sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Rolha com chip vai informar as temperaturas a que o vinho foi submetido e garantir a autenticidade da bebida









A Universidade de
Aveiro está desenvolvendo uma rolha de cortiça com um "chip", que vai
oferecer informações completas sobre o vinho, como a data em que foi produzido
e engarrafado e até as temperaturas a que esteve sujeito.


Por
enquanto só existe um protótipo.


Os
consumidores vão poder acessar os dados pelo "smartphone".


Outra
coisa interessante é a possibilidade de acabar com as falsificações.


Para quem
trabalha servindo vinhos bem armazenados e de origem confiável, é uma boa
notícia.


O cliente
pode saber no restaurante que o vinho que está sendo servido é verdadeiro e
não passou por variações de temperatura.


Importadores
que não trazem os vinhos em containers climatizados, seriam descobertos
imediatamente.


Os testes
estão sendo feitos por dois estudantes de doutorado da Universidade de Aveiro,
em Portugal.


Os
engenheiros eletrônicos e de telecomunicação, Ricardo Gonçalves e Roberto
Magueta, seguem o projeto sob orientação do professor Nuno Borges.

O
protótipo produzido custa 1 euro, que, em caso de produção em série, será aperfeiçoado e barateado.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 106 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Vosne-Romanée







A AOC Vosne-Romanée fica na comuna do mesmo nome e vai até a comuna de Flagey-Echézeaux.



Os vinhedos ficam em altitudes que variam entre 235 e 350 metros, em encostas com boa exposição.



São 226 hectares com uma produção média anual de 8 350 hectolitros de vinhos tintos com a Pinot Noir.



Os solos são de calcário e argila.



A AOC Vosne-Romanée engloba 15 Premiers Crus e 8 Grands Crus.



Os vinhos apresentam aromas de frutas vermelhas maduras (framboesa, morango, cassis e mirtilo) e especiarias.



Com a evoluçao, aparecem notas de frutas confitadas e couro.



Na boca são amplos e aveludados, com muito equilíbrio entre taninos e acidez.



São vinhos de longa guarda.

Blogando sobre cerveja: primeira aventura veronil - Por Ludmilla Fonttainha







Falar sobre cerveja não é chato,
muito menos trabalhoso. 


Chego a dizer que é, no mínimo, um pouco sacrificante. 


Porque bom mesmo é escrever e ler  degustando, ao mesmo tempo, para se ter
certeza da informação. 


E digo isso de maneira profissional: relatar ou imaginar
sensações, puxar na memória aromas, sabores e cores é sempre menos real. 


E,
inevitavelmente,  dá água na boca!


Como estamos em pleno verão – e que
verão! – no Brasil, escolhi começar minhas postagens com um estilo que está,
sem sombra de dúvidas, entre os meus preferidos: a witbier.  


Mas por que a escolha dela para esta estação
do ano? Porque é uma cerveja leve e refrescante, ideal para os dias quentes que
estamos vivendo de norte a sul no país.  


Criado na Bélgica, a witte, white,
blanche ou witbier, é uma cerveja de trigo – como as Weiss, porém, acrescida de
outros ingredientes, que modificam o sabor, o aroma e o corpo da bebida. 


Esta
cerveja de trigo da escola belga é bem clara e sempre vai apresentar aromas adocicados
e cítricos, podendo ser identificado, por exemplo, mel, baunilha e laranja. 


Para conseguir a refrescância, que é uma característica marcante do estilo, os
produtores acrescentam semente de coentro – que traz um sabor completamente
diferente da folha usada como tempero. 


Também são colocadas na receita cascas
de frutas cítricas, como laranja, mexerica, limão siciliano, etc. 


Aí, vai do
gosto e criatividade do mestre cervejeiro!


Para acompanhar, sugiro petiscos
leves, com sabores também cítricos: aí podemos criar uma harmonização por
semelhança. 


Que tal uma bruschetta de tomate com raspas de limão siciliano? Ou,
para os mais ousados, podemos criar um contraste no paladar: uma wit com um
bolo de chocolate. 


