Impossível escolher um lugar mais apropriado.
O Templo da Carne, comandado com maestria pelo Marcos Bassi, vende vinho a preços de importadoras na sua bem elaborada carta de vinhos.
Um exemplo que deve ser seguido.
Exemplo que pode ajudar a popularizar o vinho, aumentando volume, aumentando interessa, baixando impostos e aumentando o conhecimento.
Pra começar, o pessoal da Wine.com.br serviu Champagne.
Uma Champagne com preço justo, talvez a mais barata do Brasil, talvez a única com preço abaixo de 100 reais.
Achei as borbulhas grossas, mas os aromas de panificação, mel e frutas cítricas estavam lá.
Na boca vale a cremosidade e o equilíbrio.
Incríveis 80 reais.
Depois da Champagne e do Chardonnay Gran Reserva 2007, com estágio de 24 meses em barrica francesa, o experiente sommelier Manuel Luz, explicou o que esses vinhos Calyptra tem de tão diferentes.
O Calyptra está sozinho em um terroir mais alto, inóspito, no meio da cordilheira.
Para mostrar ele utilizou fotos de satélite.
Provamos também o Pinot Noir Gran Reserva, que é um bom vinho, mas não é para quem espera um Pinot Noir característico e típico e
o potente e concentrado Cabernet Sauvignon Gran Reserva. Um vinho realmente muito interessante.
As carnes começaram a ser servidas.
Aqui não tem aquela história de ponto da carne, simplesmente por um motivo: Marcos Bassi sabe o ponto certo. Independente de gosto, existe um ponto em que a carne atinge o seu ponto máximo de sabor.
E assim foi.
Primeiro cordeiro acompanhado de palmito assado e temperado com manteiga e salsinha.
Depois veio o Bife de Chorizo acomapanhado de arroz carreteiro e farofa.
Só esse carne macia e suculenta poderia fazer frente aos vinhos que vieram a seguir.
O Inédito, faz jus ao nome.
Um vinho único que tem encantado a crítica chilena e só não encanta a crítica internacional por que as poucas garrafas produzidas vão para apenas 3 países. Sorte nossa que estamos entre os escolhidos.
O rótulo é esse aí (dir.), escrito como se fosse a mão, garrafa por garrafa.
Veja o número de garrafas: 3250.
Hora de se achar privilegiado.
O vinho também passou 2 anos em barricas francesas de primeiro uso.
Um vinho único que tem encantado a crítica chilena e só não encanta a crítica internacional por que as poucas garrafas produzidas vão para apenas 3 países. Sorte nossa que estamos entre os escolhidos.
A cor é concentrada, quase negra, mas com belos reflexos violeta.
No nariz amora, groselha, baunilha, pimenta, violeta, canela, café e chocolate.
Vinho para tomar com calma.
Apreciando a comida e harmonizando sem pressa.
Os aromas vão surgindo devagar, conforme o vinho entra em contato com o ar.Na boca muita concentração, vinho encorpado, mas de taninos finos, notas florais, elegante.
Corpo surpreendente para um vinho com predominância de Merlot (85%) (15% Cabernet Sauvignon).
Final longo.
Grande Vinho! Vale os 180 Reais.
Ainda tinha mais!
Terminamos com o top da vinícola, o Calyptra Zahir Premium 2007.
Esse é mais raro ainda. Só 1500 garrafas.
Me disseram que a Wine só tem cerca de 300 no stock.
Cabernet Sauvignon puro.
24 meses em barricas francesas novas.
O enólogo tem no currículo ter trabalhado em uma tanoaria, então ele importa as barricas e faz a tosta sozinho, de acordo com o gosto e segredo dele.
No nariz acontece uma invasão de cassis, amora, mirtilo, baunilha, cacau e café.
Nada de pimentão verde, nada de goiaba!
Na boca é macio, elegante, encorpado e tem um longo final.
Vinho de 390 reais na Wine.
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