segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A Euromilhões não Mudou a Vida de Pedro...

 

















A energia de Pedro é uma coisa impressionante.

O último a dormir e o primeiro a acordar. 


Sempre!

Fora o ruído.

Brigava, discutia, ria, contava piadas, cantava, bebia, chorava.

Pedro coordenava a colheita de 3 vinícolas na região do Dão.

Tinha uma equipe de seguidores, que vendo de longe parecia uma equipe de loucos
que aturavam a inquietude daquele rapaz.

Sim, Pedro é um rapaz de 25 anos.

Trabalhou em colheitas na Itália, sul da França e em todo Portugal.

Um dia todos acordaram e nada de Pedro. 


Olharam para a cama vazia e toda
arrumada e nada de Pedro.

Deram uma volta pelos vinhedos, sem sucesso.

A colheita seguiu sem nenhum problema. 


Mais calma e silenciosa, é verdade.

4 dias depois Pedro apareceu. 


Óculos escuros, carro novo, roupa limpa, mas o
mesmo jeito.

Quando tirou os óculos deu pra ver os olhos vermelhos, olheiras e um ar
cansado.

José António já tinha outro responsável pela colheita e apenas olhou pela
fresta da cortina e nem se deu ao trabalho de falar com Pedro.

Depois de contar uma série de piadas novas, falar palavrões e discutir futebol,
se dirigiu ao escritório do patrão.

-Seo Zé.

-Fala Pedro! Perdeu o juízo?

-Nada. Perdi o sono, isso sim.

-To vendo que estas com mal aspecto.

-3 dias sem dormir. Festa aqui, festa ali, amigos que aparecem, amigos
telefonando o dia inteiro. Não aguento mais.

-Afinal o que houve?

-Não sabes ainda? Ganhei na Euromilhões! Acordei com festa. 


Gente chegando em
casa, gente me pedindo dinheiro, pedindo ajuda, um inferno. 


Deixei em cima da
mesa e jamais pensei que ganharia. 


Inês conferiu os números e saiu contando pra
Deus e o mundo. 


Perdi o sossego.

Mandei Inês para a casa dos primos no Brasil. Meus filhos estão na casa dos
avós em Lisboa e eu vim aqui pra trabalhar.

-Trabalhar? Você pode comprar isso tudo se quiser!

-É coisa pra se pensar, mas por enquanto quero trabalho, convívio com os amigos
que ainda não sabem de nada e depois disso vou pra Califórnia.

-Califórnia?

-Sim. Conversei com uma tia que mora por lá. Me disse que uma crise derrubou os
preços das vinícolas e que os vinhos são excelentes.

-Sabes ao menos falar inglês?

-Claro que não. Mas isso eu aprendo.

Pedro trabalhou como nunca, discutiu como nunca, acabou com o sossego
do lugar, até que caiu no sono e foi até o dia seguinte.

Com o final da colheita reforçou o pagamento dos amigos e seguiu para seu sonho
americano.

Exatamente como o planejado comprou uma bela vinícola bem abaixo do preço. 


Na
primeira colheita levou 20 amigos portugueses para tocar o trabalho.

Quando o ônibus chegou, os amigos olharam uma roda com 5 ou 6 trabalhadores
rindo como loucos e um falastrão maltrapilho, gesticulando, rindo, mãos sujas e
sorriso no rosto.

Quando percebeu a chegada dos portugueses correu em direção a eles. 


Tentou
abraçar a todos ao mesmo tempo. Ria, chorava, gritava.

A festa invadiu a madrugada. Pedro ainda era Pedro. 


Falava um inglês quase
incompreensível, uma pronuncia péssima.


Mas encantava.

Os amigos portugueses esperavam um novo homem, chique, metido e
esnobe. Nada
disso!

-Precisei sair da minha terra para viver da forma que vivia por lá. 


Percebo
hoje que aquele dinheiro só serviu para me afastar do meu país. 


Eram tantos
pedidos e bajulação, que precisei vir para cá. 


Aqui sabem apenas que sou um
agricultor e produtor de grandes vinhos. 


Lá esqueceram de todas as colheitas
que fiz. 