Na verdade, harmonizar cervejas com pratos dá pano pra
manga! Prometo abordar, com calma, esse outro tema ao longo dos posts....


O importante mesmo é sentir a cerveja e como
este grande e vasto universo pode ser desvendado!


E como não pode deixar de ser: ein prosit!










Ludmilla Fonttainha é jornalista,
produtora de televisão, integrante da Confraria Feminina de Cerveja (Confece) e
beer sommelier. Uma apaixonada por este caminho sem volta, que é a apreciação
da cerveja artesanal!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Entrevistei o Breno Raigorodsky - Um expert que resolveu importar vinhos. Paixão pura!!!







O Breno se formou em filosofia na USP, passou por universidades europeias, estudou cinema, trabalhou em grandes agências de publicidade e é um especialista em vinhos.


Um cara que tem muitas histórias pra contar.


A foto acima foi tirada na entrevista que ele deu no programa provocações do Abujamra.














Breno, há quanto tempo você trabalha com vinhos,
provando, escrevendo, fazendo eventos como o wine in?



Beto, trabalho com vinho desde que me desliguei da
Portfólio Comunicação, onde detinha 47,5% das ações até setembro de 2006. Me
desliguei em parte, porque já escrevia criticando restaurantes, propondo
enoturismo, participando de degustações e não conseguia mais conciliar agência
e esta nova fase da minha vida.







Como surgiu a ideia de importar vinhos?


Importar vinhos é uma ideia que me persegue desde
que viajo, conheço uma vinícola que me encanta, com vinhos que não chegam ao
Brasil. Tenho paixões deste tipo no Chile, no Piemonte, no Rhone e no Toro.




Os vinhos são de que região?


A Quinta dos Termos, minha primeira importação, é
da Beira Interior, Portugal, no lado sul da Serra da Estrela, bem próximo da
fronteira com a Espanha.






Imagino que os vinhos devem ter te conquistado e por isso, resolveu
compartilhar esta descoberta, certo?


Exatamente. Na Expovinis do ano passado, lá estava
a barraquinha do expositor a servir seus vinhos, quando disse-lhe que só me
interessavam vinhos exóticos, àquela altura da Feira, quando já tinha dado um
giro geral e degustado nem sei quantos vinhos diversos. Ele me serviu este
Talhão da Serra, 100% Rufete… Amor ao primeiro gole!




Quantos rótulos você trouxe?


Quatro. O próprio Talhão da Serra, dois
vinhos de cortes típicos autóctones, o Forja do Ferreiro e o Quinta dos Termos
DOC com uvas como Jaen e Marufo, além do Rufete, Touriga Nacional e Tinta
Roriz, finalizando com um 100% Syrah, o Reserva do Patrão.






Como são estes vinhos e pra que tipo de ocasião você indicaria?


Talhão da Serra é diferente dos
outros, é feito com esta Rufete, uma uva em decadência em Portugal, hoje ocupa
menos de 0,1% do território nacional voltado à vitivinicultura. É um vinho
tratado a "pão de ló", ou seja, depois da malolática, estágio de um
ano em barris Allier tosta fina, primeiro uso, por um ano completo, além de
dois anos de descanso em garrafa antes da comercialização. O mesmo tratamento
que recebe o Reserva do Patrão. Os outros dois são bem mais
simples, passam por um leve processo de "madeiração" via inserção de
chip de madeira (ninguém é perfeito!), que lhes confere um lugar de destaque
numa faixa de mercado de entrada. O Forja do Ferreiro é feito
com uvas da região, reunidas em cooperativa, colhidas a 10 toneladas por
hectare. Já o Quinta dos Termos DOC é feito de uvas plantadas
na Quinta, colhidas a 06 toneladas por hectare.  




Quais os preços dos vinhos?


