segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Hedoniste (Francês)=Hedonista (Português)= Viver para se dar prazer. No dia mundial da Chamapgne a Hedoniste mostrou suas armas







A Champagne em si já remete ao luxo, ao prazer, felicidade.

No dia mundial da Chamapgne (sexta-feira passada), a jovem importadora
Hedoniste mostrou que entra não apenas no  mercado do vinho, mas entra
no mercado de luxo com produtos impecáveis.

A importadora só importa Champagne.

Chegamos e a taça com as boas vindas era de uma Brut Premier Cru.





A Lamblot é assim como as outras, uma Champagne artesanal, elaborada com
uvas da vila de Vringy com 40% Pinot Meunier, 40% Chardonnay e 20%
Pinot Noir.

O preço de lançamento é 200 reais.

Poderia parar por aí.

Sem comida, sem nada, apenas com as notas de panificação, flores e a
cremosidade que nenhum outro lugar do mundo é capaz de reproduzir.

Mas não. Tinha muito mais!

Levando ao pé da letra o nome da importadora, 8 pratos preparados com
esmero e excelência pela jovem chef Luiza Hoffmann, que normalmente
utiliza 70% de produtos orgânicos no restaurante.





Luiza tem no curriculo a avó que teve 15 filhos e sempre preparou coisas
deliciosas. Depois foi para a Austrália trabalhar em restaurante. De
garçunete foi para a cozinha, foi para a Tailândia, estudou na escola de
Paul Bocuse, trabalhou com Martin Berasategui e Alex Atala, tudo isso
aos 26 anos.

Era um jantar de Champagnes e Gastronomia que extrapolavam as técnicas e
entravam com facilidade no campo da arte. Começar um jantar com uma
Champagne Grand Cru, imagina onde vamos parar.





A Michel Arnoud Extra Brut Grand Cru, elaborada com 100% Pinot Noir, não
recebeu nenhum licor de expedição.  Foram importadas apenas 120
garrafas para o Brasil.

No lançamento custam 275 reais.

Essa foi produzida na vila de Verzenay, na montagne de Reims.

Nenhum licor de expedição.

Aqui entramos num mundo onde conseguir traduzir em palavras é um desafio quase insano.

As notas de brioche recém saído do forno, se misturam a flores brancas e frutas cítricas.

Lichia também da as caras.

Na boca a cremosidade e a elegância superam qualquer comentário.

O final é longo.

Foi quando a Luiza entrou em campo.





Concordo que a harmonização com Champagne é fácil, não requer grande
ciência, mas brilhar junto com essas estrelas que subiam para o topo das
taças com fineza e rapidez não é pra qualquer um.

O prato veio com um acabamento digno dos grandes chefs, o polvo e a lula
estavam no ponto certo, cozimento perfeito, à provençal.

Nessa hora parecia que nada mais poderia acrescentar, mas estávamos longe do final.





A Michel Arnaud Brut Tradition tinha notas de amêndoa, pêssego, pão torrado e é 100% Pinot Noir.

Uma Blanc de Noir de cremosidade impecável.

Longa que sou capaz de lembrar as notas cítricas e até de caramelo que ficaram na boca.

E la vem a Luiza de novo, com um couscous marroquino a provençal servido numa taça de café.





Nem dava tempo de admirar o clima descontraído do Figo, um restaurante
com nome de fruta que na verdade significa uma coisa legal,
interessante, na gíria dos jovens milaneses.

Quando pensei em observar o lugar com mesas bem postas, uma lousa com os
nomes dos grandes chefs e grafia moderna, veio o Franck.





Não, não me refiro a uma pessoa, me refiro ao Franck Bonville Brut
Selection Grand Cru, que recebeu 90 pontos do Parker numa prova de que
realmente o boato de que o crítico americano não gosta de Champagne está
certo. 90 é realmente pouco!

É um Chardonnay elaborado nas mãos de um especialista.

Também custa 250 reais no lançamento e vale cada centavo.

