sábado, 31 de dezembro de 2011

Don Giovanni Brut - Serra Gaúcha - Brasil








 

Esse é um produtor da Serra Gaúcha que vale a
pena ser visitado.  Além de bons
vinhos, oferecem uma pousada aos visitantes.  Tudo baseado na tradição familiar de descendentes de
italianos que fizeram a história da região vinícola mais importante do
Brasil.  Aliás a Don Giovanni fica
em Pinto Bandeira, uma região reconhecida pelos bons espumantes.  Sempre é interessante conhecer os dois
lados; os grandes produtores que estão no circuíto de todos os visitantes e
produtores menores, onde a família se ocupa de quase todo o trabalho
da vinícola.  Esse espumante foi
elaborado pelo método tradicional (champenoise) com Chardonnay
75%   e Pinot Noir 25.     


Passou 12 meses em contato
com as leveduras.  


Tem
cor amarelo palha, borbulhas finas, rápidas, barulhentas e duradouras. 


No nariz abacaxi, maçã verde e o aroma
daquele pão na chapa com manteiga. 
 


Na boca é cremoso, equilibrado, fresco e elegante.   

Final longo com notas de caramelo.  

Custa cerca de 50 reais

Um selo (que não é o fiscal) é a nova arma dos grandes Chateaux de Bordeaux contra as falsificações chinesas














O nome da arma é prooftag. 



Este selo sim funciona.


Marcas em forma de bolhas carregam 


informações que rastreiam


a bebida
desde o engarrafamento.  


O selo é
inviolável, não se consegue 


tirar de uma garrafa e colocar em outra.    


Alguns produtores de
Bordeaux,


como o Château Palmer e o Smith Haut Lafite, 


já adotaram o
sistema para safra de 2009 


em todas as garrafas exportadas. 


As compradas no mercado francês
continuam sem o sistema.   


Isso deve
diminuir o comércio de garrafas vazias destes vinhos 


que eram compradas,
enchidas com vinho barato e revendidas. 


Outros produtores já adotaram o sistema.       


Para ler as
informações das microbolhas é necessário um pequeno leitor, 


mas basta ver o
selo com prooftag para saber que o vinho é autêntico.   


Se isso vai resolver?      


Claro que não.   




É uma briga de gato e rato entre
produtores e falsificadores.  
 


Provavelmente haverão selos parecidos colados em garrafas 


falsificadas
nos próximos capitulos. 


Mas é um
passo importante para ajudar o consumidor 


a reconhecer o produto original.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pizzato Fausto Brut Champenoise - Serra Gaúcha - Brasil












A Pizzato é uma vinícola brasileira que sempre apresenta vinhos de qualidade.



Já começou em sua primeira safra, encantando com o Merlot 1999.



Os vinhedos que ficam no distrito de Doutor Fausto, em Dois Lajeados, são de 1985.



Todos os vinhos elaborados em Doutor Fausto levam o nome Fausto no rótulo.



Este ano, a Pizzato passou a elaborar o espumante Fausto Brut pelo
método tradicional (champenoise) e o espumante que já era interessante
ficou ainda melhor.



Degustei o vinho no Circuito Brasileiro de Degustação, em Outubro.



Mais complexo e cremoso.



Elaborado com as variedades Chardonnay e Pinot Noir.



Boa perlage, com borbulhas bem finas.



No nariz notas de frutas cristalizadas, panificação e flores.



Na boca boa cremosidade, frescor e notas de frutas cítricas.



Final longo.

Preço muito bom: cerca de 40 reais.






terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Espumante Salton 100 anos - Serra Gaúcha - RS - Brasil







Elaborado pelo método tradicional (champenoise) com Pinot Noir (70%) e Chardonnay (30%).

O rótulo comemora os 100 anos da vinícola Salton.

Passou 3 anos em contato com as leveduras.

É o que os franceses chamam de pas dosé, pois não foi adicionado açúcar após a finalização da segunda fermentação. 

Tem boa perlage, bem fina.

Cor dourado.

No nariz frutas secas, brioche, pão torrado, mel e baunilha.

Na boca tem boa cremosidade, elegância e notas de frutas cítricas se juntando aos aromas de panificação.

O final é longo.

Custa 100 reais.