Forja do Ferreiro vai ser
comercializado numa faixa entre R$30,00 e R$40,00 para o consumidor final.
Quinta dos Termos DOC de R$37,00 a R$50,00. Os outros
dois, Reserva do Patrão e Talhão da Serra, muito
mais pretensiosos e custosos em sua elaboração, serão vendidos acima dos
R$100,00/ R$120,00 para o consumidor.




Como encontrá-los?


Em princípio, nas lojas do ramo e em restaurantes,
em São Paulo. Estamos em negociação com várias lojas e restaurantes neste
momento, por isso ainda não posso responder de modo definitivo. Mas meu e-mail
pode ser um bom caminho -  brenoraigo@gmail.com


 

Qual o nome da importadora?




É a Galeria dos Vinhos, uma empresa do Leandro
Chicarelli, velho amigo e experiente importador, além de distribuidor de vinho,
responsável por tantos produtos de sucesso neste nosso mercado tão competitivo,
entre outros, os italianos Dante, os provençais Ondines, os argentinos do Mauricio
Lorca, os chilenos Promesa e Sutil.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Visitei a feira Cerveja na Garagem! As cervejas especiais são sofisticadas e saborosas. Aquela cerveja normal, industrializada, é outra bebida.





Visitei a feira de cervejas especiais Cerveja na Garagem, que aconteceu no sábado no Clube Sírio em São Paulo.

Um super clima!

Boas cervejas, música e descontração.

Algumas lições para o vinho.

Esta semana vou postar algumas entrevistas que fiz por lá.

Veja o vídeo:



Bouchard Pouilly-Fuissé 2011 - Bouchard Père et Fils - Borgonha - França






Pouilly-Fuissé fica na sub-região do Macônnais e é uma Appellation que produz excelentes vinhos brancos.


O Domaine Bouchard Père et Fils é um dos grandes da Borgonha, com vinhedos em diversas appellations diferentes.


Esse é um branco elaborado com a Chardonnay que passou 8 meses em barricas francesas.


Tem 12,5% de álcool.


No nariz notas de flores brancas, pêra, melão, notas minerais e amêndoa torrada.


Na boca é untuoso, bom corpo, com notas de manteiga, frutas cítricas e bom frescor.


Tem média persistência .


Preço R$ 143,00


Nota: 89/100


Importado pela Grand Cru: www.grandcru.com.br

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 105 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Ruchottes-Chambertin










A AOC Ruchottes-Chambertin tem somente
3 hectares, 30 ares e 37 centiares, divididos em 2 áreas ao sul da comuna de
Gevrey-Chambertin: les Ruchottes du Haut e les Ruchottes du Bas.


O solo é de calcário com fissuras que
permitem que as raízes se infiltrem na rocha.


A exposição é leste e o vento faz com
que a maturação das uvas seja um pouco mais tardia em relação aos outros Grands
Crus vizinhos.


Pode ser por isso que os vinhos (só
tintos de Pinot Noir) são extremamente equilibrados com uma excelente acidez.


A produção é de apenas cerca de 100
hectolitros por ano.


Os vinhos apresentam aromas de
framboesa, groselha, cassis, alcaçuz e especiarias.


Na boca aparecem notas florais e
sous-bois.


São vinhos que oferecem riqueza, vigor
e intensidade, além de um bom potencial de guarda.




Pelo menos 10 anos.

Hoje resolvi mostrar um documentário que fiz há 12 anos.

A qualidade do vídeo era a possível antes da era HD.

Possível também para um orçamento minúsculo, sem apoio de qualquer empresa ou órgão do governo.

Além disso, com filmagem, edição, texto e direção de uma mesma pessoa (no caso eu) e a voz brilhante de Orlando Duarte.

Um documentário que mostra o país de ponta a ponta, algo de vinho, muito de história e muito de turismo.



domingo, 26 de janeiro de 2014

Matetic Corralillo Sauvignon Blanc 2011 - Chile






Esse Sauvignon Blanc, produzido pela Viña Matetic, no Valle de San Antonio, mostra bem o potencial do Chile para a produção de vinhos brancos com essa variedade.