É um Blend das safras de 2006 e 2007, tem no nariz as notas de brioche
características, mas tem também um bouquet agradável de maçã verde.

A boca fica tão cremosa com a espuma elegante dessa Champagne que dá vontade de deixar ela ali.

Mas depois de engolir o final cítrico e de novo maçã verde é encantador.

Se eu fosse a Luiza não traria prato nenhum, mas aos 26 anos todo mundo (ou quase) tem coragem.

Quem sofreu nas mãos de Martin Berasategui ("era na base da porrada") e
saiu ilesa, e cheia de elogios não pode ter medo de nada.

Ela explicou que o chef é mesmo duro, mas tem que ser assim.

Até para filtrar os fortes.

Portanto não foi uma crítica, mas pra ela um elogio ao mestre.





Ela veio com uma Bruschetta de Figo com um pão de alecrim que é receita de família.

Em cima do pão: geleia de figo sem açúcar e queijo Brie. Para finalizar um figo fresco e nozes pecan.

Agora eu nem pensava mais que a experiência era suficiente. Agora eu já
acreditava nas surpresas da mesma forma que uma criança acredita na
chegada do Papai Noel.





Veio o Michel Arnaud Brut Rose Grand Cru.

100% Pinot Noir, como rosé de adição ou rosé de Assemblage.

É muito comum na Champagne (em diversas partes do mundo) misturar uma
pequena quantida de vinho tinto (que nesse caso passou por madeira) ao
branco para criar um rosé.

Isso é proibido na Provence, terra de rosés, mas deixa o vinho bem
elegante e sem a predominância dos aromas da casca da uva tinta quando
esmagada junto.

E assim era a Champagne, elegante, bem equilibrada, com notas de groselha bem evidentes.

Na boca a cremosidade e elegância de sempre.

Custa 300 reais.





Luiza encarou o desafio com um Ceviche, com tempero sutil e excelente apresentação.



Veio outra vez o Franck.

 Franck Bonville Brut Rosé Grand Cru.

No nariz groselha, framboesa e brioche

Nesse caso o rosé foi vinificado como rosé, com o contato com a pele vermelha da uva.

90% Chardonnay e 10% Pinot Noir.

Na boca elegância e cremosidade incrível.

Final longo com toque floral.





Luiza nesse caso preferiu a simplicidade do melão com presunto Parma.

Acha que eu não tive um preferido?

Tive sim.





Fiquei encantado com o Millesime 2005 de Franck Bonville.

Um Grand Cru que foi escolhido para a festa do prêmio Nobel em Estocolmo, em 2010.

Elaborado com Chardonnay de dois vinhedos em vilages diferentes.

A cor já pende mais para o dourado, não falei antes, mas se tratando
dessas champagnes todas tinham a perlage bem fina e persistente. Evitei a
repetição.

No nariz tem um toque de evolução bastante interessante, brioche, baunilha, mel, notas minerais e citricas.

Na boca é o mais elegante, o mais cremoso, o mais longo.

Vai encarar, Luiza?

Pois é, para o melhor vinho o melhor prato da noite.





O Robalo com manteiga e sálvia e risoto de banana da terra estava impecável.

Nota 10!

Mas ainda não acabou.





O nível foi subindo desde a primeira taça e embora o anterior tenha sido
o meu preferido por uma questão de paladar, reconheço a excelência do
Michel Arnaud Carte d'Or Millesime 2004.

Uma cuvée de excessão (só produzido em safras especiais) de fechar
qualquer banquete em qualquer lugar do mundo com chave de ouro.

Passou 3 anos em contato com as leveduras.

No nariz é muito elegante.

As notas de panificação, baunilha e frutas cítricas invadem o nariz.

Na boca o vinho tem um toque mineral bastante agradável.

Tem frescor, elegância e final.

Final quase eterno.

Custa 350 reais.





Para acompanhar veio o Pato com Figos.

Algo para fechar a noite, esperando apenas a sobremesa.

