quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Amarone , só elogios ! Parte II Por Bruno Airaghi



























As melhores degustações (by Winenews) da safra 2011 de Amarone foram 9 ,das 64 em degustação :





1.   
Stefano Accordini Amarone della Valpolicella Classico Acinatico


2.   
Bertani Amarone della Valpolicella  Valpantena Villa Arvedi


3.   
Giuseppe Campagnola Amarone della Valpolicella Classico Vigneti Vallata di
Marano


4.   
Massimago Amarone della Valpolicella


5.   
Rocco Grassi Amarone della Valpolicella


6.   
Santa Sofia  Amarone della Valpolicella Classico Antichello


7.   
Scriani Amarone della Valpolicella  Classico


8.   
Secondo Marco Amarone della Valpolicella Classico


9.   Valentina
Cubi Amarone della Valpolicella Classico Morar

Flores trocadas não dóem - Conto



























Phileppe tem 50 anos e viveu a maior parte da vida na
cidade naturista de Cap d'Agde, no litoral, banhada pelo Mediterrâneo.

Só aos 35, ele e Madeleine, se mudaram para bem perto, para cuidar dos vinhedos
de uma propriedade da família dela no Languedoc.

Os dois se conheceram aos 27, casaram-se aos 30 e viveram na cidade naturista
boa parte da vida.

Penso que Phileppe não deve achar muita graça em um corpo nu.

Mas quando vejo o comportamento dele percebo que ele tem é muitas saudades do
vilarejo naturista.

Phileppe chega com flores para Madeleine pelo menos uma vez por semana.

Ela já sabe o que isso significa, mas não diz uma palavra.

Philippe é um conquistador nato, vive apaixonado, mas são paixões que
normalmente não duram mais do que uma semana.

Por isso as flores.

A cada paixão terminada, um bouquet de flores.

Os vinhos elaborados por ele, levam na alma uma sensualidade impossível de não
ser percebida até para o mais cético dos degustadores.

O rótulo possui curvas e contornos que só podem ter saído das memórias vivídas
em Cap d´Agde.

Durante a colheita, um escandinavo de nome Lars atraiu a atenção de todas as
trabalhadoras daquela safra de 2005.

Madeleine, que nunca saía do escritório, dessa vez passava os dias ajudando no
trabalho de triagem.

A mesa de triagem normalmente é feminina, por causa das mãos mais suaves e
delicadas.

Os olhos sim, esses não saíam do corpo musculoso e dos olhos claros de Lars.

As mulheres ríam enquanto conversavam sabe-se lá o quê (claro que imaginamos!).

Philippe naquela semana de trabalho duro não trouxe nem um bouquet para casa.

Pior ainda!

No terceiro dia de colheita, caiu de cama com uma febre insuportável.

No último dia a comemoração da colheita prometia.

Música, dança, vinho à vontade e muita comida.

Madeleine deu um remédio para a gripe de Philippe, fez uma sopa, depois um
leite quente e saiu para festa.

No dia seguinte Phileppe acordou e viu um bouquet de flores ao lado da
cabeceira da cama.

Madeleine dormia como um anjo.

O bilhete tinha o mesmo texto dos bilhetes que escrevia semanalmente: "O
amor é um porto seguro".

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A massa do Supra di Mauro Maia e a carta elaborada pelo Deco Rossi. Mais um excelente italiano em Sampa







É interessante saber como nascem as ideias.

No caso do Supra, nasceu para ser apenas uma fabrica de massas artesanais, já que essas massas são realmente fantásticas.

A ideia foi amadurecendo e pensaram em algumas mesas para pequenas degustações.

Depois, procuraram um ponto e surgiu uma oportunidade de um ponto maior, mais espaçoso e o espaço que já era de um restaurante.

Abraçaram a ideia.









O Mauro Maia é o cara que comanda a cozinha italiana legítima e artesanal.

Massas com uma qualidade acima da média.







Recomendo esse Agnolotti dal Plin in Salsa di Arrosto e vou logo avisando:

Se não gostar, vai para um restaurante japonês (nada contra) porque nesse caso, massa não é tua praia.

Tem até um tartare de Salmone al Balsamico que abre os trabalhos muito bem.









Preparo impecável, atendimento bom e lugar agradável.

Se não bastasse ainda fica aberto o dia todo, até com um menu vespertino especial e wine bar para quem quer passar a tarde reunido com amigos ou parceiros de negócios.

