quarta-feira, 8 de junho de 2011

Storia, 130, Maria... Visitei a Valduga!







Chegamos na família Valduga antes do almoço e logo seguimos para os tanques de aço inoxidável.


Provamos o Chardonnay que ainda não está no mercado e fomos informados que uma nova tecnologia na prensa pneumática, deve melhorar sensivelmente os vinhos brancos da vinícola já a partir desta safra de 2011.


Aliás, a safra que se anunciava com espetacular, rendeu alguns cabelos brancos aos produtores. Tudo corria bem até cerca de 20 dias antes da colheita dos tintos (exceto os de colheita precoce).


Na Valduga a teimosia e a coragem garantiram um possível sucesso do Storia que ainda está em barricas.








O Fabiano, gerente de marketing da vinícola, contou pra gente que o próprio Juarez Valduga deu a ordem:”Vamos esperar”.


E assim foi, dia após dia, uma torcida para que São Pedro poupasse aquele microclima de uma chuva devastadora.


As uvas para as linhas mais baratas já estavam garantidas, colhidas e sendo vinificadas. 


A teimosia venceu.








As uvas foram colhidas no dia em que tinham de ser colhidas, o vinho já está na fermentação malolática e muito provavelmente venha com o rótulo Storia.


Provamos o ícone da vinícola ainda no tanque, na fase final da malolática. Nesse fase o vinho sai do tanque com um aroma estranho, mas mostra a cor, concentração logo de cara. Depois de várias rodadas rápidas na taça os aromas de fruta dominam a taça e o aroma que representa a fase atual da produção desaparece.


Saímos direto para a prova de barrica.








O Storia da barrica tem muita concentração, corpo, e embora esteja na barrica, dá pra imaginar um vinho elegante e equilibrado.


Barricas Seguin Moreau, de primeiro uso. Tosta média, leve.


Nessa fase temos a sensação de provar dois vinhos em um. Sente-se a fruta, sente-se a barrica, mas não há integração. O tempo em barrica e as análises diárias vão fazer com que tudo se transforme em uma coisa só. Vinho frutado, com notas características de envelhecimento em barrica será o futuro. Dá pra perceber, dá pra imaginar e dá pra sonhar!








Depois almoçamos com o Juarez Valduga. Ele nos explicou que recebeu 60 mil turistas ano passado e deve receber 70 mil este ano. 


Disse que graças aos cientistas e médicos que explicaram os benefícios do vinho tinto para a saúde, inverteu uma produção onde os brancos representavam 80% para os números de hoje com os tintos representando 90 % da produção.








Com a vista maravilhosa dos vinhedos da Família Valduga, depois de passar pelas garrafas de espumante, bebemos o maravilhoso 130.











Ali mesmo, ao lado dos vinhedos.






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