Grata surpresa quando o diretor de exportação da vinícola Família Deicas me contou que o Rei Pelé pedia os vinhos diretamente da vinícola nos tempos em que a primeira importadora só distribuía os vinhos para o sul do país.
Isso motivou a Expand a importar os vinhos, transformando os nomes Don Pascul e Preludio em marcas conhecidas no Brasil.
Hoje os vinhos são distribuidos pela interfood e vendidos também no site www.todovino.com.br
Em breve mostro a entrevista com o diretor de exportação falando da história do Rei Pelé e também com o presidente da vinícola Fernando Deicas.
No encontro com eles, no Varanda Grill, uma vertical de alto nível.
Provamos o Preludio 2005, 2002, 99 e 97.
Mostram o patamar que o Uruguai conseguiu atingir e mostram mais uma vez, que ao lado do Brasil, os dois países são os que trazem nos vinhos mais características do Velho Mundo.
Os 4 vinhos tinham potência, elegância e equilíbrio.
No corte, Tannat, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.
No vinho de 2005 a Marselan também entrou no corte.
Nenhum dos vinhos decepcionou, mas claro que tenho um preferido.
O 1999 é complexo e grande.
No nariz frutas negras, tabaco, baunilha, cacau e defumado.
Na boca o vinho é macio, encorpado, vivo como se tivesse menos idade.
Final longo.
Prova de que estes vinhos uruguaios envelhecem muito bem. Ganham classe e complexidade.
Encerramos com o Família Deicas Tannat Premier Cru d'Exception 2005.
Um grande vinho.
Um Tannat digno da fama que o Uruguaia conseguiu na produção de vinhos com a uva trazida por um basco e cultivada por famílias italianas bem perto da capital Montevideo.
No nariz frutas vermelhas maduras, caramelo, caixa de charuto e um toque de alcaçuz.
Na boca é muito elegante, aveludado, encorpado.
Final longo.
A família Deicas é a maior produtora de vinhos do Uruguai, mas Fernando Deicas não sossegou, quer fazer vinhos cada dia melhores para continuar agradando reis e consumidores comuns.
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