Mais um grande espumante brasileiro.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Champagne Cattier Brut Blanc de Blancs Premier Cru







Essa Champagne é elaborada apenas com a Chardonnay (por isso chamada Blanc de Blancs)

Os vinhedos ficam na Montagne de Reims num lote classificado Premier Cru.

Passou 18 meses em contato com as leveduras (sur lie).

A família Cattier é dona destes vinhedos desde 1763, mas só começou a elaborar os próprios vinhos em 1918.

Cor dourado com reflexos esverdeado

No nariz é elegante, fino, com notas florais, casca de limão e pão tostado.

Na boca é fresco, elegante, cremoso, a casca de limão repete na boca, junto com notas de damasco seco e baunilha.

Final longo.

Custa 231,90 no site da importadora www.todovino.com.br que parcela o pagamento em 6 vezes sem juros.

Tem um erro no site do importador, escrevem Blancs de Blancs e o certo é Blanc de Blancs.

Na boca do povo rebaixamos os espumantes. Antes tudo que borbulhava era Champagne, agora...







Lembro há cerca de 15 anos tudo que borbulhava era champagne.

As pessoas ofereciam qualquer espumante ou pediam qualquer espumante pelo nome de chamapagne.

Hoje temos ótimos espumantes no Brasil, mas um italiano entrou no país com uma força que virou sinônimo de espumante.

Todo consumidor sem muita informação pede logo: Tem um prosecco?

Não sei se por achar o nome bonito, elegante, sei lá.

O fato é que a Prosecco é uma variedade de uva branca da região do Vêneto, na Itália.

Os produtores italianos, perceberam que vários vinhos elaborados fora da
região, usavam o nome de Prosecco, por causa da uva e resolveram criar
uma DOC que só permite o nome Prosecco em espumantes elaborados em
Valdobbiadene e Conegliano utilizando os métodos e técnicas de produção
patenteados por eles.

Vinhos de qualquer outra parte do vêneto devem ser etiquetados como vinhos de Indicação Geográfica Típica.

Muitos produtores do mundo todo, usam a variedade Glera, que antes
também era chamada de Prosecco e etiquetavam os vinhos como Prosecco.

Não pode mais.

Mas o que não pode mais ainda, é chamar um qualquer espumante de Prosecco.

Vai correr o sério risco de rebaixar o que esta bebendo.

Quando a moda era chamar tudo de Champagne valorizava-se tudo que bebia, nesse caso nem sempre.

Existem bons proseccos, existem outros muito ruins.

Existem por exemplo espumantes maravilhosos feitos no Brasil, mas se
colocados para consumo em um casamento perde para um prosecco de baixa
qualidade facilmente.

Muitas cavas espanholas são conhecidíssimas, mas também são chamadas de Prosecco por garçons e consumidores.

Enfim, chegou a hora de mudar.

Nem tudo que borbulha é Prosecco.

Compre um bom espumante brasileiro, uma Champagne, uma cava e um Prosecco.

Veja que são diferentes.



domingo, 25 de dezembro de 2011

O craque Iniesta, do Barcelona e da seleção espanhola, também é bodeguero





O campeão do mundo de clubes de de seleções, Andrés Iniesta é também craque nos negócios do vinho.

A Bodegas Iniesta fica na cidade natal do jogador, Fuentealbilla, em
Albacete.

Está dentro da Denominación de Origen Manchuela, uma região vinícola com bom potencial na Espanha.

Com instalações modernas recém construídas e 120 hectares de vinhedos, Iniesta produz vinhos com as variedades Bobal, Macabeo, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Petit Verdot, entre outras.

Até uma jogada polêmica ja entrou para a história da vinícola, as
Bodegas Iniesta patrocinam o Albacete rival do Barcelona no campeonato
espanhol.

http://www.bodegainiesta.es/es/index.php

sábado, 24 de dezembro de 2011

O suco de Moscatel da Casa Madeira













Muito legal esse suco de Moscatel.

A garrafa é slim, igual a de um vinho de sobremesa.

Tampa Screw Cap.

Sem adição de açúcar, sem conservantes, integral.

Boa opção para quem não pode consumir bebidas alcoólicas ou para crianças que querem acompanhar os adultos com uma tacinha.

Saudável e perfumado.

Da pra fingir que esta bebendo vinho.