Virei apenas o ganhador da Euromilhões.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Variedades cultivadas na Itália por região - Campania







Tintas


Aglianico

Aleatico

Barbera

Cabernet Franc

Cabernet
Sauvignon

Cesanese Comune

Ciliegiolo

Greco Nero


Malvasia Nera

Merlot

Montepulciano

Piedirosso

Pinot Nero

Primitivo

Sangiovese

Sciascinoso

Uva di Troia













Brancas 

 

Asprinio

Bellone

Biancolella

Bombino Bianco

Coda di Volpe


Falanghina

Fiano

Forastera

Greco Bianco

Malvasia Bianca

Malvasia di
Candia
Montonico
Bianco

Moscato Bianco

Pinot Bianco

Pinot Grigio


San Lunardo


Trebbiano Toscano

sábado, 29 de dezembro de 2012

Leon Fez um Grande Vinho. Brigitte Fez um Grande Negócio

















Brigitte trabalhava em vinícolas há bastante tempo. 


Leon trabalhava nos vinhedos.

Os dois eram bastante conhecidos no Rhône. 


Conheciam vinhos, viviam dos vinhos.

Em pouco tempo ficaram amigos. 


Em pouco tempo também resolveram unir os conhecimentos para vender os próprios vinhos. 

Leon comprava vinhos dos clientes onde dava consultoria em enologia, fazia o corte, engarrafava e rotulava com uma marca própria. 

Brigitte promoveu os vinhos, vendeu para o exterior, vendeu em toda a França e não sobrou nenhuma garrafa para contar a história.

A euforia foi grande. 


Comentários sobre os vinhos, previsões para o próximo ano.

Tudo parecia bem, e claro que um negócio quando dá certo espera-se pelos frutos.

Brigitte parecia uma pessoa de bem. 


Tinha gestos exagerados, vocabulário da moda e uma afetação que parecia inofensiva. 

Leon tinha o hábito de confiar nas pessoas, trabalhava para diversos produtores sem nenhum contrato, com palavra.

Inevitável que nos dias de hoje a decepção fosse bater na porta de Leon.

Brigitte cuidava das contas, do dinheiro.

Estava endividada, vendendo coisas e fugindo de credores. 


A simpatia se transformou em ódio. 

Ofendia Leon, atacava e não prestava contas. 

Leon se defendia, pedia explicações.

Sem nenhum contrato, nenhuma burocracia e nenhum escrúpulo, Brigitte ganhou aquela safra pra ela. 


Leon não viu a cor do dinheiro mesmo tendo feito um dos vinhos mais fantásticos da história do Rhône.

Das pessoas ouviu histórias sobre o desequilíbrio de Brigitte. 


Mas ficava quieto, não dizia nada.

O único consolo para Leon é o seu trabalho. 


Sabe que pode fazer outros grandes vinhos.

Brigitte seguiu sua vida. 


Ótima para quem paga pelo seu trabalho e péssima para pagar pelo trabalho dos outros.

-Outras safras virão. 


Outros vinhos virão... 

Le temps passe. Heureusement!!!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Visitei a Casa Silva, no Chile. Enoturismo, história e vinhos assinados por Mario Geisse

No vídeo não mostro a prova dos vinhos, na época passei 3 horas conversando com Mario Geisse e provando todos os vinhos da vin icola.

Postei aqui a entrevista com o Mario:

http://youtu.be/qWiqHN0ECSU



Mas a visita mostrando a coleção dos carros de Mario Silva, as instalações da vinícola e as instalações da Pousada Casa Silva mostro hoje.

Veja o vídeo:





Marília tem Personalidade. E Doçura!




















Marília é uma mulher tão bonita que encontrar um homem que faça todas suas
vontades é a tarefa mais simples do mundo.

Marcos adora vinhos, conhece vinhos e frequenta lugares onde se fala, se bebe e
se disputa. Sim, sempre tem um que já provou um vinho melhor e o jogo de
exibição vai longe. 


Com Marília é diferente. 

Não quer entender nada do assunto,
apenas quer uma boa taça de vinho docinho (palavras dela) para degustar. 


Não
estamos falando de nenhum Sauternes, Porto, Banyuls, não. 


Falamos mesmo dos
vinhos suaves. 


Vinhos de garrafão, baratos, elaborados com uvas não viniferas. 

Marília gosta, então gostamos também. 

Marcos se sentia envergonhado quando na
alta roda, Marília falava do seu gosto simples, mas entre eles não havia
cerimônia, até comprava uma garrafa de vinho suave para ela com certa
frequência. 


Vinho quente então, Marília adorava!

