quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Perini Qu4tro 2008 - Serra Gaúcha (Garibaldi) - Brasil
















Vi este vinho na degustação promovida pelo Ibravin, mas a
garrafa estava fechada e não provei. 
 


Só fui provar na degustação Copa América promovida pelo amigo Gustavo
Kaufman.  


 Fiquei
impressionado!   


O nome qu4tro tem
algumas explicações.   


Aquelas
histórias poéticas que o marketing adora e os vinhos muitas vezes se vendem sem
passar pela prova da taça.  


A menos
poética e mais direta e precisa é a de quatro variedades: Ancellotta, Cabernet
Sauvignon, Merlot e Tannat.  


Outra explicação são as 4 estações do ano e a mais poética é a seguinte:
O número 4 traz em sua essência o sentido de força, de
sonho, de energia
e de poder, requisitos necessários para o árduo e poético trabalho do cultivo da vinha e
elaboração de um vinho Premium.  
 


A cor vermelho rubi bem intensa. 
 


No nariz foi que o vinho me conquistou.   


Nem no site da vinícola onde descrevem a degustação eles
citam uma nota tão clara floral, especificamente de Dama da Noite (um tipo de
jasmim).   


Tão clara que depois da
degustação, quando comentei isso, outro degustador me mostrou na anotação a
mesma impressão.   


As notas de figo
e goiaba em compota completam o nariz.  


Na boca tem corpo médio para encorpado, macio, bom equilíbrio e
elegância.   


O final é longo com
notas de tabaco no retrogosto.   



é produzido em safras especiais.   


O
site da vinícola vende a garrafa por 66 reais: http://www.vinicolaperini.com.br/loja/Produtos/Vinhos/Perini-Qu4tro/9/63

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Salton Desejo 2005 - Serra Gaúcha - Brasil


















Um dos vinhos top da
Salton de uma safra considerada uma das melhores das regiões gaúchas.  Esse vinho elaborado com merlot.  O vinho estagiou 12 meses em barricas
novas de Carvalho francês e americano. 
Cor vermelho rubi com reflexos violáceos e pequeno halo de
evolução.    No nariz
ameixa madura, geléia de frutas negras, baunilha, coco, tabaco e caramelo.  Na boca é encorpado, macio, muito bem
equilibrado e longo.  Um dos
grandes vinhos brasileiros por um preço interessante.  Custa cerca de 50 reais.  www.salton.com.br

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O mundo inteiro planta as variedades francesas. Sabia que tem gente que não produz nada de vinho mais garante mudas para o mundo
















Ninguém fala dos
viveiros.   


O viveiro é
definitivamente o elo mais fraco e esquecido de toda a indústria do vinho. 


Sem eles o produtor não poderia
garantir a autenticidade das variedades que produz.


Os viveiros franceses lideram o mercado
mundial. 


São 4.000 profissionais,
cultivando 3900 hectares de vinhedos de porta-enxertos e variedades.   


Esses produtores estão principalmente
nas regiões da Provence, Aquitaine e Languedoc.


Foram responsáveis pelo plantio de 191
milhões de pés em 2011.   


As vendas
do berçário do vinho francês é estimada em 220 milhões de euros para cerca de
130 milhões de plantas vendidas, 30% para exportação.  


Sabe quais são as variedades mais cultivadas?   


Merlot e Chardonnay.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Gravato 2008 - Beiras - Portugal






 



Esse vinho que ainda não tem importador no Brasil foi um presente do
amigo Simão.   


O vinho veio com boas
recomendações e confirmou a expectativa. 
 


O rótulo não informa quais as variedades foram usadas no corte, mas os
vinhedos ficam na região de Mêda. 
A cor é cereja, bem brilhante. 
No nariz  o vinho tem boa
intensidade, notas de violeta, ameixa, morango e framboesa.


Com mais tempo na taça, vieram notas de
geleia de frutas vermelhas, eucalipto e tabaco.  


Na boca o vinho é bem estruturado, fresco, corpo médio para
encorpado, taninos macios e final longo e mentolado

domingo, 1 de janeiro de 2012

Taittinger Brut Réserve - Champagne - França




















Uma vez
um amigo me disse que não pedia essa champagne 


porque não sabia
dizer o nome. 


Então vamos
lá: têtãngê.


Aí você encontra
outro problema, 


é saber se quem vende sabe pronunciar.  


Mas aí também já é demais.  


Essa foi a minha champagne para
brindar 2012.  


É uma das
raridades que não passou para mãos de


gigantes empresas multimarcas e segue
todos os estágios


da produção pelas mãos de um Taittinger.   


Pierre-Emmanuel Taittinger cuida de
tudo, supervisiona tudo, participa.  


A casa declara que a base e a alma de seus vinhos é a Chardonnay,



embora ela não seja a variedade com mais hectares plantados. 


A Pinot Noir lidera com 48%, deixando
a Chardonnay com 37%


e apenas 15% de Pinot Meunier. 


Outra norma da casa é o tempo de produção.   


Todos os vinhos passam no mínimo 30
meses em cave. 


Esse foi
elaborado com 60% Pinot Noir e 40% Chardonnay.   


A perlage é fina, persistente e barulhenta.   


Sempre me refiro ao barulho, pois
costumo escutar 


o movimento das borbulhas.  


Faça isso um dia e veja que os sons são diferentes
em cada espumante. 


A cor é palha
com reflexos dourados.  


No nariz
notas florais, brioche saído do forno, pêssego e baunilha.   


Na boca os sinais dos 3 ou 4 anos de
cave antes da comercialização.   


O
vinho é elegante, equilibrado, cremoso, delicado e um final longo 


com notas de mel no retrogosto.  


É importada pela Expand:



http://www.adegaexpand.com.br/


Custa cerca de 230 reais.