco, baunilha, cacau e defumado.


Na boca o vinho é macio, encorpado, vivo como se tivesse menos idade. 


Final longo.


Prova de que estes vinhos uruguaios envelhecem muito bem. Ganham classe e complexidade.


Encerramos com o Família Deicas Tannat Premier Cru d'Exception 2005.




Um grande vinho.


Um Tannat digno da fama que  o Uruguaia conseguiu na produção de vinhos com a uva trazida por um basco e cultivada por famílias italianas bem perto da capital Montevideo.


No nariz frutas vermelhas maduras, caramelo, caixa de charuto e um toque de alcaçuz.


Na boca é muito elegante, aveludado, encorpado.


Final longo.

A família Deicas é a maior produtora de vinhos do Uruguai, mas Fernando Deicas não sossegou, quer fazer vinhos cada dia melhores para continuar agradando reis e consumidores comuns.