Marcos abria garrafas de Sauternes, Vin Santo e de vários colheita tardia para
agradar Marília e ela gostava, mas no fundo preferia o vinho suave de São
Roque, Vinhedo ou mesmo do Rio Grande do Sul. 


Questão de gosto. 

Então é melhor
deixar os doces mais caros e requintados na adega.

Um dia Marcos foi convidado para uma degustação onde estariam produtores,
importadores e profissionais da área. 


Marília pediu para acompanhá-lo. 

Marcos
concordou mas pediu que Marília não falasse em vinhos docinhos. 


Marilia
concordou, e lá foram eles.

Para surpresa de Marcos Marília passeou entre as mesas sem nenhum problema. 


Provou diversos vinhos e nem falou a palavra "docinho".

Depois de uma hora e diversos copos, Marcos olhou para Marília e viu ela
tirando da bolsa um pequeno frasco e derramou um líquido no vinho. 


Ficou
espantado mas não perguntou nada na hora. 


Quando se olharam sozinhos no
elevador Marcos perguntou: Gostou dos vinhos, hein? 


Eram vinhos finos, secos.

-Finos sim, secos não!

-Como não?

Marília mexeu na bolsa tirou o frasco e mostrou para Marcos.

-Adoçante meu filho! Acha que gosto daquela coisa seca pegando na minha boca...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Variedades cultivadas na Itália por região - Abruzzo











Tintas




  Aglianico
  Barbera
  Cabernet Franc
  Cabernet Sauvignon
  Ciliegiolo

  Merlot
  Montepulciano
  Pinot Nero
  Sangiovese
 


 


Brancas
 


  Biancame
  Bombino Bianco
  Chardonnay
  Malvasia Bianca Lunga

  Moscato Bianco

  Pecorino
  Pinot Bianco
  Pinot Grigio
  Regina
  Regina dei Vigneti

  Trebbiano Toscano

  Verdicchio Bianco 

John, Marieta, o Acaso e os Vinhos!









John acabara de pegar as malas na esteira do aeroporto Charles
de Gaule quando deu de cara com Marieta. 



Ele tem uns vinte e poucos anos. 



Cavanhaques modernosos, brincos que alargam o furo da orelha, cabelos
claros, olhos claros e magro. 



Americano de San Diego. 



Marieta é colombiana,
cabelos negros, olhos azuis, alta, magra (sem exagero), Linda!
 



Os dois se olharam e logo seguiram para o desembarque. 



Cada um entrou em um
vagão e seguiram de RER (trem que liga a periferia ao centro de Paris) até a
Gare de Lyon. 



Quando desceram quase se esbarraram, se olharam outra vez e
seguiram caminho. 



Na fila do TGV lá estavam eles. 



Cada um comprou o seu bilhete
e esperavam o trem. 



Neste momento John já ensaiava uma conversa. 



Marieta pegou
o seu bilhete e seguiu para a plataforma. 



Quando entrou no trem que partiria
para Dijon viu que na poltrona ao lado estava o rapaz do aeroporto, do RER, da
estação e agora também do trem. 



Se a timidez não deixou que conversassem antes
agora o destino tinha se encarregado do assunto.



 Nome, de onde vinham e o que
fariam em Dijon?



A mesma coisa, John e Marieta eram apaixonados por vinhos e vinham participar
de uma colheita na Côte D´Or.



O assunto fez a viagem de uma hora parecer 10 minutos, os dois queriam falar,
queriam aproveitar a oportunidade e trocaram telefones.



Na hora de descer do trem uma Van do Domaine esperava por John. 



Ele se despediu
e seguiu na frente. 



Quando chegou o rapaz da Van disse: "Só falta uma
garota, uma colombiana!"



John ria sem saber se de alegria ou de graça mesmo. 



Saiu da Van e disse:
"Só um minuto e trago essa colombiana aqui!"



Seguiram na Van, nos alojamentos, no trabalho nas refeições, nos vinhos e
acredite: Na vida.



John se tornou enólogo e voltou para os Estados Unidos, Marieta recebe os
turistas e trabalha na mesma vinícola que John, em Napa Valley. 



Ainda não se casaram, Marieta com um olhar maroto sempre diz: "No hace
falta!!!"



