segunda-feira, 6 de junho de 2011

Hoje tem o evento dos Brunellos em São Paulo e eu tive a sorte de jantar com alguns produtores ontem







Fizemos (eu e um grupo de amigos) uma degustação com alguns produtores de Brunellos, mas de forma diferente da que terrmos hoje a noite em um evento. Hoje serão vinhos de uma mesma safra.


Fizemos uma espécie de vertical com vinhos dos produtores presentes.


Provamos primeiro o Prime Donne 2005, elaborado por Donatella Cinelli Colombini.








O vinho, importado pela Vinissimo, tem excelente qualidade e uma curiosidade: Nesta vinícola só trabalham mulheres.


O vinho é concentrado, novo e fechado ainda, mas as notas de cereja, amora, tabaco e florais estão alí.


Na boca o vinho é elegante, bem equilibrado e encorpado. 


O final é longo.


Passamos logo para o vinho que promete ser o melhor da noite, só não foi por ser ainda jóvem.


O Il Poggione 2006 foi vinificado de uma forma comum no piemonte, mas rara em outros lugares.








O chapéu (massa sólida com as cascas da uva que normalmente ficam sobre o líquido e é levada constantemente para baixo na chamada remontagem) é levado para o fundo do recipiente por uma grade e fica sob o suco da uva.


No nariz o vinho tem aromas de framboesa, groselha, chocolate e canela.


Na boca consegue ser potente e macio, elegante, encorpado.


No retrogosto notas de licor de cacau e café.


Um vinho fora de série!


É importado pela Vinhosul.





O terceiro Brunello da noite foi o La Velona Riserva 2004, importado pela Dolivino.








Vinho com boas notas de cereja, tabaco, terra molhada, chocolate e café.


Já mais pronto que os outros, mostra maciez e elegância.


É encorpado e tem um longo final.


O melhor vinho da noite (principalmente por estar mais pronto e na minha opinião o Il Poggione 2006 é melhor) foi o Brunello di Montalcino Talenti vigna del Paretaio 2001.





Esse tá pronto. Perfeito, cheio de aromas e complexidade que o tempo dá para estes grandes vinhos da toscana.


No nariz cereja, couro, notas florais, tabaco e café.


Na boca é aveludado. Macio e elegante como poucos. Encorpado, enche a boca.


Equilíbrio perfeito! 


Passou 3 anos em barricas francesas (60%) e eslovenas (40%).


O final é muito longo.



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