1. Agricultura Convencional :
A agricultura convencional privilegia os rendimentos. É a mais utilizada no mundo todo.
Os produtos químicos são usados regularmente e as plantas que nascem
entre os vinhedos são destrui8das também por produtos químicos.
2. Agricultura Consciente :
Começou nos anos 90, a agricultura consciente (chamada raisonnée
na França) possui um reconhecimento oficial desde 2001.
O produtor precisa se enquadrar numa visão de respeito ao meio ambiente.
É uma atitude voluntaria sem nenhuma obrigação ou controle.
Algumas instituições e sindicatos locais incentivam a prática procurando
convencer o maior número de produtores a aderir a causa.
Na prática, os vinhedos são tratados com produtos químicos somente
quando há necessidade e com produtos que causam menos danos ao meio
ambiente.
As plantas e ervas entre os vinhedos são eliminadas quimicamente ou
mecanicamente, mas alguns produtores optam por não eliminar as ervas e
plantas. Para muitos é um passo a caminho da agricultura biológica.
Existe um selo de controle chamado Terra Vitis.
3. Agricultura biológica ou Orgânica :
A agricultura biológica tem como base a não utilização de produtos químicos, pesticidas, fungicidas ou fertilizantes.
Para conseguir uma certificação, as propriedades precisam de 3 anos de
controle regular pelas associações, tempo em que a terra é recuperada
dos produtos químicos usados no passado.
A primeira colheita certificada como "Bio" será a quarta sem utilização
de nenhum produto químico. A prática exige mais investimento em mão de
obra.
Os vinhedos são tratados com produtos de origem natural para ajudar as
plantas a se defender sozinha. Só produtos orgânicos podem ser usados.
Nesse caso a luta contra as doenças fica mais delicada, por isso algumas
regiões como o Languedoc Rousillon as condições são muito mais
favoráveis pelo clima do que no Loire, Champagne ou o Vale dos Vinhedos,
por exemplo.
Fungicidas a base de enxofre e cobre são autorizados. Como a Calda
Bordalesa (leia:
http://papodevinho.blogspot.com/2011/03/o-que-e-calda-bordalesa-como-se-prepara.html)
, por exemplo.
A certificação mais importante é a Ecocert.
4. O Biodinamismo :
O biodinamismo é a cultura mais interessante entre os métodos de agricultura biológica.
Apoiado nos estudos do austríaco Rudolph Steiner, fundador nos anos 20 da antroposofia.
A terra é vista como um conjunto vivo e o viticultor se esforça em favorecer a vida do solo que em troca lhe darão boas uvas.
O conceito de Rudolph Steiner não foi criado especificamente para as uvas, mas para todo tipo de cultura.
O biodinamismo foi desenvolvido nos anos 80, na França, por Nicolas
Joly que converteu sua propriedade La Coulée de Serrant em
biodinâmica. O número de propriedades biodinâmicas é minoritário (10%
entre os orgânicos).
Por outro lado, são muito bem vistos e normalmente associados a vinhos de qualidade.
Preparados naturas são utilizados em doses homeopáticas para tratar os vinhedos e dar vida ao solo.
Os vinhedos precisam de muito trabalho, podas e colheitas respeitam as fases da lua.
Como nos vinhedos orgânicos a Calda Bordalesa é autorizada contra o Míldio.
A instituição que certifica é a Demeter (nome da deusa grega da agricultura).
Uma observação importante que muita gente faz confusão: Todos estes
métodos utilizam o enxofre para conservar os vinhos. alguns mais, outros
menos.
Produtores orgânicos e biodinâmicos usam leveduras do próprio vinhedo (indígenas).
O vinhos sem enxofre, que normalmente é utilizado por suas propriedades
anti sépticas e anti oxidantes, são raros e cercados de desconfiança. O
enxofre estabiliza os vinhos, mas é prejudicial a saúde. Se a dose for
alta, certamente o vinho vai causar dores de cabeça e até alergias, mas
os bons produtores utilizam práticas que cada dia mais diminuem o uso do
produto. A maioria absoluta de produtores utiliza uma quantidade bem
baixa.