É um vinho que segue a filosofia biodinâmica e mesmo assim tem um preço interessantíssimo.

Custa 58 reais na Grand Cru.

No nariz mostra notas minerais, ervas aromáticas, maracujá, manga, aspargos, nada em excesso.

Na boca tem boa acidez, é fresco, elegante e longo.

Nota: 89/100

Excelente compra!

Importado pela Grand Cru - www.grandcru.com.br

sábado, 25 de janeiro de 2014

Tabela mostra quanto de SO2 podem ter os vinhos orgânicos na avaliação de cada instituto.



Traduzindo: Vins = Vinhos

Rouges = Tintos

Blancs = Brancos

Mousseux ou Créments = Espumantes

Moelleux e Liquoreux = Doces

Vins Doux Naturels = Vinhos doces naturais.

Sucres Résiduels =

Açúcares residuais.

Teneurs = Quantidades






















3ª edição da Food Hospitality World Brasil – Feira Profissional de Alimentação e Hospitalidade







A 3ª edição da Food Hospitality World Brasil – Feira
Profissional de Alimentação e Hospitalidade – será nos dias 09 a 11 de abril, no
Transamérica Expo Center, em São Paulo.




O evento contará com cerca de 200 participantes, entre
fabricantes, importadores e distribuidores de produtos que irão apresentar
lançamentos, tendências, serviços e inovações tecnológicas.




Além da área de exposição, direcionados aos proprietários de
hotéis, bares, restaurantes, distribuidores de food service, franquias de
alimentação e importadores, a feira de negócios contará também com espaços de
capacitação e atualização profissional .




A Food Hospitality é a fusão entre a TuttoFood - Exposição
Internacional de Alimentos e a Host - Salão Internacional da Hospitalidade
Profissional , eventos bienais, que acontecem em Milão/Itália, que estão entre
as mais tradicionais feiras dos setores de bares, restaurantes e hotelaria do
mundo.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Provei as Cavas da Castelroig e de quebra um branco 100% Xarel-lo



Os vinhos Castellroig, de Penedes, são orgânicos com práticas biodinâmicas a caminho da certificação.

Provei primeiro a Castellroig Cava Brut.

Corte de Macabeo, Parellada e Xarel-lo.

Passou 12 meses em contato com as leveduras.

Perlage fina e persistente.

No nariz leve toque de panificação e notas florais e de pera, maçã...

Na boca tem boa mousse.

Cremosidade e frescor.

Notas minerais e cítricas.

Belo final.

Preço: R$ 83,00

Nota: 89/100





O Castelroig Cava Brut Nature Reserva está em outro patamar.

Passou 2 anos sobre as leveduras.

Corte de Macabeo, Parellada e Xarel-lo.

Perlage fina, persistente, barulhenta.

No nariz notas de panificação, brioche, manteiga, frutas cítricas, minerais...

Na boca é bem seco (nenhuma adição de açúcar, por isso o nome nature, não há licor de expedição), muito elegante, estruturado, boa cremosidade e notas de frutas secas, misturadas com as notas sentidas no nariz repetidas na boca.

Preço: R$ 131,00

Nota: 90/100





O Castelroig Cava Brut Rosé é elaborado 100% com a variedade Trepat.

A Trepat é uma variedade tinta, autóctone do nordeste da Espanha e muito pouco plantada.

É um rosé bem fresco, interessante.

Perlage fina, boa cremosidade na boca.

No nariz notas minerais, de flores e frutas vermelhas.

Na boca é bem fresco, bem agradável e mostra um amargor final, que tecnicamente poderia ser um defeito, mas com a junção dos outros aromas ficou agradável.

Preço: R$ 106,00

Nota: 88/100





Terminei a prova com o Castelroig Xarel-lo Blanc 2011.

Um Penedes 100% Xarel-lo não é muito fácil de encontrar no mercado brasileiro.

Não passou por madeira.

No nariz maçã, abacaxi e frutas secas.

Na boca é untuoso, cremoso, fresco.