Na sobremesa mais uma surpresa de Franck Bonville.

O Demi Sec.





No nariz a doçura já se mostrava. As notas de panificação lembravam aquele Pain au Chocolat que quem já comeu não esquece.

Na boca elegância e equilíbrio.

Final longo.

Agora Luiza que abriu muito ouriço e descascou muita batata para o
mestre Berasategui, trouxe um Figo recheado com queijo Brie e Sorbet de
Goiaba orgânica.

Sem clara, sem açúcar e com pimenta rosa e menta silvestre.

Agora sim, pude ir embora.

Que sacrifício!

Hedoniste - hedoniste.com.br

Figo - Rua Diogo Jácome, 372 - Vila Nova conceição - www.figogastronimia.com.br



Vinho mineiro uai! Da terra do Rei Pelé. Primeira Estrada Syrah 2008 - Três Corações - MG - Brasil






Na feira de vinhos brasileiros provei pela primeira vez um vinho produzido em Minas Gerais.



Confesso que já fui ao evento pensando em provar os vinhos produzidos na terra onde nasceu o rei Pelé.

Claro que com um país tão grande existem várias possibilidades e diversos terroirs.

No Sudeste do Brasil na época final da maturação e na colheita chove muito.

Um desafio que a tecnologia no campo pode enfrentar e a demonstração esta aí: Primeira Estrada Syrah 2008.

Os vinhedos estão a 900 metros. O grande segredo para evitar as chuvas é
a inversão de ciclo. Impedir que a uva brote para ficar madura no verão
com uma poda. Depois ela volta a brotar naturalmente para terminar a
maturação no Outono, aproveitando 60 dias de sol sem nenhuma chuva e
noites frias que as uvas agradecem.

Provei o rosé fresco, com boa acidez e equilíbrio.

Boa fruta e corpo ligeiro.

Vale registrar que os vinhedos têm 6 anos de vida, as uvas estão sendo
colhidas há 3 anos mas descartadas até a primeira safra de 2008.

O Syrah 100% tinto me agradou ainda mais.

Metade do vinho passou 8 meses descansando em barricas francesas e americanas.

No nariz tem boa fruta, especiarias doces e jaboticaba.

Na boca é aveludado, muito macio e corpo médio.

É elegante e fácil de beber.

Acredito que deve melhorar bastante nas próximas safras com o envelhecimento das videiras e aumento de concentração.

O rótulo é maravilhoso. Clássico, com a imagem das ruas históricas de Tiradentes.

Vem aí uma nova região vinícola brasileira.

www.primeiraestrada.com.br

domingo, 30 de outubro de 2011

Vem carro vai vinho. Na Argentina a Nissan vende carros e compra vinhos





A Argentina usou uma formula interessante para equilibrar a balança comercial.

A ministrada industria Débora Giorgi, fez um acordo com a montadora
Nissan: Vende seus carros na Argentina e exporta produtos manifaturados.
O presidente da Nissan Argentina, Manuel Antelo, ja escolheu o vinho
entre os produtos.

O valor das exportações chegam a 52 milhões de dólares.

E a Nissan não é a primeira a fazer esse tipo de acordo com o governo, outras 16 empresas já aderiram.

sábado, 29 de outubro de 2011

Espumante Mumm Cuvée Reserve Extra Brut - Mendoza - Argentina









A
Chamapagne Mumm, da gigante Pernod Ricard,  escolheu a Argentina para
fazer seu espumante na América do Sul. Um espumante com o nome Mumm,
pode indicar que uma empresa que construiu uma marca por 200 anos não
vai perdê-la com um produto de baixa qualidade.

Mudou o rótulo, segundo a empresa para se aproximar do público feminino.

O espumante é simples, assim como o preço, mas não tem defeitos.

É elaborado com Chardonnay e Pinot Noir.

A perlage tem tamanho médio e boa persistência.

No nariz frutas cítricas, flores e os aromas característicos de panificação dessa vez estão mais suaves, menos intensos.