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Variedades cultivadas na Itália por região - Lazio
















Tintas






Aleatico

Barbera

Bombino Nero

Cabernet Franc

Cabernet
Sauvignon

Canaiolo Nero

Cesanese Comune

Cesanese d'Affile

Ciliegiolo

Merlot

Montepulciano

Pinot Nero

Sangiovese

Syrah






Brancas





Bellone


Bombino Bianco

Canaiolo Bianco

Chardonnay


Grechetto

Greco

Malvasia Bianca
di Candia

Malvasia Bianca
Lunga

Malvasia del
Lazio

Moscato Bianco

Moscato di
Terracina

Passerina

Pecorino
Pinot Bianco

Trebbiano di Soave

Trebbiano
Giallo

Trebbiano Toscano 

Manolo e o outro lado da Lua...




























Manolo sempre trabalhou com vinhos. 


Estatura mediana, cabelos bem negros, olhos
castanhos e uma costeleta de dar inveja a Elvis Presley. 


Resolveu um dia partir
para a Argentina para continuar fazendo vinhos com a Tempranillo na terra onde
a Malbec ficou mais conhecida. 


No primeiro ano os vinhos não tinham nem de
longe as características da sua terra. 


No segundo ano os vinhos melhoraram
bastante mas as saudades já começavam a doer no coração de Manolo. 


Tinha o
habito de sentar-se ao lado das vinhas e ficar olhando para a lua. 


Aliás como
os biodinâmicos, tocava os trabalhos baseado nas fases dela. 


No terceiro ano a
coisa ficou incontrolável, o vinho tinha ficado melhor, mas não aos olhos e
gosto de Manolo.


A propriedade que havia comprado era mais bela, tinha mais
vida, os vinhedos estavam mais saudáveis e todos se baseavam no trabalho dele. 


Acontece que a Espanha fazia falta, reclamava com os amigos e um dia um deles
(Juan) perguntou: "O que tem na Espanha que não temos aqui? Hombre, quando
se esta longe de casa temos saudades do que menos esperamos ter. 


As vinhas aqui
são belas como lá, o clima é perfeito para trabalhar e mais um ano ou dois
terei vinhos fantásticos!

Então o que falta? 


O que pensa quando passa horas e horas olhando para o céu?

La luna!

En España ella tiene ojos, nariz y boca!



OBS: Depois Manolo insistiu que na Espanha se vê o outro lado da Lua e ela é
diferente em cada hemisfério. Não sei se é verdade ou não, Manolo jura que sim!

Em tempo: Manolo voltou para a Espanha e vendeu os vinhedos por um preço muito
melhor do que comprou. 


Hoje vê a lua do lado que mais gosta, com olhos, nariz e
boca.








terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Beber e dirigir nem pensar... Sabe por quanto tempo o álcool fica no organismo?





Sabe qual é a melhor coisa para fugir do bafômetro?

Pegar um táxi, ir pra casa tranquilo e viver tranquilo sem provocar nenhum acidente e nenhuma tragédia.

Se estiver de carro e beber sem ter programado, largue o carro onde estiver e chame um táxi.

Conversei com um amigo médico e bioquímico sobre o tempo necessário para o organismo se livrar dos efeitos do álcool.

A resposta passa por fórmulas matemáticas e variáveis fisiológicas que impedem uma resposta simples.

Se a pessoa tiver mais idade, a condição física não for lá essas coisas o efeito dura mais.

Claro que a quantidade de álcool também conta muito.

O etanol se mistura com a água soluvel do tecido de gordura provocando uma rápida absorção e distribuição pelos
demais tecidos orgânicos.

Nunca percebeu que o efeito pode ser rápido?

Fatores como peso, taxa de absorção
gastrointestinal e composição de gordura do corpo, vão influenciar na concentração de etanol no sangue depois que a pessoa bebe.

Com estômago vazio, cerca de 20% da dose de álcool
é absorvida no estômago e 80% no intestino delgado.

Se a pessoa beber com o estômago
cheio, o esvaziamento gástrico demora mais e a absorção
do etanol também.

O álcool vai atingir o pico de concentração na faixa de 30 a 90 minutos depois de bebido.

Isso significa que depois do pico, teria o mesmo tempo para chegar ao nível de uma pessoa que não bebeu, ou seja, de 60 a 180 minutos para desaparecer do organismo, se a pessoa não meteu o pé na jaca.

No caso das mulheres, as concentrações de álcool no sangeu
são maiores, considerando a mesma quantidade
de bebida ingerida.