Tem boa persistência.

Preço: R$ 52,00

Nota: 87/100



Todos importados pela Grand Cru - www.grandcru.com.br

Um super documentário exibido pela TVE (Espanha) - Un dia en El Bulli - Mostra o mítico restaurante de Ferran Adrià

O mítico restaurante, considerado o melhor do mundo e com a melhor brigada da história, com nomes como: Ferran Adrià, Grant Achatz, René Redzepi, José Andrés, Massimo Bottura, Joan Roca e Andoni Luis Aduri, fechou as portas em 1/8/2011 para virar uma fundação.

http://www.elbulli.com/



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 104 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Romanée-Saint-Vivant










A AOC Romanée-Saint-Vivant, é um Grand
Cru de Vosne.


Ocupa 9 hectares, 43 ares e 74
centiares.


Os solos são de argila e calcário
(cerca de 50% argila).


Os vinhedos recebem exposição solar do
leste.


Só são produzidos vinhos tintos com a
Pinot Noir.


A produção anual é de cerca de 311
hectolitros, ou 41 465.


Os vinhos são delicados, aveludados,
elegantes, cheios de aromas de frutas vermelhas e flores na juventude e aromas
de couro e funghi depois de alguns anos em garrafa.


Talvez a marca registrada dos vinhos da
AOC Romanée-Saint-Vivant seja as notas florais de violeta e o frescor em boca.


São vinhos de longa guarda, isso quer
dizer mais de 20 anos.




Vale a pena provar um desses vinhos no
ponto alto da maturidade.




Uma taça específica para Coca-Cola. O exagero extremo da Riedl...







Muitas vezes, quando dou minha opinião sobre esse assunto, parece que o chato sou eu.


Ignorante talvez.


Mas sempre achei um exagero as viagens da Riedl.


A marca austríaca, que faz taças maravilhosas, exagera nos detalhes.


Taças para cada tipo de vinho e variedade.


Taças que segundo eles, joga o vinho no local exato, mirando na parte exata da língua, onde esse determinado vinho, de determinada região ou variedade, vai se expressar com maior força.


De tempos em tempos o presidente da empresa apresenta suas taças no Brasil e encanta a imprensa especializada.


As taças são realmente muito boas.


Mas com uma pitada de sonho e influência do momento e da qualidade dos vinhos, fica fantástica.


Confesso que fico feliz com qualquer taça Riedl. Que seja  para qualquer vinho.


Talvez uma para tintos e outra para brancos, como sempre foi.


Ou nem isso.


Uma bela taça Riedl e eu consigo aproveitar bem o meu branco ou meu tinto.


Nem pensar em degustar vinhos em taças de requeijão, seria o oposto do exagero.


Mas, se em degustações oficiais existe apenas uma taça (ISO), então os vinhos estão sendo mal avaliados?

Entendi.


Faz parte de um ritual.


Faz parte da brincadeira.


Desde muito tempo, a Borgonha tem sua taça própria. Bordeaux também tem a sua.


Depois vieram as diferenças criadas para quem gosta de detalhes (talvez enochatos), que invadiram as variedades, cada uma pode ter uma taça ideal.


Exagero que atrapalha o vinho e pode fazer um iniciante pensar que o investimento não vale a pena e que o vinho é muito complicado.


Agora a empresa austríaca acaba de lançar nos Estados Unidos, pela bagatela de 20 dólares, uma taça para beber Coca-Cola.


Os especialistas da empresa juram que provaram a elegante bebida em 18 taças diferentes e a que melhor valorizou os delicados aromas e nuances da bebida mais famosa do mundo foi finalmente escolhida.


O material é o mesmo das outras taças (excelente, diga-se de passagem), sem chumbo.


Os especialistas da empresa garantem que ela valoriza os aromas da Coca-Cola sem acentuar a agressividade das borbulhas.


A empresa já prepara uma taça especial para café.


Pelo menos uma bebida nobre.


Mas que não venham depois com uma taça para cada variedade: arábica, conillon...


