Ribeirão Preto não vai ficar sem os vinhos franceses de boa relação qualidade/preço. A própria Dorothée me garantiu que a CAve Jado vai levar seus vinhos mais uma vez para Ribeirão. Representar as regiões francesas, mostrando os vinhos que os franceses escolhem no dia a dia e mostrando que é possível comprar vinhos franceses sem gastar os tubos. A Cave Jado participou de quase todos os Encontros de Vinhos, só não esteve no Encontro de Vinhos de Agosto no Hotel San Raphael. No mesmo hotel San Raphael, venceu a primeira edição do concurso top 5 com o vinho Cuvée La Vigne Blance, um achado do Sudoeste da França que custa 58 reais e deixou pra trás vinhos caríssimos. O Encontro de Vinhos Ribeirão Preto acontece dia 8 de Outubro, das 14 às 22 horas no Hotel JP. www.hoteljp.com.br www.cavejado.com.br
Impossível escolher um lugar mais apropriado. O Templo da Carne, comandado com maestria pelo Marcos Bassi, vende vinho a preços de importadoras na sua bem elaborada carta de vinhos. Um exemplo que deve ser seguido. Exemplo que pode ajudar a popularizar o vinho, aumentando volume, aumentando interessa, baixando impostos e aumentando o conhecimento.
Pra começar, o pessoal da Wine.com.br serviu Champagne. Uma Champagne com preço justo, talvez a mais barata do Brasil, talvez a única com preço abaixo de 100 reais. Achei as borbulhas grossas, mas os aromas de panificação, mel e frutas cítricas estavam lá. Na boca vale a cremosidade e o equilíbrio. Incríveis 80 reais.
Depois da Champagne e do Chardonnay Gran Reserva 2007, com estágio de 24 meses em barrica francesa, o experiente sommelier Manuel Luz, explicou o que esses vinhos Calyptra tem de tão diferentes. O Calyptra está sozinho em um terroir mais alto, inóspito, no meio da cordilheira. Para mostrar ele utilizou fotos de satélite. Provamos também o Pinot Noir Gran Reserva, que é um bom vinho, mas não é para quem espera um Pinot Noir característico e típico e o potente e concentrado Cabernet Sauvignon Gran Reserva. Um vinho realmente muito interessante. As carnes começaram a ser servidas. Aqui não tem aquela história de ponto da carne, simplesmente por um motivo: Marcos Bassi sabe o ponto certo. Independente de gosto, existe um ponto em que a carne atinge o seu ponto máximo de sabor. E assim foi. Primeiro cordeiro acompanhado de palmito assado e temperado com manteiga e salsinha.
Depois veio o Bife de Chorizo acomapanhado de arroz carreteiro e farofa.
Só esse carne macia e suculenta poderia fazer frente aos vinhos que vieram a seguir. O Inédito, faz jus ao nome. Um vinho único que tem encantado a crítica chilena e só não encanta a crítica internacional por que as poucas garrafas produzidas vão para apenas 3 países. Sorte nossa que estamos entre os escolhidos.
O rótulo é esse aí (dir.), escrito como se fosse a mão, garrafa por garrafa. Veja o número de garrafas: 3250. Hora de se achar privilegiado. O vinho também passou 2 anos em barricas francesas de primeiro uso. Um vinho único que tem encantado a crítica chilena e só não encanta a crítica internacional por que as poucas garrafas produzidas vão para apenas 3 países. Sorte nossa que estamos entre os escolhidos. A cor é concentrada, quase negra, mas com belos reflexos violeta.
No nariz amora, groselha, baunilha, pimenta, violeta, canela, café e chocolate. Vinho para tomar com calma. Apreciando a comida e harmonizando sem pressa. Os aromas vão surgindo devagar, conforme o vinho entra em contato com o ar.Na boca muita concentração, vinho encorpado, mas de taninos finos, notas florais, elegante. Corpo surpreendente para um vinho com predominância de Merlot (85%) (15% Cabernet Sauvignon). Final longo. Grande Vinho! Vale os 180 Reais.
Ainda tinha mais! Terminamos com o top da vinícola, o Calyptra Zahir Premium 2007. Esse é mais raro ainda. Só 1500 garrafas. Me disseram que a Wine só tem cerca de 300 no stock. Cabernet Sauvignon puro. 24 meses em barricas francesas novas. O enólogo tem no currículo ter trabalhado em uma tanoaria, então ele importa as barricas e faz a tosta sozinho, de acordo com o gosto e segredo dele. No nariz acontece uma invasão de cassis, amora, mirtilo, baunilha, cacau e café. Nada de pimentão verde, nada de goiaba! Na boca é macio, elegante, encorpado e tem um longo final. Vinho de 390 reais na Wine.
