No belo espaço do Museu da Casa Brasileira a Winebands recebeu clientes e imprensa para um encontro e degustação com seu time de fornecedores.
Entre tantos produtores e vinhos conhecidos, destaco o Barbaresco Bric Turot 2005, da Prunotto.
Um vinho ainda jovem se levarmos em conta o estilo dos Barbarescos, com notas de flores, terra molhada, couro, canela e chocolate.
Na boca os taninos são finos, o vinho é encorpado e tem boa fruta.
Final longo.
A Delphine de la Fouchardière esbanjou simpatia para explicar os famosos vinhos de Albert Bichot.
Bichot tem 100 hectares na Borgonha, o que para a região significa um grande produtor. 65 hectares ficam em Chablis.
Os vinhos são maravilhosos!
O Nuits Saint Georges 2005 mistura notas florais com framboesa, morango e groselha.
Nas boca tem notas minerais, bom corpo, taninos firmes, jovem, equilibrado, elegante.
Final longo.
Para fechar, o incrível Vosne Romenée 2006.
A propriedade é vizinha do lote onde se produz o La Tache, de Romanée Conti.
É daqueles vinhos que dispensa comentários.
Os aromas mais típicos da Pinot Noir estão lá.
Mas junto estão aromas de especiarias, pimenta, tabaco, caixa de charuto.
Na boca é elegância pura!
Bom corpo, acidez e equilíbrio.
Pra terminar, provei o Tokaj Aszu 5 Puttonyos 2001 da Dobogó (Hungria)
Diretamente das mãos da produtora Isabelle Zwack.
Ela me explicou que trabalha nos seus 8 hectares com agricultura biodinâmica, não certificada e deixando de aldo alguns (para ela) exageros.
Coisas que beiram o misticismo.
Não pretende se certificar, segue a cartilha do filósofo austriaco Rudolf Steiner, mas por acreditar, não para vender mais ou dar dinheiro para empresas certificadoras.
O vinho é tem aromas de damasco, tangerina, mel, bala de caramelo, canela e um toque de oxidação.
Na boca a doçura e acidez estão num equilíbrio perfeito.
O vinho não vai enjoar nunca.
Pode tomar a garrafa inteira.
Fico devendo os preços.
O site da Winebrands é: www.winebrands.com.br
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