Depois da prova do Rio, em agosto, os vinhos brasileiros da Baron de Lantier tiveram uma vertical ainda maior em São Paulo. Com a presença do criador Adolfo Lona, é claro...
A foto é da degustação do Rio de Janeiro. Safras 1991, 1992, 1993, 1994, 1995 e 1996.
O Lona, eu e todos que estavam na degustação, encaramos como uma coisa única, pra nunca mais.
Dois meses depois uma degustação ainda maior, ainda mais impressionante, com vinhos ainda mais velhos.
Cabernet Sauvignon Baron de Lantier: 1985, 1987 (não foi produzida a 1986), 1988, 1989, 1990, 1991, 1991 (Pinot Noir), 1992, 1999.
9 vinhos.
Coincidindo com os vinhos da prova do Rio de Janeiro, apenas as safras 1991 e 1992.
Se todos os vinhos fossem provados juntos, teríamos uma vertical incrível de 11 vinhos de safras diferentes e ainda um Pinot Noir 1991.
A degustação de São Paulo só foi possível pela generosidade do Agilson Gavioli, que levou a maior parte dos vinhos:
Outro que foi generoso foi o Maurice Bibas, que além de generoso foi ousado. Guardou 2 garrafas de Pinot Noir brasileiro por 22 anos.
Estava fantástico!
Provar com o Mestre Adolfo Lona foi um privilégio.
No dia anterior tínhamos provado o Orus do lote 2013 e todos ficaram impressionados com a fineza e a qualidade desse espumante.
O pioneiro, que trouxe sabedoria e seriedade aos vinhos brasileiros teve a prova de que o trabalho foi bem feito.
Como todos nós, Lona ficou surpreso:
Enfim, os vinhos brasileiros, se bem elaborados, têm vida longa.
São vinhos de guarda sim senhor. Vinhos de guarda com teor alcoólico baixo, com acidez, com taninos maduros, com qualidade.
Se todo mundo diz que as verticais são definitivas pra avaliar a qualidade dos vinhos, o Baron de Lantier passou no teste.
A revista Go Where deve publicar, em breve, as notas dos vinhos desta degustação.
Show!!!
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