Sarkozy (o presidente frances que não gosta de vinhos) ganhou uma magnum do Languedoc e um rótulo ofensico de um produtor de Beaujolais








O presidente que não gosta de vinho pode ter a última chance para
perceber que justamente naquele pais o presidente precisa gostar da
bebida.

O pessoal do Languedoc Roussillon resolveu entregar uma magnum de um de
seus melhores vinhos pedindo ao presidente que incentive o consumo de
vinhos franceses.

Foi um côtes-du-Roussillon-villages 2008, o escolhido para tentar atrair o presidente.

Talvez agora, como bom político, ele se transforme num amante do vinho,
já que as eleições presidenciais de maio fazem verdadeiros milagres no
coração dos homens do poder.

Como o pessoal do Languedoc de bobo não tem nada, os outros candidatos
também serão alertados para um produto que emprega 250 mil pessoas e
significa o segundo produto de exportação do país.

O setor esta esquecido pelo presidente que não gosta de vinhos.

Os produtores acreditam que Sarko deveria seguir o exemplo de outros
chefes de estado de países produtores de vinho que divulgam o produto do
país e sempre estão ao lado dos produtores inclusive provando a bebida
em publico.

Outras magnums já têm endereço certo.

Uma vai para o presidente do conselho institucional, outra para o
primeiro ministro, uma para o ministro da agricultura e outra para o
ministro do comércio exterior.





Já um produtor de Beaujolais, reagiu de outra forma ao desprezo de Sarkozy.

Digamos uma forma mais violenta e sem esperança.

O Domaine de l'Astrolabe, de Bully, do produtor Pierre
Pitiot, possui apenas 1,5 hectare, mas faz um barulho...

Pierre, aos 34 anos, decidiu com alguns amigos, fazer rótulos de protesto.

Esse vinho "Biô" recebeu o nome de: « fucks@rkozy.com ».

O desenho feito por Charlie Hebdo, mostra um homem esmagado por uma barrica.

Esse professor de filosofia e viticultor que produz apenas 300
garrafas, conseguiu produzir um grande barulho com o seu
fucks@rkozy.com.





Em 2008, Nicolas Sarkozy havia pedido a retirada da venda de bonecos de vodu à com sua carinha e seu narizinho. O Tribunal de Apelação de Paris decidiu que era a "dignidade" do chefe de Estado. Mas a corte não ordenou a sua retirada, dizendo que seria "desproporcional e prejudicial à liberdade de expressão. "


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Koyle Royale Cabernet Sauvignon 2007 – Alto Colchagua - Chile




Já havia provado esse vinho no ano passado e voltei a provar agora.

A Viña Koyle é da família Undurraga, bastante conhecida no mundo do vinho.

Estagiou 18 meses em barricas francesas de 1° uso.

No nariz, cassis, pimentão verde, cacau, chocolate.

Na boca é encorpado e macio.

Tem bom equilíbrio e muita elegância.

Final longo.

Recebeu 92 pontos da Wine Enthusiast.

Um vinho de ótima qualidade com preço interessante: 79 reais.

Entrei no site da Grand Cru, que importa o vinho e ele esta esgotado, talvez algum revendedor tenha ainda algumas garrafas.

O presidente da Coreia do Norte, que morreu no dia 17, gastava fortunas em vinhos e conhaques











Pouca gente fora dos muros da Coreia do Norte, sentiu tanto a morte do
ditador Kim Jong-li como os produtores de conhaques e vinhos da França.

Ele era daqueles clientes inesquecíveis!

Segundo informações, ele gastava cerca de 800 mil dólares por ano em vinhos e conhaques.

Os vinhos tinham que ser de Bordeaux e os conhaques eram principalmente das casas Henessy e Martell.

Claro que também comprava algumas garrafas de champagne.

A importação só era possível com a ajuda dos chineses, que recebiam a mercadoria e enviavam para Pyong Yang.

Dizem até, talvez com algum exagero, que houve quem derramasse lágrimas em Bordeaux.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Acabo de ver isso no site do grande Adolfo Lona





Ele procura um distribuidor para São Paulo.

Justo ele que faz grandes espumante e faz parte da história do vinho brasileiro.

O Orus, por exemplo, é o melhor espumante brasileiro que provei e todos
os outros produzidos por ele, estão muito bem posicionados na faixa de
preço.

