Numa degustação na Casa Nieto Senetiner com a presença do enólogo em um
telão, ao vivo, pude provar e tirar dúvidas com Roberto Gonzalez.
Os dois primeiros vinhos me chamaram atenção pelo preço extremamante
competitivo com os preços dos espumantes brasileiros e numa faixa de
qualidade muito boa.
Os dois espumantes que me refiro, foram elavorados pelo método Charmat e
com a Pinot Noir vinificada em branco (blanc de noir), mas com um toque
salmão que quase deixa o vinho rosé.
O Brut Nature tem cor interessante (salmão bem suave), borbulhas finas, boa persistencia.
No nariz notas cítricas e florais.
Na boca boa cremosidade, boa acidez e frescor.
Custa menos de 40 reais no Pão de Açúcar.
O Extra Brut, também elaborado com a Pinot Noir tem a mesma cor, o mesmo
método de elaboração, mas tem menos açúcar e me parece um pouco mais
persistente.
Custa 45 reais.
O Gran Cuvée já sobe para outro patamar de qualidade e preço.
Custa 80 reais.
O método de elaboração também é o Charmat, mas nesse caso o vinho base passou 3 meses em barricas francesas de primeiro uso.
No nariz tem notas de frutas vermelhas, flores e panificação.
Na boca é bem cremoso e elegante.
A cor salmão é interessante.
Terminamos com o Cadus.
O espumante top da vinícola é elaborado pelo método champenoise.
No nariz é complexo, elegante, notas de brioche, frutas cítricas e floral.
Na boca é mais cremoso que os outros, mais longo, mais notas de panificação e elegância.
O preço ultrapassa o de alguns champagnes e esse talvez seja a maior barreira.
130 reais.
Todos podiam perguntar e ouvir explicações sem nenhum problema.
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