Na boca é refrescante, tem bom equilíbrio, mas falta um pouco de cremosidade e por ser um extra brut deveria parecer mais seco.

Elaborado pelo método Charmat.

Tem 12,5% de álcool e foi produzido no Valle de Uco, em Mendoza.

O preço é bom, menos de 40 reais.







sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Uma hora preciosa ao lado de Adolfo Lona e o imenso Orus







Para quem gosta de história e saber como as coisas se desenvolveram ficar frente a frente com ela é um privilégio.

Com apenas 1 dia inteiro na Serra Gaúcha, o encontro foi preciso.

Na Sexta falei com Lona rapidamente e no sábado ele gentilmente foi nos
buscar (junto comigo Vanessa Sobral, Jeriel da Costa e Mariana Lobo).





A história de Adolfo Lona no Brasil começou na década de 70. Precisamente em 73.

Época em que a indústria vinícola brasileira deu um salto, impulsionada pelo interesse de multinacionais.

Nomes como Heublein, Seagran, Martini e Rossi, Cinzano, associada à Chandon, da França e Almadén dos Estados Unidos.





Contratados por eles, chegaram Phillipe Coulon, Dante Calatayud, Ernesto Cataluña e Adolfo Lona (contratado pela Martini).

O profissionalismo trouxe melhorias e técnicas que os descendentes de italianos (quase todos do Vêneto) jamais esqueceriam.

Adolfo contou que a Martini trouxe um técnico da Champagne,
investiu em equipamentos e logo na chegada deparou com uvas colocadas em
uma dorna cobertas por lona, que chegavam na vinícola em péssimo
estado. Foi aí que implantaram as caixas pequenas de 18 quilos para a
colheita.


Sobre as variedades, Lona contou que existiam duas Rieslings, uma falsa e outra verdadeira.

A produção por pé era imensa. Do tamanho das parreiras que cresciam sem nenhum controle. Produziam incríveis 15 quilos por pé.



Com
o tempo a produção foi corrigida para 3 quilos por pé, chegaram
equipamentos da França e o conhecimento de Lona se transformou em nomes
como De Greville e Baron de Lantier.


Perguntei se de lá pra cá a evolução foi muito grande.

Lona disse que não. Que regredimos em muitos pontos, mas não quis entrar em detalhes.



Falou com tristeza sobre em uso de chips, mas não sei ao certo se estava se referindo ao Brasil.

Sobre a variedade ícone do Brasil, ele concorda. "A Merlot da
vinhos fantásticos e a Cabernet Sauvignon não da certo na serra gaúcha,
na Campanha sim."






Na vinícola, o pequeno espaço serve apenas para a produção de
espumantes de método champenoise de alto nível. Os espumantes charmat,
ele produz na Aurora.


Sentados na mesa de degustação da vinícola, nem ao lado dos espumantes que descansavam nos pupitres, provamos os espumantes.



São produzidas apenas 4 mil garrafas do Pas Dosé, 8 mil do Brut e apenas 608 do Orus, número que Lona não pretende aumentar. 

"É um espumante para degustações, não é um produto de volume."

Os três espumantes são marcados pela elegância, pelo estilo francês e pelo toque de Lona.

Aqui só trabalham 4 pessoas.

As uvas são compradas de produtores escolhidos a dedo.

Saí de lá impressionado com o Orus.





O espumante é um corte de Chardonnay, Pinot Noir (em branco), Merlot (em rosé), Merlot (em branco).

A perlage é extremamente fina, a cor salmão é a imagem concreta da elegância do vinho.

No nariz as notas de brioche que são tão faladas na frança aparecem com elegância, pão tostado, frutas cítricas e mel.

Passou 12 meses em contato com as leveduras e mais doze descansando em garrafa.

Na boca a cremosidade é impecável. 

Sutileza!

O equilíbrio perfeito, a acidez, o gosto marcante, o final longo e
principalmente a elegância garantem a continuação de uma das melhores
histórias da Serra Gaúcha.