Isso acontece pelo menor volume de água por peso
corporal e à menor atividade da enzima álcool desidrogenase
no estômago.

Tem uma fórmula matemática que pode ser aplicada
relacionando a dose de bebida alcoólica ingerida com a concentração
de pico no sangue.

Concentração máxima de etanol (g/L) = 0,02 x dose
(gramas de etanol por 70Kg de peso corporal)

Isso significa que se uma pessoa de 70Kg consumir 30 gramas
de álcool (o que equivale a 3 copos de 200 ml de uma bebida com concentração
alcoólica de 6,2%, ou cerca de 1 taça de 200 ml de vinho com 14,5% de álcool) com o estômago vazio, vai atingir
uma concentração alcoólica no sangue de 0,6 g/L rapidamente.

Considerando as variáveis que interferem com o metabolismo de
etanol para cada pessoa, em média,
o álcool é depurado a uma velocidade de 0,15 g/L, de tal
forma que uma pequena dose de 0,2 g/L levaria cerca de uma hora e meia
para ser totalmente eliminada.

Portanto ou voce fica umas 6 horas sem beber e correndo ainda o risco de ser pego pelo sono, ou faz a opção mais simples e prática: T.O.M. = TAXI, ÔNIBUS, METRÔ.

Outra coisa, uma taça de um vinho excelente é sempre melhor que uma garrafa de um vinho qualquer.

Mais uma Appellation d'Origine na França






O Instituto Nacional das Appellations d'Origine, reconheceu uma nova AOC dentro da Appellation Côtes de Provence.

A AOC começa a valer na próxima safra, com sa indicação nas garrafas, como manda a cartilha.

A AOC Côtes de Provence Pierrefeu, conseguiu o reconhecimento, por estar em uma zona climática homogênea e valorizada por grande envolvimento dos produtores locais.

É a quarta área dentro da
Côtes de Provence que consegue um reconhecimento de AOC específico.

As outras três são: Sainte-Victoire, Fréjus e La Londe.

A área delimitada se extende por 12 comunas do departamento de Var.





Três delas foram responsáveis pela criação em 2003 da  Association des Vignerons de Cuers,
Pierrefeu, e Puget-Ville.

Esse engajamento, foi um impulso para a criação da AOC, já que a Associação é formada por 26 vinícolas particulares e 4 cooperativas.

A nova AOC Côtes de Provence Pierrefeu estará nos rótulos de rosés e tintos elaborados seguindo as régras da Appellations que agora são mais rígidas do que a Appellation regional anterior.

Um dos ítens é o rendimento máximo de 45 hectolitros por hectare para os tintos, o que segnifica 5 hectolitros a menos do que era permitido antes da criação da AOC própria.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Vinho e a Pintura - A última Ceia - Leonardo da Vinci







A Última Ceia (L'Ultima Cena e também Il Cenacolo, em Italiano) é um afresco que está no refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão.

Da Vinci, teria pintado o afresco para o Duque Lodovico Sforza.

Representa a cena da última ceia de Jesus com os apóstulos antes de ser preso e crucificado.

É um dos maiores tesouros da humanidade.



Leonardo di Ser Piero da Vinci, ou simplesmente Leonardo da Vinci, nasceu em Anchiano (província de Florença, Itália), em 15 de Abril de 1452 e morreu em Amboise (Loire, França) em 2 de Maio de 1519.

Filho ilegítimo do tabelião Piero da Vinci, Leonardo foi educado no atelier do renomado pintor fiorentino Andrea del Verrocchio.

Era cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.

Sem nenhuma dúvida, um dos maiores gênios da humanidade.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Gabriela não vai esquecer Renzo. Nem a bomba de resveratrol

 

















Nem bem o barulho da porta
batendo desaparecia no ar, Gabriela já caía num choro incontrolável e já imaginava que teria sido a última imagem que veria do jovem Renzo.






Aqueles olhos verdes e o
formato de rosto que fazia com que todos lembrassem Sophia Loren, eram pura
água.






Se é que se pode chamar
lágrimas de água, mas acho que sim.






Durou pouco mais de 1 ano,
mas não foi um ano qualquer. 


Tinha sido o melhor ano da vida de Gabriela.






Ela 23, ele 37.






Renzo estava na Toscana, com a
cabeça na Sicília.






