Quem acompanha o blog, pode lembrar que no ano passado provei vários vinhos da Patagônia elaborados com a Pinot Noir.
Os mais famosos e festejados são os produzidos pela Bodega Chacram que fica em Rio Negro.
A propriedade pertence a Piero Incisa della Rocchetta, sobrinho do Marchesi Incisa della Rocchetta, proprietário do grande Sassicaia.
Ele comprou a Bodega em 2004, ja com os vinhedos de Pinot Noir plantados em 1932.
Os vinhos são elaborados pelos conceitos biodinâmicos.
Este que provei ao lado do Rogério D´Ávila, proprietário da Ravin, é sem dúvida um Pinot Noir para ninguém botar defeito.
Tem a cor característica da Pinot Noir.
Aquele vermelho transparente.
Na boca tem notas de morango, framboesa, especiarias e florais.
Na boca ele mostra que pode até ser confundido com um bom borgonha. Não um borgonha comum, mas um borgonha de alguma appelation importante. Talvez um Fixin ou um Pommard pela potência característica.
Mas é um vinho diferente.
Com alma e teor alcoólico de novo mundo.
O vinho mostrou que é elegante e tem bom corpo.
A fruta aparece bem na boca, os taninos são finos e a acidez como deve ser.
O teor alcoólico é novo mundo puro: 14,50 %
Um bom exemplo a ser seguido pelo novo mundo.
Um Pinot Noir de verdade com características interessantes que podem ajudar a atrair os críticos da variedade.
Custa 138 reais na Ravin.
0 comentários:
Postar um comentário