Sempre com a qualidade na frente.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Valduga muda roupagem de espumantes para explicar o tempo em contato com as leveduras









Os
excelentes espumantes da Casa Valduga agora podem ser identificados
facilmente pelo tempo que passaram em contato com as leveduras.

Agora o consumidor pode escolher entre 3 belos rótulos o espumante com a
indicação 12 (mínimo de 10 meses em contato com as leveduras), 20  ou o 60 .

Mínimo porque o espumante só passa pelo dégorgement no momento que for vendido, portanto os
vinhos ficam em contato com as leveduras até o momento que for
necessário.

O 12 é mais frutado e refrescante, o 20 tem fruta e elegância, com notas
de panificação e o 60 é mais complexo, mais notas provocadas pelo
contato prolongado com as leveduras.

Todos com excelente cremosidade, perlage bem fina e consistente.

Agora quem não pretende saber muito pode comprar como se compra o wisky, 12, 20 e 60.

Ventisquero Pangea 2007 - Vale do Colchagua - Fundo Apalta - Chile









Vinho elaborado com Syrah (100%), passou 20 meses em barricas de
carvalho francês (80%) e americanas (20%) e mais 12 meses em garrafa,
antes de ser comercializado.

60% eram barricas novas de primeiro uso.

A cor vermelho escuro, ja mostra bastante concentração.

No nariz frutas vermelhas maduras, baunilha, pimenta, chocolate...

Na boca taninos finos, macio, notas minerais, muita elegância e equilibrio.

O final é longo com café no retrogosto.

Custa 220 reais na Cantu.

www.cantuimportadora.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Antes do Millésime Biô, um estudo mostrou que alemães e franceses pagam em média 10 euros por uma garrafa sem químicos





A décima nona edição do salão Millésime Bio, que acontece dias 23, 24
e 25 janeiro em Montpellier, começa com o resultado de um estudo
mostrando que os franceses param em média 10,6 euros por uma garrafa de
vinho "Biô", enquanto só alemães 9,6 euros.

O estudo foi realizado entre 16 e 20 setembro, ouvindo cerca de 2.000 pessoas dos dois países.

Também foi perguntado quanto gastariam para uma ocasião especial: 16,7 euros na França e 11,2 euros na Alemanha.

A pesquisa mostra também um resultado surpreendente, os vinhos "bio" são
conhecidos por 83% dos franceses e apenas 63% dos alemães.Os números
dos vinhos orgânicos na França, cresceram 8%, com um volume de negócios
de 322 milhões de euros.

No Julgamento de Pequim deu China, mas os Bordeaux... Não eram como os do julgamento de Paris...






Os chineses colocaram frente a frente seus vinhos com os bordaleses.


Tudo às cegas, como deve ser.


Os jurados?


5 franceses e 5 chineses.


O local?


Um bar em Pequim.


O resultado?


Quatro vinhos chineses nos 4 primeiros lugares.


A explicação?


Os vinhos tinham um limite de preços entre
30 e 55 dólares e os impostos para os vinhos europeus chega a 50%, os
vinhos de Bordeaux não eram Grand Cru, e pelo preço, lá estavam os
melhores vinhos chineses, como o campeão, Chairman,s Reserve, da Grace
Vineyard, que já foi bastante elogiado pela revista Decanter.


Claro que a importância da degustação não é
daquelas de revolucionar o mundo do vinho como no julgamento de Paris
em 1976, quando o mundo descobriu que os vinhos dos Estados Unidos eram
de altíssimo nível.


Mesmo assim, é um sinal de que a região
vinícola chinesa, que fica justamente no mesmo paralelo que Bordeaux e
que o Napa Valley, deve ser respeitada.


O
primeiro francês a aparecer na degustação foi o quinto colocado, o Saga
Medoc 2009, produzido po Barons de Rothschild Collection,
de Chateau Lafite


Depois vieram: Mouton-Cadet 2009, Medoc Calvet Reserva de L'Estey 2009, Cordier Prestige 2008,
e o Kressman Grande Reserve St. Emilion 2008, o último colocado foi o chinês Altos Reserva
Familiar 2009, de Ningxia. 


Produtores franceses como Lafite, Pernod Ricard e Chandom, já estão investindo em vinhedos na China.


O vencedor da prova, é um vinho de propriedade do chinês CK Chang em sociedade com o francês
Sylvain Janvier.


