O historiador Plínio, o Velho, escreveu sobre a qualidade e abundância dos vinhos da região próxima a Barcelona. Na época os vinhos eram conhecidos apenas por quem era da região. E foi assim por muito tempo.
No final do século 18, os vinhos se tornaram a principal atividade comercial da Catalunha, com as exportações para as colonias espanholas na América.
A filoxera nos vinhedos franceses no século 19, ajudou os produtores do priorato, que tiveram uma multiplicação incrível nas vendas. Mas em 1899 a praga chegou na Catalunha e mais de 42 miol hectares de Terragona foram afetados.
A Denominación de Origen nasceu em 1975, mas só nos anos 80 veio a fama.
A região do Priorato engloba onze municipios da província de Terragona: La Morera de Montsant, Scala Dei, La Vilella, Gratallops, Bellmunt, Porrera, Poboleda, Torroja, Lloá, Falset e Mola.
O clima é temperado e seco.
Dificilmente chove durante o verão, permitindo que a colheita seja realizada com a maturação completa das uvas.
O solo é talvez a principal distinção do Priorato. Pequenas laminas de ardósia, chamadas de "licorellas" e a constituição vulcânica, dão um caráter mineral aos vinhos. O cultivo acontece em tarraços, como no Douro (Portugal) e a produção é bastante baixa, com qualidade média muito alta.
As variedades do Priorato são: Garnacha e Cariñena.
As duas variedades conhecidas no Rhône (Grenache e Carignan) deixam a dúvida: As uvas do Rhône vieram da Espanha ou as uvas do Priorato vieram do Rhône?
Outras variedades "estrangeiras" entram em alguns cortes, mas prevalece sempre a utilização das duas uvas clássicas.
Os Brancos são elaborados com Macabeo e Garnacha Blanca.
Também são elaborados Rosados e Dulces.
São 970 hectares de vinhedos, 322 viticultores e 26 vinícolas.
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