Todos os dias colocava um
defeito, lembrava de algum costume, lembrava do sotaque, do sol e do mar
siciliano, que pra ele não tinham nada a ver com o sol e o mar da Toscana.






Veio para ficar um mês, se
apaixonou por Gabriela e ficou o ano todo.






Ele tinha um segredo que
usava nos vinhedos, que aumentava a quantidade de resveratrol nos vinhos, naturalmente.






Isso era um estouro para os
hipocondríacos e candidatos a vida eterna dos 4 cantos do mundo.






Por isso foi contratado por
Gabriela e acabou virando muito mais que um simples consultor em viticultura.






O amor de Gabriela e Renzo
era daqueles que todo mundo apostaria em sucesso.



Os dois viviam colados, faziam tudo juntos, viviam com prazer aquela
convivência.






Gabriela fazia o tudo por
ele.






Tentava fazer com que ele se
adaptasse, apresentava amigos, família, mostrava o que a Toscana tinha de bom e
dava a ele todo o amor que tinha.






Renzo parecia bem, parecia
feliz.


Mas no fundo, nem o trabalho nos vinhedos davam alegria a Renzo.






Chegaram a viajar para a
Córsega uma semana antes da despedida.










Viajaram, se amaram, fizeram
juras de amor.






Na volta pra casa tudo estava
bem, até que veio um convite de um importador para que Gabriela fosse ao Brasil
divulgar seus vinhos.






Na hora Renzo disse: não vai.






Gabriela nem pestanejou e
respondeu: claro que vou.






Isso foi só o estopim
para várias queixas que estavam na garganta de Renzo.






Queixas que Gabriela nem
imaginava.






Ela tinha dado tudo que tinha
pra dar.






Depois das queixas veio a decisão que parecia ter sido planejada há dias: Vou embora. Vou procurar uma passagem pra Sicilia
e volto pra minha terra o quanto antes.






Ao invés de gritos e dramas, Gabriela aceitou como quem aceita a morte.






Aceitar algo inevitável, quando se fez tudo para evitar é sensato.






O clima era de calma.






O vinho de todas as noites
foi aberto da mesma forma.






Beberam, brindaram ao amor,
dormiram, beijaram.






No dia da partida o coração
de Gabriela ardia, o estômago dava um nó, pela garganta não passava ar para
pronunciar nada.






Claro que era melhor não ir
até a estação de trem.






Renzo arrumou as malas, deu um
último beijo em Gabriela e foi embora.






Levou com ele o segredo do
resveratrol e a incerteza de ter ou não feito a coisa certa.






Levou embora o sonho de
Gabriela.






O barulho da porta demorou
pra desaparecer, o rosto de Renzo não desapareceu até hoje, o calor do abraço
nem pensar.






O vinho cheio de resveratrol
sim, desapareceu inteiro rumo aos Estados Unidos.






-A imortalidade encanta
aquela gente, que se enche de pílulas, hamburger e Coca-Cola...

O preço das terras em Bordeaux são uma loucura! Os produtores ficam velhos e vendem as terras aos chineses. Herdeiros não querem seguir o negócio






Variam de acordo com a appellation, mas a grosso modo, começa em 15 mil euros o hectare numa AOC simples, como por exemplo a
AOC Bordeaux, até incríveis 1,5 milhão de Euros o hectare na AOC Pauillac.

100 vezes mais!

Como pode?

O velho problema da vitivinicultura francesa ainda aparece para aumentar o problema, mais de 1 terço deles já passaram dos 55 anos e a maior parte não tem um herdeiro interessado em seguir o trabalho.


Não chegam a 50 vinícolas que mudam para as mãos de jovens produtores a cada ano.


Há 10 anos essa passagem de bastão chegava ao triplo ou o dobro.


Por causa disso a Chambre d’Agriculture de la Gironde e a
SAFER Aquitaine acabam de se associar, formando um acordo de cooperação.


A câmara de agricultura seria como um secretariado de agricultura e a Safer é uma sociedade para o desenvolvimento e financiamento na área rural, com ferramentas de intervenção (gestão temporária, de preferência simples...).


Falando em números, chegam a 9 000 agricultores com mais de 50 anos, sem herdeiros, o que representa 380 000
hectares.


A SAFER pode administrar uma propriedade onde o dono está com mais idade e sem sucessor, ou até ajudar candidatos a continuar o negócio familiar nas instalações, através de orientação técnica e comercial.