O Orus custa 85 reais e infelizmente não tem distribuidor em São Paulo.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Grey Ventisquero Merlot Single Block 2008 - Apalta - Chile











Os vinhos da Ventisquero são confiáveis, daqueles que podemos comprar sem erro.

Provei mais uma vez o Grey Merlot.

Esse 2008 consegue aliar a elegância e potência.

Passou 18 meses em barricas francesas.

No nariz as frutas vermelhas bem maduras se misturam bem com as notas especiadas de canela, baunilha e tabaco.

Na boca é macio e encorpado.

Diriam aterciopelado (aveludado).

Tem boa acidez e concentração.

Equilíbrio, elegância e final longo com notas de geleia de frutas e couro.

Trabalho do enólogo Felipe Tosso.

Custa cerca de 80 reais.

É importado pela Cantu www.cantuimportadora.com.br








Os beneficios do vinho e do suco de uva brasileiro para a saúde, são comprovados por pesquisas internacionais










Uma
palestra com a doutora Caroline Dani, deixou os jornalistas que
visitaram a Cooperativa Vinícola de Garibaldi encantados. Caroline é
filha de viticultor e tinha as uvas no quintal de casa. Falou com a
sabedoria de quem conhece o campo e também os laboratórios de pesquisa.





Antes da palestra, provamos às cegas 4 tipos de sucos de uva e por ter acertado o tipo de cada suco ganhei este sabre da foto.





Citando
sempre estudos publicados e sérios, Caroline falou que os beneficios do
vinho a são mais representativos, mas com uma curva que estabelece o
beneficio e o dano a partir da quantidade. Faz muito bem moderadamente,
faz mal se a dose passar do ideal (2 taças por dia). 





No
caso do suco de uva, não existe os danos que podem ser causados pelo
excesso de álcool. Acontece que o álcool atua como solvente retirando o
resveratrol da uva e deixando o vinho com mais quantidade da substância
benéfica. Sobre o suco, foi constatado que o integral e orgânico é o que
apresenta mais resultados benéficos para a saúde humana. 





O
suco brasileiro pode ser considerado o melhor do mundo. As variedades
que não viníferas, que não dão bons vinhos, dão sucos mais doces, mais
saborosos e as variedades que se adaptaram bem no Brasil podem ser
consideradas as melhores para a produção de suco. O suco de viníferas
pode ser considerado um remédio amargo. No Brasil, as variedades mais
utilizadas são as da espécie Vitis labrusca (Concord, Isabel e Bordô).
Atualmente, cerca de 10% da produção de uva do país é usada na produção
de sucos.
Uma dieta rica em suco
de uva pode diminuir o risco da doença de Alzheimer e outras doenças,
de acordo com a pesquisa realizada pela Glasgow University, que
executou os primeiros estudos sobre os benefícios dos antioxidantes.
Resultados mostram que o suco de uva elaborado com uvas Concord e
outras Vitis labrusca contem faixas elevadas e amplas de polifenois.
Tem elevada capacidade antioxidante, igual que o verificado nos vinhos
tintos em geral. Abaixo, uma reprodução do site da Cooperativa Vinícola
de Garibaldi sobre os 30 benefícios do suco de uva:



A
tradição atribuiu ao suco de uva as mais elogiosas expressões como :
sangue vegetal, leite vegetal e seiva viva. O suco de uva contém mais
calorias que o leite, uma certa analogia que pode ser levada mais
longe; a composição do suco de uva mostra surpreendentes semelhanças
com a do leite materno. é pois, um alimento privilegiado para os
períodos de "reconstrução" da fadiga, da anemia, da convalescença.


O
açucar do suco de uva é composto por glicose e frutose, é diretamente
assimilável, não exige nenhum esforço aos órgãos digestivos, é por tal
razão aconselhável para a alimentação dos doentes atacados por febre.