Não fecha, tem wifi e comida boa.

Os vinhos?









Ahhhh...

Os vinhos foram muito bem escolhidos pelo Déco Rossi.

Vinhos de diversos países e regiões.

Italianos de importação própria.

Eslovenos, gregos, marroquinos e húngaros, dividindo espaço com regiões mais famosas e badaladas.

E ainda tem notícia boa.

Os preços são cerca de 15 a 20% acima dos praticados pelos importadores.

Uma raridade entre os restaurantes que costumam cobrar até o dobro.

Quem levar o vinho, paga a rolha mas ganha uma garrafa de um vinho italiano do mesmo valor: 59 Reais.

Simpático e justo.









O Supra di Mauro Maia fica na Leopoldo Couto Magalhães Junior, 681 no Itaim Bibi.

Fecha domingo a noite.

Antes que eu me esqueça, tem um empório onde dificilmente você consegue sair sem levar uma massa pra casa.

A minha eu comprei e já comi.

http://supracucina.com.br/


Amarone 2011 , só elogios!! Por Bruno Airaghi




























Depois da decepção da safra 2014, a safra que causou elogios
rasgados foi o Amarone safra 2011,


na anteprima  Amarone em Verona . É um vinho onde
concentra-se a força , harmonia e elegância


da natureza, um filho maduro da Valpolicella, uma safra
histórica , inesquecível que dará bons frutos na exportação.


Os dados econômicos falam por si , vejamos :


Negócio de 60 milhões de garrafas produzidas valendo 550
milhões de euros/ano, em um território


que alcança 7800hect. Seu preço médio que nos primeiros 6
meses de 2014,dados do Depto.de Economia


da Universidade de Verona, atingiu 7% a mais que 2013, com
crescimento tanto nos países chaves como


nos emergentes. Há sempre mais interesse pelo Amarone no
exterior, onde já é comercializado 80% do vinho,


conforme explica a diretora do Consorcio Vini Valpolicella – o crescimento do preço no canal
grande superfície


(off trade)é a demonstração que o brand do nosso vinho de
ponta está nos níveis máximos. O que acontece


quando comparado com outros vinhos Premium italianos onde
sinaliza 15% a mais no valor médio.


Eu tenho o meu 2011 e daqui mais  um ano vou conferir
esta obra de arte , un vero  capolavoro!!!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O Vinho e a Arte - Sem dúvida uma das fotos mais lindas da história.



Na foto, uma garotinha, agradece a libertação da França (na Segunda Guerra Mundial) dando uma garrafa de vinho para um militar das forças aliadas.

A foto pertence ao exército dos Estados Unidos.

Não informam o nome do fotógrafo.

A foto foi feita no sul da França.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Tudo sobre as regiões francesas - Vallée du Rhône - Parte 26 - Sud Méridional - AOC Côtes-du-Rhône-Villages Rochegude










A vila  de Rochegude (significa a rocha ou
pedra aguda, como era chamada à partir do ano de 1236) fica no departamento de la
Drôme, 15 quilômetros ao sul de Saint-Paul Trois Chateaux, 15 quilômetros
ao
Norte de Orange, e à 8km à leste de Bollène.


A reputação é longa, vem
dos tempos dos romanos numa referência do imperador Domiciano (81 a 96 dC) aos
vinhos da região.


No século XVIII, um novo
impulso foi dado pelo marques de Acqueria, que era de Avignon e gostava dos
vinhos de Rochegude.


A AOC só veio em 1967.


Os solos são de argila
vermelha, como em muitas zonas do Rhôme Meridional.


Também se encontram solos
mais ricos em arenito e silício.


O Mistral ajuda manter os
vinhedos secos, afasta a umidade e também ameniza o calor.


As uvas apresentam uma potência
e personalidade que aparecem nos vinhos logo na primeira análise olfativa.


São 219 hectares e uma
produção anual de cerca 7500 hectolitros.


As variedades para os
tintos e rosés são: Grenache (mínimo 50% obrigatória nos cortes), Syrah ou
Mourvèdre (com um mínimo de 20% obrigatório).


Os brancos devem ser
elaborados com as variedades:


Clairette, Roussanne,
Marsanne, Bourboulenc e Viognier.


A grande estrela é o tinto de
Rochegude.








































Vinhos elegantes e frutados.