Sou totalmente a favor de degustações às
cegas para a promoção de vinhos bons de países sem tradição. Os
americanos, reis do marketing, ensinaram isso em 1976.


Tenho certeza, que os vinhos brasileiros
que acabam de ser pontuados pela Wine Enthusiast, teriam em média dois
pontos acima se estivessem com os rótulos e países de produção
escondidos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A melhor cozinha espanhola e uma tradição de 53 anos. É o Don Curro!







O Don Curro é uma viagem para a Espanha sem sair de São Paulo. Todos
aqueles tapas e frutos do mar preparados de forma impecável estão lá.

Orestaurante é um dos mais tradicionais de São Paulo e faz a gente
perceber que os restaurantes da moda abrem e fecham com rapidez e os
restaurantes que vendem qualidade ficam.

A qualidade do Dom Curro é indiscutível.

Depois dos tapas que incluiam lulas, camarão, mariscos, mexilhões e
tortilla, eu pedi a Plancha Del Marinero. Esse prato com linguado,
camarões, lulas, coquinas, cigalas e lagosta. Tudo preparado na chapa, 
regado ao azeite de importação própria, batatas coradas e alho. 






Também vendem com exclusividade os vinhos importados por eles mesmos como esse Rioja o Ramón Bilbao Crianza 2006.





Esse tempranillo da Rioja, tem cor brilhante, vermelho cereja.


No nariz cereja, ameixa, amora, toques balsâmicos, coco, alcaçuz e couro.

Na boca é fresco e agradável. Corpo médio com notas de chocolate, tabaco e mentolado no retrogosto.

Final longo.
O preço dos pratos, acompanha a qualidade irretocável, não é barato, mas não é mais caro que os restaurantes da moda.

A tradição de um restaurante inaugurado em 1958 não esta no preço, se não certamente custaria mais.

http://www.restaurantedoncurro.com.br/restaurante.php

domingo, 18 de dezembro de 2011

2000 agricultores de 9 cidades foram atingidos pelo granizo no Rio Grande do Sul












Em reunião convocada pelo Ministério da
Agricultura, em Caxias do Sul, lideranças do setor vitivinícola,
sindicatos e secretários municipais, informaram que o granizo que caiu
na quarta-feira da semana passada na
Serra Gaúcha atingiu 2 mil produtores.  Pelo tamanho do estrago, foi
decidido pedir auxílio ao governo federal. Antes mesmo do natal, um
relatório detalhado de cada produtor deve ser apresentado ao Ministro da
Agricultura Mendes Ribeiro Filho. Segundo informações do Ibravin,
muitos produtores tiveram perda total dos parreirais. Alguns pés terão
de ser replantados aumentando o prejuízo por mais tempo. Os lideres do
setor querem a quitação de dividas de financiamento para todos os
atingidos.

Para a Emater-RS,  80% dos parreirais tiveram perda total.

Os prejuízos podem alcançar R$ 25 milhões, com 1.200 pessoas atingidas em cerca de 300
propriedades, nas cidades de Flores da Cunha, Caxias do Sul, Bento
Gonçalves, Farroupilha, Nova Pádua,
Pinto Bandeira, Cotiporã, Nova Roma do Sul e Veranópolis.

Instituto Masters Of Wine vai Investigar Pancho Campo. O Master Of Wine, ja esteve na lista de procurados pela Interpol







Na foto com Jay Miller, me lembra aquele antigo personagem de Jô Soares: Muy Amigo...






Demorou, mas o The Institute of Masters
of Wine, anunciou que vai investigar
Pancho Campo, sobre reclamações de que ele não teria respeitado os
códigos de conduta da associação, principalmente no escândalo que
envolveu Jay Miller (como eu já havia dito aqui, não acredito na culpa
de Miller).



O Instituto avisou que esta investigando Campo e que só volta a se pronunciar quando as investigações estiverem terminadas.

Francisco Armando Campo Carrasco, nasceu em Santiago, Chile, mas é cidadão espanhol.

Foi jogador de tênis e depois treinador, virou organizador de eventos de
tênis e de concertos de artistas e bandas como, Pink Floyd, Sting e
Enrique Iglesias

É o responsável pela Wine & Spirits Education Trust na Espanha e fundou a Wine Academy of Spoain em 2003.