Do
ponto de vista terapêutico trata-se de um dos mais preciosos sucos. O
suco de uva é estimulante das funções hepáticas, constituindo mesmo a
base de remédios farmacêuticos para o fígado (esta função é
desempenhada não apenas pelo suco, como também, pela uva e folhas de
parreira).


Por
ser alcalinizante (combate a acidez sanguínea), é indicado à pessoas
intoxicadas pelo excesso do consumo de carne. O suco de uva é um
valioso estimulante digestivo pois acelera o metabolismo, eliminando de
seu organismo o ácido úrico, causador da fadiga. Além disso, ele ajuda
a restabelecer o equilíbrio ácido-alcalino do organismo, necessário
para um fornecimento constante e prolongado de energia.


Sucos
naturais são formas saborosas de superenergizar seu corpo com energia
rápida. Os sucos naturais contém nutrientes específicos não encontrados
em alimentos cozidos e ajudam a proporcionar uma energia fantástica.


O tratamento com suco de uva é utilizado nas dietas d desintoxicação, pois:


- melhora o estado da maior parte dos doentes;


- regenera as células do fígado e dos rins;


- purifica o sangue;


- a ação laxativa poderosa, mas suave da uva, limpa o intestino de suas fermentações putrefativas;


- é depurativo e renova o plasma do sangue.


A sua riqueza em vitaminas e sais minerais confere-lhe poder no combate a várias doenças, entre elas:


-
Aperiente peitoral, anti- escorbútica, reumatismo, gota, artrite,
hipertenção, prisão de ventre, anemia, hipercolesteroemia, depressão,
eczema e hepatite. Além disso é diurética, tônica, reconstituinte,
ativadora das funções intestinais, vitalizante, mineralizante,
antiinflamatória, calmante e adstringente. Por seu alto teor em sais de
ferro, o suco de uva é aconselhado no tratamento da anemia. Pelos
inúmeros fermentos que contém, a uva favorece a mudança da flora
bacteriana do intestino, sendo indicada nas perturbações
grastrointestinais.


Beneficia
todo o aparelho digestivo, combatendo a dispepsia, as flautulências, a
atônia intestinal e as fermentações. Deve-se tomar vários copos ao dia
para fins terapêuticos.


Alguns estudos indicam uma baixa incidência de câncer nas regiões da França onde a monodieta de uva é feita uma vez por ano.


Em
casos de câncer, obesidade e/ou desintoxicação recomenda-se a dieta de
uvas ou sob a forma de suco de uva durante três dias: no primeiro dia
consome-se 1 kilo de uvas ou suco de uva. As frutas devem estar bem
maduras e isentas de produtos tóxicos. Pode-se aumentar a quantidade
até 3 kilos por dia, distribuída em 6 a 8 refeições ao dia. Esta dieta
só poderá ser feita sob supervisão médica.


Para
manter as artérias jovens, tome suco de uva rubi diariamente.
Pesquisas realizadas na Universidade da Flórida revelaram que as
substâncias químicas encontradas nas uvas ajudam a dilatar a artérias
e, consequentemente, podem reduzir a pressão sanguínea.


O
segredo das uvas e do suco de uva no combate ao envelhecimento é
simples e poderoso, as uvas contém 20 antioxidantes conhecidos, que
funcionam em conjunto para combater os radicais livres que promovem as
doenças e envelhecimento, de acordo com pesquisadores da Universidade
da California, em Davis. Os antioxidantes encontram-se nas cascas e
sementes e , quanto mais vibrante for a casca, maior o seu poder
antioxidante. Isoo significa que as uvas vermelhas e roxas e o suco de
uva roxo são os mais poderosos. A uva vermelha possui alto teor de
antioxidante quercetina. A casca da uva contém resveratrol, que
comprovadamente inibe o agrupamento de plaquetas e aumenta o colesterol
LDL e dilatam os vasos sanguíneos.


De
fato, testes realizados na Universidade de Wisconsin revelaram que
três copos de suco de uva roxa e um copo de vinho tinto tem igual
efeito anticoagulanyr nas artérias.