O que posso garantir é que o vinho é muito mais gostoso quando é considerado só uma bebida.


Eu não dispenso uma taça própria para o vinho. 


São excelentes as taças Riedl.


Mas se o formato for pra vinho, pra mim já serve.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Características das variedades - Alvarinho




A foto serve para identificar a variedade. Como muitos cachos são parecidos, uma forma de saber qual variedade está plantada é pela folha.

A combinação folha e cacho é uma forma mais segura de identificação.

A Alvarinho é uma das grandes variedades de Portugal.

Os vinhos de Monção e Melgaço (Minho, Norte de Portugal) são, de forma geral, os que conseguem os melhores resultados com ela.

Os vinhos têm teor alcoólico alto e aromas bem marcantes.

Outra características desses vinhos é a longevidade.

São Brancos que podem ser bebidos tranquilamente 10 anos após a colheita.

Os aromas característicos são:

Pêssego, lichia, casca de laranja, limão, erva cidreira, flor de laranjeira e jasmim.

Sabe o que foi a Lei seca? Entenda.





A lei seca, também chamada The Noble Experiment, aconteceu nos Estados Unidos entre 1920 (governo do democrata (veja só) Woodrow Wilson) e 1933.

A lei era bem simples: Venda, Transporte, e fabricação de bebidas alcoólicas foram banidas em todo o país.

Achei interessante explicar isso depois de assistir uma reportagem sobre a liberação da maconha no estado do Colorado.

Liberado para qualquer cidadão, para como chamam, consumo recreativo.

É um país cheio de contradições, com algumas leis liberais e outras do tempo das cavernas.

No caso da lei seca, houve um apoio no início e uma bagunça no final.

A lei seca criou o gangster mais famoso da história, o Al Capone.

Ele era o cara que conseguia qualquer bebida, para quem aceitasse pagar os valores que ele pedia.

O objetivo da lei era salvar o país de problemas relacionados com a pobreza e a violência.

O efeito foi o contrário do esperado.

A lei provocou uma desmoralização das autoridades pelo aumento da corrupção, criminalidade e o enriquecimento das máfias que conseguiam os produtos por baixo do pano.

Muitos bares clandestinos, nos subterrâneos, também surgiram.

Uma bagunça geral.

Só depois de 13 anos, com o começo do governo de Franklin Roosevelt, a lei foi revogada.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 103 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Romanée Conti













A AOC Romanée-Conti, tem o status  de Grand Cru e é sem nenhuma dúvida o grande
nome da Borgonha.


Fica dentro da mítica appellation
Vosne-Romanée. O vinhedo deste vinho que é um sonho de qualquer colecionador
ocupa apenas 1 hectare, 80 ares e 50 centiares.


A produção anual é de apenas cerca de
45 hectolitros por ano, o que representa 6 000 garrafas.


A exposição ao sol é ideal (leste), fica
numa encosta bem suave.


O solo é de argila e calcário com pedras, rico
em argila e ferro, com boa drenagem.


A parte mais alta da encosta é sujeita
a erosão, exigindo um trabalho regular para evitar a perda deste solo
valiosíssimo.


Os vinhos (todos tintos com a Pinot
Noir), apresentam aromas de violeta e madressilva, na boca é elegante e
encorpado.


Taninos finos e aveludados.


Um vinho de longa guarda.


20 a 30 anos o ponto ideal e
indeterminado para quem gosta de vinhos mais evoluídos.









segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

domingo, 19 de janeiro de 2014

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo - Touriga Nacional 2007 - Douro Portugal





Sem nenhuma dúvida um dos grandes vinhos de Portugal.

Este 2007 já evoluiu em 6 anos e meio, o suficiente para mostrar o que pode ser ainda por bons anos.

A safra já foi muito boa no Douro, o vinho tem uma qualidade incrível.

No nariz notas de violetas, amora, cereja, chocolate e figo seco.

Na boca tem taninos macios, é elegante, bem equilibrado e ninguém diria que este vinho tem 15% de álcool.