Esta envolvido em trabalhos de pesquisa sobre as mudanças climáticas
junto com o ex vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore. Participei de
uma degustação comandada por Pancho Campo em São Paulo, quando provamos
os vinhos míticos da Espanha e ele ainda não era Master Of Wine, mas no
momento da degustação, avisou que isso estava próximo de acontecer.

À
frente da Winefuture Rioja 09 com personalidades
internacionais, incluindo Robert Parker, Jancis Robinson MW,
Clarke Oz, Steven Spurrier, Torres Miguel, Joseph Robert e Gary
Vaynerchuk.


Uma
suspeita de fraude em um negócio de promoção envolvendo o cantor
Enrique Iglesias em Dubai, colocou o nome de Campo na lista dos
procurados pela Interpol.


Pouco depois os advogados de Campo conseguiram livrá-lo da acusação e o nome saiu do site policial.
Na época a revista Decanter tentou sem sucesso entrar em contato com os advogados de Campo para esclarecer o status atual da sua condenação por fraude em Dubai. 


Em junho de 2003 em Dubai Campo foi considerado culpado à revelia de abuso de confiança e recebeu uma sentença de um ano de prisão seguido por deportação. 

Em 2009 Campo deixou o cargo de diretor da Wine Future Rioja e renunciou ao cargo de presidente da Academia do Vinho espanhol.
Agora
pela primeira vez na história, o nome do crítico Robert Parker, acabou
envolvido em acusações de venda de pontuações por intermédio do
degustador responsável pela Espanha e América do Sul, Jay Miller.


Como
escrevi aqui no blog, acredito na inocência de Jay Miller e acho que
ele foi usado com notas vendidas sem que ele soubesse. 


Quem vendeu? 

Não sei...

sábado, 17 de dezembro de 2011

Vinhos brasileiros pontuados pela Wine Enthusiast







As notas foram dadas por Adam Strum, que no link a seguir:
http://www.winemag.com/Wine-Enthusiast-Magazine/Web-2010/Chile-Argentina-and-now-Brazil/

não poupou elogios aos vinhos brasileiros.

A melhor nota ficou para o Sesmarias 2008, da Miolo, 88 pontos e o comentário de que o preço é alto.

Também da Miolo, o Quinta do Seival Castas Portuguesas 2004 e o Merlot
Terroir 2005, receberam 86 pontos. O Merlot Terroir com o comentário de
que foi um dos melhores vinhos provados por ele no Brasil.

Da Lídio Carraro, o Quorum 2006, recebeu 85 pontos.

Da Pizzato, o Conccentus 2005 e o DNA 99 receberam a mesma nota: 85 Pontos.

O Miolo Lote 43, 2004 e o Miolo 2005 Family Vineyard (esses rótulos feitos para exportação), também receberam 85 pontos.

Outra colunista da revista já esta de viagem marcada para o Brasil, e novas notas devem pintar em 2012.

Os aromas característicos de algumas variedades: Cabernet Sauvignon






A CABERNET SAUVIGNON é a variedade mais plantada do
planeta. Por ser resistente, por ter bom rendimento e principalmente por
poder se transformar em grandes vinhos.

É a grande uva de Bordeaux, ao lado da Merlot e a Cabernet Franc.

Lá a Cabernet Sauvignon da elegância e corpo aos vinhos.

Vamos aos aromas mais característicos: Cassis, Mirtilo, Framboesa, pimentão verde e pinho.

Os que passam mais tempo em madeira: Baunilha, Canela, defumado, café e chocolate.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Encontro de Vinhos fecha a votação no Facebook e Curitiba terá o último Encontro do ano




A votação no Facebook terminou ontem e Curitiba ganhou por apenas 4 votos de diferença diante de Porto Alegre.

Portanto segue o calendário completo dos Encontros de Vinhos de 2012:

1 de Março - Rio de Janeiro - Local: Real Astoria

23 de Abril - São Paulo - Local: Bendita Hora

20 de Junho - Campinas

18 de Agosto - Ribeirão Preto

20 de Outubro (por votação popular) - Curitiba


Um balanço do Concurso Sud de France









Confesso que pensei duas vezes antes de participar, mas se eu tivesse ficado de fora certamente eu me arrependeria.

Sempre fui  pelo Languedoc, seus vinhos e o povo da região.

http://papodevinho.blogspot.com/2009/07/toctoctoc-mais-uma-do-languedoc.html

Quantas vezes falei das variedades, das Appellations, enfim, do Languedoc.