Por tudo isso, alguns produtores se aventuraram em não usar o enxofre durante a vinificação.
Alguns bars à vins de Paris oferecem estes vinhos.
Eles exigem condições absolutamente impecáveis de vinificação, um
deslise e todo o vinho é perdido. Além disso, as condições de estocagem e
conservação não podem passar os 14 graus de temperatura, uma condição
que a maior parte dos lojistas ou consumidores não pode oferecer.
Se por um lado alguns desses vinhos ditos sem enxofre apresentam boa
expressão, outros demosntram desequilíbrio importante e oxidação
prematura.
Os brancos são mais sensíveis a essa oxidação, pois os taninos dos tintos protegem melhor os vinhos do efeito da oxidação.
Para se ter uma ideia, os brancos sem enxofre podem mudar de cor e oxidar em poucos minutos enquanto está na taça.
Nos melhores casos isso traz aromas de nozes e nos casos mais comuns aromas de fermento, estábulo e maça cozida.
A luz também provoca muito mais estragos em vinhos sem enxofre. Uma vez
na Vinitaly, um produtor levou vinhos sem enxofre e as garrafas eram
pretas, completamente vedadas.
As condições de higiene da vinícola teria que ser impecável.
O termo: Vinhos sem Enxofre (Vin sans soufre) é inadequado, já que a
própria uva pode conter enxofre. O correto seria vinho sem adição de
enxofre.
O enxofre existe no vinho sob duas formas:
1. Enxofre combinado: Valor que engloba o enxofre natural ou adicionado,
que está associado a outros elementos que constituem o vinhos, como
açúcar, álcool ou leveduras.
2. Enxofre Livre: que é o enxofre que sobra do que foi adicionado, sem
controle, pode provocar doses acima do normal provocando dores de cabeça
e estômago.
O total é a soma do enxofre livre e combinado que na proporção normal deve ser de 1/3 de livre e 2/3 do combinado.
Vamos aos números utilizando como base um vinho branco seco:
Norma europeia: < 210 mg/L
Norma do Demeter (biodinâmico): < 90 mg/L
A menção no contra rótulo: Contém sulfitos deve constar sempre que o
valor ultrapassar 10 mg/L. Os limites são importantes por questões de
saúde, não importando para o quesito degustação. As informações são
úteis a pessoas alérgicas ao enxofre.
Olá
ResponderExcluirMeu nome é Yann, ofereço o primeiro serviço de aplicação de Preparados Biodinâmicos no Brasil, aplicações em jardins e grandes áreas, adubo para raízes e flores, ajuda no combate a doenças fúngicas.
Tel 31-3347-4749
31-8402-8705
https://www.facebook.com/aplicadordepreparados
yannthomas06@hotmail.com
A agricultura biodinâmica é ainda mais complexa do que a orgânica, e sua certificação ainda mais criteriosa. Os preparados são usados em pastos, culturas perênes, grãos, horticultura, fruticultura, campos de golf, vitivinicultura, silvicultura e paisagismo. Melhora a característica física de permeabilidade do solo, e ajuda a evitar a compactação, pois adiciona microfauna inoculada nutrindo o solo.
Usado no combate e prevenção de doenças fúngicas, estimula a floração e aumenta a característica organoléptica, assim como a durabilidade (tempo de prateleira) do produto final.
Pode se usar um Flowforms para "dinamizar" e oxigenar na diluição antes de aplicar. Essa dinamização e aplicação também pode ser feita manualmente sem o flowforms.
O que é flowform:
http://www.livingwaterflowforms.com/agriculture.htm
Blog que cita meu serviço:
http://agriculturaalternativa.com/agrialternativa/2012/06/03/yann-thomas-e-os-preparados-biodinamicos/
Depoimento de cliente:
http://www.biodinamica.o rg.br/Boletim_eletronico/2011/primavera/artigos/bienvenue-primavera%20_3_.pdf
Fonte do texto abaixo:
http://www.biodinamica.org.br/index.php/agricultura-biodinamica/preparados-biodinamicos