As garrafas são numeradas e essa que provei foi a 620.

O final é longo, com notas de bombom de chocolate com cereja.

Preço: em torno de 120 reais.

Nota: 92/100

Mapas vinícolas de regiões pouco conhecidas - México





Os vinhedos começaram a ser cultivados no méxico no século XVI.

Um vinho que podemos indicar sem medo é o Miguel 2006.

Um corte de Tempranillo, Grenache a Cabernet Sauvignon.

Quem for ao méxico, vale provar.

Um vinho de muita fruta e bom equilíbrio e elegância.

Nota: 90/100








Boa noticia: Paul Bocuse teve alta do hospital!













Depois de passar uns dias internado e sofrer uma cirurgia na medula espinhal, Paul Bocuse teve alta do Hospital Protestante de Lyon.

O chef, 3 estrelas Michelin desde 1965, considerado o Chef do Século, sentia fortes dores nas costas e andava com auxílio muletas.

Paul Bocuse deixou o hospital livre das dores e confiante em comemorar os 88 anos, no próximo dia 11, trabalhando no mítico restaurante L'Auberge du Pont de Collonges, na grande Lyon.

sábado, 18 de janeiro de 2014

João Soares dá uma dica, direto do Rio de Janeiro! Sofisticação gastronômica na zona norte do Rio...









Um dos bairros mais tradicionais do Rio de Janeiro, a
Tijuca, recebe todo ano uma infinidade de lojas de conveniência, cafeterias,
delicatessen e restaurantes, entre outros negócios do segmento alimentício. O
bairro só não possuía ainda um local onde o cliente pudesse desfrutar de
todas essas opções.










Até que três irmãos tiveram a oportuna ideia de criar o A Propósito Food Service, onde o cliente pode usufruir de serviços de Boulangerie, Delicatessen,
Cafeteria, Creperia, Adega e Conveniência. 










Tudo isso em um ambiente exclusivo, que visa proporcionar novas experiências gustativas aos clientes.


O cardápio do restaurante conta com rótulos de cervejas
especiais nacionais e importadas, como 


as tradicionais alemãs e belgas. 










Uma
ótima ideia de harmonização com os crepes doces ou salgados e sanduíches da
casa. Eventualmente, o local realiza eventos para degustações etílicas e
gastronômicas.


Se você estiver conhecendo a cidade maravilhosa, vale a pena
dar uma passada na casa, que fica localizada próximo ao Maracanã, um dos pontos
turísticos mais importantes da cidade.





Serviço:


A Propósito
Food Service



Rua Felipe
Camarão, 96


Maracanã -
Rio de Janeiro - RJ


Telefones: (21) 2278-3072/ 2208-7816

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 102 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Richebourg










A AOC Richebourg, que fica a
norte da AOC Romanée-Conti, faz parte dos Grands Crus de Vosne e é considerada
por muitos o berço dos melhores vinhos tintos do mundo.


Só produz tintos com a Pinot Noir.


Os vinhedos têm apenas 8 hectares 3 ares e 45 centiares nos
vinhedos chamados Richebourg e Les Verriolles.


Os vinhedos recebem o sol
pela direção leste e leste/nordeste em Les Verriolles.


Essa pequena diferença de exposição
faz com que a colheita seja minimamente em dias diferentes.


Os solos são bem rasos na superfície,
com cerca de apenas 30cm, o que obriga as raízes a buscar alimento nos solos
profundos de calcário.


A complexidade deste Grand
Cru se deve em parte a esse trabalho dos vinhedos para sobreviver.


São produzidos apenas 293
hectolitros por ano.


Os aromas são potentes:
framboesa, violeta, e outras frutas vermelhas.


São vinhos de qualidade
excepcional.


Mais severos e mais
intensos.


Fechados na juventude.




































Vinhos para guardar de 20 a
30 anos ou já comprar envelhecido pagando uma fortuna em lojas especializadas
(principalmente fora do Brasil).