A
quercetina, um antioxidante, encontrado em abundância também na cebola
e em alguns chás, parece ser um dos principais componentes
anti-envelhecimento das uvas.


Tomar
pequenos goles é melhor do que engolir o suco todo, pois pequenos
goles corretamente salivados, evitarão distúrbios digestivos. Além
disso, o efeito energético será maior.


O
suco de uva deve ser consumido isoladamente e não quando se consomem
outros alimentos, para que s eaproveitem todas as suas qualidades
nutritivas.


Sob
o aspecto nutricional, os principais constituintes do suco de uva são:
água, açucares, ácidos orgânicos, sais minerais, vitaminas,
substâncias nitrogenadas, compostos fenólicos e pectina.


Minerais


O
que pode fazer por você: Eles são vitais para nossa saúde. Sem eles, o
corpo não poderia atingir um estado normal de saúde. Os minerais
geralmetne funcionam em parceria com as vitaminas, ajudando-as a chegar
mais depressa nos lugares onde são necessárias. As vitaminas também
fazem o mesmo pelos minerais. Eles protegem as células e fazem dentes e
ossos fortes e pele saudável. Eles tem papel importante na pressão
sanguínea, no funcionamento perfeito do coração, na recuperação de
ferimentos, nas funções musculares, no equilíbrio dos fluídos, no
sistema reprodutor e muito mais. O álcool, o fumo, o cozimento de
vegetais, carnes e comidas processadas, podem causar esta deficiência. A
seguir, relacionamos os principais minerais encontrados no suco de uva
e suas descrições.


Potássio


O
suco de uva é rico em potássio, um sal mineral que reforça as reservas
alcalinas do corpo, ao mesmo tempo que estimula o funcionamento dos
rins e regula as batidas do coração. O potássio, juntamente com o
sódio, regula a quantidade de água no organismo e transporta os
nutrientes da corrente sanguínea para dentro da célula. Excesso de
açucar, diuréticos, laxativos, sal em excesso, álcool e stress podem
tornar etse precioso mineral deficitário. Após o consumo de suco de
uva, a excreção da urina, atinge, muitas vezes, o volume superior à
quantidade ingerida. Os sais de potássio, em geral são citados como a
causa desse fenomeno.


Ferro


O
ferro é essencial à vida. Produz hemoglobina, a mioglobina e certas
enzimas. O ferro ajuda no crescimento, previne a fadiga e defende o
organismo contra doenças. O ferro é o mineral que ajuda a vitamina B a
ser mais bem aproveitada pelo organismo.


Magnésio


O
magnésio tem a propriedade de relaxar nervos e músculos. Conhecido
como o mineral "anti-stress", ele também influencia no relaxamento dos
nervos. Ele converte o açucar do sangue em energia. Este mineral
auxilia nosso organismo a aproveitar a vitamina C, o cálcio, o fósforo,
o sódio e o potássio de maneira eficiente. O magnésio ajuda a manter
dentes sadios e dá alívio temporário à indigestão.


Cálcio


Este
mineral é vital à nossa saúde. A falta de cálcio pode causar aredução
na estatura, perda de dntes, dor nas costas, ossos porosos sujeitos a
fraturas, agitação, depressão, hipertensão, insônia e palpitação. O
cálcio mantém os dentes fortes e ajuda o corpo a utilizar o ferro. O
stress, a falta de exercícios, os antibióticos, as aspirinas, os óleos
minerais, o excesso de consumo de gorduras, além de outros fatores,
podem causar a deficiência de cálcio no organismo.


Manganês


Ajuda
a nutrir o sistema nervoso, o cérebro e a regular as funções
musculares, é importante para o metabolismo de proteínas e lipídeos, à
saúde dos nervos, do sistema imunológico e normalização do nível de
açucar no sangue.


Cobre


Converte
o ferro em hemoglobina e é essencial ao aproveitamento da vitamina C
pelo organismo, melhora as respostas imunológicas, a resistência ao
estresse e as doenças de caráter crônico e/ou degenerativa.


