Pouco antes do Encontro de Vinhos, fui até a Ravin para entregar os convites que eles têm direito a cada feira. O Rogério e a Viviane são daquelas pessoas que fazem qualquer um se sentir em casa e além disso mandam abrir a geladeira, ou melhor a adega, para escolher o que beber.
Eu não conhecia esse uruguaio de corte inusitado e logo peguei a garrafa.
O corte de Pinot Noir (70%) e Tannat (30%) deve ser uma exclusividade uruguaia. Se levarmos em conta que na França as duas variedades não se cruzam por razões de legislação e culturais, e no novo mundo a Tannat é quase uma exclusividade sul americana, é um corte pouco provável.
70% do vinho estagiou em barricas de carvalho francês e americano por 9 meses.
Tem cor de Pinot Noir: Vermelho cereja.
No nariz é uma mistura perfeita das características das duas variedades.
Amora, morango, ervas aromáticas, framboesa, especiarias, tabaco e chocolate.
O corpo é da Pinot Noir, a acidez também.
A elegância é a integração das duas.
Um vinho interessante, bem elaborado, agradável.
Tem um bom final.
14% de teor alcoólico (isso é da Tannat).
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