quarta-feira, 18 de maio de 2011

Uma vertical dos vinhos da família Deicas, que encantaram o Rei Pelé.






Grata surpresa quando o diretor de exportação da vinícola Família Deicas me contou que o Rei Pelé pedia os vinhos diretamente da vinícola nos tempos em que a primeira importadora só distribuía os vinhos para o sul do país.


Isso motivou a Expand a importar os vinhos, transformando os nomes Don Pascul e Preludio em marcas conhecidas no Brasil.


Hoje os vinhos são distribuidos pela interfood e vendidos também no site www.todovino.com.br


Em breve mostro a entrevista com o diretor de exportação falando da história do Rei Pelé e também com  o presidente da vinícola Fernando Deicas.


No encontro com eles, no Varanda Grill, uma vertical de alto nível.


Provamos o Preludio 2005, 2002, 99 e 97. 



Os 4 vinhos eram de excelente qualidade. 



Mostram o patamar que o Uruguai conseguiu atingir e mostram mais uma vez, que ao lado do Brasil, os dois países são os que trazem nos vinhos mais características do Velho Mundo.


Os 4 vinhos tinham potência, elegância e equilíbrio.


No corte, Tannat, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.


No vinho de 2005 a Marselan também entrou no corte.


Nenhum dos vinhos decepcionou, mas claro que tenho um preferido.


O 1999 é complexo e grande.


No nariz frutas negras, tabaco, baunilha, cacau e defumado.


Na boca o vinho é macio, encorpado, vivo como se tivesse menos idade. 


Final longo.


Prova de que estes vinhos uruguaios envelhecem muito bem. Ganham classe e complexidade.


Encerramos com o Família Deicas Tannat Premier Cru d'Exception 2005.




Um grande vinho.


Um Tannat digno da fama que  o Uruguaia conseguiu na produção de vinhos com a uva trazida por um basco e cultivada por famílias italianas bem perto da capital Montevideo.


No nariz frutas vermelhas maduras, caramelo, caixa de charuto e um toque de alcaçuz.


Na boca é muito elegante, aveludado, encorpado.


Final longo.

A família Deicas é a maior produtora de vinhos do Uruguai, mas Fernando Deicas não sossegou, quer fazer vinhos cada dia melhores para continuar agradando reis e consumidores comuns.

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