A preocupação passa pela crescente invasão chinesa na compra de terras e vinhedos em Bordeaux.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Variedades cultivadas na Itália por região - Umbria










Tintas




Aleatico

Barbera

Cabernet Franc

Cabernet
Sauvignon

Canaiolo Nero

Cesanese Comune

Ciliegiolo

Merlot

Montepulciano

Pinot Nero

Sagrantino

Sangiovese






Brancas





Biancame

Chardonnay

Garganega


Grechetto

Malvasia Bianca
di Candia

Malvasia Bianca
Lunga

Moscato Bianco

Pecorino

Pinot Bianco

Pinot Grigio

Trebbiano Spoletino

Trebbiano
Toscano

Venaccia di San Gimignano

O All Seasons, que tem os pratos criados pelo Chef Christophe Besse, é uma boa opção para a ceia de Natal, em Sampa

Até por estar instalado em um hotel, o restaurante não vai fechar em nenhum dia das festas de final de ano.

Vai ter ceia dia
24 de dezembro e o almoço do dia 25; noite de 31 de dezembro e almoço do
dia 1º.



Para o Natal o Chef criou duas opções de jantar para seus clientes:
um buffet e um menu degustação, em dois espaços diferentes no Hotel
golden Tulip. O restaurante vai atender a quem prefere o menu degustação,
servido em cinco etapas com pratos da alta gastronomia, com direito a
musica ao vivo de piano. O custo por pessoa é de R$160,00, mais 10% de serviço.


Veja as opções:




                              







Ceia de Natal 2012 – no restaurante





Couvert Royal- (Pães, manteiga, azeite temperado, creme de foie gras, compressé de truta defumada)





Entrada 1 - Trilogia sobre o salmão, rúcula fondante, alcachofra barigoule





Entrada 2 - Bacalhau fresco confitado a baixa temperatura no azeite de alecrim


Espuma de mandioquinha, emulsão de cenoura





****


Sorbet cupuaçu/limão, creme de manga, cachaça envelhecida





Prato Principal -Crépinette de peito de peru recheado com foie gras, molho de morilhas


Maçãs caramelizadas, passas, couscous.


****


Queijos e Pães Variados  (self service)





Sobremesas - Delícia Natalina  e Mignardises











Ceia de Natal 2012 – no ultimo andar do hotel













ENTRADAS:


- Ballotine de salmão bellevue e champignons


- Creme de foie gras, geleia de porto e coulis de mirtilo


- Patê de cordeiro em croûte


- Carpaccio, berinjela marinada, alcaparras


- Terrina de coelho com alho porró e semente de coentro


- Mosaico de peito de peru (cozimento a baixa temperatura) e frutas natalinas


- Compressé de truta defumada, salada de pepinos marinados com raiz forte


- Salada de polvo, musse cítrica e confit de pimentão


- Tábua de queijos finos e pães variados


- Ostras abertas na hora


- Tabule de salmão defumado


- Rosbife com chimichurri


- Queijos de cabra marinado com azeite de nozes, torrada de pão com especiarias


- Mesclun, brotinhos e guarnições


- Salada de frutas, maionese e melissa


- Salpicão de peru e batata palha


- Salada de legumes grelhados com pinhões


- Rúcula e tomate cherry confitada


- Soba frio


                                                


QUENTES:


- Arroz branco com cabelo de anjo           


-
Crépinette de peru e aspargos, molho de
morilhas                                          
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        -
Medalhão de filé grelhado e molho perigourdine


- Pavê de salmão gratinado em crosta de azeitonas coulis de tomates           


- Batata surprise


- Endívias gratinada em com presunto


- Chouriço assado e fatiado na hora, ragoût de champignons


- Fritada de bacalhau com mandioquinha


- Massa feitas na hora





SOBREMESAS:


- Bûches de Noël                                         


   - Ananás ao kirch com chantilly


- Tiramissu                                                       


- Charlotte de morango      


- Paradis                                                        


  - Mil folhas de manga


- Rabanada, creme inglês                            


 - Macarons variados


- Salada de frutas com panna cotta          


  - Creme brûlée ganache e tradicional      


                                                                                    


BEBIDAS:


- Água, suco de fruta, refrigerante, cerveja e caipirinha.





reservas. tel.: (11) 2627-1336 / 2627-1337.