Por isso tudo resolvi entrar no Concurso Sud de France que além de um
bom texto, com um mínimo de 500 palavras, exige repercussão,
comentários, gente curtindo.

Logo no primeiro dia uma falha tecnológica qualquer apagou todos os meus
comentários, salvei alguns e depois juntei todos neste post:

http://papodevinho.blogspot.com/2011/12/no-texto-sobre-o-languedoc-os.html

Foram 274 pessoas tinham curtido o texto no link com o facebook, comentários fora os perdidos, 36.

Por tudo isso, valeu a pena!

Agora é esperar o resultado e esperar que os comentários continuem, afinal não é nada mal ler um pouco sobre o Languedoc.

Não leu ainda?

Segue o link: http://papodevinho.blogspot.com/2011/11/concurso-sud-de-france-um-mergulho-no.html

Agradeço todos que comentaram e também os que comentaram e tiveram os comentários perdidos.


Os vinhos naturais








Depois de postar sobre as cultura orgânica, biodinâmica e convencional, o
meu amigo Didú Russo comentou sobre a ausência dos vinhos naturais. Ele
tem razão.

Por isso os comentários são tão enriquecedores.

Procurei em sites franceses, já que nenhuma associação oficial rege as
leis ou normas para a cultura de vinhos naturais e encontrei a AVN
Association des Vins Naturels.

O lema da associação é respeitar a vida, a terra, os vinhedos, a uva.
Para isso, não utilizam moléculas saídas de elementos químicos.

O objetivo é produzir vinhos que exprimam o terroir e a safra.

"Não queremos ter vinhos padronizados, queremos ter os nossos vinhos, vivos e sem seguir a moda do momento, mas a natureza."

Palavras de Thierry Puzelat, do clos du Tue Boeuf, no Loire.

Eles defendem uma viticultura artesanal e sincera, independente da lei do mercado.

Contra a uniformização do gosto.



Eles seguem as seguintes regras:



Os produtores devem seguir obrigatoriamente as agriculturas biologica (orgânica) ou biodinâmica.


Colheitas manuais.

Somente leveduras indígenas devem ser utilizadas.

Nenhuma modificação na constituição original das uvas é tolerada, como
técnicas físicas brutais traumatizantes como (osmose inversa, filtragem
tangencial, Pasteurização flash, termovinificação, etc.…).

Nada pode ser adicionado, o enxofre segue como exceção.

Um vinho
AVN terá, no entanto, nada, ou muito pouco sulfito adicionado.

A dose total de enxofre após o engarrafamento dos tintos pode ser de
zero (ou traços naturais) até o máximo de 30 mg/l (para se ter uma
ideia, a quantidade autorizada pela  União europeia é de 160 mg/l.


Para os Brancos: Zero (ou traços naturais) à 40 mg/l.

A União Europeia autoriza para os Brancos de 210 à 400 mg/l.

Os rótulos devem ter a inscrição AVN.

No caso do produtor não adicionar nenhum sulfito, o vinho terá a indicação no rótulo: « Vin AVN zéro sulfite ajouté ».

Fonte: http://www.lesvinnaturels.org/charte-signee-par-les-vignerons/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Zavala 2008 - Viña Tarapacá
















Corte de Cabernet Franc 41%, Cabernet Sauvignon 31% e Syrah 28%.

Chamado pela própria vinícola como vinho Premium Plus, o Zavala só é engarrafado em colheitas especiais.

No nariz notas florais, amora, ameixa, chocolate, alecrim, coco...

Na boca os taninos são firmes, boa fruta, encorpado, final longo com notas de canela.

Vinho para envelhecer, guardar por mais 6, 7 anos.

Custa 210 reais.






Flores da Cunha sofre com o granizo e alguns produtores perdem tudo pelas próximas 2 safras





O granizo atingiu principalmente a região de Otavio Rocha, em Flores da Cunha.

Telefonei para a Vinícola Viapiana agora há pouco e a Sheila me contou
que todos estão muito tristes. A Viapiana não sofreu nenhum prejuízo,
mas quem vive dos vinhedos sofre também pelos outros.

Foram 30 centímetros de granizo.

As plantas ficam danificadas por dois anos até a recuperação completa.