Fósforo


É
o segundo mineral mais importante no corpo, e está relacionado com o
desenvolvimento do esqueleto, dos dentes, das funções renais, nervos e
características genéticas. É importante para a regularidade do coração.







quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O Encontro de Vinhos vai ao Rio de Janeiro. O estado só perde em consumo per capita de vinho para o Rio Grande do Sul.








Dia 1 de Março o Encontro de Vinhos faz a primeira feira fora do estado de São Paulo.

Por motivos óbvios ecolhemos o Rio de Janeiro.

Além de ser a "Cidade Maravilhosa", o Rio de Janeiro é um grande consumidor de vinhos.

É o modelo perfeito para quem diz que não consome vinhos no calor.

No calor carióca, se consome 3,35 litros por ano, por pessoa.

Muito pouco em níveis mundiais, mas bem a frente dos 2,28 de São Paulo, por exemplo.

Então vamos lá!

Logo mais eu informo mais detalhes, mas a data já da pra reservar.

O local deve ter vista para a Baía de Guanabara, que quiser adivinhar, fique à vontade. 



Relação dos estados com maior consumo de vinho*



1º - Rio Grande do Sul

3,97 litros per capita

2° - Rio de Janeiro

3,35 litros per capita

3° - Paraná

2,95 litros per capita

4° - Espírito Santo

2,72 litros per capita

5° - São Paulo

2,28 litros per capita

6º- Santa Catarina

1,8 litro per capita

7° - Distrito Federal

1,64 litro per capita

8° - Pernambuco

0,88 litro per capita

9° - Minas Gerais

0,83 litro per capita

10° - Sergipe

0,81 litro per capita



*Números do Instituto Brasileiro de Vinhos (Ibravin), relativos à comercialização em 2008


Garibaldi tem um selo do bem. É o selo do Consórcio de Produtores de Espumantes que regula a qualidade dos produtos







Esse selo não tem nada a ver com aquele outro, tão polêmico e criticado.

É um selo comum na Europa para definir as regiões de origem dos vinhos.

Ele garante que aquele vinho foi produzido seguindo as normas estabelecidas na região.

Na foto o código significa o seguinte: GA (Vinícola Garibaldi), BC (Brut
Charmat), A4 (lote 4), 05 (mes de Maio), 10 (ano de 2010) e 0283 é o
número da garrafa de um lote que pode ter no máximo 4 dígitos, pelo zero
que está a esquerda.

Quem falou sobre o Consórcio, bem ao lado do pavilhão da Fenachamp, foi o respeitadíssimo Adolfo Lona.





O produtor que seguir o padrão, recebe o selo RAC (Regulamento de
Avaliação de Conformidade). Para conseguir a regulamentação, o produtor
recebe a visita dos auditores para saber se as instalações estão de
acordo com as regras.

Podem ser habilitadas como produtores de espumantes naturais pelo método Charmat ou pelo método Champenoise (tradicional).





O consórcio analisa todas as fases da produção: proporções de
componentes, tomada de espuma, estabilização, maturação, remuage, enfim,
tudo.

Aquele que desrespeitar uma das etapas, pagará do próprio bolso, um
anúncio na imprensa, dizendo que descumpriu as normas e por isso foi
expulso.

No método tradicional por exemplo, o tempo de contato com as leveduras também será fiscalizado.

Podendo ser de 12, 18, 24 ou 36 meses.

É a primeira vez que se cria uma associação para realmente fiscalizar a
qualidade dos produtos no Brasil, seguindo os moldes das Denominações de
Origem europeias.

Códicos:

B= Brut

C= Charmat

N= Nature

CL= Charmat Longo

T= Tradicional (12, 18, 24, 36 - de acordo com o tempo de contato com as leveduras)

Mais detalhes no site:

http://www.cpeggaribaldi.com.br/?p=Noticia&titulo=consorcio-escolhe-os-simbolos