Mais uma vez temos a honra de apresentar a Expand como expositora do Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto. Não por ser uma grande importadora, mas por ter ajudado a criar a cultura do vinho no Brasil. Basta perguntar o currículo dos profissionais do mercado. Um dos destaques é ter trabalhado na Expand. Preste atenção em quanta gente que hoje ocupa bons cargos e até são proprietários de importadoras passaram por lá, Por isso e pelos bons vinhos. Pelo Sela, que venceu o Encontro de Vinhos de São Paulo. A presença da Expand é e sempre vai ser importante. Mais uma atração e tanto para o Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto. Dia 8 de Outubro, das 14 às 22 horas, no Hotel JP. www.hoteljp.com.br www.expand.com.br
Clairette de Die é um espumante do Vale do Rhône, mas especificamente do Vale de la Drôme. A AOC foi criada em 1942, mas só entrou em vigor em 1993. São 1232 hectares de vinhedos em solo argilo-calcário. As comunas que fazem parte da Appellation são: Aix-en-Diois, Aouste-sur-Sye, Aubenasson, Aurel, Barsac, Barnave, Beaufort-sur-Gervanne, Châtillon-en-Diois, Die, Espenel, Laval-d’Aix, Luc-en-Diois, Menglon, Mirabel-et-Blacons, Molières-Glandaz, Montclar-sur-Gervanne, Montlaur-en-Diois, Montmaur- en-Diois, Piégros-la-Clastre, Ponet-et-Saint-Auban, Pontaix, Poyols, Recoubeau-Jansac, Saillans, Saint-Benoit-en-Diois, Saint-Roman, Saint-Sauveur-en-Diois, Sainte-Croix, Suze-sur-Crest, Vercheny e Véronne. As variedades utilizadas são: Muscat blanc à Petits Grains (no mínimo 75%0 e Clairette Blanche (máximo 25%). Existem cerca de 300 produtores. A elaboração é pelo método dioise ancestrale (método único): As uvas são levemente prensadas cerca de 6 semanas após a colheita, quando já estão secas. Depois são colocadas em cubas e conservadas em baixa temperatura para a fermentação sem adicionar nada e lenta, para não perder o açúcar. Depois de 1 a 2 meses, levam a temperatura a zero grau para parar a fermentação enquanto ainda resta açúcar que não foi transformado em álcool. A segunda fermentação éna garrafa, com esse açúcar residualda própria uva,sem adição delicor de tiragem(leveduras e açúcar naturais da uva). As garrafas são mantidas a uma temperaturade cerca de 12° C e a fermentaçãocontinua. Só para de fermentar quandoo vinhoatingeum teor de álcoolperto de7-9e estará prontopara o mercado
Tinha essa garrafa em casa pedindo pra ser aberta e a escolha do Daniel veio a calhar. Toda a linha de Cavas da Gramona é de espumantes de alta qualidade. Chegam muito próximos de grandes champagnes. 50% Xarel.lo, 40% Macabeo e 10% Chardonnay Método tradicional ficando de 3 a 4 anos em contato com as borras. Na perlage já se percebe que se trata de algo especial. Bolhas super pequenas, nervosas. Dá pra ouvir alto o barulho delas! No nariz, flores, brioche, maçã verde e damasco seco. Na boca a cremosidade característica dos grandes espumantes. É elegante, com boa acidez com um final longo com gostinho de pão torrado. Importada pela Casa Flora. Custa cerca de 100 reais. www.casaflora.com.br
A Chaves Oliveira leva para Ribeirão Preto os vinhos espanhóis Santa Cruz Garnacha (MEDALHA DE PRATA EM BRUXELAS 2011) e Verdejo (MEDALHA DE OURO EM BRUXELAS 2011), além dos vinhos Argum e Almador, espanhóis servidos na Casa Real para família e convidados do Rei Juan Carlos.
Apresenta também a linha SOBREIRO VELHO, do Alentejo e a linha argentina (La Viñatera, Los Arcoz, El Corazón, Chaves Oliveira Reserva e Gold Reserva).
O Encontro de Vinhos Ribeirão Preto é dia 8 de Outubro, das 14 às 22 horas, no Hotel JP.